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  • A religião e as crenças mudam o funcionar da mente?
    Iniciado por F.Leite
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Ao aceitar a existência de seres divinos e da sua actividade sobre a nossa vida, sem comprovação da veracidade desses acontecimentos, estamos a habituar a nossa mente a uma forma especifica de funcionar.

Condicionamos a mente a funcionar sem o recurso à lógica com todos os perigos que disso resulta. Agindo dessa forma, a percepção de certo e errado, que geralmente temos, aliado a empatia, tornam-se confusas. Até o poder de se colocar questões sobre a nossa própria crença desaparece. O medo alastra na nossa mente e os pensamentos tornam-se pesados pois tudo passa a ser culpa ou ameaça.

E por mais ridículas que sejam as causas e tratamentos que nos receitam, passamos a aceitá-los, como sendo a forma ideal de conseguir a cura dos nossos males. Isto porque sem a lógica a funcionar tudo nos passa a parecer certo e credível desde que nos ofereça ajuda.


F.Leite, não será essa crença, uma dessas crenças também?
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

#3
Citação de: darksmile em 26 abril, 2020, 14:53
F.Leite, não será essa crença, uma dessas crenças também?

Os cientistas estudam a forma da mente funcionar e ao fim de centenas de experiências chegam a conclusões que são comprovadas com factos. Quando os dados recolhidos comprovam a acção causa e efeito, deixa de ser crença e passa a ser um facto comprovado.

Nós não podemos andar aqui para aceitar da ciência somente as vacinas para a codiv-19 ou outras descobertas, só porque nos ajudam ou curam doenças. A ciência primeiro estuda como os órgãos físicos funcionam e é baseado na forma deles funcionarem que procura produzir remédios que reparem a avaria.

A mente humana é complicada mas é assim mesmo que funciona.

Veja este exemplo: Aqui fala-se muito no sal para afastar espíritos e para limpar energias negativas. E leva-se a coisa a sério porque são espíritos que recomendam esses trabalhos. No entanto, o sal é usado desde os tempos das mitologias, e segundo os povos que o utilizavam, era para manter afastados os seres que vieram dos céus, pois acreditavam que eles não suportavam o sal e assim se mantinham ao largo.

Não é o sal que afasta espírito algum, mas sim a crença nessa ideia que repõe a ordem no organismo. A acreditar na crença do sal, então os espíritos actuais são os ET´s de antigamente.

E mais, quem se acredita que o sal limpa as energias, vai-se sentir carregado de energia negativa se simplesmente se esquecer de pôr ou de mudar o sal na data em que o deveria ter feito. Como se vai sentir inseguro se se esquecer de ter consigo o talismã que o protege.

Não que esses elementos façam efeito, mas sim porque a pessoa se acredita que faz efeito. A crença sobrepõe-se à lógica e por isso funciona mas somente naqueles que acreditam mesmo.

Se o sal ou o talismã funcionasse sem essa crença, bastava pôr o sal ou usar o talismã e todos se sentiriam cheios de confiança e de energia positiva, acreditassem ou não no poder dessas matérias.

Reset
#4
Citação de: F.Leite em 26 abril, 2020, 17:37
Os cientistas estudam a forma da mente funcionar e ao fim de centenas de experiências chegam a conclusões que são comprovadas com factos. Quando os dados recolhidos comprovam a acção causa e efeito, deixa de ser crença e passa a ser um facto comprovado.

Nós não podemos andar aqui para aceitar da ciência somente as vacinas para a codiv-19 ou outras descobertas, só porque nos ajudam ou curam doenças. A ciência primeiro estuda como os órgãos físicos funcionam e é baseado na forma deles funcionarem que procura produzir remédios que reparem a avaria.

A mente humana é complicada mas é assim mesmo que funciona.

Veja este exemplo: Aqui fala-se muito no sal para afastar espíritos e para limpar energias negativas. E leva-se a coisa a sério porque são espíritos que recomendam esses trabalhos. No entanto, o sal é usado desde os tempos das mitologias, e segundo os povos que o utilizavam, era para manter afastados os seres que vieram dos céus, pois acreditavam que eles não suportavam o sal e assim se mantinham ao largo.

Não é o sal que afasta espírito algum, mas sim a crença nessa ideia que repõe a ordem no organismo. A acreditar na crença do sal, então os espíritos actuais são os ET´s de antigamente.

