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    Iniciado por dra_vany
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( ;D Isto trata-se de texto surreal, portanto, caso não faça sentido...)

Tese Redondista Acerca das Inutilidades do Vampiro em Geral, Baseada na Dentição de Cada Espécie.


     O vampiro é um animal ou vegetal que anda por toda a Europa, incluindo, Estados Unidos. Por vezes adquire características luminosas fazendo de pequenos biscates, a sua vida profissional. São portanto seres pouco relevantes para o progresso mundial e habitacional português, não sendo, por isso, dados a uma exclusão necessária por parte dos povos terrestres.
     
     Focaremos, portanto, esta tese redondista, apenas, no vampiro português; os dentes dos vampiros têm formatos dependentes da zona residencial do mesmo. Na zona oeste, os dentes do vampiro – ou estria – arredondaram-se ao longo de milhares de anos para se adaptarem ao clima húmido e meio ameno deste tipo de espaço. Como seria de esperar, este é um dos vampiros que pior se adaptaria no norte do país, onde os dentes serrados do vampiro nortenho, prevalecem devido às enormes quedas de neve nos invernos rigorosos. Os dentes em serra permitem ao vampiro nortenho, magnificas construções de bonecos de neve, inteiramente inúteis. É no norte – sobretudo no Porto e na Guarda – que se verifica o maior número de vencedores de concursos de construções de neve na comunidade vampírica, seguindo-se pelos povos ciganos, que ocupam o segundo lugar nesta contagem.

     No Algarve, o vampiro pode identificar-se, não pela forma dos seus dentes, mas pela falta deles. Esta mutação deveu-se ao facto dos maxilares destes animais ou vegetais serem estritamente necessários à apanha da azeitona, nomeadamente, durante os anos 50 e 60, graças à falta de membros superiores nesta raça especial e especializada na apanha da azeitona. A falta de dentição nestes vampiros, ajudam-nos, também, a lidar com as temperaturas elevadas que se fazem sentir no sul do país, particularmente, no Verão. Este espécime é outro dos quais nunca sobreviveria nas zonas nortenhas, onde morre de hipotermia devida à falta de dentição requerida à convivência com temperaturas tão baixas.

Figura 1- Taxa de mortalidade vampírica devido ao fluxo inter-regional


   No gráfico acima, podemos verificar que a taxa de mortalidade do vampiro residente na zona oeste é aquele que sofre menos acentuação, contrariando o vampiro do sul, que é acreditado como sendo o mais audacioso, correndo o maior risco ao aceitar o êxodo como uma das saídas mais plausíveis à mudança de vida. O vampiro nortenho, encontra-se a meio da tabela, registando um decréscimo a nível da taxa de mortalidade, mais acentuada a partir do ano de 2003 até meados de 2006, continuando a descer, contudo mais moderadamente, até ao presente ano de 2010. Campanhas foram, já, lançadas para que exista uma maior sensibilização ao combate à mortalidade do vampiro do sul, apelando à causa da sua inutilidade, que é, contudo, menos inútil que a das restantes espécies de vampiro.



   Neste gráfico circular, dispomos da divisão populacional dos vampiros do sul, podendo verificar, segundo variados estudos, que 7% desta espécie se marginalizou devido à impossibilidade de serem empregados nas duas áreas de emprego na sua região – a apanha da azeitona e a plantação da azeitona. A apanha da azeitona é a área profissional mais abrangente, inteirando-se de 60% dos vampiros do sul, deixando que 23% destes se incluam na plantação da azeitona, menos requerida, porém, devido a ser um emprego sazonal. Os 10% dos desempregados que se verificam incluem vampiros deficientes físicos e mentais, incapacitados de realizar qualquer tipo de função. Esta percentagem beneficia de um subsídio vampírico de apoio à deficiência e recebe, ainda, alguns apoios do Estado, que lhes permitem ter alimento, higiene e alguma companhia.

     O jornal Dent'a Dente esteve no sul e entrevistou um dos poucos desempregados não deficientes da população:

Dent'a Dente: "Quais são as suas perspectivas para o futuro?"
M. Bernardino: "Se Deus quiser, conseguir entrar na apanha [da azeitona]."
Dent'a Dente: "E se não se verificar esse caso?"
M. Bernardino: "Não sei. Penso que talvez tenha de imigrar."
Jornal Dent'a Dente, 2009

     Torna-se clara a falta de esperança entre esta parte da população, devido á escassez das vagas nas áreas existentes. Muitos destes desempregados são grupos familiares inteiros que se vêm obrigados a viajar para outras regiões do país onde não pertencem, originando taxas de mortalidade altíssimas devido à constituição dentária que possuem. Neste momento não existem estruturas suficientemente sólidas para oferecer estabilidade e segurança a nenhuma destas populações fora das suas regiões, causando uma ainda maior inutilidade para os vampiros. Um outro estudo paralelo da Associação Vampírica Adolescente, verifica uma taxa de suicídio altíssima, a partir de 2005 até ao nosso ano:





   Pouco menos dos 50% dos adolescentes vampiros residentes no sul, têm vindo a considerar o suicídio como uma hipótese mais viável do que era há uns anos atrás. Sendo estes jovens vampiros identificados com práticas satanistas e de cariz gótico e depressivo, a população não demonstra uma grande admiração perante estes factos mas sim a preocupação de fazer cessar estes conceitos, oferecendo uma vida mais luzente a estes jovens em começo de vida.

     No norte do país, a população de vampiros engloba uma história menos triste da que se verifica no sul.



   Como era de prever, a população de vampiros do Norte denota uma taxa de desemprego bem menor que no Sul, incluindo neste 1% apenas os vampiros portadores de deficiência física e/ou mental. Os 6% de marginalizados da sociedade são constituídos por grupos adolescentes pertencentes à classe baixa, sofrendo da fome provocada pela imigração forçada. As percentagens dos Raspadeiros Profissionais e dos Balcheteiros estão equilibradas, não sofrendo do sazonalismo existente no Sul.
   
     Já no Oeste, a situação é igualmente tranquilizadora, anunciando uma estrutura bem adaptada aos vampiros do oeste.



É deste modo que terminamos este estudo, concluindo que ainda são necessárias avaliações de estrutura, subsídios e campanhas de sensibilização às causas dos vampiros em Portugal, para reduzir as taxas de mortalidade devido ao êxodo forçado, ao suicídio adolescente em práticas satânicas causadas pela depressão e outras causas menores.
Sempre atenta e atenciosa às causas de maior e menor importância verificadas em Portugal,

V. Caldeira. 2010
"There is no Death. There are no dead."

LOLOLOLOL!
Fartei-me de rir com isto!
Tens mais piada que muitos humoristas que andam por aí!


Citação de: dra_vany em 02 fevereiro, 2010, 19:01

Dent'a Dente: "Quais são as suas perspectivas para o futuro?"
M. Bernardino: "Se Deus quiser, conseguir entrar na apanha [da azeitona]."
Dent'a Dente: "E se não se verificar esse caso?"
M. Bernardino: "Não sei. Penso que talvez tenha de imigrar."
Jornal Dent'a Dente, 2009


Ahahahahah! Esta foi a melhor parte!