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  • Reis que amaram como rainhas
    Iniciado por MissTiny
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D.Pedro I

E se, antes da paixão por Inês de Castro, D. Pedro I tivesse tido um caso sério de amor com um homem? O livro 'Reis que Amaram como Rainhas' diz que teve. Na tese de doutoramento do professor Fernando Bruquetas de Castro, da Universidade de Las Palmas de Grã Canária, o Rei português que ficou conhecido como O Justiceiro (por ter vingado a morte da mulher amada que mais tarde coroou Rainha) é apresentado como bissexual.

O assassinato de Inês de Castro não foi o único acontecimento que o levou a um acto de vingança sanguinária. Segundo a tese, D. Pedro tinha mantido uma relação com o seu escudeiro Afonso Madeira, mas quando o jovem se deixou seduzir por Catalina Tosse, mulher do seu corregedor, o monarca castrou-o. Disse não admitir adultério na corte, mas Fernão Lopes explicou o verdadeiro motivo, numa crónica: "Como Rei, muito o ama mais do que se deve aqui dizer."

Os três filhos que teve da segunda mulher e a relação tempestuosa com Inês de Castro deveriam ser provas da sua virilidade mas, antes, o Rei que governou Portugal entre 1357 e 1367 já tinha rejeitado consumar o primeiro casamento, com D. Branca de Castela e Aragão. Disse que ela tinha "um aspecto frágil e doentio", mas a desculpa levantou dúvidas.

Infante D. Henrique


O livro 'Reis que Amaram como Rainhas' (prémio de melhor tese de doutoramento em Espanha no ano 2000 e agora editado em Portugal pela Esfera dos Livros), refere 45 homens, monarcas e imperadores, mas também deuses e santos, que mantiveram relações homossexuais e bissexuais.

Na História de Portugal, outra surpresa é o Infante D. Henrique. Todos os escritos referem O Navegador como casto. Em adolescente, era tímido e pouco dado a experiências sexuais, o que causou suspeitas - sendo tão novo, dificilmente se terá mantido casto por vontade própria, reclamam os historiadores. Fernando Bruquetas de Castro diz que D. Henrique foi homossexual desde que nasceu.

Na Batalha de Ceuta, em 1415, perdeu um dos seus mais amados companheiros, pelo qual chorou e fez luto durante meses. Os pais e os irmãos pediram-lhe que fosse comedido e abandonasse o luto, mas ele insistiu até que a mãe do próprio morto se mostrou incomodada. O Rei D. Duarte chegou a adverti-lo para que "não desse mais prazer aos homens para lá do que se deve fazer de forma virtuosa".

Imperador Adriano

A homossexualidade era então um pecado castigado com a morte pela Inquisição, mas nem sempre foi assim. No ano 117, quando Adriano governou o império romano, as relações entre homens eram aceites - desde que estes não assumissem um papel passivo, comparável ao da mulher no sexo.

Adriano sentia-se atraído por jovens atléticos, que preferia às mulheres. Seduzia os escravos e fazia tudo para conviver com os soldados. Mantinha uma óptima relação com o primo Úlpio Trajano, que o adoptara aos 10 anos, mas os rapazes com quem este se relacionava provocavam-lhe ciúmes.

Para recuperar a amizade de Úlpio, Adriano casou com a sua sobrinha-neta, a quem deixou claras as suas intenções: "Deixa-me exercitar as minhas paixões com outros, pois o nome de esposa significa dignidade, não paixão." Antínoo, que conheceu durante uma viagem, foi a sua grande paixão. Quando o jovem morreu afogado no Nilo, o Imperador "chorou como se fosse uma mulher" e espalhou por todo o império esculturas "do jovem mais belo por ele conhecido".

