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  • Sensitividade!
    Iniciado por VCris
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Boa noite

Mais umas dúvidas que gostaria de ver esclarecidas, se possível!  ;D

De que forma podemos associar a agorafobia à sensitividade? Ou seja, se esta  pode ser consequência da sensitividade, ou se pelo contrário a sensitividade pode ser consequência da agorafobia? E formas de controlar, não a agorafobia (não seria o local indicado para a questão), mas a sensitividade, quando ela existe?



E já agora acrescento uma outra questão neste tema:

De que forma podemos distinguir, vamos chamar-lhe assim, o mal estar racional  do mal estar "energético"  que outras pessoas nos causam? Vou tentar fazer-me entender.

Há pessoas que por natureza, ou por circunstâncias da vida são mais pessimistas e negativas em relação a tudo no geral. Isso, por vezes leva-nos a não desejar muito estar na presença das mesmas. Não por não gostarmos delas, mas porque a conversa acaba por ser enfadonha e acaba por tornar-se chata, e muito repetitiva e sempre muito virada para o pessimismo (racional), ou porque não nos sentimos bem a nível energético?

Estas duas situações estarão sempre intimamente ligadas (racionalidade e energia)? Por exemplo, se  considerarmos que há pessoas que sendo pessimistas, ou negativas interiormente, conseguem ser menos enfadonhas (vamos colocar as cosias assim), e não haverá esse mal estar (racional), o que não significa, que para os  sensitivos não haja um mal estar energético. Como distinguir o racional do sensitivo?



Obrigada!





Não tenho certeza se poderei te ajudar e desconfio que da forma como quer ser ajudada ninguém poderia.
Mas vou procurar te dar uma pista, sobre o caso.

Para reconhecer quando um sentimento foi criado por ti mesma ou foi criado por um ente de fora..
Deve prestar atenção se há elementos novos..

Por exemplo, um medo de algo que tu conhece, isso seria uma pista que este sentimento surgiu como sintoma da Agorofobia.

Se esse teu sentimento te da a entender que existe algo desconhecido, esta é uma 'pista' para ser uma emoção provocada por um evento espiritual.

Mas isto é apenas uma 'pista' e sei que as vezes nem é possível aplicar este raciocínio.
E em outras vezes a pista pode até te levar a conclusão errada, mas creio que na maioria das vezes iria te indicar a conclusão certa.

Obrigada pelo contributo para a resolução da minha dúvida!

Que eu saiba, não tenho agorafobia, embora não goste de estar em locais com muita gente, mas tenho explicações  para esse facto (que não vêm ao caso), no entanto, neste tema, e por conhecer alguém com esta doença, resolvi questionar sobre a possível relação entre ambas.

Contudo, " parece" fácil fazer essa distinção, mas acredito que nestes casos de agorafobia, as emoções são tantas que é difícil perceber o que é pré existente, ou não.

Já quanto à outra situação que mencionei, parece me difícil também fazer essa distinção, uma vez que havendo mal estar das duas formas (racional ou energético) ambas provocam sensações/sentimentos! Até porque acredito, que quem não saiba se é sensitivo  não tenha dado relevância a este tipo de sensações desde sempre.

Quando não existe o mal estar racional de que falo, aí sim será  mais fácil, penso eu, aos sensitivos saberem se são sensitivos ou não (passe a redundância),  através da perceção da forma como sentem as energias dos outros.


Citação de: VCris em 06 agosto, 2019, 20:05Contudo, " parece" fácil fazer essa distinção, mas acredito que nestes casos de agorafobia, as emoções são tantas que é difícil perceber o que é pré existente, ou não.
Sim é dificil.

Mas existe a INTUIÇÃO

Mas pra que possa se utilizar da intuição tem que estar com a mente tranquila.
O que não ocorre nestas situações.

Mas pode ser treinado.

Por exemplo, primeiro tentar utilizar a intuição sozinha e num momento bem tranquilo.
Se conseguir, passe para próxima faze, agora um ambiente mais agitado, mas não muito.

A intuição serve para te dar respostas.
Então fique 'atento' as respostas e elas virão.
Se não vierem é que não esta com a mente sossegada o suficiente, então tende denovo.

E o que é resposta da nossa intuição ou a nossa racionalidade? Como distinguir?
É dificil, pelo menos para mim, distinguir aquilo que poderá ser um "aviso" da intuição, ou um medo racional que surge no momento de procurar uma resposta.

