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  • Uma ajudinha para o curioso
    Iniciado por marcvs
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Booble_head_vampiro
Porque são seres omnipresentes eles apesar de não os vermos estão sempre do nosso lado e eles alimentam-se da fé dos feiticeiros se acreditares que és capaz tu consegues e tens todas as ajudas possiveis eles manipulam a energia atravez da natureza tambem espero ter ajudado

Citação de: Booble_head_vampiro em 03 setembro, 2010, 18:36
Porque são seres omnipresentes eles apesar de não os vermos estão sempre do nosso lado e eles alimentam-se da fé dos feiticeiros se acreditares que és capaz tu consegues e tens todas as ajudas possiveis eles manipulam a energia atravez da natureza tambem espero ter ajudado
Pois... :-\ A questão não é se fazem ou não. A dúvida é: como?
Eu não estou a questionar o a existencia ou a natureza ou como aceder às "entidades". A questão é simples e volto a perguntar: como é que uma "entidade" manipula energia?
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Booble_head_vampiro
So te posso garantir uma coisa o poder da mente é infinito e o resto é pura fisica

#18
Olá!
Marcvs,a tua questão têm carradas de sentido.

O que  tu pedes é que te expliquem como  estabelecer um nexo de casualidade entre os "espíritos" como entidades capazes de produzir qualquer coisa de concreto o que por si já é manifestação energética.

Pois bem,essa questão é interessante,se não vejamos.
A este processo chamam magia,e não ciência porque não há nexo de casualidade,apenas depende da fé do suplicante/mago/taumaturgo/vidente.

Os resultados como dizia Levi-Stauss são sempre simbólicos.

A magia não produz trabalho ,a sua acção é meramente espectante.Através de um objecto ou acção que aconteça ,o seu produto é sempre simbólico.
Como tal o seu sentido remete apenas para o interveniente,ou comunidade crente.

Quando o suplicante lança as cartas,dados,ou observa o vôo de uma ave,ele interpreta o resultado da acção como vontade dos "espíritos",e a resposta é sempre de cariz restrito,pessoal.

Na Roma antiga quanto um devoto de Mercúrio,se dirigia ao seu oráculo e suplicava por 
resposta a uma questão ,este sabia que Mercúrio a daria ao reparar apenas no
movimento da primeira ave em pleno vôo que se lhe deparasse.Se foi mercúrio que condicionou
aquele movimento e não outro,pois essa é decisão e resposta do Crente.

A interacção entre "aprioris" do Objecto ,o seu significado literal,e a "angustia" da duvida do Sujeito resulta como dizia Piaget, num "construtivismo" de sentido.

Creio que a magia é uma reminiscência do nosso passado primitivo que ecoa no nosso imaginario.
Tal qual quando temos entre 2 e 6 anos a distinção entre Sugeito-Obgecto não existe.
Existe entre esses dois uma "Participation-mistique" como dizia Levi Brull.Os objectos são como nós,têm vida,falam connosco.
Apartir dos 6 ou 7 anos essa condição deixa de existir ,existe o Sujeito e o Objecto,mas
inconscientemente essa mesma condição continua a existir.Chamamos de "espíritos","deuses",a esses antigos companheiros.
A magia ou o acto magico é a súbita erupção dessa mesma condição que surge,expontaneamente ou através de rituais,invocações.

Já vi muitos incredudos convictos ,a suplicarem por quantos santos existem quando
se vêm sem respostas,isto é em sérios apuros,exp.a eminencia inevitavél de um acidente automóvel.

Logo apesar de os "espíritos" não pertencerem ao mundo normal,eles são nossos guardiões
no nosso imaginario.
A energia resume-se á acção espectaste  e á interpretação dos intervenientes.Não há casualidade.

Esta e a minha opinião é natural que no fórum existam outras diferentes da minha.
...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

Booble_head_vampiro
Concordo cntgo não teria dito melhor :p

#20
Citação de: mysterium coniunctionis em 03 setembro, 2010, 19:38
Olá!
Marcvs,a tua questão têm carradas de sentido.

O que  tu pedes é que te expliquem como  estabelecer um nexo de casualidade entre os "espíritos" como entidades capazes de produzir qualquer coisa de concreto o que por si já é manifestação energética.
Não, não é por aí. A minha questão é para quem, de alguma maneira tenha uma resposta. O que tu dizes, eu também conheço. É triste, não é? O objectivo não é uma resposta científica, tenho visto por aqui "pessoas de fé". Eu procuro compreender as coisas além dos livros, sejam sagrados ou façam-nos sagrados. Mas não divaguemos. Para quem esteja realmente interessado em responder, o que eu procuro são hipóteses simbólicas mesmo! A filosofia, a matemática e a física também não são nada além do que simbolismos. Ou não?