E mais, quem se acredita que o sal limpa as energias, vai-se sentir carregado de energia negativa se simplesmente se esquecer de pôr ou de mudar o sal na data em que o deveria ter feito. Como se vai sentir inseguro se se esquecer de ter consigo o talismã que o protege.

Não que esses elementos façam efeito, mas sim porque a pessoa se acredita que faz efeito. A crença sobrepõe-se à lógica e por isso funciona mas somente naqueles que acreditam mesmo.

Se o sal ou o talismã funcionasse sem essa crença, bastava pôr o sal ou usar o talismã e todos se sentiriam cheios de confiança e de energia positiva, acreditassem ou não no poder dessas matérias.

O sal é um cristal por isso é melhor energizarmos o sal com a nossa energia (e sim acreditando em nós) e depois tomar o banho de sal (não esquecer de molhar também a cabeça se não é o mesmo que nada), mas eu prefiro antes ir ao mar dar um mergulho é muito mais poderoso em termos energéticos é claro que não tem o poder de afastar os ET nem os seres espirituais, mas limpa as energias do nosso corpo e cria uma barreira energética.

Em relação à vacina do covid 19 por muito bom trabalho que os cientistas fazem, eles já mais vão encontrar a vacina para o covi19, nem daqui a 30 anos se formos ainda todos vivos vão encontrar, se por ventura vier a ser confirmado tal vacina é porque foi lhes dado pelo o governo oculto a formula da mesma.

Citação de: Reset em 26 abril, 2020, 18:18
Em relação à vacina do covid 19, (...)
se por ventura vier a ser confirmado tal vacina é porque foi lhes dado pelo o governo oculto a formula da mesma.

Isso é muito lindo de dizer, mas só dará para acreditar se for alguém sem estudos ou conhecimentos médicos que vier a apresentar a formula química da vacina.

Agora ser um cientista a fazê-lo e virem dizer que foi o governo oculto, será denegrir as capacidades de quem usa a inteligência a preocupar-se em salvar vidas. Acreditar nisso já mostra que a crença é capaz de destruir a capacidade de raciocínio lógico, retirando as capacidades aos humanos em favor dos amigos imaginários que podem muito bem nem existir.


Reset
Citação de: F.Leite em 26 abril, 2020, 20:10
Isso é muito lindo de dizer, mas só dará para acreditar se for alguém sem estudos ou conhecimentos médicos que vier a apresentar a formula química da vacina.

Agora ser um cientista a fazê-lo e virem dizer que foi o governo oculto, será denegrir as capacidades de quem usa a inteligência a preocupar-se em salvar vidas. Acreditar nisso já mostra que a crença é capaz de destruir a capacidade de raciocínio lógico, retirando as capacidades aos humanos em favor dos amigos imaginários que podem muito bem nem existir.



Eu percebo que é difícil acreditar em algo que não se consegue ver e tocar (como se costuma dizer: ver para crer).
Quanto aos cientistas, muitos sabem a verdade e não dizem, muitos porque são corrompidos por essas organizações e outros por medo.
O ser humano não é confiável.
Já mais algum cientista ou seja quem for que pertence ao governo oculto vai afirmar seja o que for (até porque se isso acontecesse ia logo ser descredibilizado, ia passar por maluco, pouco inteligente, etc...)
Como por exemplo:"O francês Luc Montagnier diz que a Covid-19 foi criada acidentalmente em laboratório"

Sim, não, talvez.

A ciência estuda muita coisa mas apenas o mais banal vem ao grande público.

De fonte fidedigna, existem experiências militares que pouco deixam escarpar, sobre as reais capacidades dos humanos. Estamos a falar de principio do "super humanos" e "super herois". Não me alongarei sobre o assunto.

A ciência demonstrou que, o resultado de uma experiência é influenciado pela espevitava do experimentador. Podemos então entender a tal cena do sal ou talismã com grande facilidade.

Agora o que me incomoda mais são as experiências que entram em conflito com as 3 leis da matéria. (ou o nome das tais regras que já me esqueci.).

