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  • O livre arbítrio não existe
    Iniciado por F.Leite
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     O titulo parece um pouco radical mas infelizmente não o é. A nossa liberdade de decidir o que fazer ou de decidir aquilo em que acreditar, depende das decisões que o nosso subconsciente toma e são independentes da nossa consciência. Tudo tem a ver com aquilo que o nosso subconsciente assimilou ao longo das experiências porque passou nesta vida.

     Antes que contestem aquilo que escrevo, aconselho a que vejam o programa "DivertidaMente" que dá ao domingo à noite na SIC, em que um espanhol hipnotiza uma série de concorrentes e os põe a fazer aquilo que ele manda por mais estúpido e sem sentido que seja. Mas não o vejam para apreciar o triste espectáculo que é oferecido, mas sim para observar o que está por trás do que acontece.

     O hipnotizador simplesmente diz aos participantes que relaxem e de seguida manda-os dormir. Nada de rituais complicados nem de efeitos especiais, simplesmente diz que relaxem e que estão a dormir. E eles simplesmente adormecem. Tão simples que parece mentira, mas infelizmente não o é.

     De seguida diz-lhes o que eles passam a ser, ou o que vão passar a fazer e a dizer e indica-lhes qual o sinal que os vai pôr em modo automático. A partir daí é impossível eles não fazerem o que lhes foi ordenado. No futuro, o terem ou não consciência do que fizeram, está dependente da ordem de não recordar lhes ter sido dada.

     É interessante a extraordinária facilidade com que somos hipnotizados e isso acontece porque o nosso cérebro foi feito para possuir essa capacidade. O nosso cérebro possui um interruptor que quando ligado, permite que terceiros tenham acesso incondicional ao nosso subconsciente. Quem não acredita que veja o programa  na SIC e que tire as suas conclusões.

     Todos temos a mania de dizer que somos diferentes e que a nós não conseguem hipnotizar, mas na verdade ninguém é mais fácil de hipnotizar que um médium. Poucas são as pessoas a quem não se consegue hipnótizar.

     Se aprofundássemos o tema ficaríamos com uma ideia de como os sonhos a que chamamos de "premonitórios" funcionam, visto que o nosso subconsciente não se esquece de nada do que sonhámos. Até ficaríamos a ter uma ideia do motivo porque a pedra, o amuleto, o sal, o defumadouro e muitas outras coisas que por aqui receitam, servem para nos aliviar de pretensos males e para nos dar força mental para superar as dificuldades com que a vida nos presenteia. Tudo depende do acreditar, que por sua vez não é mais do que auto-hipnotizar-se com uma ideia e deixar que ela se transforme numa crença. A partir daí, é o subconsciente que passa a agir, sempre que o ato for praticado.

     Se acredita ou se por algum motivo se passou a acreditar em algo (e aqui o acreditar é acreditar sem duvidas, com a tal "fé" de que se fala), corre o risco de entrar em auto-hipnose e a partir daí ficará cego e surdo a tudo o que lhe digam em contrário. É interessante não ficar mudo, mas isso deve-se à necessidade do subconsciente rebater tudo o que possa contrariar a sua forma de agir, impedindo a consciência de assumir argumentos contrários que forcem o subconsciente a mudar a forma como regue os comportamentos da pessoa. Vemos isso com facilidade em todos os que se tornaram fanáticos duma ideia e que por isso não aceitam que possam minimamente não ter razão.

     A nossa mente, essa desconhecida, que nos faz pensar que somos livres de decidir o que queremos ser e fazer.

     Era bom que as pessoas pensassem nisto, agora que já existem aparelhos e métodos com a capacidade de chegar ao subconsciente da maioria da população mundial. Seria bom que as pessoas saíssem do marasmo de acreditar em tudo e que começassem a procurar as causas possíveis para as coisas que lhes acontecem. Talvez assim conseguissem ter o tal de livre arbítrio.

Excelente post! Transcreve quase na perfeição o meu ponto de vista.


Sinceros cumprimentos,

Propheta

 Não concordo. Temos o livre arbítrio das nossas escolhas sim. E essa do subconsciente é uma meia verdade. Por motivos de saúde, já vários terapeutas, me tentaram hipnotizar, sem resultado. Só o conseguiram quando eu decidi aceitar a hipnose. Por isso foi minha a escolha, e não do meu subconsciente. Apenas há, pessoas que não sabendo que têm o poder de escolher se deixam levar pelo caminho mais fácil. è como a mediunidade todos temos, mas a maioria não sabe, ou talvez como o apêndice nem todos sofrem de apendicite, mas ele está lá. Beijinhos para todos

Ola, faz todo o sentido.