Citação de: Booble_head_vampiro em 03 setembro, 2010, 19:33
So te posso garantir uma coisa o poder da mente é infinito e o resto é pura fisica
Esta também é a minha opinião pessoal, por outro lado, o problema está no que eu disse antes. Não me chega! Como disse o serrasagrada, estou a tentar "observar o mundo". ;)

Se houver alguém que tenha disposição, vontade ou o que for de me responder, faça favor.
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Booble_head_vampiro
Pelo que sei nem é preciso muito para se fazer um feitço nem é preciso muito basta ter os ingredientes secretos e normalmente tambem dizer umas palavras como rezas e orações

Citação de: Booble_head_vampiro em 04 setembro, 2010, 01:29
Pelo que sei nem é preciso muito para se fazer um feitço nem é preciso muito basta ter os ingredientes secretos e normalmente tambem dizer umas palavras como rezas e orações
:D É só para quem quiser responder (pensem nisto como um "estudo de """sociologia""""").
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Booble_head_vampiro
Não sei o que é sociologia só sei que as minhas aulas de biologia são uma seca completa :p

Citação de: Booble_head_vampiro em 04 setembro, 2010, 02:49
Não sei o que é sociologia só sei que as minhas aulas de biologia são uma seca completa :p
;D
A ideia era tirar uns modelos de quem sabe, por algum modelo fazer isso, sem recorrer à "fé". O problema é que as pessoas têm visões sempre de alguma maneira associadas a esse conceito. O problema que nasce daí é que o próprio conceito de "fé" é tão vago quanto se possa imaginar. Mas no fundo acho que não dá para ir além disso - fé - percepção selectiva e imaginação. Por outro lado, voltamos ao problema propriamente dito. E a telecinese? Também pode ser um efeito de contágio por expectativa e "fé". Sei lá! Ninguém me quer dar uma ideia de como a coisa possa funcionar sem "fé" ou além da "fé"?
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

#25
Boas.

A questão deste tópico é interessante, a meu ver é bastante simples de responder.

A "magia" é essencialmente a ideia de influenciar algo, o conceito de acção através da não acção directa, e assenta num pressuposto incrivelmente simples, a vontade, energia, ou intenção concentrada e focada em determinado objectivo.

O processo de focar essa mesma vontade varia imenso, em diferentes escolas e mitologias.
Alguem religioso concentra essa vontade \intenção a rezar á sua divindade de escolha, usando o processo de rezar com o intuito de se aproximar da divindade em questão, mas também se pode recorrer a outras formas de aproximação para se chegar ao estado de espirito adequado para essas practicas de outras formas, meditação, indução de estados alterados de consciência, rituais simbólicos, que no fundo funcionam como uma representação microcosmica do que se quer influenciar, ( como é acima assim é embaixo e tal).

Nesta minha perspectiva a "energia" é essencialmente uma intenção nossa carregada com um nivel de intensidade especifico e com um fim em mente, portanto em ultima análise tudo advem da nossa mente ( mente no sentido lato, não estou a referir-me apenas ao nosso encéfalo, mas mente no sentido amplo, tipo alma, eu superior, o que se sentirem mais confortaveis em chamar).

Outros fenomenos como telequinese acredito terem mais ou menos o mesmo modelo de funcionamento. Se quisermos pensar em termos biológicos para uma justificação para esses fenomenos e entender a natureza da tal "energia", eu iria para o ki, prana, chi, que são essencialmente a mesma coisa, a nossa energia vital que aprendemos a sentir e a usar em coisas ligadas á cura, como reiki, ou mais para a destruição como se aprende em artes marciais orientais.