Lembro-me há uns anos ler experiencias energéticas sobre a simples transferência dos efeitos do alcool, isto feito por investigadores fora de uma laboratório. Um bebia alcool, outro não. o segundo ficava bêbado, o primeiro não. Até podeparecer risível visto assim, mas uma vez não é costume foi feita a seguinte experiência:

2 exemplares das mesmas células sem nenhuma possibilidade de contacto. Um exemplar doente com uma "doença" não degenerativa, ou seja, não ligada a velhice. As outras totalmente sãs. Repito, não podia haver o minimo contacto entre os exemplares, porém, aquelas que estavam sãs ficaram com a mesma doença que a primeira, por simples tranferência.

Entre outros, é reconhecido a existemcia do mesmo atomo em 2 ou mais lugares ao mesmo tempo, sendo que num sitio vira para um lado e do outro para ou o posto, podendo o mesmo átomo não serde todo da mesma forma.

Agora sim, falemos da covid e das vacinas.

Sendo que un atomo pode estar em 2 ou mais lugares ao mesmo tempo, quem te garante que o irmão "gêmeo" desse atomo não está infetado? o que te garante que não haverá a tal "transferência" de informação entre um e outro?

Voltemos aos mais mundanos e que percebem menos disso. O primeiro caso foi registado em outubro, que bom... Mas nada foi feito, quem te diz que quando se falou do covid em wuhan já não ele estava espalhado pelo mundo? pois, as medidas de segurança tardaram....
Como uma pedra na água, como um pássaro no céu, Como uma criança para o seu pai, tu nunca perguntas "porquê", apenas segues a corrente até morreres.

Quanto à parte espiritual/ divina o F.Leite não conseguirá compreender, simplesmente está espiritualmente doente, somente o seu cérebro intelectual estará a funcionar, para pesquisar o espiritual/ divino teria de ter a parte intuitiva do cérebro a funcionar.

Quer usar uma pá de cavar a terra (o intelecto)... para tentar cavar no ar (parte espiritual/ divina)... vai ter o mesmo tipo de sucesso...


Quanto à doença COVID-19 aparentemente o tratamento consiste em doses massivas de Vitamina C, que é o que muitos médicos estão a dar e a ter bastante sucesso.
Por isso, tomar a dose diária de Vitamina C poderá ser boa ideia... no mínimo não vai prejudicar.

Se perguntássemos a um homem comum o motivo da sua crença num ser criador, a resposta não se daria pela contemplação da natureza como causa final e nem mesmo de si mesmo, mas sim em virtude dos acontecimentos da natureza em que ele atribui a intervenção de um ser omnipotente.

A religião possui grandes influências na história da humanidade, seja ela politeísta ou monoteísta; sempre acompanhou os homens nas suas estruturações, tanto no campo literalmente religioso, como no campo político, social e até mesmo económico.

A religião natural dos homens é capaz de modificar toda uma estrutura de vida social, a partir do momento que começa a modificar-se e a vivenciar os seus ciclos. As religiões praticadas pelos homens dão-nos bases para pensar nas suas ações, que, por inúmeras vezes, foram justificadas com bases em crenças religiosas.

"nós não somos simplesmente os seres que raciocinam, mas também um dos objetos acerca dos quais raciocinamos" (HUME)
Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

#10
O refugio no espiritual como resposta para o que se desconhece sobre o nosso corpo e o nosso cérebro ( ou que não se quer conhecer por falta de capacidade para entender), já de si é uma forma de mostrar os danos que a religião provoca na mente humana.

Vejamos dois casos.

Eu, enquanto não contrariei as ideias religiosas das pessoas com quem convivia, era tido como um tipo porreiro que curava doenças, que tinha umas mãos santas e não me faltavam "amigos" a pedir ajuda. Foi assim muitos anos, mas bastou eu começar a questionar perante eles os atos do deus bíblicos, que foi um ar que lhes deu. Passei a ser um agente do diabo e os amigos foram-se mas ficaram as mãos e a minha liberdade de pensar o que entendo ser o certo.

Nunca se questionaram porque motivo se curavam se eu os ajudava a curar sem recorrer a deus o a santos espíritos. O problema deles não estava aí, estava em eu não me acreditar em deus e assim sendo eu não podia fazer o que fazia. Mas o que é certo, é que eu fazia e continuo a fazer e sempre com deus ao longe. A venda que a religião lhe impõe na mente, é que não os deixa enxergar que as coisas podem ser feitas sem deus. E a verdade é que se fazem.

