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  • Conversas Contigo XIII- O Mestre. Cristo Jesus. Um olhar diferente
    Iniciado por César Pedrosa
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Embora o mortal comum não possa esperar atingir a alta perfeição de carácter que Jesus de Nazaré adquiriu, enquanto permaneceu na carne, é totalmente possível a todo mortal crente desenvolver uma personalidade forte e unificada, pautando-se pelas linhas perfeccionadas da personalidade de Jesus. O aspecto singular da personalidade do Mestre não era tanto a sua perfeição, mas a sua simetria, a sua unificação extraordinária e equilibrada. A apresentação mais efectiva de Jesus consiste em seguir o exemplo daquele que disse (Pilatos), enquanto gesticulava na direção do Mestre, de pé diante dos seus acusadores:  "Ecce Homo" (Eis o homem!)"
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(faço uma nota para corroborar o que acima está escrito [como se fosse preciso] reportando-me aquele texto escrito em 17 de Junho deste ano onde dentro de um contexto explicativo da providência Divina eu dizia... "Eu tenho que o fazer acontecer primeiro em mim, e de mim partir para os outros. E é aqui que falhamos. Neste nosso "conhece-te a ti mesmo" que nos fazemos, em vez de ser isso mesmo que acontece, torna-se um " desejo para mim" um "quero para mim" que nos turva o discernimento e a Razão Primária que tudo move logo, move-nos também a nós. 
Esse UM, Trino porque Pai (Gerador), Cristo Cósmico, o Deus Homem, no sentido ECCE HOMO, Eis o Homem, e O Espírito, Rosto feminino de Deus, porque Fecundador. )
Texto completo: http://pt.netlog.com/cesar_pedrosa/blog/blogid=1756692
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A bondade infalível de Jesus tocava os corações dos homens, mas a sua força inflexível de carácter maravilhava os seus seguidores. Ele era verdadeiramente sincero; nada havia de hipócrita nele. Ele não tinha afectação; era sempre reanimadoramente autêntico. Nunca condescendia em pretensões, e nunca recorria à mentira. Ele viveu a verdade, do mesmo modo que a ensinou. Ele
foi a verdade. Foi forçado a proclamar a verdade salvadora à sua geração, ainda que tanta sinceridade algumas vezes haja causado dor. Ele foi inquestionavelmente leal a toda verdade. O Mestre, porém, era tão razoável, tão acessível. Ele era tão prático em todas as suas ministrações e, ao mesmo tempo, todos os seus planos eram caracterizados por um senso comum tão santificado. Ele era tão livre de qualquer tendência à extravagância, à irregularidade e à
excentricidade. Nunca era caprichoso, esquisito nem histérico. Em todos os seus ensinamentos e em tudo o que fazia, havia uma discriminação depurada, ligada a um senso extraordinário daquilo que é apropriado.
O Filho do Homem foi sempre uma personalidade bem equilibrada. Mesmo os seus inimigos mantinham um respeito salutar por ele; eles chegavam mesmo a temer a sua presença. Jesus não conhecia o medo. Ele transbordava de entusiasmo divino, mas nunca se tornou um fanático. Era emocionalmente activo, mas nunca inconstante. Era imaginativo, mas sempre prático. Ele
enfrentava as realidades da vida com franqueza, mas nunca chegava a ficar embotado nem prosaico. Era corajoso, mas nunca descuidado; prudente, mas nunca covardemente. Ele era compassivo, mas não era sentimental; único, sem ser excêntrico. Ele era pio, mas não era santarrão. E era assim bem equilibrado, porque era perfeitamente bem unificado.
A originalidade de Jesus não era sufocante. Ele não estava preso pela tradição, nem limitado pela escravização a nenhum convencionalismo restritivo. Ele falava com uma confiança segura e ensinava com autoridade absoluta. Contudo, a sua originalidade superior não o levava a negligenciar as pérolas da verdade nos ensinamentos dos seus predecessores e contemporâneos. E o mais original dos seus ensinamentos foi a ênfase no amor e na misericórdia, em lugar do medo e do sacrifício. Jesus era muito amplo de visão. Ele exortava os seus seguidores a pregar o evangelho a todos os povos. Não tinha nenhuma estreiteza de mente. O seu coração compassivo abraçava toda a humanidade, e mesmo um universo. Sempre a sua exortação era: "Quem quiser vir, que venha". De Jesus foi realmente dito: "Ele confiou em Deus". Como um homem entre os homens, ele confiou de um modo muito sublime no Pai do céu. Ele confiou no seu Pai, como uma criança pequena confia no seu pai terreno. A sua fé foi perfeita, mas nunca presunçosa. Não importa quão cruel a natureza possa parecer, nem quão indiferente possa ser ao bem-estar do homem na Terra,
Jesus nunca perdeu a sua fé. Ele era imune ao desapontamento e inatingível pela perseguição. Ele não permaneceu intacto diante do fracasso aparente.
