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  • Moisés, Jesus e a Mediunidade
    Iniciado por misticopt28
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No livro O que é o Espiritismo – Terceiro Diálogo – O Padre (pág. 139), Allan Kardec diz o seguinte, sobre o assunto:

A proibição feita por Moisés tinha a sua razão de ser, porque o legislador hebreu queria que o seu povo rompesse com todos os hábitos trazidos do Egito e de entre os quais o de que tratamos era objeto de abusos.

Não se evocava então os mortos pelo respeito e afeição tributados a eles, nem com sentimento de piedade, mas, sim, como meio de adivinhar, como objeto de tráfico vergonhoso, explorado pelo charlatanismo e pela superstição;

nessas condições, Moisés teve razão de proibi-lo.

Se ele pronunciou contra esse abuso uma penalidade severa, é que eram precisos meios rigorosos para conter esse povo indisciplinado; também quanto à pena de morte, era pródiga a sua legislação.



Havia na lei moisaica duas partes:


1ª, a lei de Deus, resumida nas tábuas do Sinai; lei que foi conservada porque é divina, e o Cristo não fez mais que desenvolvê-la;

2ª, a lei civil ou disciplinar, apropriada aos costumes do tempo, e que o Cristo aboliu.
Hebreus 8 : 13 –  Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.


Exemplos  de leis disciplinares de Moisés que Cristo aboliu:

Levítico 24 : 17,  19, 20

17 – Quem matar alguém será morto.

19 –  Se alguém causar defeito em seu próximo, como ele fez, assim lhe será feito:

20 –  fratura por fratura, olho por olho, dente por dente; como ele tiver desfigurado a algum homem, assim se lhe fará.

Mateus 5 : 38 – 40

38 –  Ouvistes que foi dito: Olho por olho, dente por dente.

39 –  Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra;

40 –  e, ao que quer demandar contigo e tirar-te a túnica, deixa-lhe também a capa.


Levítico 20 : 10 – Se um homem adulterar com a mulher do seu próximo, será morto o adúltero e a adúltera.


João 8 : 3 – 11

3 –  Os escribas e fariseus trouxeram à sua presença uma mulher surpreendida em adultério e, fazendo-a ficar de pé no meio de todos,

4 –  disseram a Jesus: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério.

5 –  E na lei nos mandou Moisés que tais mulheres sejam apedrejadas; tu, pois, que dizes?

6 –  Isto diziam eles tentando-o, para terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia na terra com o dedo.

7 –  Como insistissem na pergunta, Jesus se levantou e lhes disse: Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra.

8 –  E, tornando a inclinar-se, continuou a escrever no chão.

9 –  Mas, ouvindo eles esta resposta e acusados pela própria consciência, foram-se retirando um por um, a começar pelos mais velhos até aos últimos, ficando só Jesus e a mulher no meio onde estava.

10 –  Erguendo-se Jesus e não vendo a ninguém mais além da mulher, perguntou-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

11 –  Respondeu ela: Ninguém, Senhor! Então, lhe disse Jesus: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais.

Sobre estes versículos, O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. X – Bem-aventurados os Misericordiosos – item 13 , tem o seguinte ensinamento:

13. "Atire-lhe a primeira pedra aquele que estiver isento de pecado", disse Jesus.

Essa sentença faz da indulgência um dever para nós outros, porque ninguém há que não necessite, para si próprio, de indulgência.

Ela nos ensina que não devemos julgar com mais severidade os outros, do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar em outrem aquilo de que nos absolvemos. Antes de profligarmos a alguém uma falta, vejamos se a mesma censura não nos pode ser feita.

O reproche lançado à conduta de outrem pode obedecer a dois móveis: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam.

Não tem escusa nunca este último propósito, porquanto, no caso, então, só há maledicência e maldade. O primeiro pode ser louvável e constitui mesmo, em certas ocasiões, um dever, porque um bem deverá daí resultar, e porque, a não ser assim, jamais, na sociedade, se reprimiria o mal.

Não cumpre, aliás, ao homem auxiliar o progresso do seu semelhante? Importa, pois, não se tome em sentido absoluto este princípio: "Não julgueis se não quiserdes ser julgado", porquanto a letra mata e o espírito vivifica.

Não é possível que Jesus haja proibido se profligue (destrua) o mal, uma vez que ele próprio nos deu o exemplo, tendo-o feito, até, em termos enérgicos.

O que quis significar é que a autoridade para censurar está na razão direta da autoridade moral daquele que censura. Tornar-se alguém culpado daquilo que condena noutrem é abdicar dessa autoridade, é privar-se do direito de repressão.

A consciência íntima, ao demais, nega respeito e submissão voluntária àquele que, investido de um poder qualquer, viola as leis e os princípios de cuja aplicação lhe cabe o encargo.

Aos olhos de Deus, uma única autoridade legítima existe: a que se apóia no exemplo que dá do bem. E o que, igualmente, ressalta das palavras de Jesus.


O Espiritismo é religião da fé raciocinada, sem dogmas, rituais, cerimônias, símbolos, chefes religiosos ou templos suntuosos.

É o culto do sentimento puro, do amor ao semelhante, do pensamento no bem, procurando nos ligar a DEUS.


O Espiritismo só surgiu no século XIX, em 18 de abril de 1857, através do Livro dos Espíritos de Allan Kardec. Por isto mesmo, não há a palavra Espiritismo na Bíblia.

Mas, a comunicação com os mortos, sim, está na Bíblia, como já foi demonstrado.


Algumas seitas mais fanáticas também costumam dizer que, TODOS os ESPÍRITOS são maus e que por isso, a comunicação é proibida. Mas............


DEUS É ESPÍRITO


João 4 : 23 –  24

23 –  Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade;

porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.

24 –  DEUS É ESPÍRITO e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.

JESUS É ESPÍRITO

Lucas 23 : 46 –  Então, Jesus clamou em alta voz:

Pai, nas tuas mãos entrego o meu ESPÍRITO ! E, dito isto, expirou.


NÓS SOMOS ESPÍRITOS ENCARNADOS, ASSIM COMO ESTÊVÃO


Atos 7 : 59 – E apedrejavam Estêvão, que invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu ESPÍRITO !

Fonte:espiritismoebiblia
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Para mim, faz todo o sentido...
DeepGirl

#2
Moisés tinha que ser severo, pois o povo hebreu vinha acostumado aos costumes egípcios. Nos dias de hoje a lei é aplicada pela justiça Humana para castigar aqueles que causam desacatos na sociedade. Passados 1200 anos mais ou menos com um povo mais civilizado e crente em Deus vem Jesus ensinar o Amor e a misericórdia por aqueles que nos ofendem. Não mais uma lei de olho por olho, mas sim uma lei de Amor e Perdão.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Durante centenas de anos, acreditou-se num Deus castigador... No Inferno, nas chamas, na alma eternamente atormentada dos pecadores.

Deus é amor, perdão, justiça. É arrependimento, ajuda ao próximo.

E podem chamar-lhe Deus, Alá, Jeová... O essencial é encontrar a Paz interior.
DeepGirl