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  • Seria um Lobisomem?
    Iniciado por Arph
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De facto uma história muito interessante.  :D

A parte que mais me interessou foi quando referiu a história que a sua avó contou. Seria interessante saber com relativa precisão o ano e mês em que aconteceu com a sua avo, talvez possa ser algo periódico/cíclico. Era uma ideia interessante. E sabe-se lá se não se descobria um padrão de acontecimentos...

Citação de: virtual em 19 novembro, 2010, 16:45
De facto uma história muito interessante.  :D

A parte que mais me interessou foi quando referiu a história que a sua avó contou. Seria interessante saber com relativa precisão o ano e mês em que aconteceu com a sua avo, talvez possa ser algo periódico/cíclico. Era uma ideia interessante. E sabe-se lá se não se descobria um padrão de acontecimentos...

virtual, a história dos "Os Cavaleiros Fantasma", passada com o meu bisavô, teria ocorrido em Abril. Esta que se passou comigo, teria sido entre Julho e Agosto.
A única coisa que têm em comum é o facto da aldeia ser a mesma; para além das coincidências dos pormenores que se repetem em cada uma delas e que já referi aqui nuns comentários acima.

Arph,

Obrigado pela sua resposta. O que gostaria saber era mais ou menos o ano em que ocorreu consigo e com o seu bisavô. Pois poderia ser periódico; acontecer de x em x anos...

Citação de: Arph em 10 setembro, 2010, 13:51
Sim, exactamente. Esta passou-se mesmo comigo.
Decerto que pode ter uma explicação racional, mas as coincidências e o insólito não são fáceis de explicar.
Àh, só mais esta. Não! Não estávamos bêbados ou outra coisa do género  ;D ;D

Experimenta o seguinte:
Se esse senhor ainda é vivo, deverias aproximar-te dele, assim numa de cumprimentar, com um objecto de prata! Um colar ou um anel!

Conforme a musica, conforme o baile!

Se ele reagir, é lobisomem!
Se não, são tudo suposições!

Vampiros....... Lobisomens...... isso são histórias criadas para entreter as mentes aborrecidas nos tempos de antigamente!!
Não acredito que o senhor fosse lobisomem, acredito mais em coincidências, num torvelinho que se tenha formado de repente (e eu já vi alguns....), perto do sítio onde o senhor estava, e ele podia estar aflito com alguma coisa.
Portanto, uma série de coincidências que se tornaram algo mais na imaginação humana.
É a minha modesta opinião.
"Tenho mais medo dos vivos, do que tenho dos mortos."

vascomi
Poderá ter um caso racional mas só....que.... nunca se sabe  :-X

#36
Virtual, desculpa a demora, mas isso teria sido nos anos 30 do século passado.


Citação de: SerpentRouge em 03 dezembro, 2010, 00:34
Vampiros....... Lobisomens...... isso são histórias criadas para entreter as mentes aborrecidas nos tempos de antigamente!!
Não acredito que o senhor fosse lobisomem, acredito mais em coincidências, num torvelinho que se tenha formado de repente (e eu já vi alguns....), perto do sítio onde o senhor estava, e ele podia estar aflito com alguma coisa.
Portanto, uma série de coincidências que se tornaram algo mais na imaginação humana.
É a minha modesta opinião.

SerpentRouge, pois, não digo que não e agradeço a opinião. Também já vi pequenos tornados a formarem-se na minha frente... mas nunca de noite. De noite tenho presenciado vendavais, mas em alturas de tempestade, o que não era o caso.
Por outro lado fica sempre as histórias que sobre ele se falavam.

Quanto à questão levantada dos objectos de prata, bom, eu nessa altura que frequentava a casa dele tinha ( e isso tenho a certeza) um curioso anel em prata no dedo mindinho da mão direita, que me deu o meu avô, e sempre cumprimentei o homem com um aperto de mão. Por isso, por aí...

O que acho é que muitos de nós desenvolvem dons naturais (naturais no sentido de serem inerentes ao ser humano) que outros, por não saberem como o fazer, não o conseguem. E muitas vezes esse desenvolvimento é fortuito, ou seja, o sujeito não tem consciência de como surgiu e se desenvolveu. Nesta área temos, por exemplo, os fenómenos relacionados com telepatia, tele-cinética e levitação.
Agora não me venham é dizer que isto são efabulações ou fraudes, depois de muitos casos históricos documentados e investigação científica séria e comprovante.

Acho que o factor telúrico tem muito que ver com essas manifestações anormais. Algum tipo de energia natural da terra, ou de determinados lugares, que nos estimulam o cérebro e nos colocam num estado alterado da consciência, com acesso a realidades imperceptíveis na nossa forma normal de consciência. E aí ser possível também a manifestação de "poderes" sobrenaturais do indivíduo.

Há um livro interessante que aborda esta temática, embora mais na vertente religiosa, que é "Fátima e a Ciência". Aconselho a sua leitura, pois são várias posições/estudos, de vários autores (cientistas nacionais e estrangeiros). Há um que me fascina particularmente, o de Gilda Moura, uma académica brasileira, que opina num sentido que me parece mais próximo daquilo que entendo como a "verdade".

Citação de: oculto em 10 setembro, 2010, 15:27
Eu não perguntaria directamente ao filho se o pai era Lobisomem, Até porque esse vendaval pode ser sinónimo de qualquer outra capacidade/dom. Contar-lhe-ia o que aconteceu na época, comentando que talvez o pai tivesse o Dom de  provocar os elementos.


Pois eu perguntaria directamente ao senhor.  Na maior... Assim eu estivesse perante ele um dia...

Juro que seria capaz,  mas percebo as dificuldades do Arph... Todavia, eu seria incapaz de de o estigmatizar por causa da sua especificidade. Especialmente se ele fosse bom homem, como parece ser o caso. Às vezes uma conversa franca, embora dificil,  com alguém, pode ser uma boa forma de ajudar  esse alguém a carregar o seu fardo/ dom.

Em muitas situações da vida uso esse sistema e tem sido uma boa maneira de lidar com certas coisas. Funciona lindamente com o boato...
Templa - Membro nº 708

Eu tive uma vizinha que faleceu há dez anos, com quase 90 anos, que contava o seguinte.

Quando estava na casa dos vinte anos costumava acordar de madrugada, para ir lavar na ribeira antes do sol nascer. Juntava-se com mais algumas mulheres e iam logo cedo. Estava lua cheia e saíram de casa perto das quatro ou cinco da madrugada. Quanto estavam na ribeira a estender a roupa nas pedras para começarem a lavar, e o sol estava quase a nascer, ouviram uns urros enormes, e uns passos pesados, de uma criatura que batia no próprio corpo. Fugiram e esconderam-se no meio da vegetação. Nada viram, apenas ouviram a criatura a passar bem perto, a urrar muito alto. Ficaram quase uma hora escondidas, e quando saíram, viram vários ramos de árvores partidos ao longo do caminho que a criatura percorreu. Contaram o caso na aldeia e os mais velhos disseram que era lobisomem.
C'est dans l'air.

dartz
as vezes nem sempre o mais obvio sera o mais credivel...