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  • Em casa da minha avó sempre ouvi relatos estranhos
    Iniciado por starship
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Boa tarde a todos. Antes de tudo sou o Tiago e é o primeiro post que faço no PortugalParanormal. Já conheço o fórum à algum tempo e sempre me deliciei com relatos exteriores que aqui são reproduzidos. Adoro o tema 'paranormal' e tudo o que está inerente ao espírito para além desta vida. O que nunca me tinha acontecido era experimentar a sensação de ter um contacto, ou neste caso quase contacto.
Em casa da minha avó sempre ouvi relatos estranhos. Presenças durante a noite em cima da cama, passos, vultos. Coisas simples mas que com a noite alta assustam qualquer um. A minha tia que lá mora é que tem sentido tudo isto. Eu nunca liguei muito, até hoje. Estava eu, ela e mais 3 primos no quarto à conversa e não se encontrava mais ninguém em casa naquele momento. De repente ouvimos a porta da rua bater com força. Não ligamos, pensamos na altura que tinha batido porque estava aberta e com a corrente de ar tivesse fechado por si. Passado alguns minutos a mesma porta bateu mais 2 vezes. No entanto ela estava fechada. Abriu e fechou do nada. Comecei a conversar com a minha tia sobre isso e ela começou a contar as tais estórias de uma pessoa que se sentava na cama durante a noite, que lhe ouvia a respiração, etc. Ao que ela depois me contou que essa pessoa era a avó dela, minha bisavó. Fiquei incrédulo, ainda mais quando ela me disse que a senhora tinha falecido à 37 anos. Precisamente naquele quarto. Contou-me relatos de que uma outra tia minha em criança tinha visto a minha bisavó e que descreveu perfeitamente a roupa que ela tinha quando faleceu. Isto quando a senhora tinha falecido 5 anos antes dessa minha tia ter nascido.
Não são as ocorrências nem os relatos que me fazem 'comichão', mas sim o facto de mesmo após 37 anos, o espírito dela ainda ali andar. O que acham disto? Acham natural ou aquela pessoa precisa de algo?
Desde já agradeço a quem contribuir com a sua opinião para que eu tente entender melhor esta situação.




Título alterado devido à sua constituição pouco elucidativa. Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 19. Obrigado.


Não sei o que se passa.. Desde esta tarde que me sinto 'pesado', com arrepios constantes e com uma vontade de chorar enorme. Acham que isto é por estar constantemente a pensar no que presenciei? Inclusive vim dormir com o meu irmão porque não consigo estar no meu quarto sozinho.
Quero acrescentar outra coisa ainda. Isto tudo passou-se no Algarve, mas eu estou em Lisboa e moro em casa de uma prima minha, cuja mãe residia nessa mesma casa mas faleceu em Julho de 09. Desde que fui para lá morar que me sinto a mais, observado, com constantes arrepios, sem vontade sequer de tar em casa.
Tenho muitos casos na família com experiência em situações com entidades do além, até mesmo uma pessoa muito chegada a mim que me relata as pessoas que vê. Sinto-me assustado.

Reza para que esse(s) espíritos encontrem a Luz, e pede-lhes mesmo em voz alta, que a procurem,pois já não pertencem à terra. São espíritos que estão apegados à terra e isso geralmente acontece, quando morrem por morte violenta como por exemplo, um desastre de automóvel.A morte é tão violenta que o espírito tem dificuldade de se despegar da matéria.

