O Vidente (Filme)

Cris Johnson é um homem que vê o futuro com dois minutos de adianto. Ou seja: sabe sempre o que vai acontecer consigo mesmo e com as pessoas de quem ele gosta dois minutos antes que de facto aconteçam. Ele tira proveito desse dom, que tem desde que nasceu, apresentando um espectáculo em Las Vegas com o nome artístico de Frank Cadillac. Num de seus shows ele começa a ser observado pela agente do FBI Callie Ferris e pelo seu parceiro Cavanaugh. Quando a noite é fraca para o seu show – como a que Ferris e Cavanaugh lhe assistem – Johnson "completa" a sua noite ganhando um dinheiro "controlado" num dos cassinos da cidade. Mas depois de ser reconhecido pela direcção do casino e de se envolver numa tentativa de assalto, ele passa a ser perseguido pelo FBI que pretende utilizá-lo para descobrir onde está escondida uma bomba nuclear com possibilidade de ser accionada em Los Angeles. Antes do "caldo engrossar", contudo, ele consegue encontrar a sua "procurada" Elizabeth Cooper, uma mulher com quem ele tem "sonhado" nos últimos tempos ao vê-la no futuro – maior do que dois minutos – encontrando-se com ele num café.

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ja vi o filme e gostei.

Cris Johnson é um homem que vê o futuro com dois minutos de adianto. Ou seja: sabe sempre o que vai acontecer consigo mesmo e com as pessoas de quem ele gosta dois minutos antes que de facto aconteçam.
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Sim, acontece comigo também em torno de minutos. Mas não com os exageros do filme de que se vê tudinho e de forma infalível.

Um vidente vive meio no futuro sim. Sempre, e repito SEMPRE vemos o futuro todos os instantes. O filme serve como boa ilustração do que ocorre na realidade. Mas nem sempre estamos dispostos a dar atenção a visões porque se torna cansativo e não se vive o presente. Esse é o dilema.
Já usei as mesmas manobras do cara do filme várias vezes quando em perigo ou não.

Vou contar uma quando fui surfista de trem, talvez o primeiro;

Estava com 13 anos, perdido e fugindo da polícia por ser de menor desacompanhado dos pais. Época da ditadura militar. Militares por todo lado e arapongas... Andei pelas ruas, parei em cruzamentos até irem e virem, ao perigo passar cheguei a estação de trem, entrei quando não olhavam, viajei de S.Paulo a Santos no Brasil sem dinheiro e sem problemas. Quando o cobrador abria a porta do vagão eu já tinha entrado no banheiro. Quando ia inspecionar o banheiro eu já estava no teto do vagão. Foi aí que cismei de ficar de pé olhando o abismo da sera do mar. Surfando... 
Viajei deitado no teto também, passando pelas estações e incrivelmente ninguém me viu quando desci normalmente na estação final.