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  • Faleceu meu Pai
    Iniciado por camona
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 Sempre conheci a minha mãe como médium. Já o meu pai não acreditava e, o "espiritismo", era motivo de discussão  entre eles. Já eu não ouvia nem via nada mas, estando deitado ou sentado junto de minha mãe, ouvia uma "algarviada" mas não percebia uma única frase.
O meu  pai faleceu no Hospital entre as 23 e as 2 horas da manha. Eu estava no Norte, em trabalho mas, avisado, regressei a Lisboa logo pela manha cedo. O Funeral foi no dia seguinte e, após o funeral, reunimo-nos em casa de meus pais e eu estava sentado, no sofá, ao lado da minha mãe, quando comecei a ouvir a tal algarviada de muitos espíritos a falarem para a minha mãe.Sobressindo à algarviada, ouvimos a voz do meu pai ".. então... posso falar ou não ? "  . Todos os outros se calaram e ele disse " Ufa... já cá estou ". A minha mae perguntou " e então ? agora já acreditas ? "  respondeu o meu pai como era seu habito... " Humm... sim...pois". Acrescentou a minha mãe "O nosso filho X estava no Porto a Trabalhar mas regressou de imediato a Lisboa, para o teu funeral, e esta aqui ao meu lado. Respondeu o meu pai... " eu sei... estou a vê-lo"
Concluí que, o recém desencarnado tem prioridade sobre os restantes espíritos para comunicar com a esposa. Pela expressão do meu pai "Ufa... já cá estou" parece que a "viagem" foi sofrida ou trabalhosa. Tambem me pareceu que o espirito logo que desencarna fica ciente das "regras" e o que demais deve saber "no outro lado". Isto pela sua pergunta... "então ? posso falar ou não"... o que fez os restantes espíritos, que procuravam comunicar com a minha mãe, debandarem e deixarem o pai falar.
Que vos parece ?

Muito interessante. A minha história  última não é, nem de perto nem de longe,  tão elucidativa como essa (acho que já a contei aqui). Mas, em certa medida, foi semelhante. Tinha uma amiga que era um pouco céptica, a quem eu, algumas vezes, falei destes assuntos. Até ao dia em que, infelizmente, faleceu. Ao chegar à capela onde ela estava a ser velada, em plena luz do dia, disse-lhe eu: " Até depois de morta a M. é bonita. E estive uns bons vinte minutos, de pé, a olhar para ela, a lamentar intimamente o sucedido. Entretanto, vejo emergir, mais ou menos à altura das suas mãos, um fio branco  tão ténue que me parecia um minúsculo fio de algodão, que eu me apressei a "caçar" . Foi estranho, porque não vi qualquer vestígio do tal algodão. Antes senti algo húmido e viscoso,  que rapidamente se diluiu na minha própria mão.
No dia seguinte, antes do sepultamento,  fiz-lhe uma homenagem bonita e regressei a casa, noutra cidade, aonde cheguei por volta das 21 horas de um dia de fins de Maio. Falei com a minha vizinha que, infelizmente, na  véspera, tinha sofrido a perda de uma prima e disse-lhe:
"Estou triste, acabei de enterrar a minha amiga. Vou fazer uma farinha de pau (gosto de comer papas quando estou  triste, não necessariamente doces).
Quando acabei, abandonei a cozinha em desalinho e fui para a sala, até ao computador. De repente, noto ao meu lado um cheiro intenso a perfume.  Fui às escadas a ver se o cheiro vinha de lá, mas não, era a meu lado. Então arredei as coisas que tinha no sofá,  como se convidasse alguém a sentar-me. Disse então para a minha amiga (tenho a certeza que era ela).
"O que está aqui a fazer? M, tem de subir, agora já sabe que há outra vida. Até  mais do que eu, que só sei de teoria. Mas agora não posso ouvi-la, embora a M. possa ouvir-me. Só poderemos talvez  comunicar em sonhos."
Decorreram alguns instantes.
Entretanto, o perfume dissipou-se. Seriam 22 horas.  Enquanto isso,  eu pensava: Andou este espírito, desde as 18 horas, a fazer as visitas que tinha a fazer, talvez a despedir-se dos netos, duas crianças com seis anos e meio e veio depois aqui despedir-se de mim e com certeza agradecer-me a homenagem. Nenhuma de nós, até então, devia saber que éramos tão amigas.
Já sonhei com ela, mas não falámos e no grupo onde estávamos só eu a conseguia ver... Enfim, mistérios.
Templa - Membro nº 708

Não sei se de facto existem "regras" para os espíritos... E talvez a comunicação entre o teu pai e a tua mãe prevaleceu ou tornou se prioritária como dizes devido aos laços íntimos entre os dois... Apenas uma opinião :) relato interessante camona!

#3
Obrigado pela tua opinião.  Gostei de partilhar os "dizeres" do meu pai pois, para os menos crentes, pode ter interesse conhecer aqueles seus  "dizeres" : "então ?... posso falar ou não"... " Ufa... já cá estou....."