    Questão interessante a que coloca e que, como todas as que aqui são colocadas, são passiveis de duas respostas, a espiritual e a mais ou menos cientifica.

     Considerar a primeira e desprezar a segunda, eu julgo ser errado, pois antes de sermos um ser espiritual somos um corpo formado por matéria e portanto sujeitos às leis da matéria.

     Tudo o que se passa com a forma da nossa mente funcionar, mesmo nas questões ditas de sobrenaturais, está dependente da orgânica pré-estabelecida no nosso mapa genético. Por muito que nos consideremos como seres espirituais o nosso corpo é um amontoado de produtos químicos e minerais perfeitamente organizado. A vida não está no espírito, mas sim na matéria que forma o nosso corpo e o que nos acontece de normal ou de diferente, está sempre dependente das alterações que se processam nessa mesma matéria.

     O nosso espírito não vê, não ouve nem sente, simplesmente interpreta aquilo que que os órgãos do corpo transmitem ao cérebro e que este por sua vez transmite à consciência (espírito). Enquanto ligada ao corpo, a consciência está limitada às capacidades de ver e de sentir desse mesmo corpo. Mas como todos somos formados por matéria idêntica, possuímos em nós a capacidade de, em circunstâncias especificas, sentir as frequências sentimentais emitidas pela matéria que forma o corpo físico das pessoas que nos rodeiam. Daí sentirmo-nos bem junto a algumas pessoas que até mesmo desconhecemos e mal junto a a outras com quem convivemos diariamente.

     É por assim dizer um mecanismo de defesa que a nossa mente possui e com o qual pretende avisar a nossa consciência das características sentimentais de determinada pessoa com quem socializamos. Avisa-nos dos sentimentos gerados pelos pensamentos e intenções de terceiros e dessa forma sentimo-nos bem ou mal de acordo com as possibilidades desses sentimentos serem benéficos ou não para nós mesmos.

     Mas como o tradutor dessas sensações que a mente envia à consciência é a própria consciência, essa tradução ou interpretação estará sempre de acordo com a visão que a consciência tem do que poderá ser essa sensação. Se eu me acreditar que tem a ver com espíritos será essa "verdade" que eu gravarei no meu subconsciente, Porém se eu me acreditar que tem a ver com o que atrás descrevi, será esta "verdade" a que eu gravarei no meu subconsciente. Duas verdades totalmente diferentes, mas para o nosso subconsciente a verdade é somente aquilo que entendemos como verdade e não necessariamente a verdadeira verdade das coisas.

     A diferença está nas consequências que advêm das diferentes verdades pois acreditar que a origem das sensações está no sobrenatural vai limitar os benefícios que essa mesma capacidade nos poderia trazer.

     A agorafobia, também ela tem explicação genética.

Então, segundo o que entendi da sua resposta, não há essa distinção que eu apelidei de mal estar racional e mal estar energético. Ambos são perceções do nosso organismo ao que está à nossa volta, é isso? Mas então não haverá situações em que é o nosso corpo/organismo que reage a perceções do nosso espirito ao invés do contrário, como afirma?

Aliás, quem defende que muitas doenças se manifestam no corpo por causas "espirituais" está errado? Porque nesta situação, entendo que é a manifestação do corpo a perceções do "espirito".

Desculpe, se estou a fazer perguntas "absurdas".

Citação de: VCris em 07 agosto, 2019, 19:44
Então, segundo o que entendi da sua resposta, não há essa distinção que eu apelidei de mal estar racional e mal estar energético. Ambos são perceções do nosso organismo ao que está à nossa volta, é isso? Mas então não haverá situações em que é o nosso corpo/organismo que reage a perceções do nosso espirito ao invés do contrário, como afirma?

Aliás, quem defende que muitas doenças se manifestam no corpo por causas "espirituais" está errado? Porque nesta situação, entendo que é a manifestação do corpo a perceções do "espirito".

Desculpe, se estou a fazer perguntas "absurdas".

     A resposta vai ser longa.

     Em minha opinião o mal estar que invade um sensitivo na presença de terceiros, é provocado por uma reação da nossa mente aos pensamentos que predominam no inconsciente desses mesmos terceiros.

     Eu não consigo desassociar o espírito do corpo. Para mim o espírito é a nossa consciência numa união que só finda com a morte do corpo, sendo que durante esse tempo de união nada pode fazer que ultrapasse as capacidades do mesmo corpo e mente.

     Se a sensitividade fosse atributo do espírito todos os humanos seriam sensitivos, visto que segundo o que nos ensinam todos os espíritos foram criados iguais, portanto com as mesmas capacidades. A realidade mostra-nos que nem todos somos sensitivos e mesmo entre os sensitivos varia o grau de sensitividade de uns para outros. Este facto só pode ser justificado sendo a sensitividade atributo do corpo (mente) e não do espírito. O que digo para a sensitividade é o mesmo para todos os outros tipos de mediúnidade. São características do corpo e não do espírito.

     Se virmos desta forma (espírito e corpo um só), enquanto estamos acordados será o espírito a comandar o corpo pois nós como espírito temos a consciência do corpo e a consciência dos nossos atos. E somos também a consciência dos nossos pensamentos, pensamentos esses que extravasam da nossa mente porque os pensamentos são tratados pela nossa mente como impulsos elétricos e  frequências de gama baixa. Podemos assim dizer que o que sentimos vem do espírito sim, mas do espírito encarnado que nos provoca alguma reação diferente do normal, portanto da pessoa que está junto a nós.

     Esta é a opinião que eu formei observando e tirando as minhas conclusões de muitas situações que presenciei. Eu não afirmo que seja 100% assim pois não possuo provas materiais para o corroborar, mas tem menos bases de sustentação a teoria de que sejam espíritos desencarnados a provocar essas mesmas reações sensitivas. Poderemos falar disso aqui se estiver interessada.

     Quanto às doenças pelas chamadas "causas espirituais" também temos na nossa mente a capacidade de as provocar assim como de as curar. A prova disso são os doentes hipocondríacos. Neles o simples facto de se acreditarem que têem determinada doença é suficiente para que comecem a sentir todos os sintomas e dores específicos dessa mesma doença, acabando com o tempo por materializar essa doença no seu corpo e torná-la real. É um caso típico de auto-sugestão.

     Se algo de anormal nos acontece após o contacto ou a presença de determinada pessoa e nós atribuímos esse mal estar físico a essa pessoa ou a algum espírito que ela enviou, estamos a dizer ao nosso subconsciente que a causa é sobrenatural e com isso  e sem nos apercebermos estamos a dar a nós mesmos uma falsa informação que vai ter consequências graves. O subconsciente controla o nosso sistema imunitário, responsável por procurar a auto-cura para as doenças do corpo e se lhe dizemos que o mal é espiritual ele simplesmente não reagira conforme devia na procura da cura.

     O nosso subconsciente não está preparado para reagir contra o que entendemos ou lhe dizemos ser sobrenatural. Não está no nosso ADN fazê-lo. E se nós interiorizamos que a causa da doença é sobrenatural ele deixará a doença progredir utilizando os mesmos mecanismos que permitem que nos hipocondríacos as doenças se materializem. O processo só se inverterá quando nós nos convencermos a nós mesmos que estamos livres desse dito espírito ou feitiço que nos lançaram.

     Para que tal aconteça não basta dizer-mos para nós mesmos que estamos livres do espírito. O nosso subconsciente depois de gravar algo como verdade precisa de muito mais para apagar essa memória. Se lhe dissemos que o mal era sobrenatural, só pelo sobrenatural ele vai aceitar a cura. Por isso a pessoa precisa de confiar em quem o vai ajudar e de se acreditar sem reservas de que o médium é bom e tem a capacidade de o livrar desse espírito. É aqui que entra a força da fé de cada um. Um médium pode até fazer milagres, mas se o paciente fica com dúvidas no seu intimo o tratamento não irá nunca resultar pois o subconsciente não se convenceu da libertação.

     Mas por outro lado, se a pessoa se acreditar, pode até ser o padre ou a benzedeira a proporcionarem a cura. Isto porque o subconsciente ao apagar a memória de que o espírito está ali, vai pôr em marcha e com toda a força o sistema imunitário a funcionar. Dificilmente se irá curar se não recorrer a um sistema de cura diferente da medicina convencional pois no nosso intimo está implantada a ideia de que médico não cura essas coisas espirituais.

     Por isso mesmo para uns funciona a reza, para outros a vela e o sal, para outros a consulta mediúnica, etc, etc. Funciona aquilo em que a pessoa se acredita ser capaz de resolver o problema.

