Ondas gigantes: da lenda à realidade

O MS Munchen era um cargueiro alemão de grandes dimensões, construído com as últimas tecnologias e do qual se disse ser "inafundável". Talvez fosse bom terem usado outra expressão, porque qualquer pessoa que ouça isto imediatamente se lembra de um outro navio "inafundável" que era o maior e mais moderno navio do seu tempo, cuja viagem inaugural acabou no fundo do Atlântico Norte.

Mantendo a tradição dos navios "inafundáveis", em 1978 o MS Munchen desapareceu com uma tripulação de 27 pessoas a bordo. Após intensas buscas, eventualmente foi encontrado apenas um bote salva-vidas que, dados os estragos que evidenciava, ajudou a concluir que o MS Munchen se tinha afundado devido ao mau tempo.
No entanto, a explicação sempre pareceu pouco explicativa uma vez que o navio estava construído para aguentar as piores tempestades e a tempestade que atravessava não era assim tão preocupante.

Desde sempre que os marinheiros falam de ondas gigantes que surgem aparentemente do nada, destruindo os navios que apanham no seu caminho. E desde sempre a ciência descartou a existência dessas ondas - vejamos, ondas que a ciência não consegue perceber como se poderiam formar? Obviamente não podem existir!

Mas tudo mudou em 1995 quando a plataforma petrolífera Draupner, situada no Mar do Norte, sentiu o embate de uma onda de 26m, captada pelo equipamento existente na plataforma. Apesar de ter ocorrido durante uma tempestade, esta onda teve uma altura muito superior à média registada das outras ondas provocadas pela tempestade. Esta foi a primeira prova concreta de que ondas de grandes proporções que surgem sem aviso são reais.

Chamam-lhes ondas solitárias. O MS Munchen atravessava uma tempestade quando afundou, mas tal como em Draupner, a onda que provocou os estragos no salva-vidas encontrado também era muito maior à media das ondas dessa tempestade.

Infelizmente, as tempestades não explicam de forma definitiva a formação destas ondas já que as ondas solitárias podem ocorrer em mar perfeitamente calmo.
Actualmente os satélites dão uma nova perspectiva e ajuda nesta pesquisa e têm detectado várias destas ondas, algumas delas com mais de 30m. Hoje em dia sabe-se que ondas solitárias se formam em todos os oceanos do planeta, nas mais variadas condições atmosféricas e várias vezes ao dia.

Formam-se sem aviso, alcançam alturas consideráveis e desaparecem pouco tempo depois. Mas como? Os cientistas têm avançado com várias explicações, todas elas insuficientes para explicar todos os cenários em que se formam estas ondas. Algumas das teorias passam pela força dos ventos durante tempestades, correntes contrárias que se encontram, até à teoria do caos - advogando que uma onda poderia começar a roubar energia às outras até atingir esta dimensão.

As ondas solitárias passaram de lenda dos oceanos, de conversa fiada de marinheiros, para fenómeno normal do oceano reconhecido pela comunidade científica (eu diria que lhe chamam normal porque a frequência com que ocorre não permite dizer outra coisa....).


Na falta de uma explicação conclusiva, e já que o mar está tão cheio de mistérios, quem sabe se estas ondas não são o resultado de um suspiro de Neptuno, já farto e enfadado com a ignorância, vaidade e soberba do Homem...

(resumido da série de documentários Mysteries of the Missing e da Wikipédia)

O MS Munchen era um cargueiro alemão de grandes dimensões, construído com as últimas tecnologias e do qual se disse ser "inafundável". Talvez fosse bom terem usado outra expressão, porque qualquer pessoa que ouça isto imediatamente se lembra de um outro navio "inafundável" que era o maior e mais moderno navio do seu tempo, cuja viagem inaugural acabou no fundo do Atlântico Norte.

Mantendo a tradição dos navios "inafundáveis", em 1978 o MS Munchen desapareceu com uma tripulação de 27 pessoas a bordo. Após intensas buscas, eventualmente foi encontrado apenas um bote salva-vidas que, dados os estragos que evidenciava, ajudou a concluir que o MS Munchen se tinha afundado devido ao mau tempo.
No entanto, a explicação sempre pareceu pouco explicativa uma vez que o navio estava construído para aguentar as piores tempestades e a tempestade que atravessava não era assim tão preocupante.

Desde sempre que os marinheiros falam de ondas gigantes que surgem aparentemente do nada, destruindo os navios que apanham no seu caminho. E desde sempre a ciência descartou a existência dessas ondas - vejamos, ondas que a ciência não consegue perceber como se poderiam formar? Obviamente não podem existir!

Mas tudo mudou em 1995 quando a plataforma petrolífera Draupner, situada no Mar do Norte, sentiu o embate de uma onda de 26m, captada pelo equipamento existente na plataforma. Apesar de ter ocorrido durante uma tempestade, esta onda teve uma altura muito superior à média registada das outras ondas provocadas pela tempestade. Esta foi a primeira prova concreta de que ondas de grandes proporções que surgem sem aviso são reais.

