Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.508
Total de mensagens
369.625
Total de tópicos
26.967
  • Espíritos e Fantasmas parte II
    Iniciado por F.Leite
    Lido 4.371 vezes
0 Membros e 2 Visitantes estão a ver este tópico.
     Continuação da parte I.

     Com o tempo e a confraternização com outros médiuns do centro, apercebi-me de que outros havia que questionavam os trabalhos feitos no centro. Acabámos por formar um grupo que se reunia sempre que alguém nos expunha os seus problemas relacionados com presenças ou actividade de espíritos.

     Interessante que nessas reuniões as coisas eram ligeiramente diferentes do que acontecia no centro espírita. As entidades que apareciam sabiam o que faziam e porque incomodavam as vitimas. Já não eram em maioria almas perdidas, mas sim espíritos incumbidos de prejudicar e alterar o estado mental das vitimas. Comecei-me a aperceber de que mesmo alguns médiuns do grupo eram vitimas desses espíritos, eu inclusive. Cheguei a ter uma médium, uma velhota de quase 70 anos, agarrada ao meu pescoço e só sei dizer que passei um mau bocado.

     Aprendi também que muitas almas andavam por cá desesperadas porque não conseguiam partir, presas que eram pelo chamamento dos familiares que cá estavam vivos.

     Foi nesta época da minha vida que comecei a questionar tudo o que se relacionava com entidades. Comecei a procurar respostas a questões que os livros banalizavam, a inquirir as entidades para além de as encaminhar e o resultado foi ver esse grupo a desvanecer-se. Instalou-se o orgulho, a vaidade, o eu é que sei, a critica pelas costas.

     Aconteceu eu ter que ser operado e como consequência da operação uma paragem cardíaca. Tive a experiência de estar do outro lado, pena que fosse por pouco tempo pois os médicos trouxeram-me de volta em menos de um minuto. Esse acontecimento fez-me querer saber mais pois algo não batia certo com o que me tinham ensinado. Recorri à Umbanda pois o acaso (?) pôs-me no caminho de uma médium que conhecia um centro Umbandista.

     Foi na Umbanda que recebi o melhor conselho que alguém me poderia ter dado. "Filho, o teu caminho não é este e tu sabes que não. Faz o teu caminho pois o batuque, a água de côco e a cachaça não servem para ti, já os ultrapassaste. Dentro de ti sabes isso, sabes o que eu te quero dizer". Estas palavras do Pai João daquele centro nunca eu as esqueci, porém fizeram-me sentir perdido num mundo de duvidas sobre tudo e sobre todos.

     Durante mais de 10 anos desliguei-me de tudo o que se relacionava com religião e espíritos, embora muitas vezes tivesse as minhas conversas com o dito deus. Não eram conversas agradáveis, eram mais desafios com que eu o confrontava devido ao que eu ia vendo a acontecer pelo mundo.

     Alguns sonhos que tive voltaram a despertar em mim a necessidade de obter respostas e mudei de casa, indo sem que o soubesse, viver para a terra que foi palco de acontecimentos históricos e da acção de um famoso bruxo da antiguidade. A casa que foi dele ainda lá existe. Foi aí que tudo mudou quando comecei a estudar tudo a partir do principio e tudo o que se relacionava com as nossas origens. Já não acreditava em deus, nem em santos nem tão pouco em espíritos bons e maus. Havia algo neles todos que me deixava com pele de galinha, desconfortado e desconfiado.

     Comecei a escrever as coisas que fui subentendendo dos escritos antigos e publiquei num blogue. Em boa hora o fiz, pois não tardaram a surgir as ameaças, ao mesmo tempo que me tentavam seduzir para aderir à "Fraternidade Branca". Confesso que naquela altura o medo venceu-me e eu acabei por apagar tudo o que escrevi no blogue. Tentei encontrar quem partilhasse das mesmas dúvidas, mas não encontrei quem tivesse coragem para questionar e julgar deus e o diabo pelos seus atos.

     Até que um dia, as coisas aconteceram e aqueles que eu desafiei a darem respostas, responderam ao desafio.

     Esta conversa vai continuar.


Uma pergunta: como já esteve do outro lado e sabe que os espíritos existem, tem medo de morrer?

Citação de: anascorpion em 27 maio, 2017, 18:17
Uma pergunta: como já esteve do outro lado e sabe que os espíritos existem, tem medo de morrer?


     Anascorpion, eu não temo a morte e vai entender porquê quando eu escrever o que ainda falta escrever. Paira inclusive sobre mim uma ameaça de morte.

     Um membro deste fórum teve um sonho à 5 dias atrás com um aviso para mim. Dizia o "narrador" do sonho enquanto lhe mostrava imagens de um acidente: "Ele é curioso. Gosta de mexer nas coisas. E o que acontece aos curiosos? Morrem ". Transcrevi exactamente as palavras que me foram enviadas em MP por esse membro que o sonhou.

     Devido a outra mensagem do mesmo cariz, eu pus uma pergunta num outro fórum com o titulo "Vamos supôr que morri". Pretendia eu saber como agiriam os membros se se vissem do outro lado, e que justificações teriam para seguir ou não a luz. Estava intrínseco nessa pergunta um pedido de ajuda a algum médium que respondesse com mais que um simples, "seguia a luz", ou um, "ficava por cá". Como já estou habituado até houve quem ficasse ofendido com a intenção da pergunta, mas eu compreendo.

