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josecurado
PARANORMALIDADE



Definindo o Paranormal



Desde o início da presente Era de Aquário, um neologismo se agigantou e ganhou lugar de estrela, tanto na literatura como no cinema: é o paranormal.

O significado da palavra "paranormal" ainda não está estabelecido nos léxicos portugueses.

A palavra é composta pelo prefixo "para..." e pela raiz "...normal". Assim, todos os significados que se possam extrair daquela palavra derivam da comparação com a palavra "normal" e são determinados pelo prefixo.

     Normal (substantivo) – aquilo que é habitual.

     Normal (adjectivo) – conforme à norma ou regra; exemplar; regular; ordinário.

     Norma (substantivo) – regra de procedimento; princípio; preceito; direcção; modelo; lei; tipo ideal, ou regra, em relação ao qual são formulados os juízos de valor.

     Para... (prefixo grego) – significando: aproximação; oposição; ao longo de; defeito; vício.

A normalidade é, portanto, um estado de coisas inerente a um mundo considerado.

Se coexistirem, por um momento, dois ou mais mundos diferentes e distintos entre si e ocorrer a interferência, fortuita ou não, de um mundo sobre outro, os habitantes de pelo menos um dos mundos sentirá ou viverá essa interferência como sendo paranormal, dado que ela não pertence ao seu mundo habitual. Esta suposição estabelece que os diversos mundos, considerados cada um por si, vivem uma situação normal que só é alterada quando ocorre a interferência de um mundo diferente. Deste modo, a normalidade interrompida pode ser sentida, comparativamente, como algo de supra-normal, infra-normal, anti-normal, sub-normal, anormal, pro-normal, etc.

Conta-se o caso de um colono inglês que, algures na África tropical, disse a um indígena que na sua terra, em determinada época do ano, a água de um lago ficava tão dura que se podia caminhar sobre ela sem ir ao fundo. O indígena, após exibir um ar de pasmo, logo passou a rir descaradamente do inglês, abanando a cabeça em sentido negativo.

O jogo da paranormalidade complica-se ainda mais, para os habitantes de um determinado mundo, a partir do momento em que alguns ou até muitos desses habitantes pressentem a existência de outros mundos, diferentes e desconhecidos, face a fenómenos estranhos que não são compreendidos pelo recurso às normas do seu mundo. Na falta de uma ciência apropriada, a imaginação procura substituir a impossibilidade de investigar localmente esses mundos, visto que é difícil ou mesmo impossível penetrar neles. Então, a mente submete-se ao desconhecido, muitas vezes assustador, e põe-se a imaginar, criando mais mundos, ilusórios, fantasmagóricos, que acrescem aos reais mas desconhecidos mundos interferentes.

Todas as investigações no domínio do paranormal convergem numa ponte: a mente. Os fenómenos paranormais parecem manifestar-se através das mentes das pessoas que passam ou pretendem passar por experiências paranormais. Daí que a parapsicologia seja a disciplina mestra neste género de estudo.





O normal como contraposição do paranormal



É um erro pensar que o estudo da paranormalidade vale por si só, procurando seguir ou viver exclusivamente as suas regras, pois tal atitude deixa-nos sempre sem pontos de referência e, assim, jamais sairemos do ilusório e da desorientação. Portanto, é necessária uma base de referência. Esta base é a normalidade característica do nosso mundo, ou seja, tudo aquilo que conhecemos e é aceite como ciência certa. Por exemplo, a matemática, a física, a astronomia, as quais são já consideradas ciências exactas, bem assim como as mais recentes descobertas no domínio da biologia, principalmente a encefalologia.

Actualmente, e desde sempre, o mundo sobrenatural interfere fortemente no mundo natural do ser humano. Existem relatos antigos demonstrando este facto. No entanto, deparamos a cada passo com relatos absurdos ao serem comparados com o normal do nosso mundo, em que a interpretação literal não faz sentido. Perante esta situação, devemos recusar a submissão mental ao apelo fantasioso do relato, quer para o aceitar como verdade quer para o refutar como mentira, e passar de imediato ao sentido figurativo a fim de averiguarmos se existem simbologias, figuras, metáforas e parábolas.