É uma conclusão muito sincera, e concordo perfeitamente. :)
Então apoia a existência de uma coincidência em que se dê uma premonição. Visto que o nosso subconsciente é tão poderoso que consegue emitir uma probabilidade com pontaria.
Essa auto-hipnose seja induzida por nós em meditação, por crença como diz ou por outrem com um 'trigger' criado ou que já o tenhamos naturalmente nos consegue por a funcionar com essa maquina, o subconsciente, certo?

Bem haja!

PS. Tenho de pedir desculpas por uma outra altura, deve ter sido um problema de expressão, hoje sou capaz de compreender melhor mas na altura não.

O livre-arbítrio existe. A questão que se coloca aqui são as influências morais e éticas da sociedade que se impõe ao individuo. Sou estudante de psicologia e deparo-me muitas vezes com as teorias do subconsciente, além disso sou também esoterista! Concordo que o subconsciente tem muitas vontades que na nossa consciência não as reconhecemos, isso reforça a minha corrente filosófica que sigo que é a thelema, mas a questão que deixo é: Se a questão que se coloca aqui são as escolhas pré-definidas pelo subconsciente acaso o subconsciente não faz parte do individuo? Se o subconsciente faz parte do individuo continua a fazer parte do livre-arbítrio essas escolhas inconscientes, o meu raciocínio vai de encontro aquele que tenho quando lanço cartas de tarot. Elas não interferem no meu livre-arbítrio, elas são escolhas do meu subconsciente despertado pelo sistema de tarot, exemplo este.
Resumindo a minha ideia, as escolhas mesmo subconscientes fazem parte do livre-arbítrio e isso faz mais sentido principalmente para quem é esoterista.
"Faz o que tu quiseres
Amor é a Lei,amor sob Vontade"

Deuses ditando a Aleister Crowley

#5
 Eu concordo com o livre arbítrio, mas também ao mesmo tempo que não o temos. Para mim equivale ao velho 'o destino somos nós que o fazemos' e ao mesmo tempo o destino já está feito apesar de só ser criado no momento em que o fazemos.
Se todos nós estamos ligados a Deus, todos nós somos parte de deus e somos também deus ao mesmo tempo(...), então nada do que façamos foi de livre-arbítrio pois foi feito por vontade de deus inclusive quem 'corta com Deus' pois tudo faz parte de deus, até os Deuses.
Na Teoria do Caos todo o caos tem ordem, assim como o Livre-arbítrio é influenciado e como o destino que fizermos nos é destinado. Mas o Caos é caos, o livre-arbítrio é livre e o destino somos nós que o fazemos. Paradoxos não é?

*EDIT
É como se, nós quando nascemos é que criamos tudo pois nada existia antes e ao mesmo tempo alguém nos criou(nossos pais). Mas será que são memorias implantadas?? :P
É como se nós fossemos o centro do universo pois tudo se passa à nossa volta, literalmente, e ao mesmo tempo todos os outros experiênciam essa consciência. Será que sim?? :P

Boas :)

Entendo o ponto de vista mas nao concordo..conheco um pouco do estudo da hipnose e nao sendo faci de dominar a tecnica nao e facil passa la pra outra pessoa.o programa e de enterdedimento e aquilo nao passa de um esquema pra subir audiências, os que supostamente estao num estado de hipnose ganham uma percentagem grande por fazerem tal teatro..quem percebe um pouco de parapsicologia entende e se apercebe tamanho teatro aqui retratado.
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.

Boa tarde

Relativamente à Hipnose, é preciso existir livre-arbitrio.
A pessoa escolheu ser hipnotizada e ser controlada (A não ser que a pessoa seja drogada/hipnotizada contra a sua livre vontade).

