Pessoas que realizaram cirurgias em si mesmas

Confira uma lista de casos documentados de pessoas que realmente realizaram cirurgias em si mesmas e sobreviveram para contar a história.


Inês Ramirez

A 5 de Março de 2000, nas montanhas do Sul do México, Inês Ramirez estava sozinha , a 80 Km de distância de instalações médicas e quase a dar á luz. Ela sabia que não havia como parar o bebé, para isso bebeu vários goles de álcool, pegou numa faca de 15 centímetros, contando a pele, gordura e músculos. Quando chegou ao útero tirou seu filho, cortou o cordão umbilical com uma tesoura e, em seguida desmaiou. Soa a loucura, mas os dois obstetras que a examinaram 12 horas após o parto – Dr. Honório Galvan e Dr. Jesus Guzman – estão totalmente convencidos da veracidade dos factos. O acontecimento teve pouca atenção até ser relatado no Jornal Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (Março 2004).

Amanda Feilding

A trepanação é um tratamento médico que envolve um furo no crânio para permitir um melhor fluxo de sangue, sugere-se que os efeitospodem ser semelhantes aos do LSD para alcançar um estado superior de consciência. A história conta que a Sra. Feilding realizou este procedimento só porque um amigo que estava com ela, na época, Joseph Mellen, tentou realizar a cirurgia em si mesmo sem sucesso. Amanda topou assumir o seu lugar após a primeira tentativa de Joey. Enquanto Joey filmava ela atacou a própria cabeça com uma furadeira eléctrica. O filme – intitulado Heartbeat do Cérebro – mostra todos os detalhes do procedimento.

Aron Ralston

O alpinista Aron, a 26 de Abril de 2003, partiu em uma trilha de caminhada e escalada na periferia de Canyonland National Park, em Utah. Era para ser a subida mais fácil e relaxante de Aron, até que, durante a escalada,o seu braço ficou preso sob uma rocha, onde ficou preso por cinco dias no deserto, incapaz de se libertar. O alpinista então, usando a sua ferramenta de escalar, com lâminas e vários anexos, cortou seu braço na altura do cotovelo, a fim de escapar daquela situação. A operação levou mais de uma hora. Aron ainda caminhou 5 milhas até encontrar um casal de holandeses a quem pediu ajuda. Hoje, usando uma prótese, ele ainda escala.

Douglas Goodale

Este pescador teve sua mão e braço presos num guincho quando foi lançado ao mar. Correndo o risco de ficar no oceano ele deslocou o ombro para poder voltar ao barco. Para poder se libertar daquilo ele teve que cortar o braço e em seguida levou o barco de volta ao porto em busca de ajuda médica. Hoje ele diz que tudo valeu a pena quando ouviu sua filha dizer "papá, eu não me importo se você tiver apenas um braço. Pelo menos você está aqui". A vida de Goodale hoje se divide em: captura de lagostas e o tempo com a família.

Dr. Leonid Rogozod*

O Dr. Leonid estava em uma base da Estação de Pesquisa Soviética Novolazarevskaja quando descobriu que sofria de apendicite aguda. Com ajuda de algumas pessoas para segurar os espelhos, ele executou a cirurgia inteira utilizando apenas anestesia local. Rogozov depois informou sobre a cirurgia no Boletim Informativo da Antártica Soviética Expedition. Ele voltou a trabalhar em duas semanas.

Drª Jerri Nielsen

A Outubro de 1999, a Dr. Jerri Nielsen ficou presa no Polo Sul, quando descobriu que tinha câncro de mama. Ela realizou biópsias com agulhas no seu próprio peito, conduziu seus próprios tratamentos de quimioterapia entravenosa e estava se preparando para realizar a cirurgia no seu peito. Ela só foi resgatada duas semanas depois e, durante esse tempo resistiu somente com tratamentos invasivos. Infelizmente Drª Nielsen morreu aos 57 anos, em sua casa em Massachusetts. O câncro ficou encubado até 2005, quando afectou o cérebro, causando a morte da Drª a 23 de Junho de 2009.

Thomas Berry

Em 1863, o soldado confederado Thomas Berry, um batedor da cavalaria líder Nathan Bedford Forrest, foi ferido por uma bala no abdômen, que rasgou o intestino. O cirurgião do exército se recusou a operar, dizendo que o ferimento era muito profundo. Berry já tinha treinamento de cirurgia e estava certo de que poderia salvar a sua vida. Com a ajuda de uma enfermeira, ele puxou o intestino danificado, consertou-o, lavou as cavidades e depois costurou seu abdômen.

Fonte:Minilua

*já referido no fórum

Incrivel 

ele puxou o intestino danificado, consertou-o, lavou as cavidades e depois costurou seu abdômen.

é preciso ser muito corajoso.

Acho que não era capaz .

Lá na terra dos meus avós já houve umas histórias parecidas:

1-Armenito: conhecido pela dores de dentes (todos os da frente!) arrancou-os todos com um alicate!

2-Toy: famoso cirugião (não tem mais que quarta classe) com uma faca de daquelas tipo do talho removeu 2 tendões ao ante-braço do seu irmão Zé-Bicho, só foi preciso ter uns ajustes médicos, mas recebeu uma carta de agradecimentos da parte dos médicos!

2.1-com o mesmo instrumento fez umas reparações não sei a onde no crânio, ao que correu mesmo mal. Apesar da insistência das populações aldeãs em ir para o hospital, este orgulhoso de não admitir o que fez ou quis encobrir o irmão (o que não enganava ninguém pela sujidade de sangue) trancou-se no quarto, foi preciso chamar os bombeiros para arrombar a porta e para ambulância andar foi preciso durante meia-hora ser empurrado pelas pessoas locais (não há pressa diziam uns, "esteve só para ali umas horitas trancado!  )

Em momentos de crise e de grande sofrimento, as pessoas podem realizar tarefas inimagináveis.

Ai que horror... Estou toda arrepiada!
Eu até gosto de sangue e gore e adoro essas coisas todas, mas era incapaz de me operar a mim mesma. Mesmo com anestesia local.
Acho que essas pessoas tiveram imensa sorte em não apanharem infecções. :/

Estive a procurar procurar o filme da tal Amanda Feilding, "Heartbeat in the Brain" (título original), mas não encontro em lado nenhum, o máximo que eu encontrei foram screenshots e descrições.

Estive a procurar procurar o filme da tal Amanda Feilding, "Heartbeat in the Brain" (título original), mas não encontro em lado nenhum, o máximo que eu encontrei foram screenshots e descrições.

Encontrei um texto, deixo aqui parte dele:

Na falta de um doutor disposto, em 1972 decidiu fazer sozinha. Conseguiu uma broca elétrica, um bisturi, anestesia e esterilizantes. Praticou suas habilidades como escultora perfurando um antigo crânio nos dias anteriores. Descolou uma câmera de 16 mm e fez seu primeiro filme, Heartbeat and the brain (Batimento cardíaco e o cérebro). A película é uma raridade, ausente de qualquer acervo analógico ou digital. Amanda apenas o exibiu algumas vezes, sempre para convidados em sua casa ou em seletas salas na Inglaterra. Para a Trip, apertou o play no porão da mansão. "Tenho muito orgulho desse trabalho, mas sei que choca muita gente", explica enquanto uma sonata de Mozart acompanha os créditos.

Não deve ser possível encontrar o filme

Pena, tenho alguma curiosidade; pela descrição parece interessante.