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  • Manipulacao dos media sobre a sociedade
    Iniciado por bandido
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Mas não é com mensagens subliminares com certeza, isso não resulta como já mostrei e a comunidade cientifica concorda com isso.

Mas não sei se já repararam o "criticar a sociedade" também se tornou um cliché. Isto é, será que o próprio governo/corporações não espera que nós sejamos críticos e tentemos sair da "matrix"?
Por exemplo, já pensaram que as teorias da conspiração são também um grande negócio? Livros, filmes, etc... Ao se aderir fortemente a estes movimentos também se está a aderir a uma espécie de lobby e de máquina comercial.

Mensagens sublimares, do genero de musicas a andar para traz e a dizer "eu gosto de santanas", talvez não. Mas quando associas duas imagens, mesmo que uma esteja ligeiramente dissimulada, o inconsciente consegue captar a imagem. Se repetires o processo por algum tempo, a associação entre as duas é sempre conseguida (acho que foi Pavlov que fez a experiencia).

Mas, neste mundo de conspirações e contra informações, sim muita industria esta por ai associada.
Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

AndreiaLi
#17
Até porque Satanás, na maioria das vezes não passa apenas de um "bode expiatório" de diversas realidades. Quanto a mim, negócio é mas é o que a televisão e os media fazem para tentarem controlar os outros. Até porque os livros sobre criticas e conspirações nem são assim tão abordados quanto isso, e só os compra quem quer. Nunca vi ninguém a tentar persuadir outrem a adquir coisas sobre conspirações e a ir ver filmes acerca até porque os filmes nem o assunto abordam de forma correcta.... Ao invés disso, vejo muitas tentativas de induções na tv, jornais etc nomeadamente sobre politicas, outros tipos de negocio e afins. A maquina "social dos grandes" é sempre a mais manipuladora na minha opinião.

bandido
ola a todos.. :)

blacklizard concordo consigo quando diz que ha gente a fazer dinheiro com estas teorias e conspiracoes mas cabe-nos a nos saber filtrar essa informacao... nao vamos generalizar o assunto...  ate porque este assunto nem e muito comercializado nem divulgado... por exemplo o senhor david icke vem ca no proximo mes de setembro e eu nem sabia disso... eu por exemplo tive acesso a toda esta informacao apenas aqui na internet... nao gastei um euro em livros e filmes ou o que quer que seja... e o pouco que vi nao estava na montra ao lado da nova aventura do harry potter, estava sim a um canto escondido 2 ou 3 livros que lhe assuguro ate po tinham ja pa nao falar na exorbitancia do preco... por isso acho que nao e por ai... relembro-lhe tambem que o assunto e manipulacao e nao a critica... e quanto a comprovacao cientifica sugiro que visite o site da nasa... escreva nlp e veja.. nao a confirmam nem a desmentem... mas a verdade e que a estudam...


edhelar obrigado pela informacao do pavlov vou pesquisa-la porque me pode ser util num estudo que tenho feito acerca da musica... e o que voce aqui disse e realmente relevante porque acho que a musica esta num caminho digamos no minimo duvidoso... obrigado..

andreiali muito bem dito o satanas e o satanismo e muitas vezes um bode expiatorio da obsessao do homem pelo poder absoluto... o controlo das massas... se assim fosse tambem cristo ou deus deveriam ser julgados pelas vergonhas que se passam nas igrejas mas nao... o culpado e bode expiatorio e sempre o mesmo.. o diabo... bom comentario e mais um excelente exemplo de como somos manipulados... obrigado... :)


#19
So para referir Pavlov estudou o reflexo condicionado, o resto junta mesmo neurolinguistica e alguns estudos sobre associações do inconsciente e funcionamento do cérebro.