Ricardo, Coração de Leão

Rei de Inglaterra entre 1157 e 1199, Ricardo, Coração de Leão, governou no século em que a homossexualidade começou a ser reprimida. A amizade que mantinha desde pequeno com Filipe de França não era aceite pelo pai, que não entendia como dois varões eram "tão inseparáveis, sempre unidos na caça e nas brincadeiras". Comiam do mesmo prato e dormiam na mesma cama, o que provocava a desaprovação geral, sobretudo pelo perigo que significava o Rei de Inglaterra deixar-se seduzir pelo Rei de França.

Dos muitos homens com quem teve relações, Raife Clermont é o mais conhecido. Quando Clermont ficou prisioneiro dos mouros, Ricardo arriscou mesmo a vida para o salvar. Acabou por procurar ajuda de um especialista, que o aconselhou a abster-se de fazer amor com homens. Profundamente religioso, o monarca fazia-se rodear por clérigos e pedia-lhes que o ajudassem a resistir às tentações. Casou mas não deixou descendentes, diz-se que sofria de impotência perante as mulheres.

Fonte:Sábado

Já tinha lido este artigo, muito interessante  ;)

Pois, na antiguidade clássica,  ter um efebo dava estatuto a um homem...

Uma tese sobre homossexualidade... Não me admiraria se o autor também o fosse e precisasse muito desta tese para reconhecimento pessoal.

Que tenha feito bom proveito a todos. De qualquer modo, dou razão a uma professora que tive e que dizia:
- A História aprende-se muito melhor através dos pormenores sórdidos. Ah, e ela, lá pela Torre do Tombo, também terá descoberto que D. João II foi envenenado por D. Leonor, a raínha, com arsénico.
Até ele se finar em Silves, no Algarve...



Bom post.

Templa

Templa - Membro nº 708

#3
Citação de: Templa em 17 dezembro, 2010, 18:14
Pois, na antiguidade clássica,  ter um efebo dava estatuto a um homem...

Uma tese sobre homossexualidade... Não me admiraria se o autor também o fosse e precisasse muito desta tese para reconhecimento pessoal.

Que tenha feito bom proveito a todos. De qualquer modo, dou razão a uma professora que tive e que dizia:
- A História aprende-se muito melhor através dos pormenores sórdidos. Ah, e ela, lá pela Torre do Tombo, também terá descoberto que D. João II foi envenenado por D. Leonor, a raínha, com arsénico.
Até ele se finar em Silves, no Algarve...



Bom post.

Templa



Esse pormenor do envenenamento do rei era desconhecido para mim. Mas por que razão ela envenenou o marido?

Em boa verdade, a História que é contada nos manuais do liceu e das faculdades não corresponde bem à verdade... e essa está nos textos dos cronistas e dos autores da época.

Quanto a isto dos reis, há muito que se sabe que sempre houve imperadores, reis ou infantes mais «delicados» ou com outros gostos. Não vejo nenhuma admiração, está tudo nas cronistas medievais e renascentistas, ou nos textos da Antiguidade. O Nero, por exemplo, casou com dois homens em rituais místicos pagãos.
C'est dans l'air.

Por causa da amante dele, Ana de Mendonça... Ciumes, pois claro...

E o modo de administrar o arsénico é paulatinamente, até ele degradar completamente os tecidos... Os cabelos são substãncias onde ele se concentra com particular evidência e hoje em dia, pelo crescimento dos mesmos, é possível detectar um envenamento por esse processo e determinar há quanto tempo ele terá começado...

Outro processo era o vidro moído...

A História é fértil em envenenamentos, sobretudo  pela parte das mulheres, já que os homens sempre preferiram o sangue...

Templa
Templa - Membro nº 708

O envenenamento ou a magia negra...
C'est dans l'air.

Que artigo interessante! Ainda não conhecia o livro...
"Uma descoberta é ver o que toda a gente viu e pensar o que ninguém pensou..."

chacalnegro
#7
Citação de: Gens em 17 dezembro, 2010, 19:02
Esse pormenor do envenenamento do rei era desconhecido para mim. Mas por que razão ela envenenou o marido?