Só mais uma opinião ;D

Fueled by Satan

Faz sentido, Aizen, é simples. Mas a vontade, por mais "concetração", ou melhor quanto mais "concentrada", pode tornar-se contraproducente. Não há problema em chamar os bois pelos nomes, a "mente" de que falas entende-se bem enquanto "alma".
Essa "representação microcosmica do que se quer influenciar" é sicronização caótica, digo eu, é outra maneira de ver as coisas mas não é por vontade nem apenas por intenção. Ao nível biológico... é uma questão mais danada, pessoalmente não estou muito por dentro disso mas, pelo que sei, não há explicação para a memória ao nível biológico (no caso físico é outra coisa, como alguns sabem mas não querem dizer >:D) o que nos pode levar a pensar em termos mais abstractos...
O que é que propões? A representação interna enquanto transformação directa da realidade? Quero dizer, se eu pensar numa situação que eu pretendo alterar. O que é que propões para que haja essa "manipulação de energia"? Transformo a representação? "Visualizo" o meu propósito e ele, de alguma maneira, torna-se real?
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Olá!

Quanto á telecinese,eu nunca vi um objecto a saltar á minha frente sem que não tenha causa definida
Quanto aqueles que dizem que conseguem faze-lo de forma voluntária,nunca vi.Ainda estou á espera que alguém me demonstre tal,e creio que tu também.
Agora posso dar algum credito a experiências feitas por Rhine na Universidade de Duke,USA.
O problema é que mesmo essas eram avaliadas em conjunto recorrendo aos grandes números.
É uma solução estatística.Ele disse que chegou a percentagens acima da media comparando
o numero de experiências feitas com o objectivo de obter certo efeito em objectos  só pensando neles de forma dirigida,com o mesmo numero feito, sem qualquer objectivo.

De qualquer maneira as conclusões são dele,eu sou um pouco céptico,mas vá lá.

Agora quando dizes que a telecinese "pode ser um efeito de contágio por expectativa e "fé". "como ipotese,eu digo que sim ,alias é o exemplo do sentido do vôo da ave de Mercúrio que escrevi, a um nível já não individual mas de uma comunidade.

Um relampago ou trovão,o rolar de uma pedra, pode ser um agoiro,para uma massa homogenia de crentes.

Ao movermo-nos o Universo move-se também,diria até de forma circular.(sem que um esteja á espera do outro,lol)
Esta relação pode ser entendida como Sinal,portanto como uma interacção de elementos,uma cadeia casual e que qualquer um pode verificar da mesma forma,se o background cultural for o mesmo no mínimo.Portanto, situando-me no presente, ponho a tónica no passado.

Mas também pode ser entendida como Simbolo, isto é ,a expectativa de um devir novo e sempre renovado.Aqui apenas o pessoal ou a tal massa de crentes pode "compreender" o seu movimento,visto já estarmos no domínio do subjectivo.Portanto, situando-me no presente, ponho a tónica no futuro

Duas soluções que satisfazem ambos  para o mesmo problema!

...E não sabendo que era impossivel foi lá...e fez

mysterium coniunctionis, o que dirias então é que esses efeitos são uma ilusão psicológica, certo?
Algo como prever o inevitável ou interpretar o desconhecido enquanto alguma coisa influenciada pelas "entidades".
A questão da telecinese é tão danada quanto a questão da existência de deus! Pode ser só um conceito, uma ideia e não um evento ou objecto real... Pessoalmente, também nunca vi. Mas se tiver de questionar isso, o que é que eu não teria de questionar mais? :angel:
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Citação de: marcvs em 04 setembro, 2010, 17:41
O que é que propões? A representação interna enquanto transformação directa da realidade? Quero dizer, se eu pensar numa situação que eu pretendo alterar. O que é que propões para que haja essa "manipulação de energia"? Transformo a representação? "Visualizo" o meu propósito e ele, de alguma maneira, torna-se real?

Sim, algo nessas linhas, mas há uma coisa que devo explicar melhor, quando falo de vontade refiro-me a uma vontade superior, que têm que vir de um estado de consciência especifico, não a simples e corriqueira vontade do dia a dia, tipo tenho vontade de comer um donut, já se comia...

A tal Vontade ( com maiuscula agora para caracterizar o seu caracter mais épico que a ideia do donut) é descrita por Crowley como a vontade do eu superior, um dos eus que fazem parte da nossa constituição metafisica segundo inumeras e diferentes correntes de ocultismo e religiões.

Agora apesar do conceito ser ilusoriamente simples o processo para aceder ao estado necessario para essas brincadeiras é moroso e uma longa caminhada, é esse o problema da questão, se assim não fosse era uma festa ;D

Enfim, como disse antes é só a minha modesta opinião.

Crowley e Bardon explicam mais ou menos desta forma o funcionamento da metafisica da magia, repito, mais ou menos, claro que isto é só a minha versão ligeiramente adulterada e simplificada, senão era impossivel explicar estas coisas de forma simples...
Fueled by Satan