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  • Bruxedos e maldições: II
    Iniciado por F.Leite
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      Parece que ninguém tem ou não quer dar opinião sobre as perguntas que eu coloquei sobre bruxedos e maldições. Porém como julgo que é bom que cada um saiba como estas coisas funcionam, vou explicar o que depreendi após aturada observação e ajuda de uma "entidade".

    1 - Qual será a forma e as condições que têm que se cumprir, para que um feitiço, uma maldição ou até mesmo a inveja se insidiem na nossa vida, tomando de assalto o nosso corpo?

     Fiz esta pergunta a várias pessoas com mediúnidade e com quem me relaciono e responderam-me que nos bruxedos e amarrações, são invocados espíritos e que eles nos tiram a energia da alma provocando-lhe doenças que depois se manifestam no corpo além de nos alterar a vontade própria.

    Acontece que a nossa alma é o nosso eu no estado mais puro. Se algum espírito nos pudesse contaminar com a sua energia, então a nossa alma deixaria de ser somente o "eu" e passaríamos a ser a mistura da nossa energia e da energia desse espírito. Dessa forma qualquer médium de incorporação, por exemplo, ficaria afetado pelas energias das entidades que incorpora, coisa que não acontece, pois quando a entidade vai embora ele volta a ficar exactamente como estava antes de incorporar. O caminho não pode ser esse de mexer com a alma.

    E se não mexe com a alma só pode mexer com o corpo. Mas também não pode ser com o corpo no geral, pois se assim fosse, um médico absorveria fisicamente a energia das doenças  dos doentes com quem lida. Dizem que a alma de um doente continua doente após a morte e se assim é, é porque a alma incorpora na sua energia as doenças do  corpo. Se o espírito as conseguisse transmitir ao corpo de um encarnado, também as conseguiria transmitir por essa via enquanto estava vivo.

    Estes assuntos levantam questões polémicas, pois se não é o corpo nem a alma que são afetados, só nos resta a mente como vitima e como consequência, a causadora dos males do corpo. O que quer que seja feito, é feito por forma a que a mente o receba e ponha em execução. Não é difícil de acontecer pois é a mente que comanda o corpo controlando tudo o que de bom e mau o corpo faz.

    Se é a mente que é afetada pelos bruxedos, então o que é que é feito no bruxedo para afetar a nossa mente de modo a que ela cause danos no corpo e na própria mente também?

    A resposta pode ser tão simples que até custa a acreditar.

    Um médium é um individuo que tem na mente a capacidade de receber comunicações de espíritos. Um espírito não fala porque não tem massa corporal que lhe potencie essa capacidade. Para se produzir um som, é necessário que um material vibre e que essa vibração se propague no ar até chegar aos ouvidos dos ouvintes, onde de novo faz vibrar os tímpanos numa frequência que o cérebro traduz em sons. Um espírito até pode berrar, que se a pessoa não tiver a capacidade de o ouvir nada escutará, mas o subconsciente, esse sim vai ouvir. Pode muitas vezes é não dar ouvidos ao que ouve.

    Essa capacidade de ouvir espíritos também dá ao médium a capacidade de ouvir os pensamentos e de os enviar também, visto que pensamentos funcionam numa frequência muito próxima da da "voz" dos espíritos. Soubessem os médiuns desenvolver essa capacidade num estado de plena consciência.

    É essa capacidade de enviar pensamentos que faz com que o feitiço, a maldição ou a inveja funcionem. Pelo facto dos médiuns não se acreditarem nisto que estou a dizer ( basta darem-se conta da cara de desaprovação com que ficam ao ler o que escrevi), não conseguem aquela fé com a qual nada é impossível de fazer. Não se acreditam nas suas capacidades naturais, mas acreditam-se que se fizerem o ritual especifico nada os impede de conseguirem o objetivo. Esperto foi o espírito que lhes pôs essa ideia na cabeça, pois fica com o mérito do trabalho, embora nada ou pouco faça. A prova está na inveja que lixa qualquer um e não mete espíritos pelo meio.

    Vou dar tempo a que pensem no que leram e que ponham as vossas questões se quiserem explorar a fundo este tema.