Observemos o seguinte relato, como exemplo:

«Ora a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que Adonai Elohim tinha feito. E esta disse à mulher: é assim que Elohim disse: não comerás de toda a árvore do jardim"? (Gen 3: 1)»

Comparando este relato com o normal, ele é absurdo porque as serpentes não falam nem nunca falaram se recorrermos aos dados biológicos da ciência. Podemos refutá-lo como mentira, e muitos o fazem, o que não deixa de ser uma submissão às intenções do relato. Outros acreditam literalmente que Deus fez com que uma serpente (animal) falasse. Entretanto, se admitirmos que a serpente representa simbolicamente algo ou alguém, entramos imediatamente na interpretação simbólica: símbolo de quê ou de quem? Na realidade, seria um grupo de deuses decaídos, provenientes de um mundo sobrenatural mas condenados a rastejar na Terra, que usavam a serpente como símbolo ou emblema. Há quem admita que esta organização permanece activa.

Este tipo de cifra é muito empregue em todos os textos de estilo mitológico e lendário e, por extensão, nos vários sistemas iniciáticos, sejam eles ocultistas ou esotéricos, em que o mundo sobrenatural interfere no nosso mundo natural.

Não mencionamos o exemplo da serpente por acaso. As serpentes (animais) exibem uma imagem que cria o encantamento através da sensação repulsiva, exercendo o fascínio terrífico que paralisa momentaneamente muitas das suas vítimas, circunstância que o ofídio logo aproveita para desferir o ataque. Os faraós usaram este emblema durante milénios.

Posto que o normal servirá de contraposição ao paranormal, convém nunca desprezar aquele privilegiando este, sob pena de continuarmos a montar esquemas de vivência mental que mais não são do que doces ilusões construídas pelo poder da sugestão. Ora, é deste erro grosseiro que vivem religiões, misticismos, ocultismos, espiritismos, etc., etc., destinados à multidão ignorante e supersticiosa, que se recusa a pensar racionalmente e, assim, jamais será levada do ilusório para o real.





O cérebro e o paranormal



O cérebro humano recebe as informações, do meio exterior ao ser, através dos cinco sentidos físicos conhecidos: visão, audição, olfacto, gosto e tacto. Ao fazer o processamento das informações recebidas, o cérebro constrói uma série de imagens e conceitos através dos quais interpreta o mundo habitual que o rodeia. Sabemos quanto os sentidos físicos podem enganar o cérebro se este não tiver o cuidado de ir mais além do que dar às informações que recebe um tratamento superficial ou primário.

Qualquer criança, durante o seu crescimento, dá rapidamente conta que os sentidos em desenvolvimento a traem com frequência. Ela precisa de ser constantemente vigiada e encaminhada pelos pais. Ao atingir o estado adulto, recorda ainda os percalços, os acidentes, e os traumas gravados na memória por toda uma experiência que teve de enfrentar para tirar o melhor proveito dos seus sentidos.

Pela vida fora, os seres humanos, uns mais do que outros, verificam que confiar unicamente nos sentidos físicos é criar no cérebro um mundo mental mais ou menos fictício, o qual não coincide totalmente com o mundo real que lhe é exterior. Daí, a necessidade de criar ciências que lhe possibilitem investigações científicas, devidamente organizadas, a fim de alcançar esse mundo real que os sentidos, só por si e directamente, não revelam. São necessários equipamentos cada vez mais complicados, laboratórios sofisticados, tecnologias avançadas. E deste modo, os humanos mais evoluídos descobrem e ficam espantados com a infinidade de coisas e respectivo funcionamento, para as quais os sentidos físicos não têm capacidade de análise directa.

Ainda assim, o cérebro só atinge a ciência mais profunda das coisas se utilizar um conjunto de recursos que lhe são próprios: raciocínio, intuição, discernimento, etc., desenvolvendo aquilo a que chamamos o 6.º sentido. Todos nós sabemos quanto estas funções do cérebro, ao serem solicitadas pela força da vontade, são difíceis, árduas, e muitas vezes decepcionantes, até encontrar o caminho para alcançar os grandes conhecimentos ocultos no seio da Natureza e do Universo. É deste modo que se atinge o real, o que É e não parece ser, encontrando as verdades que não são lógicas.

Depois, transmitir todos estes conhecimentos aos congéneres menos adiantados chega a ser uma tarefa quase impossível. Se o ensino for feito de um modo directo, frontal, claro, a grande maioria dos ensinandos defronta-se com as dificuldades impostas pelos seus próprios sentidos. Eis a razão porque uma parte considerável do processo de transmissão de conhecimentos é feito por meio de figuras, símbolos, parábolas, destinados a gerações futuras.