Digo isto porque quando der com um estudo em que uma campainha e um cão a salivar, tem a ver com reacções e associações com o inconsciente é capaz de me chamar primeiro de maluco :D :D :D

Mas deixo mais algumas coisas de um artigo que achei interessante e que apesar de ser contra as mensagens não as descarta:

"Subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente (medidos pela Ergonomia) e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores", diz Calazans. Vicente afirma que o primeiro relato de uma experiência realizada no intuito de comprovar a existência e eficácia das tais mensagens ocorreu em 1956, enquanto Calazans inicialmente afirma que o mesmo tenha ocorrido em 1959. "Quando o publicitário Jim Vicary coloca um taquicoscópio [sic] (projetor de slides, nome cuja origem vem de táquios = velozes, como o estroboscópio anteriormente criado) no filme Picnic, estrelado por Kim Novak, projetando frases (como 'drink Coke') numa velocidade de 1/3000 de segundo, imperceptíveis pela consciência, aumentando assim as vendas do refrigerante", explica Calazans. É curioso notar que ambas as datas citadas por eles não são encontradas em nenhuma outra referência confiável do assunto."

Mas os problemas não param por aí. A espantosa maioria desses autores considera como "mensagem subliminar" um pacote que inclui mensagens subjetivas, objetivas, subentendidas, ocultas, implícitas e até mesmo explícitas (mais aqui), todas com uma suposta poderosa capacidade de persuasão. Imagens que possuem dupla interpretação (mais aqui), ou são manipuladas a fim de mostrar uma outra coisa, não podem ser consideradas subliminares, pois são percebidas pelo consciente. Ainda existem aquelas que não são nada além da fértil imaginação de quem deseja ver sexo (uma lista desses exemplos é encontrada aqui) e apelo ao demônio (mais aqui e - inacreditavelmente - aqui) em praticamente qualquer lugar. É preciso enfatizar que mensagens subliminares nada têm a ver com propagandas em novelas e filmes, por exemplo, onde é possível notar uma garrafa de cerveja em cima da mesa com o rótulo voltado para câmera, uma pasta de dente que o personagem utiliza ou até mesmo o chip do computador que ele elogia; para isso dá-se o nome de merchandising. Os publicitários, e, conseqüentemente, o público, parecem ainda confundir os termos, mesclando marketing de associação (roupas da moda = felicidade, carros esportivos = mulheres atraentes etc.) com um suposto marketing subliminar. Em função disso, as discussões acabam perdendo o sentido (há um bom exemplo desta confusão aqui). Resumindo: imagens, sons e idéias sugeridas nas entrelinhas, de forma sutil ou periférica, não são subliminares por definição.

"Apesar de tanta fumaça e mistério envolta desse tema, a psicologia moderna não nega a possibilidade de que alguns estímulos subliminares possam, em determinadas situações, serem captados. Alguns cientistas vêm tentando estudar o assunto com as ferramentas da verdadeira ciência, e, embora muitos aspectos ainda estejam em aberto, não há até o momento qualquer evidência de que mensagens de caráter subliminar, ou seja, abaixo do limiar de percepção, possam causar efeitos persuasivos. "O inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado ou que realmente não queira", diz o psiquiatra Henrique Schützer Del Nero, da Universidade de São Paulo. "O inconsciente como um depósito de complexas decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente 'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas modernas pesquisas cognitivas", reforçam os psicólogos Birgit Mayer e Harald Merckelbach, no lúcido e amplo artigo intitulado "Unconscious Processes, Subliminal Stimulation, and Anxiety", publicado pela Clinical Psychology Review.

Numa experiência realizada pelo neurologista francês Stanislas Dehaene, foi pedido a um grupo de doze voluntários que olhasse para a tela de um computador. Eles tinham que informar se um número apresentado na tela era maior ou menor que cinco. Dependendo da resposta, apertavam botões ou com a mão direita ou com a esquerda. Porém, pouco antes de verem o número era mostrado um outro, por cerca de 50 milissegundos, o suficiente para se crer que os olhos não conseguiriam captar. Sempre que o flash mostrava um algarismo contraditório com a imagem principal, o voluntário se atrapalhava e demorava para apertar o botão correto. Através da observação de eletroencefalograma, concluiu-se que o cérebro não só reconhecia as informações de alta velocidade, como também as interpretava. Porém, alguns cientistas já apresentaram algumas críticas e questionamentos com relação a estudos como esse, alegando que alguns fatores teóricos, metodológicos e até mesmo de ordem prática acabam comprometendo o estudo de percepções subliminares.

