Um caso de um trabalho e as suas consequências

Vou relatar aqui um caso curioso que presenciei há algum tempo.

Uma pessoa que conheço tem um marido viciado em caça. Gasta uma fortuna mensalmente na matilha, tendo já tido 30 cães. Caça todos os domingos e todas as quinta-feiras, e falta ao trabalho no pequeno negócio da família para caçar. As caçadas são frequentemente em coutadas privadas, gastando assim o dinheiro que tem e não tem no vício.

A senhora falou comigo e eu sugeri que falasse com ele. Ela disse-me que já estava cansada, eram muitos anos a aturar queixas dos vizinhos por causa do barulho da matilha e do mau cheiro, a ficar sem um cêntimo pois o marido gastava todo o dinheiro do casal no «desporto», e que ele ficava agressivo quando ela lhe pedia para caçar apenas uma vez por semana, para ter apenas 3 ou 4 cães, ou para não caçar em coutadas de luxo. A minha resposta foi... se não o consegue mudar, e se não aceita esse estilo de vida, saia de casa, separe-se, e passe a ter contas separadas! Isto se não quiser pedir o divórcio! Então sei que a senhora foi procurar ajuda num terreiro, e fez um trabalho.

Numa quinta-feira, depois da caçada, no início da época de caça, o marido dessa senhora foi para uma jantarada com os outros caçadores. Depois da jantarada e de algum vinho à mistura, combinaram ir a uma casa de má fama na zona, beber uma cerveja (é um casa de strip...). No caminho refere que perdeu a consciência de repente por segundos... teve um acidente grave, e foi parar ao Santa Maria. Ficou ligado em casa... 3 meses, o tempo da época de caça... sem poder trabalhar nem caçar. Simultaneamente, alguns cães tiveram azares... mortes misteriosas e estranhas, em acidentes ou com doenças.

Esta história real mostra as consequências de alguns «trabalhos». Não seria mais fácil tentarmos por um lado falar, e por outro escutar? Não seria mais fácil dizer adeus e aceitar que não podemos controlar tudo e todos?

Portanto fica aqui o aviso. Por muito boas que sejam as intenções, não se metam a fazer trabalhos, magias, e coisas do género!

Gens agora diz me quanto poupou a mulher após o acidente.

Há pessoas que nunca são ouvidos a razão e isso é desesperador. Sou contra lidar com cenas desconhecidas porém não sou ninguém para julgar a tal da mulher. Se o marido metido a hunter lhe tivesse dado ouvidos, quanto sofrimento não teria poupado a ele mesmo e a família. Quem sabe agora ele cresça e deixe de levar vida de menino já sendo um homem adulto.

Parece que cada semana entre gasóleo para o Alentejo mais entrada na coutada eram 100 euros...

Mas não deixa de ser magia negra. E ela acumulou karma. Eu sou contra quebrar a Lei.

Vá lá.. a gaja se fosse mesmo mazinha tinha pedido que um javali fosse de encontro ao músculo anal do marido. Nem a tal casa de ~mulheres da vida~ ele tinha ido. Hehehe