Templa... Obrigado pela tua resposta... Já havia respondido mas asneirei em algum momento pois, aquela minha resposta, eclipsou-se. O teu conto tambem é muito interessante pois, embora a tua amiga nao tenha comunicado contigo por voz... tu tiveste a certeza que era ela... "sentiste-a" ... sentiste o perfume e não duvidaste que era a tua amiga, talvez despedindo-se. Obrigado

Que relato lindo, Templa. Muito comovente.
DeepGirl

Citação de: DeepGirl em 22 janeiro, 2020, 19:40
Que relato lindo, Templa. Muito comovente.


Eh....

Beijinho
Templa - Membro nº 708

o dizer uffa já cá estou , era em casa , onde os os espiritos quando desencarnam , voltam , é para casa . gosteu do comentário .

"Ufa ... ja cá estou"  era duvida minha que nao procuramos esclarecer na altura. Ja cá estou ... onde.. no outro lado ? ou de regresso a casa, de onde havia saido  poucas horas antes. Obrigado pela resposta.... faz sentido.

Camona, a viagem é turbulenta, demora pouco tempo. Sempre que quiser, pense no seu pai e fale com ele por pouco tempo para ambos. Ele aceita e acredita a seu jeito o que a sua mãe lhe dizia. Mesmo estando a comunicar convosco, por si só não precisa entender os meios, comunica e basta. Já agora ele lembra a saída que fez com ele e participou no seu hobi... sempre que quiser falar com ele vá por ai. Sempre que falar com ele, ele continua vivo, não esta a falar com um falecido, pois isso é só por pouco tempo na turbulência.

"euripe" na turbulencia ? que significado atribuir a "turbulencia"  ?  Lembro que me arrepiei e senti raiva quando ele respondeu à minha mãe " eu sei... estou a vê-lo". Pensei... "que ~treta~... estas a ver-me mas eu nao te vejo mais"  Ja passaram anos da sua "passagem" e muitas vezes dou comigo a pensar em "cenas" que passamos juntos. Quando bate a saudade... nao se conta o tempo...  só o carinho... a vivencia que terminou.  Obrigado pela sua resposta.

Nas minhas futuras explicações sobre as viagens no tempo vai compreender melhor. Obrigado, não se esqueça das suas memórias com seu Pai. Não faça como muitos, que dizem que não esquecem só que não se lembram. Por algum tempo dedique um minuto a uma memória que tenha com seu Pai. Ele não precisa mais que isso, para ficar bem...

Os meus mentores avisaram-me para não ouvir nem falar com os espíritos desencarnados nem com os desencarnados familiares, porque eles tornam-se nossos obsessores, os meus mentores dizem que quando alguém desencarna acabou-se todos os vínculos, os desencarnados têm de partir para o astral não devem ficar aqui

Citação de: Dark Satan em 03 março, 2020, 21:32
Os meus mentores avisaram-me para não ouvir nem falar com os espíritos desencarnados nem com os desencarnados familiares, porque eles tornam-se nossos obsessores, os meus mentores dizem que quando alguém desencarna acabou-se todos os vínculos, os desencarnados têm de partir para o astral não devem ficar aqui

E quando somos nós que nos tornamos obsessores dos desencarnados e não os deixamos partir?

Citação de: Dark Satan em 03 março, 2020, 21:32
Os meus mentores avisaram-me para não ouvir nem falar com os espíritos desencarnados nem com os desencarnados familiares, porque eles tornam-se nossos obsessores, os meus mentores dizem que quando alguém desencarna acabou-se todos os vínculos, os desencarnados têm de partir para o astral não devem ficar aqui

Desculpem mas não posso concordar em nada com esta afirmação. Como na vida real, existe de tudo. Desencarnados obsessores e vivos obsessores. Muitas vezes, para não dizer a maiorias, são os vivos que não deixam os que partiram em paz. Acendem velas, falam com eles a toda a hora, chamam-nos, enfim..muitas vezes fazem em mortos aquilo que nunca fizeram em vivos.

Podemos e devemos honrar os nossos familiares que partiram, lembrar, falar ou pedir ajuda. Aquilo que eu digo sempre é que nunca se esqueçam que depois de toda a conversa lhes dizer para se manterem lá em cima que é o lugar deles. Ai sim, existe a possibilidade de eles virem para junto de nós. Ai tornam-se um empecilho á nossa vida

Citação de: Dark Satan em 03 março, 2020, 21:32
Os meus mentores avisaram-me para não ouvir nem falar com os espíritos desencarnados nem com os desencarnados familiares, porque eles tornam-se nossos obsessores, os meus mentores dizem que quando alguém desencarna acabou-se todos os vínculos, os desencarnados têm de partir para o astral não devem ficar aqui

Olá companheiro. No fundo é cada um com a sua visão das coisas.

No meu caso, os meus mentores, os meus guias e guardiões, são da "outra banda".  E incorporo-os várias vezes ao anos. Até hoje, e já lá vão uns bons anos, nunca me ordenaram nada, apenas aconselham. E mesmo assim, e sem usar o crivo do bom senso, nunca me aconselharam a matar, ou roubar ou prejudicar quem quer que seja.

Cada um com sua.