Jesus amou os homens como irmãos, ao mesmo tempo reconhecendo quão diferentes eram os seus dons inatos e as suas qualidades adquiridas. "Ele escolheu o caminho de fazer o bem." Jesus era uma pessoa inusitadamente alegre, mas não era um optimista cego e pouco razoável. A sua palavra de constante exortação era: "Tende ânimo". Ele podia manter a sua atitude confiante por causa da sua fé inabalável em Deus e na sua confiança imperturbável no homem. Ele demonstrou sempre uma consideração tocante por todos os homens, porque ele amava-os e acreditava neles. E ainda foi sempre fiel às suas convicções e magnificamente firme na sua devoção de fazer a vontade do seu Pai. O Mestre foi sempre generoso. Ele nunca se cansou de dizer: "Dar é mais abençoado do que receber". Dizia ele: "Gratuitamente recebestes, dai gratuitamente". E ainda, com toda a sua ilimitada generosidade, ele nunca foi esbanjador nem extravagante. Ele ensinou que vós deveis
acreditar para receber a salvação. "Pois todo aquele que procura receberá."
Ele era candidamente directo, mas sempre afável. Ele dizia: "Se assim não fosse, eu vos teria dito". E era franco, mas sempre amigável. Era aberto no seu amor pelos pecadores e no seu ódio ao pecado. Contudo, mesmo com a sua surpreendente franqueza, ele foi infalivelmente justo. Jesus era alegre de um modo consistente, não obstante algumas vezes ele bebesse profundamente
da taça do sofrimento humano. Destemidamente, ele enfrentou as realidades da existência, e permaneceu pleno de entusiasmo pelo evangelho (boa nova) do Reino. Ele, porém, controlava o seu entusiasmo; nunca se deixou controlar por ele. Era dedicado sem reservas aos "assuntos do Pai". Esse entusiasmo divino levou os seus irmãos não espiritualizados a pensarem que ele estava fora de si, mas o universo que o observava apreciava-o como modelo de sanidade e como arquétipo da suprema devoção mortal aos altos padrões da vida espiritual. E o seu entusiasmo controlado era contagioso; os seus companheiros eram levados a compartilhar do seu optimismo divino. Este homem da Galiléia não era um homem de tristezas; era uma alma da alegria. Estava sempre a dizer: "Rejubilai-vos na mais repleta alegria". Todavia, quando o dever exigia, ele estava
disposto a caminhar corajosamente no "vale da sombra da morte". Ele era jubiloso, mas, ao mesmo tempo, humilde. A sua coragem só era igualada pela sua paciência. Quando pressionado a agir prematuramente, ele apenas respondia: "A Minha hora ainda não chegou". Ele nunca tinha pressa; a sua serenidade era sublime. No entanto, frequentemente, tornava-se indignado com o mal, e intolerante com o pecado. Muitas vezes, ele foi levado a resistir àquilo que era contrário ao bem-estar dos seus filhos da Terra. E a sua indignação contra o pecado levou-o a ficar enraivecido com os pecadores. A coragem de Jesus era magnífica, mas não era nunca irrefletido. A sua palavra-chave foi: "não temais". A sua bravura era elevada, e a sua coragem, frequentemente heróica. No entanto, a sua coragem estava ligada à prudência e era controlada pela razão. Era uma coragem nascida da fé, não da presunção cega pela negligência. Ele era verdadeiramente valente, mas nunca atrevido. O Mestre era um modelo de reverência. A prece, já na sua juventude, começava com: "Pai nosso que estás no céu, santificado seja o teu nome". Ele era respeitoso até mesmo com o culto errôneo dos seus irmãos. Isso não o deteve, todavia, de condenar as tradições religiosas nem de atacar os erros das crenças humanas. Ele reverenciava a verdadeira santidade, e ainda podia apelar para os
seus semelhantes dizendo: "Quem dentre vós me condena de pecado?" Jesus foi grande, porque era bom e, mais, ele confraternizava com as crianças pequenas. Ele era gentil e despretensioso na sua vida pessoal e, ainda, era ele o homem perfeccionado de todo um universo. Os seus companheiros chamavam-no espontaneamente de Mestre. Jesus foi a personalidade humana perfeitamente unificada. E ainda agora, como na época da Galiléia, ele continua a unificar a experiência mortal e a coordenar os esforços humanos. Ele unifica a vida, enobrece o carácter e simplifica a experiência. Ele entra na mente humana para
elevá-la, para transformá-la e transfigurá-la. É literalmente verdade que: "Se qualquer homem tem Cristo Jesus dentro dele, ele é uma nova criatura; as velhas coisas estão a passar; olhai, que todas as coisas estão-se tornando novas".

 פֵהֵל PeHeLa guardião da religião, moral, e teologia Divina te Saúdo na Paz e na Luz Daquele que tudo realiza e te digo... A Paz do Eterno vos envolva   

(como pedido assim é feito)  
Bem hajam na luz e com a Luz  
P.S. todos os post's que têm por titulo "Conversas Contigo" ou "Conversas no Silêncio" são por mim formatados e inseridos. Esta é a parte que me cabe em reconhecimento de Autoria.
Que a LUZ que nos une prevaleça sobre as trevas que nos afastam.
Bem Hajam