Porque D. João II mandou executar o cunhado, irmão da rainha ;). D. João II morreu de doença prolongada (provavelmente provocada por arsénico) em Alvor, não em Silves.

Citação de: Gens em 17 dezembro, 2010, 19:02

Em boa verdade, a História que é contada nos manuais do liceu e das faculdades não corresponde bem à verdade... e essa está nos textos dos cronistas e dos autores da época.

A História é uma ciência como todas as outras, tem um método, coloca hipóteses e confirma-as ou não. A História não é constituída por factos isolados, mas por todo o conjunto de factos que servem para confirmar ou desmentir uma hipótese. Aquilo que é ensinado no liceu são as grandes tendências da história. Se fosse ensinada de outra maneira, sabíamos que D. João II teria sido envenenado, mas não saberíamos o que eram, por exemplo, os Descobrimentos seus contemporâneos. Melhor, nem sequer tínhamos um referente temporal para a época de D. João II. O que interessava saber que ele foi enveneado sem saber o que é o final da Idade Média? Era mais um qualquer a ser assassinado. ;) Aquilo a que te referes (e que compreendo perfeitamente) é que aquilo que os historiadores chamam de micro-história, não é de facto ministrada no secundário, nem poderá ser pelas razões atrás expostas: sem referencias gerais não se compreendem as contingências.
Citação de: Gens em 17 dezembro, 2010, 19:02
Quanto a isto dos reis, há muito que se sabe que sempre houve imperadores, reis ou infantes mais «delicados» ou com outros gostos. Não vejo nenhuma admiração, está tudo nas cronistas medievais e renascentistas, ou nos textos da Antiguidade. O Nero, por exemplo, casou com dois homens em rituais místicos pagãos.
Quanto a isso creio sempre existiu, mais ou menos camuflado, mas é sempre possível acrescentar mais alguns nomes: Leonardo da Vinci, Miguel ângelo, Eduardo II de Inglaterra etc, etc ;)

Ceinwyn

Muito bom post, sem duvida interessante :)

Contudo... não concordo com uma tese que se baseia na vida pessoal/intima seja de quem for...faz-me lembrar aqueles indivíduos que escrevem livros a expor a vida privada de celebridades só para terem proveito financeiro...ou atenção mediática.

Tenham sido homossexuais, bissexuais e afins...não interessa, não nos diz respeito a forma e quem amaram na vida, importa sim o que fizeram pelos seus povos e a forma como marcaram a historia dos seus países ;)

Alexandre, o grande, também foi «descrito» como bissexual, mas para mim o que deve ser retido são as suas conquistas, a sua coragem e a marca que deixou até hoje pelos sítios onde passou.

Ao contrário dos norte-americanos, para mim as capacidades profissionais, politicas e sociais não se pautam pelo que fazes «entre quatro paredes» com outra pessoa. O direito á privacidade é para mim inviolável e deveria ser tão respeitado como o direito á vida, até porque a violação da primeira infelizmente e muitas vezes causa danos irreversíveis á segunda. ;)



chacalnegro
Citação de: Ceinwyn em 03 dezembro, 2012, 11:23
Muito bom post, sem duvida interessante :)

Contudo... não concordo com uma tese que se baseia na vida pessoal/intima seja de quem for...faz-me lembrar aqueles indivíduos que escrevem livros a expor a vida privada de celebridades só para terem proveito financeiro...ou atenção mediática.

Tenham sido homossexuais, bissexuais e afins...não interessa, não nos diz respeito a forma e quem amaram na vida, importa sim o que fizeram pelos seus povos e a forma como marcaram a historia dos seus países ;)

Alexandre, o grande, também foi «descrito» como bissexual, mas para mim o que deve ser retido são as suas conquistas, a sua coragem e a marca que deixou até hoje pelos sítios onde passou.

