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  • Rosemary Brown e a musica dos mortos
    Iniciado por AndreiaLi
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AndreiaLi
Rosemary Brown

Rosemary Brown, uma viúva londrina, tinha um piano, mas seus conhecimentos musicais não eram suficientes para tocá-lo. Ela conhecia apenas um músico - um ex-organista de igreja, que tentara ensiná-la a tocar o instrumento. De súbito, o mundo musical e o resto de Londres viram-se pressionados a explicar como, em 1964, Rosemary começou a compor peças musicais que pareciam ter sido escritas pelos grandes mestres.

Na verdade, Rosemary Brown autoproclamava-se clarividente; sua mãe e avó também seriam médiuns. Ela contou que Franz Liszt, que a "visitara" certa vez em uma visão quando ela era criança, apareceu a sua frente e começou a trazer-lhe partituras de compositores como Beethoven, Bach, Chopin e outros. Cada um deles ditava sua própria música. Às vezes, disse ela, os músicos controlavam suas mãos, movendo-as de acordo com o estilo musical adequado; outras vezes, eles apenas ditavam as notas. Entre as obras que Rosemary produziu estão incluídas as conclusões da Décima e da Décima Primeira Sinfonia de Beethoven, que ficaram inacabadas devido à morte do compositor; uma sonata de Schubert de quarenta páginas; e numerosas obras de Liszt e outros.

Rosemary Brown obteve destaque na média nos anos 70. Apareceu em programas de TV, dentre eles um documentário para a emissora britânica BBC, em Abril de 1969. Nesta ocasião, chegou a "psicografar" diante das câmaras uma partitura inédita de Liszt. A peça produzida chamava-se Grübelei e era de elevada dificuldade técnica: possuía seis sustenidos na clave e compassos distintos para as mãos: 5/4 na direita e 3/2 na esquerda. Ao fim da psicografia, Brown afirmou que a peça era difícil demais para ela própria executar. Um pianista profissional então se ocupou de tocá-la. Posteriormente, a peça Grübelei foi analisada por Humphrey Searle, compositor britânico e grande estudioso de Liszt, que ressaltou, em seu artígo, as harmonias avançadas e a tonalidade típica das últimas composições de Liszt.

Músicos e psicólogos examinaram as partituras e investigaram tanto as músicas quanto os testemunhos de Rosemary. Embora alguns críticos tenham descartado a possibilidade de que a obra tenha sido copiada, ou que não tenha sido bem copiada, outros ficaram impressionados com o nível do trabalho. Todos concordaram que cada peça produzida por ela foi definitivamente escrita no estilo do compositor ao qual era atribuída.

Ninguém encontrou provas de que Rosemary pudesse estar mentindo, e os estudiosos, em sua maioria, afirmaram que ela estava sendo sincera. Música de qualidade ou não, o fato inegável é que era música muito além da capacidade de Rosemary Brown. Liszt, no entanto, decepcionou Rosemary em um aspecto. Em sua primeira visita, segundo declarações da clarividente, o compositor prometeu transformá-la um dia em grande virtuose. Não obstante, ela continuou sendo uma pianista medíocre.

Talvez esse seja o motivo pelo qual, ainda conforme Rosemary, os compositores, que ditavam suas músicas a ela em inglês, frequentemente levantavam as mãos e gritavam Mein Gott! (Meu Deus!).

Fonte: Charles Berlitz / phenomenonpoltergeist

Provavelmente, esses compositores (em espírito) queriam mostrar ao mundo as suas obras inacabadas. A senhora foi simplesmente o meio para o fazerem.

já tinha lido algo sobre isto...acho que foi injusto a Sra não ter conseguido mais reconhecimento e fama... :-\

irakaya
Citação de: Nita em 13 maio, 2010, 11:34
já tinha lido algo sobre isto...acho que foi injusto a Sra não ter conseguido mais reconhecimento e fama... :-\

Nunca ninguém disse que o mundo era justo!

Citação de: irakaya em 13 maio, 2010, 14:50
Nunca ninguém disse que o mundo era justo!

Pois não é, mas uma coisa é certa, não gostamos de ser usados e depois descartados e muito menos que depois de termos feito algo por alguém não seja reconhecido o nosso valor.
Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!

irakaya
Citação de: Margarida em 13 maio, 2010, 15:08
Pois não é, mas uma coisa é certa, não gostamos de ser usados e depois descartados e muito menos que depois de termos feito algo por alguém não seja reconhecido o nosso valor.

Isso dá-me uma ganas  :angry4: :angry4: :angry4: :angry4:
Não quero que me metam num altar, se fiz foi porque quis, mas um obrigado sabe bem!!!
P.s. Ainda não se paga imposto sobre isso!  >:D

Citação de: irakaya em 13 maio, 2010, 15:30
Isso dá-me uma ganas  :angry4: :angry4: :angry4: :angry4:
Não quero que me metam num altar, se fiz foi porque quis, mas um obrigado sabe bem!!!
P.s. Ainda não se paga imposto sobre isso!  >:D

Pois não, mas hoje em dia tudo é obrigação tudo é muito egoísta.
Depois quando refilamos somos desbocadas, peixieras, ridículas, doidas, não batemos bem da bola e sei lá mais o quê.
Mas não te admires que o feitiço se vire contra o feiticeiro "Ainda não se paga imposto sobre isso, um obrigado sabe bem!!!"
na volta ainda verás tal acontecer e depois bates na boca.... ahahahahahahah >:D >:D >:D >:D >:D >:D >:D
Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!

irakaya
Citação de: Margarida em 13 maio, 2010, 15:35
Pois não, mas hoje em dia tudo é obrigação tudo é muito egoísta.
Depois quando refilamos somos desbocadas, peixieras, ridículas, doidas, não batemos bem da bola e sei lá mais o quê.
Mas não te admires que o feitiço se vire contra o feiticeiro "Ainda não se paga imposto sobre isso, um obrigado sabe bem!!!"
na volta ainda verás tal acontecer e depois bates na boca.... ahahahahahahah >:D >:D >:D >:D >:D >:D >:D

Hoje já ouvi que o IVA vai aumentar 1%!

Neste caso, a mulher até podia tocar mal, mas pelo menos reconheciam-na como uma grande compositora!!!
Não é pedir muito

Muito interessante... Quanto ao não reconhecimento do talento da senhora, acho que o problema foi mesmo ela ter dito que as obras lhe haviam sido ditadas por compositores já mortos. Em vez de uma compositora, foi provavelmente vista como qualquer médium é aos olhos desta gentinha que por aí ainda: um fenómeno de circo.