Citação de: starship em 04 outubro, 2010, 20:29
(...)
Em casa da minha avó sempre ouvi relatos estranhos. Presenças durante a noite em cima da cama, passos, vultos. Coisas simples mas que com a noite alta assustam qualquer um. A minha tia que lá mora é que tem sentido tudo isto. Eu nunca liguei muito, até hoje. Estava eu, ela e mais 3 primos no quarto à conversa e não se encontrava mais ninguém em casa naquele momento. De repente ouvimos a porta da rua bater com força.
(...)
Comecei a conversar com a minha tia sobre isso e ela começou a contar as tais estórias de uma pessoa que se sentava na cama durante a noite, que lhe ouvia a respiração, etc.
(...)
Contou-me relatos de que uma outra tia minha em criança tinha visto a minha bisavó e que descreveu perfeitamente a roupa que ela tinha quando faleceu. Isto quando a senhora tinha falecido 5 anos antes dessa minha tia ter nascido.
Não são as ocorrências nem os relatos que me fazem 'comichão', mas sim o facto de mesmo após 37 anos, o espírito dela ainda ali andar. O que acham disto? Acham natural ou aquela pessoa precisa de algo?
Desde já agradeço a quem contribuir com a sua opinião para que eu tente entender melhor esta situação.

Olá Tiago/starship, bem vindo ao fórum.

Antes de mais constato que as mulheres dessa família fazem jus ao chamado instinto feminino que não é mais do que uma versão popular do sexto sentido. Todas vêem, ouvem ou sentem presenças, pelo menos, de familiares.

Como sugere aqui lhe apresento o meu ponto de vista do relato apresentado.
Quem parte deste plano físico, ou por outras palavras, quem morre, não desaparece, mesmo quando o corpo é consumido pelo fogo ou pela terra.
O que desaparece, se perde, é o corpo físico, mas não os restantes corpos, em especial, o "corpo astral" ou corpo de desejos ou emoções, onde reside a personalidade, que continua a existir até se decompor, bem como o "corpo mental", onde reside a individualidade até se dissolver.

A partir daqui, é o "céu" dos cristãos ou o chamado "nirvana" dos budistas, a parte da Unidade (do Tudo que existe visível e invisível, manifestado ou não manifestado) que re-nasce (ou re-encarna, segundo os espíritas, o que não é o mesmo, mas não interessa por agora) já não volta mais à manifestação num corpo físico material como o que temos. Essa partícula passa a existir em outros mundos ou planos da natureza ou ainda em níveis de consciência.

Mas porque vivemos simultaneamente em vários níveis (sete) temos vários corpos (sete), cada um adequado aos vários planos ou níveis de consciência em que vivemos agora e viveremos no futuro, por isso com densidades distintas, cada vez mais subtis materialmente (e energeticamente) falando.

Os "vivos" vivem no plano físico que conhecemos e os mortos - em boa verdade eles não estão mortos mas apenas sem corpo físico - vivem num corpo menos denso, não sujeito às condições físicas da matéria, como as nossas leis nuclear fraca e forte, electromagnética e gravitacional.

Desde a partida do plano físico ou material para o plano astral ou até mental que estas entidades, estarão em sintonia com os seres, normalmente seus familiares e amigos, do plano físico, eles continuam a ouvir os nossos pensamentos e as nossas prece conforme o caso.

O facto de a esmagadora maioria de nós não se dar conta deste facto não é, não deveria, ser razão válida para ignorar não apenas que eles nos ouvem como, dentro das suas possibilidades, intercedem por nós.
Eles não estão indiferentes aos nossos chamamentos e vêm, por vezes, a correr para junto de nós, tanto quanto nós vamos a correr para junto de um ser que nos é chegado.
Assim, como nós pensamos e gostamos de estar junto dos nossos entes queridos, eles também apreciam a nossa companhia e nos acompanham frequentemente ao longo da vida.
Tudo se passa quase sempre na indiferença dos nossos olhos, ouvidos ou sentidos.

Quando algum de nós consegue, porque tem a capacidade mais desenvolvida, de captar (ver, ouvir ou sentir), da-mo-nos conta de que somos visitados pelos nossos antepassados ou familiares ou amigos.
Mas, a realidade é que somos constantemente visitados, mas pelas razões expostas, não damos por isso.

A questão levantada de passados 37 anos ainda se manifestar, «o espírito ainda ali andar» remete-nos para outra questão.
Pessoalmente, tenho sinceras dúvidas que seja o "espírito" que anda por ali. Do meu ponto de vista há algo que anda por ali mas não é o espírito. É uma divergência que tenho com os amigos espíritas, mas por agora é irrelevante aprofundar este assunto.