Ao contrário dos norte-americanos, para mim as capacidades profissionais, politicas e sociais não se pautam pelo que fazes «entre quatro paredes» com outra pessoa. O direito á privacidade é para mim inviolável e deveria ser tão respeitado como o direito á vida, até porque a violação da primeira infelizmente e muitas vezes causa danos irreversíveis á segunda. ;)




Sim, tens toda a razão, mas convém não esquecer que o objecto de estudo da História é o Homem em seu todo. Não podemos reter só aquilo que de glorioso nos ficou. Aquilo que serve de tema a este tópico encaixa naquilo que se chama história da vida privada. Como é óbvio, é uma história da vida privada e das mentalidades e não uma história das opções sexuais desta ou daquela figura.

Ligeia
Citação de: Ceinwyn em 03 dezembro, 2012, 11:23
Muito bom post, sem duvida interessante :)

Contudo... não concordo com uma tese que se baseia na vida pessoal/intima seja de quem for...faz-me lembrar aqueles indivíduos que escrevem livros a expor a vida privada de celebridades só para terem proveito financeiro...ou atenção mediática.

Tenham sido homossexuais, bissexuais e afins...não interessa, não nos diz respeito a forma e quem amaram na vida, importa sim o que fizeram pelos seus povos e a forma como marcaram a historia dos seus países ;)

(...)

Não me parece que esta tese tenha sido elaborada com mero intuito "comercial", mas sim porque a sexualidade e o modo como esta é/era encarada influi/influenciou (de forma mais ou menos "descarada") o rumo das civilizações, já que é portadora de um significado simbólico complexo que baste (cultural, social e até moral), ultrapassando em muito o "óbvio" significado biológico e emocional... É redutor reservar para a sexualidade um domínio meramente privado, pessoal e íntimo: quantas revoluções, batalhas e mudanças se deveram precisamente aos apetites e interesses sexuais dos governantes das Nações? Como negar o impacto social e histórico de uma relação como a que Clinton teve com a estagiária Mónica Lewinsky? Que seria de Tróia se não houvesse uma bela Helena? O impactante triângulo Marco António, Cleópatra e Otávia? São relações heterossexuais mas podiam perfeitamente ser homossexuais, a sexualidade quanto a isso é tudo menos esquisita  ;D

A fronteira público-privado esbate-se quando falamos de grandes figuras (os monarcas, imperadores ou estadistas eram os famosos de outrora, é natural que exista uma saudável curiosidade sórdida sobre os detalhes mais íntimos) - todos devemos ser respeitados, disso não posso discordar, mas é natural que certas figuras históricas sejam alvo de um escrutínio em todos os domínios da sua existência (virtudes públicas, vícios privados) pois não é à toa que as alterações no comportamento sexual coincidam com transformações políticas, económicas e sociais; quer queiramos, quer não, a sexualidade gira em torno não só da dimensão individual (intimidade) mas também de uma dimensão colectiva (crescimento populacional e reprodução, por exemplo); como afirma César A. Nunes, na obra  Desvendando a sexualidade: "As relações sexuais são relações sociais, construídas  historicamente em determinadas estruturas, modelos e valores que dizem respeito a determinados interesses de épocas diferentes".

Ceinwyn

Ligeia e chacalnegro,

Concordo em parte com as vossas respostas, aceito e compreendo que a sexualidade num sentido colectivo seja estudada e analisada, para aceitarmos o passado e compreendermos o futuro. ;)
Tendo por base os costumes, os preconceitos e o modo como a sexualidade era encarada na época, etc, etc.

Contudo, não compreendo que um texto que visa ser um estudo/tese tenha frases como esta:


«Na Batalha de Ceuta, em 1415, perdeu um dos seus mais amados companheiros, pelo qual chorou e fez luto durante meses. Os pais e os irmãos pediram-lhe que fosse comedido e abandonasse o luto, mas ele insistiu até que a mãe do próprio morto se mostrou incomodada. O Rei D. Duarte chegou a adverti-lo para que "não desse mais prazer aos homens para lá do que se deve fazer de forma virtuosa".»

