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Eu ja ouvi em falar em medium que se hospeda-se em sua casa por um certo tempo, para que possa presenciar e diaguinosticar o que se passa. Ve se você acha um desses

Citação de: SweetPie em 05 outubro, 2010, 10:30
(...)
Como posso ver-me livre do que me atormenta? Toda esta situação alterou por completo a minha vida, não só pessoal, como social, emocional...desde pequena. Estou sempre a pensar que se não fossem estas experiencias e ter esta percepção do mundo espiritual, eu seria uma pessoa que me sentiria mais livre...


Olá SweetPie,

Compreendo a situação por está a passar.
No entanto, do meu ponto de vista, só encontro 3 possíveis soluções:
1) Para os cépticos, não há nada a fazer, têm primeiro que perceber o que se está a passar, porque não devem estar a acreditar (ou ver, ouvir ou sentir bem);
2) Os crentes religiosos sempre poderão efectuar algumas orações, por vezes é suficiente, dependendo em boa medida do que têm pela frente;
3) Ou outros (incluindo os anteriores, que não lhes fará mal) poderão dirigir-se a um centro espírita que os auxiliará atenciosamente.

Gostava aqui de chamar a atenção para uma situação que considero importante:

Normalmente faço em "centro espírita" e não em "médium" por uma razão muito simples.
Quem vai poder ajudar a SweetPie será sempre um(a) médium.
Fora dos centro espíritas poderá haver médiuns, mas nem todos serão espíritas. E aqui refiro-me em concreto não apenas à organização a que estão ligados, mas à sua conduta enquanto seres humanos que estão dispostos a auxiliar outros seres humanos que necessitam de ajuda. Mas fazem-no de forma gratuita.
Um espírita auxilia espiritualmente outro ser humano que considera irmão (em espírito) sem pedir dinheiro.

Creio ser bastante claro neste aspecto.
Reafirmo o que já disse neste fórum, não sou nem nunca fui espírita e a primeira vez que entrei num Centro Espírita foi para procurar um livro que me esclarecesse certas dúvidas que tinha nas minhas investigações na Parapsicologia.
(Encontrei uma das obras mais interessantes que li em toda a minha vida e que me permitiram ter uma visão mais clara de muito do que se aborda neste fórum sobre o paranormal. A obra chama-se A Grande Síntese e foi escrita por Pietro Ubaldi).
Não obstante não ser espírita tenho uma grade consideração e admiração pelos espíritas e pela sua abnegada actividade de serviço ao próximo.
Muito poucos saberão o quanto importante é o seu trabalho no campo espiritual.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

Citação de: Edhelar em 06 outubro, 2010, 17:59
Damiano, eu apenas quis colocar algumas hipoteses que podem ser investigadas e não estão perfeitamente clarificadas ( no meu ponto de vista!). No entanto, vistas do teu prisma tem logica o afastamento que foi realizado (até porque o meu conhecimento no campo da investigação de parapsicologia e termos técnicos não é assim tanto).

E realmente concordo com a solução proposta. O centro espirita continua a ser uma opção bastante viável.


Olá Edhelar,

Eu compreendo perfeitamente a diferença (por vezes grande) entre uma investigação ou um estudo no campo da Parapsicologia e a resolução imediata de problemas, chamemos-lhe assim, no campo paranormal.

Em boa verdade, o "paranormal" não existe, mas apenas um grande desconhecido e um grande desconhecimento sobre o que é o "normal" onde o "paranormal" naturalmente se inclui.

Sei também distinguir a necessidade de um método rigoroso de investigação e estudo, atento um grande princípio da investigação que perdura há séculos, conhecido como Ockam's razor (literalmente, a navalha de Ockam), o Princípio de Ockam, o qual se poderá traduzir, de forma resumida, na afirmação «o que pode ser explicado de forma simples não deve ser explicado de forma complicada».

Nem sempre, mesmo em Parapsicologia, se consegue provar um fenómeno, mas o que distingue a Parapsicologia da Psicologia, para só falar numa disciplina que deveria ser irmã gémea e que nem irmã chega a ser considerada por muito cientista de mente fechada, nem é o método, aliás restrito, mas o próprio objecto de estudo, enquanto que a Psicologia, quando se autonomizou enquanto disciplina científica, apenas aceitou estudar «as forças físicas da mente», a Metapsíquica e mais tarde a Parapsicologia estuda «as forças psíquicas da mente».

É claro que eu posso seguir o método parapsicológico de investigação e estudo e ter uma qualquer convicção filosófica ou espiritual, isso não me diminui enquanto investigador ou simples estudioso, se o método continuar a ser cumprido.
A diferença entre um estudioso da Parapsicologia que tenha convicções espirituais e um outro que as não tenha é que o primeiro pode ter acesso a (outras informações) tão ou mais seguras e verdadeiras, mas esbarrará sempre na dificuldade de "provar" o que sabe e mais difícil ainda "como conseguiu", em especial algo que apenas se admite, por vezes vagamente, a sua existência. Neste aspecto estou a lembrar-se dos lamentos e da desilusão da Dra. Anabela Cardoso sobre os parapsicólogos em relação à transcomunicação instrumental.
Bom, se as dificuldades na Parapsicologia em relação ao paranormal já são grandes, agora calcule-se quais não serão em relação a todos os outros ramos do saber a começar pela Psicologia.

Meu caro Edhelar, salvaguardadas estas distâncias e conhecendo estes posicionamentos, o diálogo e o convívio são possíveis e desejáveis.
«Para aqueles que não querem pensar existe o alimento dos templos»
(Manuscrito de Urga)

SweetPie
Archantos, mas que possibilidades mais assustadoras pensas que podem ser?