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  • [Outro] Notícias sobre o caso Joana
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Leonor Cipriano regressou, esta qurta-feira, ao Tribunal de Execução de Penas de Évora, numa diligência solicitada pela 5.ª secção do Supremo Tribunal de Justiça.

A mãe de Joana apresentou-se no tribunal sozinha sem a presença do advogado, Marcos Aragão Correia.

O interesse do tribunal focou-se na declaração por escrito assinada por Leonor, em Janeiro, onde negava qualquer responsabilidade pela morte da filha.

Nessa declaração Leonor Cipriano afirmava que teria sido convencida pelo irmão, João Cipriano, a entregar a filha a um casal estrangeiro a troco de dinheiro.

Esta quarta-feira, a mãe de Joana recordou à juíza o dia de 12 de Setembro de 2004.

A nova versão explica que a menina saiu de casa às 20h00 para se dirigir à pastelaria Célia, localizada na Figueira. Mas Joana não saiu sozinha. O tio, João Cipriano, saiu atrás dela.

O irmão acabou por regressar a casa cerca de uma hora e meia depois, mas já sem a menina. Não teria conseguido entregar a criança ao casal de desconhecidos, já que não tinham o valor do dinheiro combinado, e que se terá descontrolado:

«Disse-me que mandou os gajos embora e então a Joana começou a dizer que ia contar tudo. Seguiu-se uma estalada e depois outra e outra porque a menina protestava cada vez mais. Finalmente descontrolou-se e Joana acabou por morrer», afirmou Leonor.


No seguimento desta declaração o advogado de Leonor interpôs um recurso extraordinário para o supremo Tribunal de Justiça onde solicitou a repetição do julgamento.

O Supremo admitiu o recurso e ordenou várias diligências entre as quais novas inquirições a Leonor e João Cipriano.

#1
Justiça. Afinal, Joana Cipriano, a menina desaparecida no Algarve em 2004, poderá não ter sido assassinada. Defesa da mãe, condenada a 16 anos de prisão pelo homicídio, sustenta a tese de que a criança terá sido vendida e prepara recurso a partir de novos testemunhos

Joana Cipriano , a menina desaparecida em Setembro de 2004, da aldeia da Figueira, concelho de Portimão, e que segundo os tribunais foi assassinada pela própria mãe e um tio - apesar de o corpo continuar por aparecer - poderá, afinal, ter rendido a "alguém próximo da família mais de 50 mil euros, com a sua venda" a um casal no estrangeiro.

É, pelo menos, essa a convicção do advogado João Grade, defensor oficioso de Leonor Cipriano , condenada a 16 anos de prisão por homicídio da filha - na altura com oito anos - e ocultação do seu cadáver. Em declarações ao DN, o advogado alega ter tido "acesso a informações" sobre aquele montante (cerca de oito meses após o desaparecimento de Joana ) alegadamente em contas bancárias de Carlos Silva, proprietário de uma sucateira localizada perto de Portimão e na qual trabalha o padrasto de Joana , Leandro Silva. "Para uma família que tinha dificuldades em comprar géneros alimentícios, parece-me no mínimo estranho aparecer, de repente, com tanto dinheiro, a menos que tivesse saído o Totoloto a alguém", observou João Grade. Contudo, referiu, em termos legais "não posso requerer a investigação da conta da bancária de uma pessoa porque tal situação seria como que espiolhar a vida de alguém, entrando na sua privacidade".

Também Leonor Cipriano terá garantido a uma irmã que a visitou no Estabelecimento Prisional de Odemira que "quem ficou com o dinheiro da venda da Joana é a 'canalha' da família do Leandro", o homem com quem ela vivia na altura em que a menina desapareceu. "E eu é que paguei sem ter feito mal a ninguém", acrescentou. Confrontado com estas novas suspeições, o sucateiro Carlos Silva assegurou ao DN estar de "consciência tranquila". E assegurou: "Podem ir ver ao banco a minha conta. Estou à vontade, pois vivo apenas do meu trabalho e nada tenho a ver com o desaparecimento da criança."

Quando se prepara para elaborar o recurso de revisão do "caso Joana ", o qual será enviado, até final de Julho, ao Supremo Tribunal de Justiça, o advogado pretende assentar a estratégia "essencialmente em testemunhas novas, que possam apresentar novos factos". Isto além de incluir no processo - como o DN referiu na edição de ontem - as cartas endereçadas de João Cipriano (o tio da menina, igualmente a cumprir 16 anos de prisão) a uma sua irmã, nas quais acusa Leonor de ter vendido a filha para Espanha e a família do padrasto da menina de ter ficado com o dinheiro. "Vou lançar mão de tudo o que me for possível para ver até onde será possível chegar", sublinhou o causídico. Para já, tenciona encontrar-se, na próxima sexta-feira, na cadeia de Odemira, com a sua constituinte Leonor Cipriano . Um dos objectivos é tentar, uma vez mais, "pedir--lhe explicações sobre a verdade relativa ao desaparecimento de Joana ", sobretudo depois da confissão feita a uma irmã e das cartas do irmão. Por outro lado, só depois de formalizar uma situação, com uma assinatura de Leonor, será possível a João Grade "ter acesso ao processo" em que o Ministério Público de Faro acusa cinco inspectores da PJ daquela cidade de terem torturado e agredido a mãe de Joana , num dos interrogatórios. O processo, de resto, não apanhou desprevenido aquele advogado, pois já ouvira também "Leonor queixar-se de agressões". "Nem constitui surpresa para mim que o Ministério Público acuse investigadores da PJ de agressões, nem tão-pouco também seria surpresa essa questão ter sido arquivada", frisou João Grade, que só irá pronunciar-se sobre a acusação do MP "após o conhecer o documento".



Fonte:JN

 :-[ nunca acreditei que a joana tivesse sido morta, sempre pensei que fosse vendida, mas de uma maneira o outra os culpados que pagem pelo que fizeram , vender uma crianca por dinheiro , e macabro, que desse para uma familia criar se ela nao tinha condicoes e uma coisa , mas vender como se estivesse a vender uma par de sapatos, :-[ seija como for quero acreditar que a joana esta  bem.