     As perguntas nunca são absurdas, as minhas respostas é que nem sempre vão de encontro ao que as pessoas têm como conhecimento adquirido. Mas se é assim que eu entendo a mecânica da mente e dos espíritos não lhe posso responder de outra forma. Não deixa apesar de tudo de ser somente a minha opinião pessoal.

#8
Agradeço, mais uma vez a sua resposta!

Permita-me referenciar a seguinte frase que escreveu:
"Se a sensitividade fosse um atributo do espirito todos os humanos seriam sensitivos, visto que segundo o que nos ensinam todos os espíritos foram criados iguais, portanto com as mesmas capacidades."

Há quem defenda que todos somos sensitivos, mas nem todos no mesmo grau, pois todos somos capazes de perceber as energias à nossa volta, podendo mesmo desenvolver esta perceção.

Há, também, quem defenda que embora os espíritos possam ter sido criados todos iguais, o grau de evolução é diferente. Não permanecendo imutáveis.  Se há quem defenda que as atrocidades que nos surgem na vida, algumas por livre arbítrio, outras por provações do espírito, e não tendo todos as mesmas provações, daí facilmente se poderá concluir, que a nossa evolução será diferente, se considerarmos esta teoria.

Se o espírito tem graus de evolução diferente, também, terá "capacidades diferentes". Desta forma  a sensitividade poderá ser uma capacidade do espírito .

Facilmente se percebe que é um assunto controverso, mas também considero não ser falacioso pensarmos que esta capacidade poderá ser do espirito, ainda que dependa da evolução de cada um a sua manifestação.

Como há poucas certezas e muitas dúvidas nestas temáticas, parece-me que o importante mesmo é conhecermos outros pontos de vista, para aí refletirmos sobre eles, e formarmos o nosso.

Ao meu ver, quando se trata de coisas humanas, nunca é apenas fisiológico ou ainda raramente é algo somente espiritual.

Afinal obcessores podem causar danos a saúde.
E .. problemas de saúde, podem ser ponto de entrada para obcessores..

Tudo ta interligado

Até mesmo a esquisofrenia, que os psicólogos falam que as pessoas que tem isso, houvem vozes, que são falsas, são da própria cabeça.
Sabemos alguns casos diagnosticados com esquisofrenia, pelo menos, são na verdade comunicação de espíritos.

Por outro lado, mesmo os casos que as vozes foram criadas pela própria pessoa, provavelmente obcessores intermediaram para causar isto.

Para estes casos, falo o mesmo que falei antes.
Para poder concluir que uma 'voz' é imaginação sua ou é uma mensagem esotérica, veja se há informações novas, que vc não sabia.
Se sim, trata-se de comunicação espiritual.
Se não, trata-se de imaginação sua.

Curioso que conversei com um cara que dizia que houvia espíritos, falei pra ele sobre este teste.
E ele .. rodou no teste..
Mas.. não acreditou no resultado, continua achando que são espíritos falando com ele..

Citação de: VCris em 08 agosto, 2019, 19:20
Agradeço, mais uma vez a sua resposta!

Permita-me referenciar a seguinte frase que escreveu:
"Se a sensitividade fosse um atributo do espirito todos os humanos seriam sensitivos, visto que segundo o que nos ensinam todos os espíritos foram criados iguais, portanto com as mesmas capacidades."

Há quem defenda que todos somos sensitivos, mas nem todos no mesmo grau, pois todos somos capazes de perceber as energias à nossa volta, podendo mesmo desenvolver esta perceção.

Há, também, quem defenda que embora os espíritos possam ter sido criados todos iguais, o grau de evolução é diferente. Não permanecendo imutáveis.  Se há quem defenda que as atrocidades que nos surgem na vida, algumas por livre arbítrio, outras por provações do espírito, e não tendo todos as mesmas provações, daí facilmente se poderá concluir, que a nossa evolução será diferente, se considerarmos esta teoria.

Se o espírito tem graus de evolução diferente, também, terá "capacidades diferentes". Desta forma  a sensitividade poderá ser uma capacidade do espírito .

Facilmente se percebe que é um assunto controverso, mas também considero não ser falacioso pensarmos que esta capacidade poderá ser do espirito, ainda que dependa da evolução de cada um a sua manifestação.

Como há poucas certezas e muitas dúvidas nestas temáticas, parece-me que o importante mesmo é conhecermos outros pontos de vista, para aí refletirmos sobre eles, e formarmos o nosso.