Assim se forma o mundo sobre-humano do Conhecimento obtido por aqueles que se destacam dos vulgares antropos. Isto é válido, acima de tudo, para os conhecimentos que se enquadram nas ciências paranormais, próprias do esoterismo, mas também usurpadas pelo ocultismo. Por isso, se criaram os textos de transmissão de sabedoria com três planos fundamentais de leitura: uma leitura de interpretação literal (primeiro plano) que oculta o sentido real (terceiro plano) sendo este encontrado através do segundo plano que mais não é do que descobrir os símbolos e obter deles o significado real.

Tarefa imensa! Porque o Universo, com todos os seus conteúdos e mistérios, é infinitamente complicado.





A moral e o paranormal



Existe uma razão maior pela qual se percebe porque os textos das várias sabedorias que exprimem um mundo espiritual superior que interfere no nosso mundo natural inferior, foram escritos em cifra: a existência de seres pensantes naturalmente maldosos. Estes seres procuram obter proveitos pessoais e imediatos à custa daqueles que se esforçam e alcançam a Sabedoria por mérito próprio.

O conhecimento profundo e real das coisas e dos fenómenos confere a quem o possui imensos poderes, construtivos ou destrutivos consoante o uso que deles fizer. Na ausência de um código moral que separe decisivamente o que é o bem do que é o mal, certos conhecimentos podem ser desastrosos. O mundo actual nos dá testemunho de quanto esta afirmação é verdadeira. Atente-se na hecatombe nas estradas e nos perigos mortíferos da energia nuclear.

Há uma super tecnologia exclusivamente reservada para aqueles que alcançam os mais altos graus da Espiritualidade. Uma tecnologia tal que, se caísse nas mãos de seres maldosos, espiritualmente inferiores e irresponsáveis, eles poderiam até destruir todo o sistema solar! Portanto, é absolutamente necessário filtrar todas as possibilidades para que tal aconteça.

Talvez a paranormalidade seja um sistema mental que o mundo divino superior impõe ao mundo humano inferior quando aquele interfere neste.

Assistimos hoje a um grande e rápido progresso das tecnologias humanas. Elas poderão eventualmente aproximar-se das tecnologias detidas por seres espirituais divinos. Se nunca houvesse maneira de expurgar os elementos humanos perniciosos, relativamente às tecnologias que dominam, este planeta atingiria índices de insegurança tão alarmantes que a vida seria aqui o mais insuportável dos infernos. Então, os textos sagrados subentendem ciências poderosas que somente podem ser utilizadas por seres pensantes moralmente irrepreensíveis para se oporem eficazmente aos seres maldosos, detendo-os, sem colocar em risco tudo o mais.

À medida que os conhecimentos tecnológicos avançam, impõe-se cada vez mais um código moral bipolarizado pelos conceitos do bem e do mal. Porque tecnologia sem a espiritualidade que imponha um código moral, conduz fatalmente à destruição de qualquer civilização cujo objectivo seja apenas obter benefícios e bem-estar materiais proporcionados por um elevado saber tecnológico.

As organizações espiritualistas do mundo moderno desempenham uma tarefa extremamente delicada porque sabem que a tecnologia avançada não é o fim da evolução humana. E também sabem que, se por um lado a tecnologia é necessária para a evolução espiritual humana, por outro lado o crescimento dessa mesma tecnologia provoca um abrandamento severo no processo da espiritualidade, justamente pelo bem-estar material que proporciona. O problema é que quanto mais se avança na tecnologia, mais e maiores poderes destrutivos são colocados nas mãos dos tecnocratas. Sem uma formação moral sólida, é muito difícil resistir aos apetites de domínio por parte de pessoas que detêm o poder, seja ele político, económico, tecnológico, social, etc., dado que as tecnologias serão sempre empregues para implantar e manter sistemas de domínio que são potencialmente destrutivos uma vez que se baseiam numa óptica de repressão e não num relacionamento de amor e altruísmo que são disposições mentais inculcadas pela actividade espiritual por intermédio de códigos morais.

O Espiritualismo é uma actividade paranormal no âmbito da moral, porventura a mais nobre, que causa estranheza a quem não pertença a este mundo quando lhe sinta alguma forma de interferência. Lembremo-nos do indiano Mahatma Gandi que derrubou o poder ocupante de uma potência colonialista e materialista sem recorrer ao uso violento e normal das armas de fogo.





As actividades paranormais



Afirmamos que a paranormalidade acontece quando há interferência entre mundos distintos e diferentes entre si, o que supõe a existência de fenómenos paranormais e agentes das actividades paranormais.

