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  • Conversas Contigo XVII- O Espírito da Verdade
    Iniciado por César Pedrosa
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Jesus viveu na Terra e ensinou um evangelho que redimiu a humanidade da superstição de que o homem era um filho do mal; e elevou-o à dignidade de filho de Deus pela fé. A mensagem de Jesus, tal como ele a pregou e a viveu nos seus dias, foi uma solução eficaz para as dificuldades do homem, na época em que foi proposta. E ao, deixar pessoalmente o mundo, envia no seu lugar o Espírito da Verdade, que está destinado a viver no homem e, a cada nova geração,  restabelecer a mensagem de Jesus, de um modo tal que cada grupo novo de mortais, a surgir na face da Terra, tenha uma versão nova e actualizada da palavra de Deus, como um esclarecimento pessoal e uma orientação grupal, que se constituirá numa solução efectiva para as dificuldades espirituais variadas e sempre novas. A primeira missão desse espírito é, está claro, fomentar e personalizar a verdade, pois é a compreensão da verdade que constitui a mais elevada forma de liberdade humana. Em seguida, o propósito desse espírito é destruir o sentimento de orfandade do crente. (Tendo Jesus estado entre os homens, todos os crentes iriam experienciar uma sensação de solidão, não tivesse o Espírito da Verdade vindo para residir nos corações.) Esse outorgamento, do espírito do Filho preparou efectivamente todas as mentes dos homens comuns para a dádiva posterior do espírito do Pai (o Ajustador, O fragmento Divino, a centelha da Divindade presente em todos os homens) a toda a humanidade. Num certo sentido, esse Espírito da Verdade é o espírito, tanto do Pai Universal como do Filho Criador. Não cometais o erro de esperar ter uma consciência intelectualmente forte e nítida do Espírito da Verdade efundido. O espírito nunca cria uma consciência de si mesmo, mas cria uma consciência do Filho. Desde o princípio, Jesus ensinou que o espírito não falaria de si mesmo. A prova, entretanto, do vosso envolvimento com o Espírito da Verdade, não há de ser encontrada na vossa consciência desse espírito, mas, muito mais intensamente, na vossa experiência de uma irmandade mais elevada com Jesus. O espírito veio também para ajudar os homens a relembrarem-se das palavras do Mestre e compreenderem-nas, bem como para iluminá-los, na re-interpretação da vida dele na Terra. Em seguida o Espírito da Verdade veio para ajudar aos que acreditam, a testemunhar sobre as realidades dos ensinamentos de Jesus e da sua vida, como ele a viveu na carne e como ele novamente a vive, de modo renovado e pujante, no indivíduo que crê, em cada nova geração de filhos de Deus plenificados pelo espírito. Assim, torna-se, pois, evidente que o Espírito da Verdade vem, realmente, para conduzir todos os que crêem, a toda a verdade, ao conhecimento expansivo da experiência da consciência espiritual viva e crescente, na realidade da filiação ascendente e eterna a Deus. Jesus viveu uma vida que é uma revelação do homem submetido à vontade do Pai, e não um exemplo que todo homem deva literalmente tentar seguir. Essa vida na carne, junto com a sua morte na cruz e a ressurreição subsequente, tornou-se actualmente um novo evangelho para o resgate, que é assim pago com o fim de retomar o homem, de volta, "das garras do mal – da condenação de um Deus ofendido" (???). Entretanto, mesmo tendo a palavra de Deus sido grandemente distorcida, permanece o facto de que essa nova mensagem sobre Jesus traz em si muitas verdades e os ensinamentos fundamentais das suas primeiras palavras ao Reino. E, mais cedo ou mais tarde, essas verdades ocultas, da paternidade de Deus e da irmandade dos homens, emergirão para transformar efectivamente a civilização de toda a humanidade. Mas esses erros do intelecto não interferem, de modo nenhum, no grande progresso de crescimento, em espírito, dos que crêem. A religião de Jesus desenvolve o tipo mais elevado de civilização humana, pois cria o tipo mais elevado de personalidade espiritual e proclama a condição sagrada da pessoa. A vinda do Espírito da Verdade, no Pentecostes, tornou possível uma religião que não é nem radical nem conservadora; não é nem a velha nem a nova, que não irá ser dominada nem pelos velhos nem pelos jovens. O facto da vida terrena de Jesus proporciona um ponto fixo para a ancoragem do tempo, enquanto o outorgamento do Espírito da Verdade proporciona a expansão eterna e o crescimento interminável da religião que ele viveu e da palavra de Deus por ele proclamada. O espírito guia para dentro de toda a verdade; ele é o mestre de uma religião que expande e cresce sempre, de progresso sem fim e de revelação do divino. Esse "novo" mestre desvelará, para sempre, ao crente em busca a