A vizinha falecida

    Responde de uma forma que faz com que para si se torne indiferente o dormir bem ou mal, ter sonhos ou pesadelos e acordar ou não a uma hora certa.

    "Vamos ver como correm os próximos dias" é igual a dizer: "Vamos ver o que é que a sorte me reserva". Embora talvez não seja isso que pretende dizer, é isso que o seu intimo entende.

     E não sou eu que tenho culpa disso, é assim que o nosso intimo está preparado para entender. Nós temos mesmo que querer de facto alguma coisa para que ele efectue mudanças visíveis no nosso comportamento inconsciente. Se não fosse assim viveríamos atulhados mentalmente na confusão entre o importante e o supérfluo. O importante temos que querer com vontade e com fervor e o supérfluo devemos desprezar elo esquecimento, ou no mínimo não valorizar.

     As coisas que com mais regularidade nos acontecem, são aquelas em que mais falamos. E tornam-se rotineiras a acontecer porque ao falar nelas as valorizamos e as revivemos emocionalmente.

Eu disse isso porque os sonhos são imprevisíveis. Tanto podemos ter um sonho bom, como um mau. Não é que eu deseje sonhar com espíritos ou coisas do género mas sempre tive esse tipo de sonhos desde criança e olhe que antigamente eram piores do que agora. Talvez porque quando somos crianças, somos facilmente influenciáveis pelas historias que ouvimos ou até filmes que vemos na tv.
Se eu pudesse nunca mais ter um pesadelo claro que não o teria mas concordo consigo quando diz que quanto mais valorizarmos as coisas, mais elas tendem a acontecer. Por isso o melhor é tentar esquecer quando acontece um sonho mau porque assim não permitimos que a mente fabrique mais dessas coisas!