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  • As "muletas" da intenção
    Iniciado por xion
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O caminhante inicia o percurso que tenciona caminhar. Supondo que um cajado lhe facilitará o andamento, sente-se mais confiante levando-o consigo.

Assim como o cajado do caminhante é uma "muleta" facilitadora da intenção de caminhar, as amarrações, simpatias, orações e afins são "muletas" facilitadoras da execução de um objectivo no qual depositamos a nossa intenção.

Estas "muletas" não funcionam por si só, tal como o cajado do caminhante não faz a caminhada sozinho. Atribuímos às "muletas" o sucesso no nosso intento, mas na verdade o que funciona é a energia que depositamos no objectivo pretendido.

Amarrações, desamarrações, orações para o bem, orações para o mal ... , tudo são intenções impregnadas da energia de quem as emite.

A consciência manipuladora de energias utiliza estas "muletas" por duas razões básicas: 1) porque ainda atribui à "muleta" o poder de conseguir concretizar os seus desejos e não sabe que a pode dispensar; 2) para impressionar o seu público quando as "muletas" incluem vestuário próprio de rituais e outros artefactos no ambiente.

Mas o verdadeiro manipulador das energias não precisa desses "muletas" para nada porque sabe que a energia com que foca a sua intenção em determinado objectivo, actua em conformidade.

O mesmo princípio pode ser utilizado para defesa pessoal.

Se eu desejo mal a alguém seja a quem for, mesmo que essa pessoa me queira mal, abro uma brecha na minha psicosfera à invasão da energia negativa que é enviada contra mim e esta atinge-me com toda a intencionalidade e violência com que foi enviada.

Por outro lado, se eu não sintonizo a energia negativa do outro, se não devolvo a intenção de mal querer, se não vibro na mesma frequência energética, se alimento sentimentos positivos para com todos, não há amarração, oração, simpatia ou afim que me possa atingir.


Citação de: xion em 19 dezembro, 2017, 22:03
O caminhante inicia o percurso que tenciona caminhar. Supondo que um cajado lhe facilitará o andamento, sente-se mais confiante levando-o consigo.

Assim como o cajado do caminhante é uma "muleta" facilitadora da intenção de caminhar, as amarrações, simpatias, orações e afins são "muletas" facilitadoras da execução de um objectivo no qual depositamos a nossa intenção.

Estas "muletas" não funcionam por si só, tal como o cajado do caminhante não faz a caminhada sozinho. Atribuímos às "muletas" o sucesso no nosso intento, mas na verdade o que funciona é a energia que depositamos no objectivo pretendido.

Amarrações, desamarrações, orações para o bem, orações para o mal ... , tudo são intenções impregnadas da energia de quem as emite.

A consciência manipuladora de energias utiliza estas "muletas" por duas razões básicas: 1) porque ainda atribui à "muleta" o poder de conseguir concretizar os seus desejos e não sabe que a pode dispensar; 2) para impressionar o seu público quando as "muletas" incluem vestuário próprio de rituais e outros artefactos no ambiente.

Mas o verdadeiro manipulador das energias não precisa desses "muletas" para nada porque sabe que a energia com que foca a sua intenção em determinado objectivo, actua em conformidade.

O mesmo princípio pode ser utilizado para defesa pessoal.

Se eu desejo mal a alguém seja a quem for, mesmo que essa pessoa me queira mal, abro uma brecha na minha psicosfera à invasão da energia negativa que é enviada contra mim e esta atinge-me com toda a intencionalidade e violência com que foi enviada.

Por outro lado, se eu não sintonizo a energia negativa do outro, se não devolvo a intenção de mal querer, se não vibro na mesma frequência energética, se alimento sentimentos positivos para com todos, não há amarração, oração, simpatia ou afim que me possa atingir.



Em teoria tudo está correcto.

Já agora a pratica em si é um pouco diferente.
Para não falar que a Lei Maior, apesar de recta, actua a níveis que foge à nossa compreensão.

Citação de: Lancelot em 19 dezembro, 2017, 23:09


Em teoria tudo está correcto.


Já agora a pratica em si é um pouco diferente.

Se não aplicamos a teoria, como queremos comprová-la na prática?
Por outras palavras: a prática é diferente porque não aplicamos a teoria de desejar sempre o bem para todos.



Citação de: xion em 21 dezembro, 2017, 17:20
Se não aplicamos a teoria, como queremos comprová-la na prática?
Por outras palavras: a prática é diferente porque não aplicamos a teoria de desejar sempre o bem para todos.




O que na pratica humana é impossível de praticar. É uma teoria pura demais e inatingível para o ser humano.

É certo que cada um deve ter seus objectivos de vida. E quanto mais puros melhor. Mas para que possamos evoluir os dois polos fazem se necessários.
Se por um lado a Luminosidade nos guia, por outro lado se for em excesso ela nos ofusca.

Somos seres que habitamos o meio, evoluindo para a luz. Mas para tal evolução necessitamos das trevas. Pois são as trevas que nos fazem evoluir como seres humanos. Pois de outra forma paralisaríamos a nossa evolução.

Opinião pessoal.

Mas quem conseguir viver na pureza e na luz integralmente que esqueça as palavras que acima escrevi. Pois eu, como hábito no meio e sou dual terei a luz e as trevas como companheiras.

Saudações.

O meu posicionamento é diferente. Considero que a minha evolução é um processo urgente, árduo e moroso. Por essa razão, prefiro trabalhar diáriamente no burilamento do meu temperamento e não incentivar ninguém à estagnação evolutiva.
Nem todos compreendem esta necessidade e urgência por falta de conhecimento ou de interesse mas, parafraseando o espírito Emmanuel no prefácio da psicografia Nosso Lar, "os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam à distância, nem perturbar a lavoura verde, ainda em flor", ou seja, cada qual está a viver um determinado momento evolutivo que tem que ser respeitado.

Citação de: xion em 23 dezembro, 2017, 17:56
O meu posicionamento é diferente. Considero que a minha evolução é um processo urgente, árduo e moroso. Por essa razão, prefiro trabalhar diáriamente no burilamento do meu temperamento e não incentivar ninguém à estagnação evolutiva.
Nem todos compreendem esta necessidade e urgência por falta de conhecimento ou de interesse mas, parafraseando o espírito Emmanuel no prefácio da psicografia Nosso Lar, "os que colhem as espigas maduras, não devem ofender os que plantam à distância, nem perturbar a lavoura verde, ainda em flor", ou seja, cada qual está a viver um determinado momento evolutivo que tem que ser respeitado.

Respeito. 🌹