Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Vê fantasmas? Como a ciência e o espiritismo explicam as assombrações.
    Iniciado por Maria Orsic
    Lido 1.340 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
Vê fantasmas? Como a ciência e o espiritismo explicam as assombrações.




Moradores do Copan, edifício histórico de São Paulo, fizeram sucesso nas redes sociais ao compartilharem suas experiências sobrenaturais. Eles contam ter visto vultos, gatos assombrados e ouvido barulhos sem que ninguém estivesse por perto.

Ciência e religião têm explicações diferentes para essas aparições.

A ciência

Os fantasmas podem ser um truque do cérebro para os estudiosos da mente humana. Vultos misteriosos, por exemplo, podem ser resultado de um fenômeno conhecido como aura cerebral, um estágio antes ou durante a enxaqueca.

A pessoa pode ter uma crise convulsiva, um curto-circuito elétrico na área occipital do cérebro, que é a que cuida da visão. Ela pode ter uma doença de Parkinson ou Alzheimer mais grave, que pode se manifestar com vultos e alucinações visuais. AVC e esclerose múltipla também podem lesionar essa parte do cérebro.

Outro relato comum entre os moradores do Copan, a visão de pessoas e animais "imaginários", também pode fazer parte das enganações do cérebro, apesar de estudiosos da área admitirem que nem todos os casos são 100% esclarecidos por pesquisas e teses.

O espiritismo

Para o espiritismo kardecista, é possível que os espíritos apareçam para as pessoas. A religião não os chama de fantasmas. Essas aparições, segundo a crença, seriam espíritos de pessoas que já morreram no plano físico -- mas vivem no mundo espiritual.

Os espíritos podem se mostrar em todos os lugares e a qualquer hora, segundo o espiritismo. E eles aparecem, em sua maioria, com a feição que tinham em vida. Os espíritos que aparecem podem ser parentes ou amigos que se fazem presentes porque têm afeição aos encarnados.

Também há o caso de espíritos que buscam ajuda e daqueles que são "brincalhões" e se divertem com o medo que causam, de acordo com o espiritismo.

Fonte:

https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/04/17/o-que-o-espiritismo-e-a-ciencia-dizem-sobre-aparicao-de-fantasmas.htm
"NIEMAND BLEIBT HIER"

Tudo pode ter uma explicação para a ciência de como ocorre um processo. Mas, não conseguem explicar tudo.
Tenho uma história pessoal com a minha avó. Ela estava num lar e sofria de uma doença reumatológica e degeneração da visão. São duas doenças que afetam o comportamento cerebral. Ela nunca se lhe contou que a irmã morreu, mas manhã da sua morte, ela afirmou que a irmã esteve a visitá-la no lar, depois que a auxiliar lhe serviu o almoço.
Pode ter havido confusão metal da parte dela? Sim, pode ter misturado a realidade com a imaginação. Mas, é muita coincidência.
Enquanto te podes mexer, treina o corpo. Quando não te podes mexer, treina a mente.

Uma perspectiva pode ser a de que a avó estava imersa em um estado alterado de consciência, permitindo-lhe acessar planos sutis da realidade. Muitas tradições espirituais afirmam que, próximo à morte, as fronteiras entre os mundos se tornam mais permeáveis, permitindo visitas de entes queridos já falecidos. Nesse contexto, a avó pode ter tido um encontro genuíno com a alma de sua irmã, mesmo que sua mente consciente não tenha processado totalmente essa experiência.

Outra abordagem é considerar a possibilidade de que a avó tenha vivenciado uma alucinação ou uma projeção de sua própria mente. A doença reumatológica e a degeneração da visão podem influenciar o funcionamento cerebral, levando a distorções perceptivas e memórias falsas. Nesse caso, a visita da irmã seria uma construção interna da avó, um consolo proporcionado por seu próprio psiquismo diante de uma situação desafiadora.

Por fim, não podemos descartar a interpretação simbólica dessa experiência. A avó pode ter projetado a imagem da irmã como uma manifestação de apoio emocional e conforto. Essa projeção poderia ser vista como uma expressão do inconsciente coletivo da família, um símbolo arquetípico que traz à tona memórias e emoções associadas à figura da irmã falecida.