Chamam-lhes ondas solitárias. O MS Munchen atravessava uma tempestade quando afundou, mas tal como em Draupner, a onda que provocou os estragos no salva-vidas encontrado também era muito maior à media das ondas dessa tempestade.

Infelizmente, as tempestades não explicam de forma definitiva a formação destas ondas já que as ondas solitárias podem ocorrer em mar perfeitamente calmo.
Actualmente os satélites dão uma nova perspectiva e ajuda nesta pesquisa e têm detectado várias destas ondas, algumas delas com mais de 30m. Hoje em dia sabe-se que ondas solitárias se formam em todos os oceanos do planeta, nas mais variadas condições atmosféricas e várias vezes ao dia.

Formam-se sem aviso, alcançam alturas consideráveis e desaparecem pouco tempo depois. Mas como? Os cientistas têm avançado com várias explicações, todas elas insuficientes para explicar todos os cenários em que se formam estas ondas. Algumas das teorias passam pela força dos ventos durante tempestades, correntes contrárias que se encontram, até à teoria do caos - advogando que uma onda poderia começar a roubar energia às outras até atingir esta dimensão.

As ondas solitárias passaram de lenda dos oceanos, de conversa fiada de marinheiros, para fenómeno normal do oceano reconhecido pela comunidade científica (eu diria que lhe chamam normal porque a frequência com que ocorre não permite dizer outra coisa....).


Na falta de uma explicação conclusiva, e já que o mar está tão cheio de mistérios, quem sabe se estas ondas não são o resultado de um suspiro de Neptuno, já farto e enfadado com a ignorância, vaidade e soberba do Homem...

(resumido da série de documentários Mysteries of the Missing e da Wikipédia)

Nos Açores, por exemplo, existem certos "sítios" que alguns pescadores se recusam a passar dado que acreditam que é propriedade "privada" do Neptuno e como tal sofrerão as consequências...

Nos ciclones que por lá passam não é raro ver pessoas à procura de captar este Senhor.

Que interessante!
Não sabia que os açoreanos tinham essa relação, digamos assim, com Neptuno. Eles são tão dados ao Espírito Santo, terem esse respeito por um deus pagão é muito curioso.

Que interessante!
Não sabia que os açoreanos tinham essa relação, digamos assim, com Neptuno. Eles são tão dados ao Espírito Santo, terem esse respeito por um deus pagão é muito curioso.

Cassandra,

São extremamente católicos contudo ouves muitas histórias por lá deste género.

Existem muitos pescadores por lá... muitas tradições e mitos.

Acreditam tb em sereias e não é raro ouvir falar de episódios de encontros com elas.

Quanto ao Neptuno ... têm muito respeito 😉 Em criança recordo-me de ouvir falar dos sítios proibidos e de quem lá ficou porque desobedeceu.

Nos Açores há uma foto muito conhecida que foi tirada numa tempestade ... sabes qual é?

Os pescadores vêem muita coisa estranha no mar e geralmente quem fica em terra não lhes dá grande crédito, isso é típico. 

Não estou a ver qual será a fotografia, se puderes partilhar agradeço!

Os pescadores vêem muita coisa estranha no mar e geralmente quem fica em terra não lhes dá grande crédito, isso é típico. 

Não estou a ver qual será a fotografia, se puderes partilhar agradeço!

Estamos no ano de 86 ... furacão alex!

Obrigado, é muito boa!   

Estas coisas da pareidolia... 

Obrigado, é muito boa!   

Estas coisas da pareidolia... 

É vdd ...

A imagem foi mundialmente difundida 😉

Só nos Açores é que há coisas dessas!! 😁😁😁😁😁

Pensando bem, ver Neptuno banhando-se nos Açores faz sentido.

Vejamos, os Açores são um dos milhentos locais apontados como possivel localização da Atlântida e como se sabe a Atlântida foi formada, protegida e depois afundada por Poseidon, isto é, por Neptuno.

Por isso...... 

Pensando bem, ver Neptuno banhando-se nos Açores faz sentido.

Vejamos, os Açores são um dos milhentos locais apontados como possivel localização da Atlântida e como se sabe a Atlântida foi formada, protegida e depois afundada por Poseidon, isto é, por Neptuno.

Por isso...... 

Cassandraaaaaaaa

É isso mm... n partilhei pq ainda poderiam pensar que vivo na Marvel!!

Mas sim dizem k os Açores são a antiga Atlantida

Vivo na antiga Atlantida??

Vivo na antiga Atlantida??

Não me digas que nunca ouviste essa teoria???

Sim já... como também há muitos outras que apontam muito fora dos Açores, acabamos por pensar que não passam de meras teorias.

Há dezenas de localizações possíveis, é verdade, mas não sei se haverá muitas em que Neptuno tenha sido apanhado em fotografia