Porque é que passados 37 anos não pode andar por ali? Existe algo que o impeça ou proiba ou será que a propaganda de doutrinas ou filosofias determinam o que pode andar e por onde?
Seria bem mais interessante pretender saber o que anda por ali. Se é mesmo uma entidade, a mesma e o mesmo "espírito" daquela pessoa que foi em vida.
Em boa parte é, mas é menos do que foi em vida, porque é imagem dupla da entidade que permaneceu entre nós, mas como a degradação ou decomposição leva muito tempo cerca de 40 anos pode não ser muito.
Porque não vemos a maior parte dos que já partiram (morreram)?
Pondo de lado a capacidade de cada um poder ver resta-nos ainda um argumento válido, por analogia.
Quantos de nós é que voltam à escola primária e ou secundária que frequentaram simplesmente para visitar a escola (=casa) ou os professores (=família)?

Será que o corpo da avó-bisavó ao aproximar-se mais, manifestando-se, dando-se a ver, não estará a corresponder a um desejo ou convite de um familiar desgostoso ou triste? Ou será que a avó-bisavó se estará a despedir de todos, fazendo despertar a vossa atenção da única forma que sabe ou consegue ou que vocês prestariam a atenção? E não o terá feito antes de outras formas junto de vários familiares? E como é que reagiram e responderam? 


Citação de: starship em 05 outubro, 2010, 01:37
Não sei o que se passa.. Desde esta tarde que me sinto 'pesado', com arrepios constantes e com uma vontade de chorar enorme. Acham que isto é por estar constantemente a pensar no que presenciei? Inclusive vim dormir com o meu irmão porque não consigo estar no meu quarto sozinho.
Quero acrescentar outra coisa ainda. Isto tudo passou-se no Algarve, mas eu estou em Lisboa e moro em casa de uma prima minha, cuja mãe residia nessa mesma casa mas faleceu em Julho de 09. Desde que fui para lá morar que me sinto a mais, observado, com constantes arrepios, sem vontade sequer de tar em casa.
Tenho muitos casos na família com experiência em situações com entidades do além, até mesmo uma pessoa muito chegada a mim que me relata as pessoas que vê. Sinto-me assustado.

Este 2º post, já apresenta outra questão, bem diferente.
O facto de se sentir "pesado" e com arrepios constantes não é bom sinal. Tudo o provoque mal-estar, dores de estômago ou de cabeça, corpo pesado ou parte dele, como barriga das pernas ou ombros deve merecer a devida atenção.
Uma entidade que provoque as situações descritas é uma entidade que vive em níveis de frequência vibratória muito baixa e normalmente precisa de vitalizar-se junto de outros seres, são os chamados "vampiros psíquicos". Tenham eles corpo físico ou não.

Há algo na casa da sua prima que não o quer lá. Pode ter a ver com a sua prima ou melhor com a mãe da sua prima. Deve considerá-lo um intruso na sua casa e quer vê-lo de lá para força e rápido...

(O facto de ter querido ir dormir para o quarto do seu irmão é compreensível. O quarto do seu irmão não tem (ainda?) a carga negativa do seu quarto).

Perante o relato que faz e as informações que apresenta aconselho-o de imediato a contactar um centro espírita palas razões já descritas em dois casos semelhantes aqui no fórum que me permito repetir:
(...) a primeira e melhor forma de solucionar o caso é procurar um centro espírita, pelas razões seguintes:
1) São pessoas habituadas a lidar com casos semelhantes - "entidades desencarnadas" como lhe chamam, se for o caso, ou mesmo com entidades não humanas que é algo que nem sempre se tem presente quando se pensa nestes assuntos;
2) Têm uma forma de lidar com as pessoas amável e atenciosa - porque sentem os problemas dos outros também como seus problemas e estão disponíveis para auxiliar o próximo que é entendido como seu irmão (em espírito);
3) Nada recebem pelo auxílio espiritual que prestam porque consideram-se que pouco fazem, mas apenas são as extensões físicas dos verdadeiros "autores" que se encontram noutro plano da existência.
Por isso, o melhor é consultar o centro mais próximo.
O que perde? Nada, talvez um pouco de tempo.
O que ganha? Muito, pelo menos mais informação.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

Ja agora pergunto ao Damiano.