"Há uma faixa entre o chamado limiar subjetivo e o limiar objetivo; dentro desta faixa um estímulo é percebido, mas sem que o observador tenha consciência dele. Acima do limite subjetivo o estímulo é percebido conscientemente pelo observador, sendo chamado de supraliminar. Já abaixo do limite objetivo não há nenhum traço de percepção", diz o artigo "Mensagens subliminares", do Projeto Ockham. Ou seja, na teoria não é tão difícil definir tais limites. O problema surge nos testes reais em laboratório. Como estamos lidando com a percepção subjetiva de cada um, dependemos em parte dos relatos, e a abrangência acaba tornando os experimentos pouco precisos. Os psicólogos Stephen Benoit e Roger Thomas relataram no artigo "The influence of expectancy in subliminal perception experiments", publicado pelo "The Journal of General Psychology", que resultados positivos de percepção subliminar eram maiores quando as pessoas testadas eram previamente informadas do que seriam expostas, sugerindo assim, que a expectativa gerada pela experiência pode alterar seus resultados. Outro ponto relevante a ser lembrado é a percepção de um estímulo não-identificado. Ou seja, quando expostos a estímulos visuais de alta velocidade, muitos reportam terem percebido algo anormal, porém não conseguem definir o que seria. Tais relatos reforçam ainda mais o caráter de contaminação aos quais estão sujeitos os experimentos. No artigo "Individual differences in the selective processing of threatening information, and emotional responses to a stressful life event", publicado pelo "Behaviour Research and Therapy", os psicólogos Colin MacLeod e Rosemary Hagan sugerem um outro problema metodológico. Será que um estímulo X é ao mesmo tempo subliminar para dois ou mais indivíduos? Segundo eles, ainda não temos como saber. E no caso de um estímulo, a princípio subliminar, percebido, temos como ter certeza que ele foi captado pelo consciente ou pelo inconsciente? Também não. Por esses e outros motivos a psicologia não encerrou a questão da percepção subliminar. No entanto, há um consenso entre os cientistas de que esse tipo de percepção de sinais muito rápidos, sejam eles visuais ou sonoros, fica registrada no cérebro por um período extremamente curto. "A marca deixada por esses tipos de sinais dura menos de 1 segundo, desaparecendo logo em seguida", afirma o psicólogo Anthony Greenwald, da Universidade de Washington.

Assim, estritamente falando, podemos afirmar que existem mensagens subliminares, porém, bem distintas das que são ensinadas em universidades e povoam a crença popular. Contudo, se o leitor ainda tem uma breve desconfiança de que o mito das "mensagens subliminares" possui algum caráter realmente científico, fica então uma pergunta: o que mais seria necessário para concluir que tudo isso não passa de uma das mais bem difundidas lendas urbanas da história? Ou, colocando o ônus no devido lugar: o que seria necessário para acreditar no que dizem os filhos de Vicary?"

Fonte:http://www.ceticismo.org/mitos/mensagem-subliminar-existe.html
Homem!... Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.»

bandido
boas edhelar  :)


para um site de cepticos ate que nao tem um mau texto mas porem leva-nos a crer que isto tudo nao passa de ilusao... o que esta mal se ninguem tem realmente a certeza se e mito ou nao... e repare que faco alusao aos jogos de palavras e tacticas de entrevista neste caso em particular nao e com gestos que a tv nos manipula e com palavras... de qualquer forma fiquei a conhecer mais uns quantos nomes para pesquisar... obrigado... cumps

AndreiaLi
Citação de: Edhelar em 13 agosto, 2010, 00:16
So para referir Pavlov estudou o reflexo condicionado, o resto junta mesmo neurolinguistica e alguns estudos sobre associações do inconsciente e funcionamento do cérebro.