Já tentei ser hipnotizado por outra pessoa, mas não deu em nada.
Será que o meu subconsciente escolheu não ser hipnotizado?
Será que a minha dúvida nessa técnica hipnótica impediu que fosse hipnotizado?
A nossa mente pode ser um labirinto ou pode ser uma "autoestrada".  :)
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Citação de: lylybety em 26 março, 2018, 18:53
Não concordo. Temos o livre arbítrio das nossas escolhas sim. E essa do subconsciente é uma meia verdade. Por motivos de saúde, já vários terapeutas, me tentaram hipnotizar, sem resultado. Só o conseguiram quando eu decidi aceitar a hipnose. Por isso foi minha a escolha, e não do meu subconsciente.

    É verdade que podemos por controle da mente criar obstáculos à hipnose, mas pelo que sei, um bom hipnotizador tem formas de criar a confusão mental necessária para chegar ao subconsciente mesmo contra vontade do individuo. Não podemos também generalizar, pois existem pessoas que ninguém consegue hipnotizar.

Citação de: bruxinho em 27 março, 2018, 17:03
Resumindo a minha ideia, as escolhas mesmo subconscientes fazem parte do livre-arbítrio e isso faz mais sentido principalmente para quem é esoterista.

     O problema que existe, é que o subconsciente, além de características genéticas que nos afetam a personalidade, é um conjunto de memórias ativas de tudo o que a mente aceitou como verdade desde os primeiros dias de vida. Por esse motivo, muitos dos elementos dessas memórias que o nosso subconsciente guarda, foram-nos impostas pelos nossos educadores e não por nossa decisão ou desejo.

     Eu posso até dizer a mim mesmo que vou dizer isto ou aquilo ao fulano que me ofendeu, mas no momento em que o encontro quase que me acobardo e as palavras não saem como as tinha pensado porque algo em mim mo impede de o fazer. Esse algo que me faz calar, são as memórias sobre a forma de agir para com os outros que me foram impostas quando ainda criança, reforçadas ou diminuídas pelos traumas que a vida me proporcionou. As memórias do subconsciente somente têm a ver com formas de agir perante determinados acontecimentos, por comparação com acontecimentos idênticos ou de idênticas consequências já vividos no passado, e é muito difícil à consciência opor-se à resposta automática do subconsciente.

     Por isso eu acho que as escolhas do subconsciente não têm a ver com livre arbitro, mas sim com instinto de sobrevivência. O subconsciente entende que se no passado reagiu de determinada maneira a um evento e nós sobrevivemos, é dessa maneira que nos deve levar a reagir, sempre que evento idêntico aconteça. Quém é que nunca reagiu de forma diferente daquela que queria assumir perante determinada situação?

Citação de: Shinobi em 30 março, 2018, 15:33
os que supostamente estao num estado de hipnose ganham uma percentagem grande por fazerem tal teatro..quem percebe um pouco de parapsicologia entende e se apercebe tamanho teatro aqui retratado.

      Supostamente teriam que ser excelentes atores para conseguirem desempenhar o papel na perfeição como o fazem. Nem os melhores atores atuariam com tal perfeição de atitudes e sentimentos e com tamanha naturalidade.

Citação de: _Indigo_ em 30 março, 2018, 18:52
Já tentei ser hipnotizado por outra pessoa, mas não deu em nada.
Será que o meu subconsciente escolheu não ser hipnotizado?


     Hipnotizar alguém, implica criar de alguma forma uma confusão na mente do paciente por forma a deixar o caminho aberto para lhe chegar ao subconsciente. Mandar o paciente respirar fundo obriga a mente a desviar a atenção e a concentrar-se na forma como respira e intimamente cria confusão pois o subconsciente vê o consciente a obedecer ao hipnotizador. Dessa forma, quando a ordem de adormecer é dada, o subconsciente simplesmente obedece. Claro que se a pessoa estiver predisposta a ser hipnotizada facilita em muito todo o processo.

     Eu faço tratamentos de auxilio em auto-sugestão, nos quais levo as pessoas e verem-se da forma que querem passar a ser e a agir no futuro. Nesses trabalhos o paciente está sempre consciente de tudo o que se passa e do que lhes sugiro que irão mudar na sua vida, mas já me aconteceu por duas vezes que os pacientes entrassem em estado de hipnose. Como nunca hipnotizei ninguém por querer fazê-lo, meditei bem na forma como fiz esses trabalhos e cheguei à conclusão que foi o tom de voz e a forma como construi as frases que usei que hipnotizaram essas pessoas.