Não poderá ser mesmo a Avó dele que o quer conhecer, mas devido ao facto de ter baixas vibrações ou chamadas vibrações negativas faz com que a tal má disposição esteja presente. Por vezes essas entidades estão pouco contentes porque não conheceram os seus familiares, e, diz-se, que para os conhecerem carecem de entrar no corpo deles ( o que já presenciei), daí a tal mal disposição, poderá ser uma tentativa de algo?

Cumprimentos
ILYM

Citação de: Paraphenomenal em 05 outubro, 2010, 09:02
Ja agora pergunto ao Damiano.

Não poderá ser mesmo a Avó dele que o quer conhecer, mas devido ao facto de ter baixas vibrações ou chamadas vibrações negativas faz com que a tal má disposição esteja presente. Por vezes essas entidades estão pouco contentes porque não conheceram os seus familiares, e, diz-se, que para os conhecerem carecem de entrar no corpo deles ( o que já presenciei), daí a tal mal disposição, poderá ser uma tentativa de algo?

Cumprimentos


As pesquisas paranormais, em certa medida, fazem lembrar as investigações policiais que nos habituámos a ler nos livros ou a ver em filmes. É preciso ir pesquisando em vários sentidos e, por vezes, ao mesmo tempo.
Por isso, um dos (grandes) problemas das pesquisas paranormais é que nem sempre a pista mais óbvia é a verdadeira, porque não podemos pensar pela "cabeça" de uma entidade que vive num plano diferente do nosso.

Este caso apresentado por starship divide-se em duas partes, uma primeira em que a bisavó (e não avó como, por lapso, certamente, Paraphenomenal se refere), se manifestaria apesar de ter partido há 37 anos.
Tudo leva a crer que possa ser ela, mas certezas, só com investigação e estudo. Os dados apresentados, são indiciadores, mas não chegam.
A lógica interna de pensamento e funcionamento de uma entidade que não vive entre nós é diferente da nossa, o que, obviamente, nos confunde.
Uma entidade não é apenas outro(a), mas outro(a) noutro plano onde ainda (a esmagadora maioria de) algum de nós esteve. É que se lá tivéssemos ido não falaríamos e escreveríamos assim.
Em nenhum momento temos conhecimento que esta entidade lhe estaria a provocar mal estar sob qualquer forma, mas tão-só, dar-se a conhecer através da forma que conhece, sabe ou consegue despertar a atenção dos presentes.

Se bem percebi o relato, os incómodos, desde logo, o cansaço, começaram no Algarve, na casa da mãe da prima para onde iria viver em Lisboa. E starship diz que não se sente bem na casa, sentindo-se observado.
Aparentemente, é uma entidade que o pretende afastar da prima ou da casa da prima.

Pelos dados apresentados penso que se está perante duas entidades distintas, uma poderá ser a bisavó e a outra poderá ou não ser familiar.
Mas, não seria impossível serem mais de duas entidades: a bisavó, a mãe da prima na casa dela e uma outra, desconhecida, em casa da prima.

A terminar, Paraphenomenal tem razão, nem todas as pessoas físicas e ou entidades que manifestam baixas vibrações são entidades negativas, por vezes reproduzem o ambiente que frequentam.
Quando, em especial entre nós mas não só, não se sabe proteger desses "vampiros psíquicos" acaba por andar debilitado. Capta-se a negatividade à nossa volta. A oração, para os crentes, os mantras e semelhantes para os que seguem a espiritualidade ou as protecções dos centros espíritas são uma boa resposta para todos estes incómodos.

Por último, tenho, no entanto, neste caso concreto, muitas dúvidas que seja a bisavó que lhe esteja a provocar estes mal estares, mas não é impossível.
Aliás, o impossível para nós é uma (grande) parte da realidade no paranormal.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)