Digo isto porque quando der com um estudo em que uma campainha e um cão a salivar, tem a ver com reacções e associações com o inconsciente é capaz de me chamar primeiro de maluco :D :D :D

Mas deixo mais algumas coisas de um artigo que achei interessante e que apesar de ser contra as mensagens não as descarta:

"Subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente (medidos pela Ergonomia) e que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores", diz Calazans. Vicente afirma que o primeiro relato de uma experiência realizada no intuito de comprovar a existência e eficácia das tais mensagens ocorreu em 1956, enquanto Calazans inicialmente afirma que o mesmo tenha ocorrido em 1959. "Quando o publicitário Jim Vicary coloca um taquicoscópio [sic] (projetor de slides, nome cuja origem vem de táquios = velozes, como o estroboscópio anteriormente criado) no filme Picnic, estrelado por Kim Novak, projetando frases (como 'drink Coke') numa velocidade de 1/3000 de segundo, imperceptíveis pela consciência, aumentando assim as vendas do refrigerante", explica Calazans. É curioso notar que ambas as datas citadas por eles não são encontradas em nenhuma outra referência confiável do assunto."

Mas os problemas não param por aí. A espantosa maioria desses autores considera como "mensagem subliminar" um pacote que inclui mensagens subjetivas, objetivas, subentendidas, ocultas, implícitas e até mesmo explícitas (mais aqui), todas com uma suposta poderosa capacidade de persuasão. Imagens que possuem dupla interpretação (mais aqui), ou são manipuladas a fim de mostrar uma outra coisa, não podem ser consideradas subliminares, pois são percebidas pelo consciente. Ainda existem aquelas que não são nada além da fértil imaginação de quem deseja ver sexo (uma lista desses exemplos é encontrada aqui) e apelo ao demônio (mais aqui e - inacreditavelmente - aqui) em praticamente qualquer lugar. É preciso enfatizar que mensagens subliminares nada têm a ver com propagandas em novelas e filmes, por exemplo, onde é possível notar uma garrafa de cerveja em cima da mesa com o rótulo voltado para câmera, uma pasta de dente que o personagem utiliza ou até mesmo o chip do computador que ele elogia; para isso dá-se o nome de merchandising. Os publicitários, e, conseqüentemente, o público, parecem ainda confundir os termos, mesclando marketing de associação (roupas da moda = felicidade, carros esportivos = mulheres atraentes etc.) com um suposto marketing subliminar. Em função disso, as discussões acabam perdendo o sentido (há um bom exemplo desta confusão aqui). Resumindo: imagens, sons e idéias sugeridas nas entrelinhas, de forma sutil ou periférica, não são subliminares por definição.

"Apesar de tanta fumaça e mistério envolta desse tema, a psicologia moderna não nega a possibilidade de que alguns estímulos subliminares possam, em determinadas situações, serem captados. Alguns cientistas vêm tentando estudar o assunto com as ferramentas da verdadeira ciência, e, embora muitos aspectos ainda estejam em aberto, não há até o momento qualquer evidência de que mensagens de caráter subliminar, ou seja, abaixo do limiar de percepção, possam causar efeitos persuasivos. "O inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado ou que realmente não queira", diz o psiquiatra Henrique Schützer Del Nero, da Universidade de São Paulo. "O inconsciente como um depósito de complexas decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente 'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas modernas pesquisas cognitivas", reforçam os psicólogos Birgit Mayer e Harald Merckelbach, no lúcido e amplo artigo intitulado "Unconscious Processes, Subliminal Stimulation, and Anxiety", publicado pela Clinical Psychology Review.