verdade, tudo aquilo que esteve tão divinamente velado e contido na pessoa e na natureza do Filho do Homem. As manifestações ligadas ao outorgamento do "novo mestre" (Espiríto Santo), e o modo como os homens de várias raças e nações, reunidas em Jerusalém, receberam a pregação dos apóstolos, indicam a universalidade da religião de Jesus. O evangelho do Reino de Deus não se devia identificar com nenhuma raça, cultura ou língua em particular. Esse Dia de Pentecostes testemunhou um grande esforço do espírito, no sentido de libertar a religião de Jesus dos seus elos herdados dos judeus. Mesmo após essa demonstração da efusão do espírito sobre toda a carne, os apóstolos, no princípio, ainda tentaram impor os quesitos do judaísmo aos convertidos. E até mesmo Paulo teve problemas com os seus irmãos de Jerusalém, porque se recusou a submeter os gentios às práticas judaicas. Nenhuma religião revelada pode difundir-se pelo mundo inteiro se comete o grave erro de se deixar permear por uma cultura nacional ou de se ligar a práticas raciais, sociais ou econômicas. O outorgamento do Espírito da Verdade foi independente de todas as formas, cerimônias, lugares sagrados e comportamentos especiais da parte daqueles que receberam, em plenitude, a sua manifestação. Quando o espírito veio sobre as pessoas reunidas no salão superior, elas estavam lá simplesmente sentadas, tendo acabado de orar em silêncio. O espírito foi concedido tanto no campo como na cidade. Não foi necessário que os apóstolos se dirigissem a um local isolado, durante anos de meditação solitária, para que recebessem o espírito. Para todo o sempre,
Pentecostes desligou a experiência espiritual, da noção de que houvesse locais especialmente favorecidos. Pentecostes com o seu dom espiritual estava destinada a desligar a religião do Mestre de qualquer dependência de força física; os mestres dessa nova religião estão agora equipados com armas espirituais. Devem sair para conquistar o mundo com o perdão infalível, com uma boa vontade incomparável e amor abundante. Eles estão equipados para sobrepor o bem ao mal, para vencer o ódio pelo amor, para destruir o temor com uma fé corajosa na verdade. Jesus já havia ensinado aos seus seguidores que a sua religião nunca era passiva; e que os seus discípulos deviam ser sempre activos e positivos nas suas ministrações de misericórdia e nas suas manifestações de amor. Esses crentes já não consideravam Yavé como o "Senhor das Hostes". Eles agora consideravam a Deidade eterna como o "Deus, e Pai do Senhor Jesus Cristo". Pelo menos esse progresso eles fizeram-no, ainda que não tenham apreendido, inteiramente, a verdade de que Deus é também o Pai de todos os indivíduos. Pentecostes dotou o homem mortal com o poder de perdoar as agressões pessoais, de manter-se doce no meio da injustiça mais grave, de permanecer firme em face do perigo mais tremendo, e de desafiar os males do ódio e da ira, por meio de actos audazes de amor e de paciência. A Terra passou, na sua história, pela destruição de guerras grandes e arrasadoras. Todos os participantes dessas lutas terríveis encontraram a derrota. Houve apenas um vitorioso; houve apenas um, que saiu dessas lutas amargas com a sua reputação mais elevada – e esse foi Jesus de Nazaré e a sua palavra divina, de sobrepujar o mal com o bem. O segredo de uma civilização melhor está contido nos ensinamentos do Mestre, sobre a irmandade dos homens, a boa vontade do amor e da confiança mútua. Até Pentecostes, a religião tinha revelado apenas o homem à procura de Deus; desde Pentecostes, permanece o homem na busca de Deus, mas brilha sobre o mundo o espectáculo de Deus, que também busca o homem e que, logo o "achar", envia o Seu espírito para residir dentro dele. Antes dos ensinamentos de Jesus, que culminaram com o Pentecostes, as mulheres tinham pouca ou nenhuma posição espiritual, segundo os pequenos dogmas das religiões mais antigas. Depois do Pentecostes, na irmandade do Reino, as mulheres colocaram-se perante Deus em igualdade com os homens. Entre os cento e vinte que receberam essa visitação especial do espírito, estavam muitas das mulheres discípulas e elas compartilharam dessas bênçãos igualmente com os crentes homens. Não mais pode o homem presumir monopolizar o ministério dos serviços religiosos. O fariseu poderia continuar a agradecer a Deus por não "ter nascido mulher, nem leproso, nem gentio", mas entre os seguidores de Jesus, a mulher foi para sempre libertada de todas as discriminações baseadas no sexo. Pentecostes pôs fim a todas as discriminações religiosas fundadas em distinções raciais, diferenças culturais, castas sociais, ou preconceito de sexo.

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva   


(como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam