Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.509
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Magia negra
    Iniciado por CCC
    Lido 3.702 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
CCC
Olá jovens, boa noite quero uma opinião vossa:
Num caso de uma mulher fazer magia negra a um homem, acaba por casar com ele, este anos mais tarde morre,o que pode acontecer a esta mulher? Tem grande probabilidade de morrer também? Ou acham que vai sofrer o mal que fez até aos últimos dias dela?

Boa noite,
Com toda a certeza irá morrer (o corpo)! Não há ninguém que cá permaneça, em termos físicos. :D
Não será à toa que o velho ditado diz : "cá se fazem, cá se pagam!" Portanto, ou nesta, ou numa outra vida, as consequências serão sofridas.

Mas  é só a minha opinião, e eu pouco sei! :)

#2
Citação de: CCC em 12 maio, 2019, 22:46
Olá jovens, boa noite quero uma opinião vossa:
Num caso de uma mulher fazer magia negra a um homem, acaba por casar com ele, este anos mais tarde morre,o que pode acontecer a esta mulher? Tem grande probabilidade de morrer também? Ou acham que vai sofrer o mal que fez até aos últimos dias dela?

Hipoteticamente falando, o prestador de serviços, se não disse nada sobre as consequências (múltiplas, mas não necessariamente letais ao ponto que refere), das duas uma: ou é estúpido e não sabe o que faz, daqueles que vão à FNAC comprar o Magnificente, Glorioso, Verdadeiro, (inserir adjectivos aqui), S. Cripriano Capa-de-Aço; ou então não possui qualquer padrão ético - sim, em Alta Magia e em Magia Negra também deverá existir comportamento ético perante as entidades e os trabalhos, caso contrário existem contrapartidas desagradáveis (note que não vou expor aqui  o que poderá ser considerado como ético, nem pressuponho ser o caso de existir "verdadeira", leia-se ontológica Magia Negra; existem muitas formas "de fazer mal" - detesto falar deste modo, mas é a hermenêutica-padrão, sem beliscar sequer os cânones da- historicamente entendida Magia Negra). Este preâmbulo para lhe dizer o seguinte, baseado apenas no parco relato que faz e sem conhecimentos concretos do sucedido:
1. A suposta magia está clara que é de amarração. Assim sendo, para serem efectivas, deverão ser renovadas de tempos a tempos. Caso contrário perde o efeito.
2. O esposo morreu. É chato, mas acontece a todos. O problema - lá está, convinha saber as circunstâncias do que foi feito - residirá, essencialmente, em dois aspectos: a) existem amarrações que funcionam além-mundo físico, portanto por várias gerações (há quem chame reencarnações) e, também, amarrações familiares, cuja prole gerada permanecerá ligada (agarrada) ao agente solicitador da magia; b) existe sempre a hipótese do amarrado ter descoberto, por variadíssimas razões, que fora alvo de tal magia - mais ainda se ela for mal feita, fraca e não repetida -, o que naturalmente gerará sentimentos de raiva - o mesmo no caso de apenas se descobrir aquando do falecimento, e nestes casos a raiva pode ser ainda maior;
Conclusões: se descoberto em vida, poderá resultar em contra-magia contra quem a fez (partindo do pressuposto de que quem a fez/mandou fazer é fraca) ou, aquando do falecimento, poderá resultar desde encostos, à criação de larvas astrais junto da mandatária do trabalho, ou mesmo acções ultra-bruscas ao jeito de "poltergeist", de instinto assassino.
Digo-lhe isto apenas com base na informação que partilha.
Quanto à sua dúvida final, respondo-lhe não necessariamente. Quanto muito, se não aguentar -e, portanto, se for também fraca - poderá muito provavelmente sofrer de transtornos psicológicos, depressão, culpa, e eventuais pensamentos suicidas. Agora isso não é um fado, e pode perfeitamente ser desfeito e ultrapassado.
Uma vez mais, sem detalhes específicos, nada mais poderei dizer.
Cumprimentos

CCC
#3
Citação de: VCris em 12 maio, 2019, 23:09
Boa noite,
Com toda a certeza irá morrer (o corpo)! Não há ninguém que cá permaneça, em termos físicos. :D
Não será à toa que o velho ditado diz : "cá se fazem, cá se pagam!" Portanto, ou nesta, ou numa outra vida, as consequências serão sofridas.

Mas  é só a minha opinião, e eu pouco sei! :)
Pois😐 eu sempre penso aqui se faz aqui se paga. A ver vou como vai ser..espero saber o que vai acontecer com este pessoa.
Obrigada 😉

Citação de: Azif em 13 maio, 2019, 05:10
Hipoteticamente falando, o prestador de serviços, se não disse nada sobre as consequências (múltiplas, mas não necessariamente letais ao ponto que refere), das duas uma: ou é estúpido e não sabe o que faz, daqueles que vão à FNAC comprar o Magnificente, Glorioso, Verdadeiro, (inserir adjectivos aqui), S. Cripriano Capa-de-Aço; ou então não possui qualquer padrão ético - sim, em Alta Magia e em Magia Negra também deverá existir comportamento ético perante as entidades e os trabalhos, caso contrário existem contrapartidas desagradáveis (note que não vou expor aqui  o que poderá ser considerado como ético, nem pressuponho ser o caso de existir "verdadeira", leia-se ontológica Magia Negra; existem muitas formas "de fazer mal" - detesto falar deste modo, mas é a hermenêutica-padrão, sem beliscar sequer os cânones da- historicamente entendida Magia Negra). Este preâmbulo para lhe dizer o seguinte, baseado apenas no parco relato que faz e sem conhecimentos concretos do sucedido:
1. A suposta magia está clara que é de amarração. Assim sendo, para serem efectivas, deverão ser renovadas de tempos a tempos. Caso contrário perde o efeito.
2. O esposo morreu. É chato, mas acontece a todos. O problema - lá está, convinha saber as circunstâncias do que foi feito - residirá, essencialmente, em dois aspectos: a) existem amarrações que funcionam além-mundo físico, portanto por várias gerações (há quem chame reencarnações) e, também, amarrações familiares, cuja prole gerada permanecerá ligada (agarrada) ao agente solicitador da magia; b) existe sempre a hipótese do amarrado ter descoberto, por variadíssimas razões, que fora alvo de tal magia - mais ainda se ela for mal feita, fraca e não repetida -, o que naturalmente gerará sentimentos de raiva - o mesmo no caso de apenas se descobrir aquando do falecimento, e nestes casos a raiva pode ser ainda maior;
Conclusões: se descoberto em vida, poderá resultar em contra-magia contra quem a fez (partindo do pressuposto de que quem a fez/mandou fazer é fraca) ou, aquando do falecimento, poderá resultar desde encostos, à criação de larvas astrais junto da mandatária do trabalho, ou mesmo acções ultra-bruscas ao jeito de "poltergeist", de instinto assassino.
Digo-lhe isto apenas com base na informação que partilha.
Quanto à sua dúvida final, respondo-lhe não necessariamente. Quanto muito, se não aguentar -e, portanto, se for também fraca - poderá muito provavelmente sofrer de transtornos psicológicos, depressão, culpa, e eventuais pensamentos suicidas. Agora isso não é um fado, e pode perfeitamente ser desfeito e ultrapassado.
Uma vez mais, sem detalhes específicos, nada mais poderei dizer.
Cumprimentos
Muito esclarecedor, só fiquei intrigada que esta magia pode continuar para gerações seguintes. Pena a pessoa em causa não ser arrastada pelas maldades que fez/faz.😉

A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade

Terceira Lei de Newton

Citação de: CCC em 12 maio, 2019, 22:46
Olá jovens, boa noite quero uma opinião vossa:
Num caso de uma mulher fazer magia negra a um homem, acaba por casar com ele, este anos mais tarde morre,o que pode acontecer a esta mulher? Tem grande probabilidade de morrer também? Ou acham que vai sofrer o mal que fez até aos últimos dias dela?

Essa mulher vai sofrer o mal que a sua consciência lhe ditar,
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

Citação de: Lancelot em 13 maio, 2019, 10:17
A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade

Terceira Lei de Newton

Respeitando a sua opinião, permita-me colocar esta questiúncula: sendo as Leis Newtonianas versadas única e exclusivamente sobre corpos materiais (e respectivos comportamentos, vertidas desse modo então em Leis Físicas), como é que aplica a uma realidade (ou mundividência, ou grelha espiritual - aqui o nome é irrelevante) de natureza diametralmente oposta essas mesmas Leis? Conheço bem as intuições Kardecistas (e Swedenborgianas, convém não esquecer, de onde o Espírita colheu influência não-declarada) nesse sentido, mas a estas carece-lhes precisamente capacidade de fundamentação em Lei - tal como as de Newton, para a Física.
Um outro ponto, e aqui dou de barato ser perfeitamente possível e, mais do isso, ser uma realidade, a existência de uma 3ª Lei Newtoniana para o Espírito. A minha interrogação passa pelo seguinte: e porque não, nestes assuntos onde é muito corriqueiro falar em "retornos" (como se sabe "a toda a acção há uma reacção oposta e de igual intensidade"), e não se falar, por exemplo, já que estamos em Newton, da sua 1º Lei? Ou seja, o princípio da inércia? Tal Lei diz essencialmente que um corpo permanecerá em estados de repouso e/ou de movimento , numa mesma linha/local, a menos que seja forçado - e aqui poderíamos, no sentido acima enunciado, introduzir também a Magia - a mudar por forças que lhe são aplicadas.
Resumindo, portanto: 1) porque é que se haverão de transpor as Leis Físicas Newtonianas para o Mundo Não-Físico (note que não digo que esse mundo não possa ter influências no Mundo Físico, mas ele não é um Mundo Físico, pelo menos do jeito que Newton trabalha). Muita gente fala nisto como se justificasse alguma coisa, porém tratam-se de apropriações hermenêuticas que não colhem no seu sentido original; 2) porque é que tais justificadores não dão então primazia à 1ª Lei Newtoniana, ao invés da terceira? Como diria Lewis, se já colocamos o pé do outro lado do espelho, ao menos ficaríamos com uma proto-explicação com rigorosamente o mesmo valor epistémico que a 3ª Lei, porém que nos permite ignorar a culpabilidade, os carmas, sentimentos de horror e de medo supervenientes da 3ª Lei, uma vez que aquilo que estaria em causa seria, pura e simplesmente, um desvio amoral (não digo imoral) de caminho.

Apenas uma reflexão.
Cumprimentos.

E como justificar que algumas pessoas são influenciadas e outras não?

Porque a magia pega nalguns casos e noutros não?

Não existirá uma multiplicidade de fatores para contribuir para tal?

Será que a magia atua ou apenas aproveita o "momento"?

Particularmente acredito que nada é definitivo e que na questão da magia e no caso concreto ... se resultou é porque pelo menos existia uma tendência.

Quanto ao retorno ... não temos forma de o comprovar.

#8
Citação de: Azif em 13 maio, 2019, 14:32
Respeitando a sua opinião, permita-me colocar esta questiúncula: sendo as Leis Newtonianas versadas única e exclusivamente sobre corpos materiais (e respectivos comportamentos, vertidas desse modo então em Leis Físicas), como é que aplica a uma realidade (ou mundividência, ou grelha espiritual - aqui o nome é irrelevante) de natureza diametralmente oposta essas mesmas Leis? Conheço bem as intuições Kardecistas (e Swedenborgianas, convém não esquecer, de onde o Espírita colheu influência não-declarada) nesse sentido, mas a estas carece-lhes precisamente capacidade de fundamentação em Lei - tal como as de Newton, para a Física.
Um outro ponto, e aqui dou de barato ser perfeitamente possível e, mais do isso, ser uma realidade, a existência de uma 3ª Lei Newtoniana para o Espírito. A minha interrogação passa pelo seguinte: e porque não, nestes assuntos onde é muito corriqueiro falar em "retornos" (como se sabe "a toda a acção há uma reacção oposta e de igual intensidade"), e não se falar, por exemplo, já que estamos em Newton, da sua 1º Lei? Ou seja, o princípio da inércia? Tal Lei diz essencialmente que um corpo permanecerá em estados de repouso e/ou de movimento , numa mesma linha/local, a menos que seja forçado - e aqui poderíamos, no sentido acima enunciado, introduzir também a Magia - a mudar por forças que lhe são aplicadas.
Resumindo, portanto: 1) porque é que se haverão de transpor as Leis Físicas Newtonianas para o Mundo Não-Físico (note que não digo que esse mundo não possa ter influências no Mundo Físico, mas ele não é um Mundo Físico, pelo menos do jeito que Newton trabalha). Muita gente fala nisto como se justificasse alguma coisa, porém tratam-se de apropriações hermenêuticas que não colhem no seu sentido original; 2) porque é que tais justificadores não dão então primazia à 1ª Lei Newtoniana, ao invés da terceira? Como diria Lewis, se já colocamos o pé do outro lado do espelho, ao menos ficaríamos com uma proto-explicação com rigorosamente o mesmo valor epistémico que a 3ª Lei, porém que nos permite ignorar a culpabilidade, os carmas, sentimentos de horror e de medo supervenientes da 3ª Lei, uma vez que aquilo que estaria em causa seria, pura e simplesmente, um desvio amoral (não digo imoral) de caminho.

Apenas uma reflexão.
Cumprimentos.

Olá meu caro.

Cada ponto de vista é a vista de um ponto.
Por isso nada tenho a discordar com o que escreveu.
No fundo é cada um com a sua.
De onde eu venho ( que não é nenhuma instituição Kardecista) diz-se assim em alguns pontos. " Quem deve paga e quem merece recebe". Ou então " a sementeira é livre mas a colheita é obrigatória.".

Adiante.

Em minha opinião, a magia nada mais é que o elo que liga a ciência há espiritualidade.
No entanto, em minha opinião, a magia somente desturva a vista para que possamos enxergar os caminhos que por múltiplos factores nos estão vedados. Agora, quanto ao percorrer o caminho escolhido a história é outra.

Mas não me vou alongar.

No fundo, cada um com sua.

Citação de: Lancelot em 13 maio, 2019, 19:15


Olá meu caro.

Cada ponto de vista é a vista de um ponto.
Por isso nada tenho a discordar com o que escreveu.
No fundo é cada um com a sua.
De onde eu venho ( que não é nenhuma instituição Kardecista) diz-se assim em alguns pontos. " Quem deve paga e quem merece recebe". Ou então " a sementeira é livre mas a colheita é obrigatória.".

Adiante.

Em minha opinião, a magia nada mais é que o elo que liga a ciência há espiritualidade.
No entanto, em minha opinião, a magia somente desturva a vista para que possamos enxergar os caminhos que por múltiplos factores nos estão vedados. Agora, quanto ao percorrer o caminho escolhido a história é outra.

Mas não me vou alongar.

No fundo, cada um com sua.

Só um pequeno reparo e reforço, para que não se gerem dúvidas: no comentário que fiz não disse que você fosse Kardecista, porém, sim, que o Kardecismo faz uso e desuso de Newton, pelo menos neste aspecto que enunciou - a 3ª Lei. Portanto, nada ad hominem. Nem haveria aqui razão para tal, bem entendido.

Tendo, contudo, a discordar de si - mas tal também é a beleza da vida - quando diz que "no fundo, cada um com [a] sua", sobretudo no decurso de uma mensagem em que cita uma Lei de Newton como (parte de) resposta ao autor do tópico - Lei essa, científica, e que por definição obriga a uma congregação do saber, invertendo-se portanto o referido dito solipsista; os denominados paradigmas científicos (passíveis de quebra epistémica é certo, leia-se Kuhn por exemplo, mas que geralmente vigoram por muito tempo). Dai ter referido a transposição nem sempre correcta (ou quase sempre incorrecta mesmo) de Teorias e Leis Fisicalistas para mundividências diametralmente opostas ou que são, no seu mínimo absoluto, substancialmente diferentes.
Apenas e só isso.
Cumprimentos.

O meu grau de cultura está uns bons furos abaixo, daí a minha incompreensão. Peço desculpa.

Vamos lá ver se eu consigo explicar o meu ponto de vista o mais simples e resumido possível!

No meu ponto de vista tudo no Universo, seja físico ou não, é energia. Assim sendo cada Mistério, Força ou Poder Divino, tem seu polo positivo, polo negativo e o seu ponto neutro( que nada mais é que o seu ponto de equilíbrio individual).
Assim sendo, se eu faço uma magia ( ação) eu tenho o objectivo de obter uma reacção concreta.
Ora se eu actuo ou faço algum ritual de polaridade negativa ou positiva é mais que normal eu esperar uma reaccao da sua cota parte oposta.
Agora de uma forma mais simples. Se eu tenho um problema no campo do Amor, nada mais normal que usar o polo oposto de forma a obter o equilíbrio desejado,
E isto seria a equação na sua simplicidade.
Mas dir me ao que: nem sempre resulta ou não resultou o desejado.
Se pensarmos um pouco chegaremos à conclusão que existem mais variantes nesta equação.
O próprio factor em causa tem o seu grau e sua polaridade.
O ou os factores utilizados também têm o seu grau e sua polaridade.
Temos que juntar a Lei Maior( não confundir com Karma ou Lei do Karma) que actua em linha recta.
Somamos também o Tempo que actua em espirais.
A isto tudo ainda temos as Forças, os Poderes e os Mistérios Divinos. Que têm os dois polos mas que uns são passivos e outros activos.
Para não falar na Origem e na Causa.

Aqui a equação já vai longe, e nada prova o que falamos. Fiquemos por aqui.

Em resumo, sobre determinado problema, eu usar o oposto eu consigo equilibrar e resolver o assunto.

Só não esqueçamos que determinado problema nunca tem uma origem simples e pura. Um problema resulta de um entrecruzamento de factores e suas polaridades.



#11
Citação de: Lancelot em 13 maio, 2019, 21:27
O meu grau de cultura está uns bons furos abaixo, daí a minha incompreensão. Peço desculpa.

Vamos lá ver se eu consigo explicar o meu ponto de vista o mais simples e resumido possível!

No meu ponto de vista tudo no Universo, seja físico ou não, é energia. Assim sendo cada Mistério, Força ou Poder Divino, tem seu polo positivo, polo negativo e o seu ponto neutro( que nada mais é que o seu ponto de equilíbrio individual).
Assim sendo, se eu faço uma magia ( ação) eu tenho o objectivo de obter uma reacção concreta.
Ora se eu actuo ou faço algum ritual de polaridade negativa ou positiva é mais que normal eu esperar uma reaccao da sua cota parte oposta.
Agora de uma forma mais simples. Se eu tenho um problema no campo do Amor, nada mais normal que usar o polo oposto de forma a obter o equilíbrio desejado,
E isto seria a equação na sua simplicidade.
Mas dir me ao que: nem sempre resulta ou não resultou o desejado.
Se pensarmos um pouco chegaremos à conclusão que existem mais variantes nesta equação.
O próprio factor em causa tem o seu grau e sua polaridade.
O ou os factores utilizados também têm o seu grau e sua polaridade.
Temos que juntar a Lei Maior( não confundir com Karma ou Lei do Karma) que actua em linha recta.
Somamos também o Tempo que actua em espirais.
A isto tudo ainda temos as Forças, os Poderes e os Mistérios Divinos. Que têm os dois polos mas que uns são passivos e outros activos.
Para não falar na Origem e na Causa.

Aqui a equação já vai longe, e nada prova o que falamos. Fiquemos por aqui.

Em resumo, sobre determinado problema, eu usar o oposto eu consigo equilibrar e resolver o assunto.

Só não esqueçamos que determinado problema nunca tem uma origem simples e pura. Um problema resulta de um entrecruzamento de factores e suas polaridades.




Para não cair em offtopic e encerrar de vez este não-assunto que já se está a desviar do propósito do tópico levantado pela autora e que, sinceramente, não reformará ninguém, vou apenas deixar alguns pontos-chave:
1. Fazer juízos de "cultura" - sem se considerar sequer um modelo ou terminologia razoavelmente comum - é, no mínimo, falta de respeito próprio - nem vale a pena falar em falsa modéstia, pois não nos conhecemos pessoalmente de modo a realizar avaliações do género- e, no máximo, um narcisismo manipulador, dado que se lamenta e pede desculpas pelo "grau de cultura" - sobre o qual nunca disse nada, nem costumo dizer - ao mesmo tempo que diz ir tentar explicar o seu ponto de vista do modo mais "simples" e "resumido" possível. Neste sentido, preferia - o que não sendo tópico para isso  que o explicasse do modo mais "complicado" e mais "exaustivo" possível, pois o ser humano é assim: complicado e conturbado, frequentemente perturbado mas não simplório por natureza.
2.  Considera que tudo quanto existe é energia; aceito perfeitamente (embora possam haver hipóteses que o contrariem e necessitem de clarificação). Mas, no geral, dou de barato.
3. Quando fala em "Mistério", "Força" e "Poder Divino" já está a entrar no campo da hermenêutica. E isso não é necessariamente algo de negativo; convém é não utilizar neologismos e vocabulários new age pós-modernos para tentar falar de tudo ao mesmo tempo, colocando tudo no mesmo saco gnoseológico e, no final, ficando com - permitam-me a brejeirice - uma "salgalhada" conceptual. E, dado que são os conceitos que nos costumam guiar nas nossas acções quotidianas, independentemente dos mundos ou realidades associados, convêm ter o mínimo de rigor. Se se misturar tudo com tudo fica-se de facto com muita coisa, mas com muita coisa que não nos diz verdadeiramente nada.
4. Refere-se a pólos positivos, negativos e neutros. Isso tem base em quê? Em moralidade e/ou ética? - se sim, que tipo de moralidade/ética?; em - lá está- na apropriação conceptual de elementos de outras ciências (como da Física, Química ou Biologia)? Ou de construções metafísicas - ou pseudometafísicas, em alguns casos - retiradas desta e daquela Filosofia, Teologia ou Mitologia? Dito directamente: qual é a base de apoio de falar nesses "pólos"? Já pensou, por exemplo, numa mundividência energética completamente livre, des-aguilhoada de petições de princípio a priorísticas?
5. Quando diz que «se eu actuo ou faço algum ritual de polaridade negativa ou positiva é mais que normal eu esperar uma reacção da cota parte oposta», você acredita mesmo nisso? Quer dizer, imagine um ritual - até pode ser um pedido ao mais benevolente dos seres para si, seja ele qual for, não importa ao caso - feito para ajudar alguém a ultrapassar uma determinada doença, por exemplo; segundo o seu raciocínio, trata-se de "uma polaridade positiva", certo? Tentar ajudar alguém a ultrapassar uma maleita - seja por preces, velinhas a santos, ao menino jesus, ao que quer que represente bondade para si - é "positivo", certo? Então, segundo a sua lógica, "é mais do que normal esperar uma acção da cota parte oposta", portanto, da doença, do infortúnio, da maldade. Isto é o que você escreveu. Uma reductio ad absurdum? Certamente. Mas em nada invalida o seu modelo de pensamento, bem pelo contrário, ajuda a caracterizá-lo.
6. Vamos ao seu exemplo do Amor. Você diz que, em casos de problemas do género, então recorrer-se ao "pólo oposto". Mas qual pólo, pergunto eu. Ao ódio ou ao desamor? Tal não faz sentido, nem funciona em termos práticos. Lembrem-se, por exemplo, do "nosso" Sto. casamenteiro (S. António) ou mesmo de Sta. Teresinha. Se a sua ideologia prevalecesse, então as entidades valorativas desse sentimento/problema de nada serviriam (e isso desde Eros...para não ir mais além). Portanto, um non sequitur; não colhe.
7. Quanto ao princípio homeostático, e embora com algumas reservas de maior, até posso concordar consigo. Isso levanta, contudo, um grande problema fenomenológico e que versa, precisamente, sobre a razão de tal princípio existir. Sabemos que no corpo humano tal é cristalino (Freud, Damásio, Edelman, Panksepp, etc.), mas lá está; é extremamente fácil querer transpor conhecimentos de uma área para a outra, sem termos fundamentação mínima de suporte.
8. Quanto à Lei Maior, isso daria "pano para mangas". Explique lá isso, a título de exemplo, a uma criança brasileira sub-nutrida que não pode ir à Escola porque tem de ajudar os pais colectando peças de entulho de uma qualquer lixeira do interior. Além do mais, nenhuma Lei é feita que não pelo Homem. Entre homens e Deuses existem contratos; entre homem e o (suposto) deus unitário-trinitário existe uma imposição. Hobbes e Moore são muito úteis para se perceber o alcance da "Lei". Também Freud, em "Totem e Tabu".
9. Quando fala em "tempo em espirais", isso já vem - pelo menos - dos Pré-Socráticos. Nietzsche também falou muito disso com o conceito de eterno retorno, mas a inspiração é oriental. Pergunto-lhe, contudo, genuinamente, o que é que isso acrescenta ao falar-se em "polaridades", e em que medida se distância do próprio conceito de "carma", uma vez que o que está em causa é, efectivamente, um devir do mesmo sob diferentes formas - portanto, para os leigos, carma.
10. Falar em "origem e causa" é-me particularmente querido, não tivesse eu passado grande período a falar de Aristóteles e dos neo-Aristotélicos, como os Tomistas. É daí que vem a sua teoria deísta do Amor que move sem se mover?
11. Você termina dizendo "em resumo, sobre determinado problema, eu usar o oposto eu consigo equilibrar e resolver o assunto [sic]". Aqui, novamente, questiono: então se precisar de resolver um problema para o Amor, vai utilizar o oposto, ou seja, o ódio/desamor? Não parece ter sentido algum. Se for necessário um ritual (ou uma acção qualquer com a mesma carga conotativa; chame-lhe como melhor lhe aprouver) amoroso, o mais imediato será por procurar apoio em entidades auxiliadoras precisamente do Amor, e não da discórdia. Os opostos são úteis -e, por vezes, mais do que isso, estritamente necessários - somente em casos em que é necessário proceder a um afastamento de terceiros, e não enquanto causa sui.

Por fim, encerro também da minha parte este offtopic, o qual, contudo, trouxe-me um imenso gosto pessoal nesta troca racional de impressões consigo.
Cumprimentos.

PS. Fica-me a "dever" a inclusão específica de Newton e da sua 3ª Lei neste seu raciocínio.

Citação de: Azif em 14 maio, 2019, 00:14

Por fim, encerro também da minha parte este offtopic, o qual, contudo, trouxe-me um imenso gosto pessoal nesta troca racional de impressões consigo.


Saudações meu caro.

Acredito que sim. É bastante perceptível a sua energia e suas convicções nas palavras que escreveu.

Em minha "defesa" apenas posso afirmar que não atingiu o meu ponto de vista. Talvez, se fugisse um pouco da sua zona de conforto. Mas isso seria,talvez pedir muito.

Mas seja como for, eu agradeço por esta troca de impressões.

Um abraço.

Citação de: Azif em 14 maio, 2019, 00:14
PS. Fica-me a "dever" a inclusão específica de Newton e da sua 3ª Lei neste seu raciocínio.

Não fiquei não.

Citação de: Lancelot em 14 maio, 2019, 14:40
Saudações meu caro.

Acredito que sim. É bastante perceptível a sua energia e suas convicções nas palavras que escreveu.

Em minha "defesa" apenas posso afirmar que não atingiu o meu ponto de vista. Talvez, se fugisse um pouco da sua zona de conforto. Mas isso seria,talvez pedir muito.

Mas seja como for, eu agradeço por esta troca de impressões.

Um abraço.

Não fiquei não.

Caro Lancelot,

Se entende como "fugir da zona de conforto" utilizar e entender conceitos diferentes como se fossem a mesma coisa, quando não são, ou então adentrar-se numa terminologia pós-moderna oca e opaca, então sim, estou perfeitamente confortável em utilizar o meu cérebro e a minha racionalidade para explicar o meu pensamento, coisa que, aliás, até fiz ponto-por-ponto, para tornar as coisas bem claras e não cair em redundâncias permanentes.