Outra situação muito mais importante para a humanidade mas que implica maior liberdade de pensamento, será se tentarmos imaginar a diferença da forma de viver no mundo atual, se deus nunca tivesse declarado as mulheres diferentes e inferiores aos homens.

Homens e mulheres partilhariam deveres e obrigações tanto no trabalho como em casa. A violência doméstica seria diminuta pois desde novos os homens seriam ensinados a respeitar as mulheres como seres iguais e com direitos iguais. A política que nos regue seria mais dominada pela subtileza de sentimentos que a maioria das mulheres evidencia em relação aos homens e muitos outros fatores da personalidade feminina teriam impulsionado uma tremenda mudança na nossa forma de viver.

E as coisas não são assim porque a religião se encarregou de mudar a forma da mente dos humanos funcionar, dando autoridade aos homens para dominar as mulheres e obrigando as mulheres a deixarem-se ser dominadas. Séculos desse controle mental acabam por fazer com que uma grande parte das mulheres aceite essa condição de subserviência e mesmo perante situações de profundo sofrimento, sentem-se incapazes de reagir, não porque não queiram reagir, mas porque no momento em que o deveriam fazer, o seu intimo não procura lógica onde encontre forças. A própria mente derrota-as antes mesmo de agirem.

Antes das religiões imporem seus dogmas, eram as mulheres que dominavam as artes.  Os homens tinham a tarefa da caça e da pesca por exigirem mais robustez física. Elas eram as peritas no conhecimento, de preservar a carne, de tecer as roupas e preparar as peles, da olaria e de todas as outras tarefas que permitiram aos homens sobreviver nos anos difíceis do início da humanidade.

Era um poder imenso nas mãos das mulheres. Basta imaginar-mos o que seria de nós, se nos víssemos privados das mulheres e tivéssemos de fazer também tudo o que elas fazem. A nossa qualidade de vida cairia mais de 60% com todas as consequências que isso provocaria.

Bastou declarar a mulher como a culpada de o homem ter perdido os seus privilégios perante deus, para que esta assumisse submissa essa culpa e para que os homens caíssem em cima das mulheres como se estas fossem instrumentos do diabo. Perante a força física dos homens imposta pelo medo dos castigos divinos, as mulheres não tiveram outra opção senão submeter-se a uma pseudo verdade imposta pela crença. Ao aceitar como verdade a sua condição de pecadoras, mentalmente perderam a capacidade de se insurgir e de reaver a liberdade e igualdade que era delas por direito.

Tudo provocado por mudanças que a crença impôs na forma da mente funcionar, tanto nos homens como nas mulheres. Um pecado sem lógica nem argumentos válidos mudou totalmente a forma de homens e mulheres viverem neste planeta, simplesmente porque se acreditaram e ao acreditarem, perderam a capacidade de usar a razão e a lógica para avaliar a razão dos argumentos.

Não fosse isso e bem que poderíamos estar a viver num paraíso terrestre.

Até onde os estudos sobre a génese do ser humano, enquanto ser sociável, alcançam, é facto a existência do patriarcalismo e da desigualdade de género como fatores basilares nas relações humanas.

Aprendemos, desde cedo, a posição de inferioridade da mulher ao homem,e, apesar dos avanços conquistados nos últimos tempos, ainda é latente a dicotomia existente entre o feminino e o masculino. Há um estudo de especialistas das Nações Unidas, onde consta um relatório elaborado em Genebra, que concluiu que nenhum país eliminou com sucesso a discriminação contra as mulheres ou alcançou a plena igualdade de direitos. Ou seja, a naturalização do machismo trata-se de um facto social global.

Do ponto de vista antropológico e teológico, a história da humanidade é narrada a partir da Queda, culpabilizando a mulher, assim, desde cedo entramos neste condicionalismo machista que a considera um ser de segunda categoria. Não só as culturas patriarcais mas o próprio clericalismo na igreja impedem que a visão correcta chegue ao comum dos mortais...
Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

É uma pena continuar a ler e ouvir homens e mulheres a defender que as mulheres nada de errado fizeram/ fazem, e que os homens não têm responsabilidade, como se aceitar que as mulheres errassem sem as repreender severamente e até mesmo se afastarem das mesmas como se elas literalmente tivessem a peste não fizesse dos homens também co-responsáveis pela actual situação.