     Eu julgo que não se pode mudar as regras do jogo só porque se fica em desvantagem. Segundo o que consta, nós estamos por cá para evoluir moralmente. Se eu bem entendo moralmente não tem nada a ver com faculdades ou capacidades mediúnicas.

     Eu não me posso restringir nas minhas observações a ver somente o homem da actualidade. Tenho que o ver no seu todo de existência, ou pelo menos não desprezar os conhecimentos que a história e os ditos livros religiosos nos legaram.

     Rituais e cultos a divindades são praticados desde que o homem é homem, isso provam-no os monumentos que edificaram aos deuses da antiguidade. Mesmo em cavernas pré-históricas se podem ver desenhos que simbolizam os seus deuses. Se o fizeram é porque algo no seu intimo lhes dizia que esses deuses existiam ou que de alguma forma contactavam com eles.

     Se mentalmente nos colocarmos nessa época e visualizarmos o que poderia acontecer, temos duas opções. Ou os viam mesmo e então essas divindades eram de carne e osso como nós, ou então era pelo uso da mediúnidade que estabeleciam contacto. Eu pessoalmente sou pela teoria de que eram de carne e osso e que a religião foi toda uma mentira criada para nos puderem controlar eternamente e que a mediúnidade foi imprimida no nosso ADN por esses deuses, como forma de providenciar esse mesmo controlo.

     A mediúnidade antecede Moisés, pois nas escrituras escritas por ele está a ordem de matar quem a praticasse. A acreditar no deus que ditou essa lei, então ele não criou o espírito com essa característica ou então estaria a condenar-mos à morte por ele mesmo se ter enganado nos pormenores da criação do espírito. E não seria simplesmente por retirar o espírito do corpo que este perderia essa capacidade numa futura reencarnação, quer isto dizer que quando voltasse a reencarnar teria de novo mediúnidade e teria que ser morto novamente e assim eternamente.

     Matar o corpo já é diferente. Os factores hereditários genéticos podem predominar até 4 ou 5 gerações. Se a lei dele tivesse sido cumprida à risca e todos os médiuns tivessem sido mortos antes de procriarem, esse factor hereditário que permite a mediúnidade já se teria extinguido na raça humana.

     Eu sei que há quem, para refutar isto que digo, venho logo com a história de que não se acredita nesse deus e blá, blá, blá. Acontece que esse deus é o deus de todas as religiões, pois é no A.T. que todas as religiões se baseiam. Até o espiritismo a ele está ligado pois Jesus que é tido como exemplo é o dito filho desse deus e era a ele que Jesus se referia como deus nas suas pregações. Por isso também o que os espíritos ensinam precisa de ser muito bem escrutinado e esmiuçado para se chegar à verdade.

     Por tudo isto e muito mais, eu entendo que a mediúnidade é capacidade do corpo (da mente inconsciente) e não da alma, que enquanto encarnada eu defino como consciência.

     E depois há ainda outro pormenor. A mediúnidade bloqueia-se chegando ao subconsciente do médium e não à consciência. É o subconsciente que controla as sinapses cerebrais e se de uma forma convincente lhe dissermos que uma ligação está fechada, ele fecha-a simplesmente.

Alo , eu sou nova aqui no forum mas não pode deixar esta questão em branco ,isto é sem a minha opinião. Bem eu sou médium clarividente, vidente, sensitivo, pelo-menos por enquanto pois ainda estou a descobrir minhas faculdades. Mas respondendo a sua duvida, a primeira duvida, eu acho que pode estar interligado ou não. passo a explicar agorafobia é uma espécie de ataque de panico de estar em certos lugares. Eu falo por experiência própria, quando estou com pessoas que me desagrada, pois eu vejo as pessoas com outros olhos , só me apetece fugir mas nem sempre se refere ao espaço pois por vezes basta me afastar dessas pessoas e fica tudo bem.

Agora respondendo a sua segunda pergunta . É muito simples conseguir sentir se o que sente é provocado pelos outros ou por si próprio, basta se conhecer a si primeiro. Quando esta bem se sente bem ,e de repente alguém surge perto de si e começa a passar mal, e no fundo sente que aquele ser não é do bem, pode realmente ser da energia dessa pessoa, ou mesmo de alguma entidade do lugar . peça ajuda aos seus guia para lhe darem sinais, vai sentir arrepios , calor estranho ou mesmo frio. Acredite em si e no que lhe mostram . a evolução passa por isso mesmo a prendermos a conhecer-mo-nos primeiro.


Muita luz e amor para sua vida
catia carvalho