Numa experiência realizada pelo neurologista francês Stanislas Dehaene, foi pedido a um grupo de doze voluntários que olhasse para a tela de um computador. Eles tinham que informar se um número apresentado na tela era maior ou menor que cinco. Dependendo da resposta, apertavam botões ou com a mão direita ou com a esquerda. Porém, pouco antes de verem o número era mostrado um outro, por cerca de 50 milissegundos, o suficiente para se crer que os olhos não conseguiriam captar. Sempre que o flash mostrava um algarismo contraditório com a imagem principal, o voluntário se atrapalhava e demorava para apertar o botão correto. Através da observação de eletroencefalograma, concluiu-se que o cérebro não só reconhecia as informações de alta velocidade, como também as interpretava. Porém, alguns cientistas já apresentaram algumas críticas e questionamentos com relação a estudos como esse, alegando que alguns fatores teóricos, metodológicos e até mesmo de ordem prática acabam comprometendo o estudo de percepções subliminares.

"Há uma faixa entre o chamado limiar subjetivo e o limiar objetivo; dentro desta faixa um estímulo é percebido, mas sem que o observador tenha consciência dele. Acima do limite subjetivo o estímulo é percebido conscientemente pelo observador, sendo chamado de supraliminar. Já abaixo do limite objetivo não há nenhum traço de percepção", diz o artigo "Mensagens subliminares", do Projeto Ockham. Ou seja, na teoria não é tão difícil definir tais limites. O problema surge nos testes reais em laboratório. Como estamos lidando com a percepção subjetiva de cada um, dependemos em parte dos relatos, e a abrangência acaba tornando os experimentos pouco precisos. Os psicólogos Stephen Benoit e Roger Thomas relataram no artigo "The influence of expectancy in subliminal perception experiments", publicado pelo "The Journal of General Psychology", que resultados positivos de percepção subliminar eram maiores quando as pessoas testadas eram previamente informadas do que seriam expostas, sugerindo assim, que a expectativa gerada pela experiência pode alterar seus resultados. Outro ponto relevante a ser lembrado é a percepção de um estímulo não-identificado. Ou seja, quando expostos a estímulos visuais de alta velocidade, muitos reportam terem percebido algo anormal, porém não conseguem definir o que seria. Tais relatos reforçam ainda mais o caráter de contaminação aos quais estão sujeitos os experimentos. No artigo "Individual differences in the selective processing of threatening information, and emotional responses to a stressful life event", publicado pelo "Behaviour Research and Therapy", os psicólogos Colin MacLeod e Rosemary Hagan sugerem um outro problema metodológico. Será que um estímulo X é ao mesmo tempo subliminar para dois ou mais indivíduos? Segundo eles, ainda não temos como saber. E no caso de um estímulo, a princípio subliminar, percebido, temos como ter certeza que ele foi captado pelo consciente ou pelo inconsciente? Também não. Por esses e outros motivos a psicologia não encerrou a questão da percepção subliminar. No entanto, há um consenso entre os cientistas de que esse tipo de percepção de sinais muito rápidos, sejam eles visuais ou sonoros, fica registrada no cérebro por um período extremamente curto. "A marca deixada por esses tipos de sinais dura menos de 1 segundo, desaparecendo logo em seguida", afirma o psicólogo Anthony Greenwald, da Universidade de Washington.

Assim, estritamente falando, podemos afirmar que existem mensagens subliminares, porém, bem distintas das que são ensinadas em universidades e povoam a crença popular. Contudo, se o leitor ainda tem uma breve desconfiança de que o mito das "mensagens subliminares" possui algum caráter realmente científico, fica então uma pergunta: o que mais seria necessário para concluir que tudo isso não passa de uma das mais bem difundidas lendas urbanas da história? Ou, colocando o ônus no devido lugar: o que seria necessário para acreditar no que dizem os filhos de Vicary?"

Fonte:http://www.ceticismo.org/mitos/mensagem-subliminar-existe.html

Bem lembrado Edhlar. Aplica-se muito bem.