Desengane-se portanto quem pensa que a Vontade de Deus apenas condena a mulher, pois também condena o homem.
Só que a mulher por suas propriedades que lhe permitem estar mais próximas da fonte original da energia do Criador, deveriam conseguir-se manter com facilidade puras... se elas apenas o quisessem realmente... elas podiam errar mas não tinham que errar.

Por isso mulheres, vocês são culpadas!
E sim homens, vocês também são culpados!

Parem de ver o erro em Deus, o Mesmo é Perfeito em todos os sentidos. Se existem erros, esses são responsabilidade dos seres humanos, SEMPRE... só se desviaram porque quiseram, e só se mantêm no erro porque não querem de outra maneira.

#13
Citação de: JoaoAzul em 28 abril, 2020, 06:13
É uma pena continuar a ler e ouvir homens e mulheres a defender que as mulheres nada de errado fizeram/ fazem, e que os homens não têm responsabilidade, como se aceitar que as mulheres errassem sem as repreender severamente e até mesmo se afastarem das mesmas como se elas literalmente tivessem a peste não fizesse dos homens também co-responsáveis pela actual situação.

Desengane-se portanto quem pensa que a Vontade de Deus apenas condena a mulher, pois também condena o homem.
Só que a mulher por suas propriedades que lhe permitem estar mais próximas da fonte original da energia do Criador, deveriam conseguir-se manter com facilidade puras... se elas apenas o quisessem realmente... elas podiam errar mas não tinham que errar.

Por isso mulheres, vocês são culpadas!
E sim homens, vocês também são culpados!

Parem de ver o erro em Deus, o Mesmo é Perfeito em todos os sentidos. Se existem erros, esses são responsabilidade dos seres humanos, SEMPRE... só se desviaram porque quiseram, e só se mantêm no erro porque não querem de outra maneira.
Citação de: JoaoAzul em 28 abril, 2020, 06:13
É uma pena continuar a ler e ouvir homens e mulheres a defender que as mulheres nada de errado fizeram/ fazem, e que os homens não têm responsabilidade, como se aceitar que as mulheres errassem sem as repreender severamente e até mesmo se afastarem das mesmas como se elas literalmente tivessem a peste não fizesse dos homens também co-responsáveis pela actual situação.

Desengane-se portanto quem pensa que a Vontade de Deus apenas condena a mulher, pois também condena o homem.
Só que a mulher por suas propriedades que lhe permitem estar mais próximas da fonte original da energia do Criador, deveriam conseguir-se manter com facilidade puras... se elas apenas o quisessem realmente... elas podiam errar mas não tinham que errar.

Por isso mulheres, vocês são culpadas!
E sim homens, vocês também são culpados!

Parem de ver o erro em Deus, o Mesmo é Perfeito em todos os sentidos. Se existem erros, esses são responsabilidade dos seres humanos, SEMPRE... só se desviaram porque quiseram, e só se mantêm no erro porque não querem de outra maneira.

Caro João Azul,

As mulheres nada de errado fizeram, na realidade, elas apenas nasceram mulheres. Ter história é uma das condições do ser cultural. A religião e as crenças condicionaram o desenvolvimento histórico-social da imagem da mulher de acordo com as perspectivas culturais, sociais e religiosas desde os primórdios de nossa civilização ocidental até a era contemporânea.

Grande parte das religiões de tradição judaico-cristã, de paradigma masculino, têm servido de instrumento na opressão e sujeição das mulheres. Diversos mitos religiosos servem para "sagrar" o papel do homem enquanto ser superior e a posição da mulher enquanto ser inferior.

Vários mitos pré-cristãos exprimem e codificam a vontade dos homens.  O mito da criação, homem criado à imagem e semelhança de Deus. Logo, a mulher, que é diferente, tem que ser necessariamente inferior.  O mito de Adão e Eva, inversão da biologia do nascimento, ao pôr a mulher a surgir do corpo do homem.
O desafio à teoria da evolução ao afirmar que o homem surgiu antes da mulher; apresentação do prazer sexual como pecaminoso, sendo a mulher a indutora do pecado masculino, logo, sujeita a controle da sua sexualidade e do seu corpo. Mais tarde a Igreja, assimilando o direito romano institui tradições como, ritos do casamento; sagração do dever de obediência e total sujeição da mulher ao homem, afastando as mulheres da hierarquia religiosa, centro de grande poder e onde elas estiveram durante séculos.