     Em ambos os casos elas estavam ansiosas do auxilio e mentalmente abertas a aceitarem tudo o que eu lhes dissesse como sendo verdade, o que facilitou o processo e sinceramente não sei se o conseguiria voltar a fazer se o tentasse fazer propositadamente. No entanto deu para ficar a saber que quando a pessoa mantém a consciência e se deixa auto-sugestionar, essa sugestão prevalece na sua mente e com o tempo muda os comportamentos, ao contrário de quando fica hipnotizada, pois nesses casos a mudança foi muito rápida mas em poucos dias a pessoa retornou a assumir a forma de agir que a caracterizava e que lhe era normal.

     Não sendo a mente consciente a gerar uma memória com imagens e sentimentos que deixem marcas no subconsciente, este acaba por regressar  às memórias do passado por não encontrar bases onde fundamentar as memórias que a hipnose lhe impingiu.

#9
Boa noite. Já tive a oportunidade de verificar que o tom de voz e a forma como se constroi as frases têm uma grande influência na mente, contudo do que foi dito anteriormente e do que analisei este processo não se verifica assim tão simples e eficaz como se quer parecer.

Nos programas de TV e pela forma como todo o processo se desenrola o não é mais que um show business, das duas uma ou já estão hipnotizados mesmo antes do show começar e então o comando de acção seria apenas dado depois do show começar em que o emissor(hipnotizador) transmite a mensagem de activar ao receptor(Pessoas escolhidas pelo emissor) de forma a dar a impressão que foi só a partir daquele momento que a hipnose começa quando esta mesmo já teria começado muito antes, ou seja simplesmente foi activada apenas por uma ordem durante o programa.
A outra alternativa e provavelmente a mais viável é que tudo não passa mesmo de uma simulação para assim angariar audiências.

E para quem não poder ir ao circo sempre pode vê-lo numa tv mais próxima de si

#10
Citação de: Filipe_P em 02 abril, 2018, 00:38
Nos programas de TV e pela forma como todo o processo se desenrola o não é mais que um show business, das duas uma ou já estão hipnotizados mesmo antes mesmo do show começar e então o comando de acção seria apenas dado depois do show começar em que o emissor(hipnotizador) transmite a mensagem de activar ao receptor(Pessoas escolhidas pelo emissor) de forma a dar a impressão que foi só a partir daquele momento que a hipnose começa quando esta mesmo já teria começado muito antes,ou seja simplesmente foi activada apenas por uma ordem durante o programa.


    No caso do programa DivertidaMente, os participantes têm uma primeira abordagem fora das luzes da ribalta. São hipnotizados para verificar se são permeáveis à hipnose. Li isto numa revista que explica sobre o programa.

    Aqui acontece a primeira abordagem e aqui reside o principal problema de que as revistas não falam, pois o hipnotizador aciona um interruptor mental nas vitimas. Digo vitimas pois por certo não sabem que sempre que o bacano quiser e diga as palavras convencionadas, a pessoa simplesmente entra em transe. Por isso a contagem decrescente e o dizer "estás a dormir" são tiro e queda. Já lhes tinha sido programado na mente e lá continuará por muito tempo essa programação. Isto foi o que aprendi em conversas com pessoas do ramo.

    Quanto a ser simulação, mais uma vez digo que não acho que seja no caso em apreço.

    Este tema foi aberto como uma tentativa de que as pessoas se apercebam de que a nossa mente é algo que supera a nossa própria vontade e que é capaz de nos pregar partidas valentes a ponto de nos fazer ver, sentir e ouvir o que não existe, transportando-nos para uma realidade aparente mas que é vivida como sendo real. Nada se aprende não estudando o assunto e as suas implicações pois não será por não nos acreditarmos que deixará de acontecer.

    Porque são os humanos os únicos seres vivos que quando hipnotizados se entregam em obediência total ao hipnotizador? Será esse um mecanismo necessário à nossa sobrevivência? Porque é mais fácil ser um terceiro a chegar ao nosso subconsciente e alterar a nossa vontade do que a nossa mente consciente? Sim porque nós passamos a vida a querer mudar, a querer adquirir força de vontade, a querer superar medos e pouco conseguimos, e vem de repente um sujeito que como por artes mágicas nos diz para fazermos o que sempre desejámos fazer e o nosso subconsciente simplesmente obedece e obriga o corpo a cumprir as ordens.

