O homem que eles não conseguiram enforcar

Quando alguém era condenado por execução, num passado não muito distante, era deixado pendurado numa corda até a morte sendo sempre o método mais popular.Fornecia um espectáculo de fácil observação sem ser descaradamente terrível e cruel já que a vítima geralmente seria obrigada a usar um tipo de saco de pano sobre a cabeça para manter os espectadores  longe de ver o rosto aterrorizado do homem ou mulher nos últimos momentos. No entanto, embora este aspecto do evento fosse negado aos espectadores, poderiam ainda obter um divertido espectáculo de um suposto homem mau que tem o pescoço quebrado a partir da queda inicial ou ser estrangulado até a morte.É então, que,chocantemente, um homem fez este método de execução não correr como o esperado.



John "Babbacombe" Lee

Uma das histórias de execução mais infames de todos os tempos que ainda causa espanto, choque, e vários pontos de interrogação, mesmo 100 anos depois é que o de John "Babbacombe" Lee. A história é que ele foi condenado por um assassinato brutal. Emma Anne Whitehead Keyse vivia sozinha em "The Glen", que estava perto da pequena aldeia de Babbacombe em Devon, onde trabalhavam também a cozinheira (Elizabeth Harris), e o cozinheiro meio-irmão de John, Henry George Lee . Em 15 de Novembro de 1884, Emma Keyse foi encontrada brutalmente assassinada. Sua garganta tinha sido cortada, ela tinha três ferimentos adicionais na sua cabeça, e parecia que o assassino também havia tentado queimar o corpo.




Provas contra Lee

A história de John Lee contribuiu para ele ser considerado como um suspeito. Após deixar a escola, ele era um empregado de "The Glen" antes que ele ingressou na Marinha em 1879. Mais tarde ele foi considerado um candidato inválido e foi forçado a sair do serviço. Isso o levou a Torquay, onde trabalhou como um lacaio durante um tempo até que seu empregador o acusou de roubo. Lee foi condenado pelo crime e condenado à prisão por um curto tempo como foi condenado pelo tribunal. Em 1884, John Lee foi libertado da prisão e voltou ao trabalho em "The Glen", já que outros empregadores olharam para seu tempo na prisão e, especialmente, a sua razão de estar ali. Uma vez que Lee foi o único homem na casa no momento do assassinato, ele foi automaticamente o suspeito inicial para o crime. Ele também tinha um corte no seu braço que ele não podia explicar suficientemente. Embora esta recolha de provas seja totalmente circunstancial aos olhos da sociedade moderna, foi o suficiente para mandar John Lee a julgamento por assassinato e depois condená-lo por ele na época. Lee declarou publicamente ao juiz de seu julgamento e todas as testemunhas que ele era inocente do crime e nunca admitiu a qualquer um que poderia ter sido ele.




A suspensão

John Lee continuou profusamente a clamar a sua inocência e anunciou em voz alta, mesmo que Deus sabia de sua inocência, que iria inspirar o Senhor para salvá-lo. Uma intervenção divina durante o enforcamento não pareceria ser uma possibilidade razoável. Lee foi condenado a ser pendurado pelo pescoço até a morte no 23 de Fevereiro de 1885 em Exeter Prison. James Berry foi designado para ser o carrasco. Antes da suspensão efectiva, Berry testou o alçapão no andaime múltiplas vezes para se certificar de que funcionava. Ele verificou que abria com sucesso cada vez que ele tentou fazê-lo antes de John Lee ser levado para a plataforma. Três vezes o carrasco tentou fazer a queda de alçapão, a fim de enforcar Lee,mas não conseguiu em três vezes forçar a porta para soltar. Este muito estranho acontecimento criou um adiamento do enforcamento, que era quase tão rara quanto a porta do alçapão não funcionaria, apesar de ter sido exaustivamente testada antes da execução.



Após a suspensão do evento
Questões

Após a terceira vez em que tinha falhado mais uma vez, a realização foi oficialmente adiada. Sir William Harcourt, que era o secretário do Interior na época do julgamento de Lee  decidiu mudar a sentença original para a vida na prisão, em vez de ir em frente com outra execução. Harcourt disse que o raciocínio por trás dessa escolha foi que "chocaria o sentimento de ninguém, se um homem teve que pagar duas vezes a angústia da morte iminente", que traduz basicamente ao facto de Harcourt sentiu que o horror de quase morrer várias vezes e isso fosse suficiente para alterar o curso da pena de prisão, em vez de morte real através de outra tentativa de execução novamente. No entanto, após 22 anos de serviço atrás das grades, John Lee foi oficialmente libertado da prisão. Uma vez que ele era um homem livre novamente, os boatos começaram a aparecer em todos os lugares sobre o que aconteceu com ele ao lado, em 1907. Muitas pessoas acreditam que Lee fugiu para outro país para começar uma nova vida no exterior, como um desconhecido anónimo. Outras pessoas que se debruçaram sobre a vida de Lee, depois que ele foi libertado da prisão alegação de que ele se mudou para Londres onde ele vivia para sobreviver a atentados para escapar da morte iminente, uma vez mais, tornando-a segunda vez que ele deveria ter sido morto, mas não foi. Enquanto Lee passa tempo num país estrangeiro e sendo certamente uma possibilidade, a ideia de que ele terminou seus dias na Terra, no sudoeste da Inglaterra numa casa de correcção também poderia ser uma teoria aceite uma vez que um atestado de óbito foi descoberto na área em torno de um tempo aceitável em que Lee teria morrido. O certificado próprio afirma especificamente o nome do homem como John Lee e diz que era um viajante e pintor que morreu da degeneração muscular, mais especificamente o miocárdio. Uma cova sem marcação perto da antiga casa de trabalho é, supostamente, todas as evidências reais dos restos mortais de John Lee Babbacombe. Sua sepultura não identificada foi há muito esquecida e perdida, mas a sua história de escapar de uma execução na forca várias vezes por mero acaso, sorte, destino ou a mão divina de Deus vive até hoje como um mistério que provavelmente nunca será oficialmente resolvido ou têm todas as pontas soltas ainda amarradas.




tradução:Nita
Fonte:paranormal haze

O homem teve sorte...

Epah, pode-se dizer que não acontece mais! :p