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  • Poltergeist da Qt da Penha Verde (Sintra) Portugal.
    Iniciado por Mãe do Bosque
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Foi um dos mais notáveis casos de Poltergeist, ocorreu em Portugal, mas quase não é falado.
Aconteceu em Outubro de 1982, foi noticiado pelo Correio da Manhã (17/10/1982). Durante 6 horas consecutivas caíram pedras sobre dezenas de pessoas idóneas na Qt. da Penha Verde, foi chamada a GNR e os Bombeiros. Elementos da GNR foram atingidos por pedras, algumas com cerca de 2 kg, que não os magoavam, mas as que caíam sobre os jipes amolgavam as viaturas. O epicentro da acção era a mulher do caseiro (com uma vida muito complicada e esquizofrenia diagnosticada, detestando viver naquela quinta). O fenómeno de queda de pedras já vinha desde Março daquele ano, os cães mostravam-se muito inquietos, rosnavam para "nada". Quando a senhora era iluminada por holofotes, a queda de pedras cessava, quando se retiravam os holofotes, recomeçavam. O chefe dos bombeiros de Colares dizia: "Eu não acreditava em coisas do outro mundo, mas agora, com isto, só pode ser coisa do outro mundo". Esta senhora saiu da quinta, foi viver com os filhos noutra casa. A história dela foi dos primeiros casos estranhos que segui, com a ajuda de uma pessoa que muito me ensinou, e conseguiu que aquela senhora tivesse uma vida normal, dentro do possível. Para onde se mudou não ocorreu nenhum caso estranho.
A arremessão de pedras no Poltergeist é o grande desafio. De onde vêem aquelas pedras, como se formam? Quanto aos animais, na presença de um Poltergeist estão inquietos porque ouvem um ruído estranho, imperceptível a quem está por perto, mas sendo detectado por alguns psíquicos que estudam os casos. É um ruído de fundo, que não sabemos explicar de onde vem. É perceptível mesmo quando o indutor do fenómeno está calmo. E este indutor também ouve o ruído, que até tem nome (no meio), mas a conversa já vai longa.

Fenómeno real apesar de pouco conhecido! (Também não conhecia)
Pela pesquisa que fiz, a notícia veio no jornal «Correio da Manhã» de 17 de Outubro de 1982, como foi dito no post, e devo acrescentar também que esse jornal poderá ainda ser lido nas principais bibliotecas portuguesas.

Deixo também aqui relatos de intervenientes, nomeadamente de um bombeiro de Sintra e de um GNR:

"As pedradas vinham de todos os lados, sem barulho, e uma delas caiu-me no braço, sem me magoar, apesar de ser grande. Outra atingiu um camarada meu na cabeça... e nem sequer o feriu... Desde que vigiassem a mulher do caseiro com a luz dos projectores, os calhaus deixavam de cair mas, mal tiravam a luz de onde ela se encontrava, também a chuva de pedradas regressava em força..." (relato feito por um GNR presente)

«Domingo à noite...a GNR veio cá ao quartel pedir o nosso gerador e projectores. Quando chegámos à Quinta da Penha Verde chovia pedrada por todo o lado e os guardas andavam ao tiro para o ar e para as moitas, julgando tratar-se de homens que os estavam a apedrejar...».

O bombeiro José Ribeiro era acompanhado por outros colegas, como os soldados da paz Joaquim António e Eduardo Silvestre, e começou a fazer pouco da cena, dizendo não acreditar em "bruxarias", mas foi nessa altura que lhe aconteceu algo de insólito:

«Mal disse que não acreditava que estivesse a chover pedras, veio um calhau na minha direcção e, se não me afasto, partia-me a cabeça. Ainda está a marca no portão, e o mais esquisito é que as pedras estavam quentes... Por mais que ela (a mulher do caseiro) fugisse, os projécteis iam lá ter. A certa altura a mulher veio para junto do jipe da GNR e as pedras começaram a cair nesse local. Achei então que vinham do outro mundo pois, mesmo as que acertavam nas outras pessoas, como aconteceu com guardas, não magoavam, mas as que caíam sobre o jipe deixavam marcas na chapa... ».


As pedras são formadas por telergia (a nossa energia mental), daí serem mornas e não magoarem seres vivos, respeitando a lei da Física. O som que se detecta num local sujeito à acção de Poltergeist é chamado "efeito Colvin". Estudei um caso em Itália em que uma rapariga provocava vários incêndios, dois ainda provocaram feridos. O som "Colvin" era praticamente insuportável, era também ouvido pela rapariga indutora do Poltergeist e sentido pelos animais que estavam na casa (2 cães), mas além de mim e da rapariga, mais ninguém o ouvia. Havia quem chamasse bruxa à rapariga, acho que ainda lhe chamam. Levou cerca de 2 meses e meio a controlar o Poltergeist. Ela, bruxa não é, mas tem uma grande capacidade mediúnica que tem medo de desenvolver. O Poltergeist coincidiu com uma altura muito complicada da sua vida

Não sabia! Irei pesquisar mais sobre o assunto, obrigado :)