    Não será isto um motivo para muita reflexão? Não explicará muitos feitiços e amarrações em que a pessoa muda comportamentos e sentimentos para com terceiros? Aqui acusam-se os espíritos por serem os responsáveis por estas coisas (feitiços e amarrações), mas será que são mesmo?

#11
Boa noite.
Realmente é um assunto importante.
Eu vi o programa pela primeira vez na sic radical (se não estou em erro). O programa é inglês.


O que verifiquei em ambos os programas é que grande parte os temas são iguais e as atitudes dos participantes tb.  Ora, muito dificilmente duas pessoas completamente distantes têm o mesmo comportamento. Reparei nisso no primeiro programa português. Na construção do bolo, no subconsciente dela o bolo estava a escaldar. O comportamento dela foi criteriosamente igual ao do participante do programa inglês - tira as meias e coloca nas mãos  como proteção.

Eu questiono a veracidade do programa.
Sei perfeitamente que hipnose resulta mas há aqui no meio do programa umas falhas.

#12
Olá.

CitaçãoEu faço tratamentos de auxilio em auto-sugestão, nos quais levo as pessoas e verem-se da forma que querem passar a ser e a agir no futuro. Nesses trabalhos o paciente está sempre consciente de tudo o que se passa e do que lhes sugiro que irão mudar na sua vida, mas já me aconteceu por duas vezes que os pacientes entrassem em estado de hipnose. Como nunca hipnotizei ninguém por querer fazê-lo, meditei bem na forma como fiz esses trabalhos e cheguei à conclusão que foi o tom de voz e a forma como construi as frases que usei que hipnotizaram essas pessoas.

Auto-sugestão é uma forma de manipulação, não há formas de manter a integridade do cliente? Sei que é eficaz mas lá está por vezes existe a ilusão de que as soluções existentes naquele momento são as apresentadas o que os deixa em frente com a escolha de seguir o concelho de alguém contratado muitas das vezes para esse propósito, ou...
Se o cérebro ceder ao relaxamento pode ser induzido um estado de transe em pequenos períodos de silêncio da parte do cliente. Vamos dizer que é lavagem cerebral.

CitaçãoEste tema foi aberto como uma tentativa de que as pessoas se apercebam de que a nossa mente é algo que supera a nossa própria vontade e que é capaz de nos pregar partidas valentes a ponto de nos fazer ver, sentir e ouvir o que não existe, transportando-nos para uma realidade aparente mas que é vivida como sendo real. Nada se aprende não estudando o assunto e as suas implicações pois não será por não nos acreditarmos que deixará de acontecer.

    Porque são os humanos os únicos seres vivos que quando hipnotizados se entregam em obediência total ao hipnotizador? Será esse um mecanismo necessário à nossa sobrevivência? Porque é mais fácil ser um terceiro a chegar ao nosso subconsciente e alterar a nossa vontade do que a nossa mente consciente? Sim porque nós passamos a vida a querer mudar, a querer adquirir força de vontade, a querer superar medos e pouco conseguimos, e vem de repente um sujeito que como por artes mágicas nos diz para fazermos o que sempre desejámos fazer e o nosso subconsciente simplesmente obedece e obriga o corpo a cumprir as ordens.

    Não será isto um motivo para muita reflexão? Não explicará muitos feitiços e amarrações em que a pessoa muda comportamentos e sentimentos para com terceiros? Aqui acusam-se os espíritos por serem os responsáveis por estas coisas (feitiços e amarrações), mas será que são mesmo?

Este quote é uma forma de auto-sugestão e de manipulação.

Os humanos são os únicos seres vivos com uma forma de comunicação evoluída por isso se entregam com obediência total nesses estados, somos tão comunicativos que temos o cérebro bastante desenvolvido nesses pontos, dialogo e iteração com outros seres(como já nos habituamos a acatar ordens sem perguntar é facilitado entrar no modo automático). Por isso quando entramos na Mainframe como Administrador do cérebro de outro, se lhe enviamos um comando ele responde.

É mais fácil para um terceiro alterar o nosso subconsciente porque o subconsciente não tem ego(Não é assim?), é puro, nós num estado sem ego e desprotegido não reconhecemos certos perigos que a nossa mente consciente e alerta reconhece,  um bom exemplo para percebermos é os sonhos, o nosso lado racional não está em funcionamento não pensamos no passado nem futuro.