«Adriano sentia-se atraído por jovens atléticos, que preferia às mulheres. Seduzia os escravos e fazia tudo para conviver com os soldados. Mantinha uma óptima relação com o primo Úlpio Trajano, que o adoptara aos 10 anos, mas os rapazes com quem este se relacionava provocavam-lhe ciúmes.»

Para mim, este tipo de discurso nada tem de cientifico...mas isso é só o que penso.

Dando um exemplo, vi um programa sobre a sexualidade e a guerra civil norte-americana, em que vinha referido que um famoso general hooker, mandava vir de todo o país prostitutas para perto das batalhas, pois considerava que os seus homens combatiam melhor se estivessem sexualmente activos. È relatado que frequentava prostitutas e que aconselhava os seus homens a fazê-lo e porquê....
Algumas teses defendem que é por isso que as prostitutas nos estados unidos são vulgarmente chamadas de hooker's, outras teses discordam...

Mas onde quero chegar é que nesse estudo muito poderia ter sido dito sobre essas praticas e muitos juízos de valor poderiam ter sido efectuados, no entanto não foram, apenas se focaram sobre a influencia da sexualidade, da prostituição na batalha, sociedade. :)






chacalnegro
Citação de: Ceinwyn em 03 dezembro, 2012, 14:40
Ligeia e chacalnegro,

Concordo em parte com as vossas respostas, aceito e compreendo que a sexualidade num sentido colectivo seja estudada e analisada, para aceitarmos o passado e compreendermos o futuro. ;)
Tendo por base os costumes, os preconceitos e o modo como a sexualidade era encarada na época, etc, etc.

Contudo, não compreendo que um texto que visa ser um estudo/tese tenha frases como esta:


«Na Batalha de Ceuta, em 1415, perdeu um dos seus mais amados companheiros, pelo qual chorou e fez luto durante meses. Os pais e os irmãos pediram-lhe que fosse comedido e abandonasse o luto, mas ele insistiu até que a mãe do próprio morto se mostrou incomodada. O Rei D. Duarte chegou a adverti-lo para que "não desse mais prazer aos homens para lá do que se deve fazer de forma virtuosa".»

«Adriano sentia-se atraído por jovens atléticos, que preferia às mulheres. Seduzia os escravos e fazia tudo para conviver com os soldados. Mantinha uma óptima relação com o primo Úlpio Trajano, que o adoptara aos 10 anos, mas os rapazes com quem este se relacionava provocavam-lhe ciúmes.»

Para mim, este tipo de discurso nada tem de cientifico...mas isso é só o que penso.

Dando um exemplo, vi um programa sobre a sexualidade e a guerra civil norte-americana, em que vinha referido que um famoso general hooker, mandava vir de todo o país prostitutas para perto das batalhas, pois considerava que os seus homens combatiam melhor se estivessem sexualmente activos. È relatado que frequentava prostitutas e que aconselhava os seus homens a fazê-lo e porquê....
Algumas teses defendem que é por isso que as prostitutas nos estados unidos são vulgarmente chamadas de hooker's, outras teses discordam...

Mas onde quero chegar é que nesse estudo muito poderia ter sido dito sobre essas praticas e muitos juízos de valor poderiam ter sido efectuados, no entanto não foram, apenas se focaram sobre a influencia da sexualidade, da prostituição na batalha, sociedade. :)







Mas não estão aí expressos juízos de valor.

Ceinwyn

sei que não chacalnegro, provavelmente não me expliquei bem. ;)

Disse que no programa que vi não faziam juízos de valor e realmente parece que estou na insinuar que na tese faziam, mas não era essa a intenção.

Apenas queria sublinhar que deveria haver menor exposição dos visados, há certos pormenores na descrição da sua sexualidade que achei desnecessários...só isso.  ;)