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  • Os ovnis de Quiaios
    Iniciado por brunojge
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Uma agradável noite de verão que se transformou numa improvável observação de 3 óvnis.

É uma história como tantas outras de observação de óvnis no céu. Luís Neves, um informático de 43 anos, caminhava nos passadiços de madeira da praia de Quiaios parando para observar os barcos pesqueiros ao longe sinalizados pelas suas luzes.

Era uma noite de verão, mais propriamente 5 de agosto de 2015, quando pelas 23hs Luís começou a observar 3 pontos no céu. Inicialmente, achou que se tratava de estrelas. Afinal, é o comum de se observar no céu à noite.

De acordo com o testemunho, os pontos de luz deveriam estar uns dois ou três palmos acima da linha do horizonte, a partir do seu ponto de observação. A intensidade com que brilhavam era muito idêntica à de Vénus. Nada dava a entender que se tratasse de outra coisa sem ser estrelas.

Foi de repente que os três pontos no céu se deslocaram a uma velocidade enorme, levando cerca de dois segundos a percorrer a distância de onde estavam até desaparecerem sobre a Serra da Boa Viagem, no sentido ocidente oriente.
A deslocação era feita em uníssono e mantiveram sempre a formação.

Luís acredita que se tratava de naves extraterrestres, pois desconhece aviões que consigam fazer aquele tipo de movimento aéreo: manterem-se num ponto fixo no ar e deslocarem-se a uma velocidade vertiginosa em um curto espaço de tempo.

A história do Luís é impressionante. Não é todos os dias que podemos ver este tipo de fenómeno nos céus. No entanto, não posso deixar de observar dois pormenores na história.

O primeiro é quando Luís diz que não conhece nenhum avião que faça isso. Em certa parte, tem razão, pois nenhum avião conhecido consegue ficar imóvel no ar. Mas, a forma como observamos o avião ao longe pode dar a sensação de estar imóvel no ar.

Isso já me aconteceu. Estava bastante entusiasmado a observar o céu, quando encontrei um ponto que não era habitual naquele cenário de céu noturno, quer pela memória que tenho dele, quer pela forma como brilhava. Durante algum tempo esse ponto permaneceu imóvel, até que com a aproximação, percebi que se tratava de um avião comercial que se deslocava de uma forma que o meu campo de visão percecionava como imóvel. Logo de seguida começava a ouvir o som característico e o formato do aviam tornava-se nítido.

O segundo é relacionado com a velocidade. Há, sem dúvida, aviões que se deslocam à velocidade que Luís observou. Aliás, há aviões que se deslocam a velocidades que só nos apercebemos da sua passagem quando ouvimos o som. Quando olhamos para o céu eles já não estão. São aviões que quebram a barreira do som.

Não estou com isto a afirma que Luís viu aviões. Digo isto para mostrar que há explicações possíveis. É possível que fossem? Sim, é. Poderiam ser três aviões militares em missão ou em exercícios noturnos.

Porém, na minha opinião, Luís esteve perante naves extraterrestres. Acredito nisso graças à matemática com a velocidade e a distância percorrida.

É impossível dizer a que distância estavam os 3 óvnis quando se encontravam parados, mas, de acordo com alguns estudos, a distância da praia e a linha do horizonte é de cerca de 5,6 km. Da praia de Quiaios à Serra da Boa Viagem são cerca de 4 km. O que quer dizer que em 2 ou 3 segundos, os óvnis percorreram perto de 10 km. Não é uma característica de exclusiva de naves extraterrestres, já que os F-16 portugueses conseguem velocidades de 2000 km/h e os aviões militares mais rápidos do mundo em atividade (e conhecidos) não ultrapassam os 4000 km/h.

Ainda assim, ao realizar as contas, velocidade de 2000 Km/h não seriam suficientes para se deslocar desde a linha do horizonte até à Serra da Boa Viagem, pois em 2 segundos teriam percorrido apenas pouco mais de 1 km. Para fazer uma distância de 10 km em 2 a 3 segundos, precisavam de uma velocidade de 18.000 km/h.

Mais uma vez realço que as medidas são especulativas. Mas, tendo em conta a matemática, só mesmo tecnologia extraterrestres para fazer velocidades absurdas.

Assim sendo, trata-se mais de um caso com óvnis em Portugal que merece ficar registado na história da ovnilogia portuguesa.
Enquanto te podes mexer, treina o corpo. Quando não te podes mexer, treina a mente.