Na Idade Média, a bruxa, feiticeira, mandingueira, adivinha, vidente, maga, mágica, xamã, sábia, sacerdotisa, pitonisa são alguns dos termos associados à mulher que manifestava e manifesta algum conhecimento sobre, presságios, adivinhações, benzeduras, curas através das ervas, partos e orações. Cultuando um mundo invisível, mágico e misterioso sobre o qual o conhecimento científico e racional tem muito pouco a explicar e comprovar.

Para que entendamos as transformações históricas pelas quais as representações da imagem da "bruxa" passou, creio ser necessário olharmos para um passado bem longínquo em que o feminino era visto como força fundamental para a sobrevivência na terra.
Como nos conta a História e nos comprovam estudos arqueológicos houve uma época em que uma cultura "matrifocal" regia a nossa civilização, nas épocas mais remotas da história do homem a força mágica e misteriosa da fêmea era tão maravilhosa quanto o próprio universo; e isto atribuiu à mulher um poder prodigioso, poder este que tem sido uma das maiores preocupações da parte masculina da população; como quebrá-lo, controlá-lo e usá-lo para os seus próprios fins.

Relatos que enfatizam como, historicamente, as transgressões aos valores das sociedades em que algumas mulheres viveram as colocaram à mercê de fatores que determinaram os seus destinos de forma trágica. Como nos exemplos de Margarida Porete e Joana D'Arc, estas mulheres foram condenadas por sustentarem comportamentos e ideais transgressores que as denegriram e levaram à condenação por "bruxaria", demonstrando intolerância e rigidez para com aspectos divergentes na atuação feminina em sociedade.

As mulheres eram, pois, mentalmente fracas e de comportamento instável, criaturas imperfeitas por natureza, de quem só se poderia esperar o mal e a depravação, o rebaixamento da mulher a uma posição quase que infantilizada intelectual e psicologicamente é um dos primeiros pontos a serem observados. Curiosidade, fraqueza, mentira, orgulho, futilidade, malícia, rancor, vingança e as mais reprováveis características humanas eram relacionadas quase que exclusivamente às mulheres, até mesmo uma pseudo-ciência servia de justificação para que as mulheres fossem apelidadas como inferiores.

No início da Europa Moderna, grande parte da literatura sobre bruxaria tem como objectivo demonizar quaisquer recursos tradicionais preferidos por pessoas necessitadas, ampliando o termo "bruxaria" para incluir todos os artifícios que seriam obstáculos para a hegemonia do clero. O pensamento ortodoxo machista, predominante em práticas religiosas como o Judaísmo e o Cristianismo, a Inquisição, um movimento para exterminar o feminismo, que se mostrava perigoso para a Igreja a partir dos séculos XII, XIII e XIV que transformou a Deusa pagã na bruxa queimada pela Inquisição, que chega à actualidade onde às portas do Terceiro Milénio, ainda são praticados rituais extremamente violentos contra as mulheres.

E que mecanismos reproduzem essa desigualdade?

Uma das condições do ser cultural, é ter sido sujeito, e não só objecto, de mudança e evolução. Assim se explica a ideologia sobre as mulheres, mulheres-natureza, identificadas com a própria terra, fertilizada e modificada pelo homem e seriam seres de criatividade esgotada no acto de dar à luz, com uma racionalidade extremamente limitada, destinada só ao cumprimento da sua finalidade biológica. A sua submissão adviria da sua inferioridade natural, física e intelectual, e assim a ordem social, dando o poder aos homens, é uma ordem natural e de criação divina.

Foi-se tão longe nesta ideologia, que muitos homens se revoltaram contra o estado da situação.

Assistiu-se, durante séculos, ao paradoxo de ser negado às mulheres o direito à educação e ao ensino e, simultaneamente, de serem acusadas de nada saberem nem terem capacidade para aprender

As leis consagraram civil, política e socialmente o estatuto de inferioridade das mulheres. Retiram às mulheres os seus direitos humanos e de cidadania para depois as colocarem sob a tutela de um qualquer homem (pai, marido, irmão, tutor), para sua própria protecção, com base na sua inferioridade física e mental, na sua incapacidade de sobreviverem sozinhas. As mulheres, privadas, por lei, do seu direito à liberdade, ao trabalho, a possuir e administrar património, a circular na via pública, a eleger e serem eleitas, a estudar, a tomar decisões na sua vida pessoal e dos seus filhos, a decidirem sobre a sua sexualidade, perdem o seu estatuto de seres completos passando a ser vistas como incapazes, inferiores, meras servas dos interesses da sociedade patriarcal.