A paranormalidade só o é para o mundo em que os respectivos fenómenos e correspondentes actividades não são norma. Para os agentes da paranormalidade, tanto os fenómenos como as actividades são normais no contexto do seu mundo. Por este raciocínio, há que aceitar a premissa de que existe o grupo das vítimas do paranormal e o grupo dos seus beneficiários, cada um dos quais habitando mundos distintos e diferentes.

Importa, agora, saber que mundos são estes.

As actividades paranormais só têm duas origens:

     1) Demoníaca: paranormalidade fictícia ou ocultismo, em que a perversão dos conceitos de normalidade é permanente; os seus agentes induzem as vítimas a crerem em algo que na realidade não existe excepto como uma fantasmagoria;

     2) Divina: paranormalidade genuína ou esoterismo.

O mundo humano, ao qual pertencemos num contexto de normalidade, desde sempre procurou, com recurso à paranormalidade fictícia empregue por auto intitulados representantes, estabelecer contactos e interferir também nesses mundos imaginários, usando determinados e supostos poderes mentais para manipular as forças ou energias ocultas, para obter benefícios ou, simplesmente, apaziguar as iras dos seus agentes, sejam eles demoníacos ou divinos. Com estes intuitos, elaborou crenças em fenómenos paranormais que conduziram às vivências correspondentes. Inventou teorias, práticas, rituais e exercícios mentais para obter resultados que não se obtêm, crê-se, de forma normal ou natural.

Quando nos colocamos numa perspectiva de análise científica desses propalados eventos estranhos, descobrimos que a mente humana em estado incipiente é muito influenciável por métodos apropriados. O problema maior da vivência paranormal é que tudo se passa no foro mental íntimo daqueles que dizem possuir faculdades paranormais. Eles reivindicam experiências não partilháveis nem verificáveis em laboratório e que dependem, exclusivamente, de um acto de boa fé para serem aceites como criveis. Portanto, são muito difíceis de estudar pela ciência humana normal. O mistério é o seu estandarte supremo. Entretanto, o grande desenvolvimento actual da ciência humana já não consente muito espaço à paranormalidade fictícia. O transporte aéreo liquida os sonhos da levitação. O surto dos telemóveis desencoraja as experiências telepáticas. Só para citar dois entre muitos exemplos possíveis.

Ironicamente, as tecnologias super avançadas possibilitam aos seus detentores a efectuação de acções paranormais sobre os menos evoluídos tecnologicamente e estes entendem que estão perante eventos milagrosos. Lembre-se o uso de isqueiros, de fósforos e armas de fogo com que os colonizadores maravilhavam e atemorizavam os indígenas. Nesta situação, o imaginário dispara e constrói os relatos mais aberrantes de que temos notícia.

O paranormal é, pois, o mundo e o alimento mental dos que vivem adormecidos no sonho, na ilusão, na fantasia, mas que sentem tudo isto como realidade indesmentível. É uma máscara laboriosamente tecida pelos seus agentes, sejam eles demoníacos ou divinos, destinada à condição humana, quer para manter esta condição no interesse ocultista quer para a superar na expectativa esoterista. Compete aos humanos optar e agir em conformidade.





O estudo do paranormal



O estudo do paranormal deverá ter o objectivo de o desmascarar e não de o viver. Não nos interessa sermos vítimas do paranormal mas sim os seus salvos.

O que deverá ser estudado?

Tudo!

As actividades paranormais ditas divinas, por exemplo, estão inseridas num quadro de actividades normais. Elas só são paranormais porque desconhecemos as tecnologias empregues pelo mundo sobrenatural para desencadear os fenómenos paranormais no mundo natural. É uma questão de termos a noção exacta do grupo de seres pensantes a que pertencemos e qual a relação que possuímos (ou não) com outros grupos de seres pensantes que escapam à nossa compreensão. Somos chamados humanos e habitamos o planeta Terra. No entanto, fala-se em seres divinos, inventados ou não, que habitam os Céus. Que seres divinos são esses? Qual é a sua constituição biológica? Como vivem? Que querem eles de nós? Porquê? O número de questões parece tornar-se infinito e não há maneira de sairmos do Mito e da Lenda que são as narrativas através das quais tomamos conhecimento da existência de seres divinos.

Também se fala de seres demoníacos que habitam as profundezas ardentes da Terra: o Inferno. Criou-se uma complexa teia fantástica à volta de tudo isto que serve justamente para manter a mente humana vulgar na ignorância de certas realidades (actividades) que têm como alvo principal o próprio ser humano.