Quanto ao "seria pedir muito", não lhe reconheço legitimidade alguma para o dizer; em primeiro lugar, não me conhece; em segundo lugar, apenas revela cobardia com paternalismos baratos; e, em terceiro, foi sim você que não soube explicar ou, pelo menos, explicitar, o porquê de colocar Newton "ao barulho" quando lhe apresentei contra-argumentos.

Bem pelo contrário, você calou-se, mudou de assunto, tentou passar uma parca lição de moralidade tipicamente narcísica e por fim, remata com "não atingiu o meu ponto de vista" como se isso fosse algum argumento. É por isso que as pessoas tendem a estagnar, a ficar paradas no tempo e a embrutecer. Preferem refugiar-se num falso complexo moral do que discutir, argumentar teses e ideias.

E por fim, não, você não disse absolutamente mais nada sobre Newton desde que eu lhe expus as minhas interpretações. Talvez seja preguiça - o que é legítimo - ou, menos sensato, falta de noção e, lá está, incapacidade para justificar coerentemente aquilo que se tenta plasmar sob a forma de aforismo.

Mas lá está, só tenta ser racional quer quer, e isso talvez seja - servindo-me das suas palavras - "pedir muito" e "sair da zona de conforto".

Quanto ao que escrevi, fui genuíno e explicativo para a autora do tópico; porém, se o que vos importa são frases feitas retiradas da Solnado, então façam como dizia o seu pai e sejam felizes assim.

Caros moderadores, da minha parte fico-me absolutamente por aqui.

Citação de: Azif em 14 maio, 2019, 17:56
Caro Lancelot,

Se entende como "fugir da zona de conforto" utilizar e entender conceitos diferentes como se fossem a mesma coisa, quando não são, ou então adentrar-se numa terminologia pós-moderna oca e opaca, então sim, estou perfeitamente confortável em utilizar o meu cérebro e a minha racionalidade para explicar o meu pensamento, coisa que, aliás, até fiz ponto-por-ponto, para tornar as coisas bem claras e não cair em redundâncias permanentes.

Quanto ao "seria pedir muito", não lhe reconheço legitimidade alguma para o dizer; em primeiro lugar, não me conhece; em segundo lugar, apenas revela cobardia com paternalismos baratos; e, em terceiro, foi sim você que não soube explicar ou, pelo menos, explicitar, o porquê de colocar Newton "ao barulho" quando lhe apresentei contra-argumentos.

Bem pelo contrário, você calou-se, mudou de assunto, tentou passar uma parca lição de moralidade tipicamente narcísica e por fim, remata com "não atingiu o meu ponto de vista" como se isso fosse algum argumento. É por isso que as pessoas tendem a estagnar, a ficar paradas no tempo e a embrutecer. Preferem refugiar-se num falso complexo moral do que discutir, argumentar teses e ideias.

E por fim, não, você não disse absolutamente mais nada sobre Newton desde que eu lhe expus as minhas interpretações. Talvez seja preguiça - o que é legítimo - ou, menos sensato, falta de noção e, lá está, incapacidade para justificar coerentemente aquilo que se tenta plasmar sob a forma de aforismo.

Mas lá está, só tenta ser racional quer quer, e isso talvez seja - servindo-me das suas palavras - "pedir muito" e "sair da zona de conforto".

Quanto ao que escrevi, fui genuíno e explicativo para a autora do tópico; porém, se o que vos importa são frases feitas retiradas da Solnado, então façam como dizia o seu pai e sejam felizes assim.

Caros moderadores, da minha parte fico-me absolutamente por aqui.

Meu caro.

Não é difícil entender qual o seu objectivo. Não preciso ser vidente para entender a sua intenção. Até a sua forma de expressão é bastante genuína.

Já lhe disse e repito, eu expliquei o que me perguntou. Se não entendeu, problema seu.

E só para terminar o meu falso complexo moral tem raízes seculares. E resolvem mais problemas numa semana que um psicólogo num ano.

Cumprimentos.

Ps. Para que me possa chamar de cobarde, preguiçoso, incapaz, etc, lhe digo e afirmo que a terceira Lei de Newton se aplica na espiritualidade, na magia, etc.