F.Leite,

Antes de responder à sua pergunta, gostaria de contribuir com outra visão no que respeita aos nossos veículos de manifestação, propondo-lhe que considere a teoria da Conscienciologia.

Somos consciências manifestando-se no plano físico com quatro corpos:
- soma - corpo humano
- energossoma - corpo energético - o conjunto das energias conscienciais que une o corpo emocional ao corpo humano, também chamado de holochacra, em relação aos seus centros de energia
- psicossoma - corpo emocional - paracorpo com que nos manifestamos na maioria das projeções conscientes ou inconscientes
- mentalsoma - corpo mental - paracorpo do discernimento da consciência e o seu veículo de manifestação mais sofisticado

Vamos evoluindo até não precisarmos mais de renascer, ficando somente de corpo mental como consciência livre.


Agora a minha opinião, sobre a sua questão.

O bem e o mal que enviamos aos outros está na intenção.
Não precisamos de intermediários para emitir boas e más intenções aos outros.
Essas boas ou más intenções atingem o outro se encontram campo energético propício.
Eu recebo um ataque energético negativo se tiver brechas na minha psicosfera para o receber. Essas brechas são pensamentos e sentimentos que vibram na mesma frequência.
Se eu quero mal a alguém, abro uma brecha para receber o mal que os outros me dirigem.
Se eu tento ver o que há de melhor em cada pessoa e quero o melhor para todos, vibro numa frequência que não permite que as energias negativas me atinjam.

Admito que os intermediários, estejam eles no plano físico ou no plano não-físico, possam potenciar o envio de energias. No entanto, independentemente do número de emissores, o receptor só recebe as energias compatíveis com a sua psicosfera - tanto para o bem como para o mal.


Eu acho que o ser humano gosta de fantasia, magia e coisas que causem mistério ou que dêem outro sal á vida, repare que em plena era da ciência há cada vez mais livros esotéricos, não é curioso?.
Quando levantámos o véu das coisas existe um desencanto, pois a fantasia tornava tudo mais belo.
Veja por exemplo alguns relatos aqui no fórum, que dizem que ouvem coisas a bater, partir, e logo acham que são entidades, mas se pensarem um pouco isso é impossível, pois um "fantasma" não tem matéria para conseguir mexer, bater, etc. Por vezes é a própria pessoa que faz isso mesmo, mas não tem consciência disso, há pouco tempo deparei-me com termos como "telergia" e "fenômeno Poltergeist",embora ainda esteja no inicio tem sido bastante revelador pesquisar sobre estes assuntos. 
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Citação de: xion em 11 setembro, 2017, 01:47
O bem e o mal que enviamos aos outros está na intenção.
Não precisamos de intermediários para emitir boas e más intenções aos outros.
Essas boas ou más intenções atingem o outro se encontram campo energético propício.
Eu recebo um ataque energético negativo se tiver brechas na minha psicosfera para o receber. Essas brechas são pensamentos e sentimentos que vibram na mesma frequência.
Se eu quero mal a alguém, abro uma brecha para receber o mal que os outros me dirigem.
Se eu tento ver o que há de melhor em cada pessoa e quero o melhor para todos, vibro numa frequência que não permite que as energias negativas me atinjam.

Admito que os intermediários, estejam eles no plano físico ou no plano não-físico, possam potenciar o envio de energias. No entanto, independentemente do número de emissores, o receptor só recebe as energias compatíveis com a sua psicosfera - tanto para o bem como para o mal.

Independentemente dos nomes ou teorias, tendo a concordar com a perspectiva do xion - os "bruxedos" afectam na medida em que existe no receptor um sítio onde os bruxedos se possam aninhar, enraizar e causar danos.

As crendices estão muito mais enraizadas do que aquilo que se supõe. Porque é que um casal nos seus trintas, em 2017, há-de pensar que as dores nas costas de um hão-de ser um trabalho que alguém fez? No meu modo de ver, se alguém quiser mal a estes dois, eles estão mais do que predispostos a receber todas as energias negativas que lhes quiserem enviar.

A mente é de facto permeável, mas os buracos da rede são tão grandes ou tão pequenos quanto a vontade do receptor decidir.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)