As mulheres são condenadas, por lei, a servir os interesses masculinos, muitas vezes com o custo da própria vida, uma vez que essa mesma lei permite aos homens espancar e até matar as mulheres, sua propriedade. As leis foram, e são ainda hoje em alguma regiões, inúmeras vezes instrumentos de controlo criados pelo poder. O seu cumprimento obrigatório, sob pena de castigo, torna socialmente aceitável o inaceitável quando o grupo mais forte beneficia com isso. Se perdurarem tempo suficiente acabam por ser vistas como uma verdade imutável, não passível de contestação, são vistas como se da própria natureza das coisas se tratasse.

Atrás transcreveu-se o que corresponde a um longo passado de discriminação legal contra as mulheres, a que as pessoas se habituaram como se fosse 'natural' e por isso insusceptível de mudança, constituem uma das explicações mais claras para a construção e para a dificuldade da eliminação da desigualdade de facto entre as mulheres e os homens e isto nada tem a ver com o "Deus Perfeito que descreve" ...




Amor incondicional é aquele que quer o bem do outro, independente do seu "eu" individual

Citação de: JoaoAzul em 28 abril, 2020, 06:13
É uma pena continuar a ler e ouvir homens e mulheres a defender que as mulheres nada de errado fizeram/ fazem, e que os homens não têm responsabilidade, como se aceitar que as mulheres errassem sem as repreender severamente e até mesmo se afastarem das mesmas como se elas literalmente tivessem a peste não fizesse dos homens também co-responsáveis pela actual situação.
Blá blá, blá...

João Azul, é pena que este não seja o site "Debates sobre ateísmo", pois se fosse eu responder-lhe-ia à letra sobre o que penso das suas ideias, visto ali não haver censura.

Aqui, temos um regulamento que diz que não são permitidas ofensas verbais, e o que você faz é, ao abrigo de ideias religiosas, ofender as mulheres na sua dignidade, baseado em mentiras e pressupostos que lhe alienaram a mente. Você nem ninguém, por muita liberdade que julgue possuir, tem o direito de ofender o seu semelhante, acusando-o sem provas palpáveis daquilo que diz. E muito menos, baseando-se em ditos de amigos imaginários ou nas palavras que um louco qualquer postou num livro. E ao acusar as mulheres da forma que o faz, abusa de um direito que não tem que é o direito de ofender.

Eu tenho passado longas horas a tentar definir a personalidade de deus, a tentar vislumbrar um motivo sólido que justifique a forma como ele acusa e condena as mulheres e começo a chegar a conclusões observando-o a si.

Deus deve ter sofrido um defeito na sua auto-criação e deixou-se alienar num qualquer pesadelo, que ele mesmo também entendeu como realidade e vai daí, à que cascar em cima de homens e mulheres para aliviar a sua frustração e os seus medos.

Você também me ajuda a entender a personalidade daqueles súbditos da igreja, que se saciavam com orgasmos de prazer mental, ao torturar quem consideravam de bruxos ou bruxas. Era tal a crueldade das torturas que infligiam, que tinham mesmo que ser loucos que se acreditavam que estavam a servir a vontade de deus, embora a medicina os designe por psicopatas.

Lembre-se que você não está aqui a falar de um deus com provas físicas da sua existência. Uma fé pode ser posta em causa com argumentos contraditórios válidos e lógicos e deus pode muito bem ser somente uma fé e nada mais. Mas as pessoas não são uma questão de fé, elas existem e têm sentimentos e merecem o respeito devido à sua condição de humanos.

E os humanos são humanos, não porque têm alma, mas sim porque vivem e têm consciência da sua existência física. Sem provas de tudo o que por aqui você tem escrito, os seus textos  não passam de hipóteses e que podem muito bem ser um chorrilho de mentiras.

Aprenda a usar o "eu julgo que seja" em lugar de dizer que "é assim", pois dessa forma começará a sentir-se menos deus mas mais humano. É que você fala como se fosse um deus detentor de toda a verdade e sabedoria do universo e isso é o suficiente para que ninguém o leve a sério naquilo que diz.