Nós passamos a vida a querer mudar porque queremos ser felizes e à medida em que vivemos descobrimos novas formas de viver mais felizes. Quando um sujeito, seja de que oficio for (Artes magicas é um exemplo parcial) nos diz para fazermos o que sempre desejamos fazer, é normal, dá-nos forças para fazê-lo. É uma forma de auto-sugestão, em que actua em repressões antigas e na falta de força de vontade. Se alguém nos apoia a fazer o que nos faria mais feliz é normal queremos fazê-lo. Muitas pessoas vivem mortas por dentro, mortas dos seus sonhos e da sua personalidade, se um sonho for realista então deveria ser vivido, o que nós impede de os cumprir são mesmas repressões e força de vontade pois a vida é tão extensa assim.

Infelizmente este tópico é só uma ponta do iceberg e é inconclusivo, até porque estudado bem estudado psicologia, neurologia e por ai a existência de não físico se torna um ponto de vista. Pois se existe como, age como e intervém como o ser ou não já depende da informação que a pessoa tem.

Vida , felicidade amor. Felicidade viver. Quero viver feliz, faço o que me deixa feliz, estou com quem amo o que me faz feliz, vivo perdido de amores sou felicíssimo.
Quando descobri que em Dhyana(Meditação oriental) libertamos serotonina, a qual regula e nos dá bem estar e alegria, apercebi-me que os Monges Budistas e hindus é que vivem felizes, eles até têm um estado avançado dessa libertação de serotonina constante que se chama ānanda.


Ananda (sânscrito आनन्द, ānanda) é um termo sânscrito que significa êxtase (sentimento) ou felicidade suprema, sendo frequentemente usado no hinduísmo. No Vedanta, ananda é uma das três características do Absoluto ou Brahman: Sat (realidade), Cit (consciência) e Ananda (beatitude).[1]

Reparem que na altura ainda se estaria por descobrir o que é seratonina, e ainda mais, na altura ainda se estaria por descobrir que a meditação libertava serotonina! Já tinham um termo para esse estado de êxtase. Não foi uma conclusão cientifica pois ainda estava por existir o método cientifico, foi uma conclusão analítica.

#13
Citação de: Roavk Lifem em 09 abril, 2018, 22:45
Auto-sugestão é uma forma de manipulação, não há formas de manter a integridade do cliente? Sei que é eficaz mas lá está por vezes existe a ilusão de que as soluções existentes naquele momento são as apresentadas o que os deixa em frente com a escolha de seguir o concelho de alguém contratado muitas das vezes para esse propósito, ou...
Se o cérebro ceder ao relaxamento pode ser induzido um estado de transe em pequenos períodos de silêncio da parte do cliente. Vamos dizer que é lavagem cerebral.

    Se formos a ver as coisas desta maneira, então tudo o que aqui se diz e ensina é lavagem cerebral.

    Nós vivemos em constante auto-sugestão pois tudo o que desejamos da vida foram sugestões que deixamos que tomassem forma na nossa mente. O desejo de ter uma casa, um carro, uma família, foram sugestões que interiorizamos e se tornaram desejos e pelos quais lutamos ou não, conforme as desejamos com mais ou menos vontade.

   Se uma pessoa se sente mal consigo mesma pela forma como vive e não consegue alterar o "programa" que o condiciona nos seus atos, qual o problema de o auxiliar a conseguir alcançar o que pretende se isso o irá fazer feliz e se se baseia simplesmente em retirar-lhe o medo de não conseguir, de não ser capaz ou de se sentir inferior?

    Lavagem cerebral? Até poderá ser, pois muitas vezes implica limpar toda a porcaria que lhes meteram na mente fazendo-os acreditar que são inferiores, incapazes ou que são infelizes graças a erros que ninguém pode provar que cometeram. Mas esta lavagem cerebral é feita com o detergente que o "cliente" escolhe e que acha que mais lhe convém.

    Quanto ao resto, é por ser mais fácil um terceiro nos influenciar que estamos sempre a emprenhar pelas orelhas, só é pena é que seja mais fácil aceitar como verdade o que nos é nefasto que o que nos poderia ajudar a ser felizes.

#14
O livre arbítrio existe, apenas é fortemente condicionado. A forma mais eficaz de minimizar o condicionamento é através da educação e instrução correctas. Enquanto ninguém resolver o problema do "gato de schrodinger" somos livres desde a consciência à partícula subatomica.