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  • Vejamos as explicações de Kardec sobre as Crendices e as Superstições
    Iniciado por Moreno Wilson
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Vejamos as explicações de Kardec sobre as Crendices e as Superstições

– Nenhum objeto, medalha ou talismã tem a propriedade de atrair ou repelir os Espíritos; a matéria não tem nenhuma ação sobre eles. Um bom Espírito nunca aconselha semelhantes absurdos. A virtude dos talismãs nunca existiu a não ser na imaginação das pessoas crédulas. (Livro dos médiuns, cap. XXV.)

– NÃO HÁ FÓRMULA SACRAMENTAL PARA A EVOCAÇÃO DOS ESPÍRITOS. TODO AQUELE QUE PRETENDA ESTABELECER UMA, PODE CORAJOSAMENTE SER TACHADO DE CHARLATANISMO, pois para os Espíritos a forma não é nada. Todavia, a evocação deve ser feita sempre em nome de Deus. (Livro dos médiuns, cap. XVII.)

– OS ESPÍRITOS QUE MARCAM ENCONTROS EM LUGARES LÚGUBRES E FORA DE HORAS, SÃO ESPÍRITOS QUE SE DIVERTEM À CUSTA DOS QUE OS ESCUTAM. É sempre inútil e muitas vezes perigoso ceder a tais sugestões; inútil porque só se ganha com isso o ser-se mistificado; perigoso, não pelo mal que os Espíritos podem fazer, mas pela influência que isso pode exercer sobre cérebros fracos. (Livro dos médiuns, cap. XXV.)

– Não há dias nem horas mais especialmente propícios às evocações; isso é completamente indiferente para os Espíritos, COMO TUDO O QUE É MATERIAL, E SERIA UMA SUPERSTIÇÃO CRER NESSA INFLUÊNCIA. Os momentos mais favoráveis são aqueles em que o evocador pode estar menos distraído por suas ocupações habituais; em que seu corpo e seu Espírito estão mais calmos. (Livro dos médiuns, cap. XXV.)

– A CRÍTICA MALÉVOLA TEVE PRAZER EM REPRESENTAR AS COMUNICAÇÕES ESPÍRITAS COMO CERCADAS PELAS PRÁTICAS RIDÍCULAS E SUPERSTICIOSAS DA MAGIA E DA NECROMANCIA. Se aqueles que falam do Espiritismo sem o conhecer se tivessem dado ao trabalho de estudar aquilo de que querem falar, ter-se-iam poupado esforços de imaginação ou alegações que servem somente para provar sua ignorância ou sua má vontade.

Para a edificação das pessoas alheias à ciência, diremos que não há, para se comunicar com os Espíritos, nem dias, nem horas, nem lugares que sejam mais propícios do que outros; que não é preciso, PARA EVOCÁ-LOS, NEM FÓRMULAS, NEM PALAVRAS SACRAMENTAIS OU CABALÍSTICAS; QUE NÃO SE PRECISA DE NENHUMA PREPARAÇÃO NEM DE NENHUMA INICIAÇÃO; QUE O EMPREGO DE TODO SINAL OU OBJETO MATERIAL, QUER PARA ATRAÍ-LOS, QUER PARA REPELI-LOS, É SEM EFEITO, E O PENSAMENTO BASTA; enfim, que os médiuns recebem as comunicações deles sem sair de seu estado normal, tão simples e naturalmente como se elas fossem ditadas por uma pessoa viva. Unicamente o charlatanismo poderia afetar maneiras excêntricas e acrescentar acessórios ridículos. (O que é o Espiritismo? cap. II, n0 49.)

Allan Kardec
O céu e o inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo > Primeira parte - doutrina > Capítulo X - Intervenção dos demônios nas manifestações modernas