Quando começamos a perceber esta teia, apenas se nos oferecem duas opções: revolta ou aceitação! Estas são as duas únicas atitudes para a condição humana.

Haverá processo de selecção mais terrível?





A verdade e o paranormal



É célebre a cena evangélica em que Pilatos pergunta: «Que é a verdade?» (Joa 18: 37, 38).

Trata-se de uma Verdade revelada aos humanos. Não de uma verdade descoberta por estes, mas de uma verdade especial cuja descoberta não depende apenas da inteligência e do raciocínio humano mas também da Revelação divina. Paradoxalmente, esta Verdade é revelada de forma secreta, paranormal, isto é, por meio de figuras, símbolos, parábolas, lendas, mitos, etc. e os respectivos fenómenos das suas manifestações e teofanias. Verdade que só é descodificada no esoterismo imanente nas fraternidades iniciáticas, como poderá ser o caso da Maçonaria. Nesta linha de acção, todos os espiritualistas maçons têm o dever indeclinável de criar condições propícias ao encontro dessa verdade.

O testemunho da Verdade dado por Jesus durante a sua pregação foi profusamente acompanhado por certos fenómenos a que se deu o nome de milagres. Os evangelhos não explicam esses fenómenos e até fazem deles um grande mistério. Jesus mesmo nunca os terá explicado excepto a um número muito reduzido de discípulos. O grande paranormal acompanhou Jesus durante toda a sua vida na Terra. E não só Jesus mas também todos os avatares ligados a uma misteriosa organização vishnuita que dá pelo nome de Espírito Santo.

Filosoficamente, existem duas escolas fundamentais para penetrar a Verdade Revelada:

      A escola intuitiva e

      A escola racional.

A primeira defende o conhecimento directo e imediato da verdade por meio da experiência extática cultivada na intuição baseada na Fé. Basta crer firmemente para entender.

A escola racional aposta no trabalho da inteligência, mas ainda não atinou com os processos mentais de raciocínio para chegar a essa mesma verdade. É um racionalismo baseado unicamente na ciência normal humana.

Qual das duas escolas é a melhor? Nenhuma é melhor se permanecerem mutuamente separadas, rivais ou antagónicas. Fé e Ciência têm de se aliar e conjugar. O Conhecimento (Gnose) da Verdade Revelada só pode ser alcançado através do raciocínio apoiado na intuição: Intuir > raciocinar > penetrar > assimilar > conhecer > viver a verdade. Ora, este processo é peculiar ao Esoterismo, num esforço mental que assenta no que se chama 7.º sentido.

A Verdade é a totalidade da Revelação despida de todo o seu Mistério. A isto se chama Gnose.





As centrais da contra-verdade e o paranormal



Todos nascemos ignorantes!

Esta é a primeira verdade que deve ser apreendida pela mente. Depois de nascer, o pensamento do indivíduo humano vulgar cresce e desenvolve-se sem querer fazer grande esforço de meditação espiritual. Prefere mover-se no imaginário e no ilusório, processos mentais que tanto podem conduzir à superstição, ao fanatismo e às crenças em "algo" que se aceita como verdade, como podem conduzir ao cepticismo sobre essas mesmas crenças e vivências apodando-as como mentiras.

A primeira central da contra-verdade é, pois, a natural ignorância.

Porém, existem realmente centrais da contra-verdade. Constituídas e organizadas por cérebros brilhantes, astutos, mas sem moral, perfeitamente conscientes do que estão a fazer, promovendo a ignorância, manipulando a mentalidade das massas, utilizando técnicas pseudo-paranormais adequadas, ocultistas, retirando daqui grandes proventos materiais. A estes grupos pertencem os altos e ocultos dirigentes das seitas malignas que induzem os seus membros a pensar a verdade com uma determinada e apropriada lógica mas falsa. Porque existem lógicas que não são verdadeiras (no ocultismo) e verdades que não são lógicas (no esoterismo). Obviamente, estamos interessados nestas e não naquelas.



J. Curado

#1
Para mim o paranormal são leis Naturais que não se conseguem explicar através de lógicas matemáticas e experiências, assim sendo é algo que não se consegue comprovar com a Ciência actual.

Mas apesar de a ciência não arranjar provas, descarta a sua existência, apesar de a descartarem afirmam dizendo  que é possivel a sua existência (de almas, e outros fenomenos espiritas).