      Infelizmente não fui eu que morri, mas sim a minha esposa. Nessa mensagem que terminava com um, "vou-te separar da mulher", julguei que fosse eu a vitima pois seria impossível outra forma de nos separar e além disso, queixas "ela" tinha contra mim, não contra a minha esposa.

     Tinha-mos planeado que o que fosse primeiro, faria tudo o que fosse possível para mostrar ao que cá ficasse que a vida continua do outro lado. Ninguém pode vir e dizer que é ela, tais os segredos que guardámos e só os dois conhecemos. Até hoje, passado um ano continuo sem receber esse sinal, essa comunicação.

     Terceiros (espíritos), através de médiuns, falaram-me e justificaram os motivos. Saberei se disseram a verdade quando for eu a partir.

     Até lá continuo na ideia que espíritos são uma coisa e almas ou fantasmas são outra bem diferente. Adiante explicarei porque entendo assim.

Como não sou médium e nem tenho nenhum dom (quem me dera!), fico com curiosidade para saber o que pensam as pessoas dotadas. Aguardo pelo próximo texto.

Se ainda não recebeu essa comunicação, algum motivo terá. Provavelmente só aparecerá na altura certa. Dizem que o tempo do lado de lá é diferente do nosso...

Citação de: F.Leite em 27 maio, 2017, 19:59

     Anascorpion, eu não temo a morte e vai entender porquê quando eu escrever o que ainda falta escrever. Paira inclusive sobre mim uma ameaça de morte.

     Um membro deste fórum teve um sonho à 5 dias atrás com um aviso para mim. Dizia o "narrador" do sonho enquanto lhe mostrava imagens de um acidente: "Ele é curioso. Gosta de mexer nas coisas. E o que acontece aos curiosos? Morrem ". Transcrevi exactamente as palavras que me foram enviadas em MP por esse membro que o sonhou.

     Devido a outra mensagem do mesmo cariz, eu pus uma pergunta num outro fórum com o titulo "Vamos supôr que morri". Pretendia eu saber como agiriam os membros se se vissem do outro lado, e que justificações teriam para seguir ou não a luz. Estava intrínseco nessa pergunta um pedido de ajuda a algum médium que respondesse com mais que um simples, "seguia a luz", ou um, "ficava por cá". Como já estou habituado até houve quem ficasse ofendido com a intenção da pergunta, mas eu compreendo.

      Infelizmente não fui eu que morri, mas sim a minha esposa. Nessa mensagem que terminava com um, "vou-te separar da mulher", julguei que fosse eu a vitima pois seria impossível outra forma de nos separar e além disso, queixas "ela" tinha contra mim, não contra a minha esposa.

     Tinha-mos planeado que o que fosse primeiro, faria tudo o que fosse possível para mostrar ao que cá ficasse que a vida continua do outro lado. Ninguém pode vir e dizer que é ela, tais os segredos que guardámos e só os dois conhecemos. Até hoje, passado um ano continuo sem receber esse sinal, essa comunicação.

     Terceiros (espíritos), através de médiuns, falaram-me e justificaram os motivos. Saberei se disseram a verdade quando for eu a partir.

     Até lá continuo na ideia que espíritos são uma coisa e almas ou fantasmas são outra bem diferente. Adiante explicarei porque entendo assim.

Saudações

Com o devido respeito irmão FLeite, essa mensagem lhe deixa dois caminhos. Ou se resigna ou avança. Espero que escolha pelo melhor caminho. Talvez seja hora de relembrar as conversas que teve com Ze Pilintra.

No que eu puder ajudar, conte comigo. De bom grado estarei a seu lado.

Citação de: F.Leite em 27 maio, 2017, 19:59

     Anascorpion, eu não temo a morte e vai entender porquê quando eu escrever o que ainda falta escrever. Paira inclusive sobre mim uma ameaça de morte.

     Um membro deste fórum teve um sonho à 5 dias atrás com um aviso para mim. Dizia o "narrador" do sonho enquanto lhe mostrava imagens de um acidente: "Ele é curioso. Gosta de mexer nas coisas. E o que acontece aos curiosos? Morrem ". Transcrevi exactamente as palavras que me foram enviadas em MP por esse membro que o sonhou.

     Devido a outra mensagem do mesmo cariz, eu pus uma pergunta num outro fórum com o titulo "Vamos supôr que morri". Pretendia eu saber como agiriam os membros se se vissem do outro lado, e que justificações teriam para seguir ou não a luz. Estava intrínseco nessa pergunta um pedido de ajuda a algum médium que respondesse com mais que um simples, "seguia a luz", ou um, "ficava por cá". Como já estou habituado até houve quem ficasse ofendido com a intenção da pergunta, mas eu compreendo.

      Infelizmente não fui eu que morri, mas sim a minha esposa. Nessa mensagem que terminava com um, "vou-te separar da mulher", julguei que fosse eu a vitima pois seria impossível outra forma de nos separar e além disso, queixas "ela" tinha contra mim, não contra a minha esposa.

     Tinha-mos planeado que o que fosse primeiro, faria tudo o que fosse possível para mostrar ao que cá ficasse que a vida continua do outro lado. Ninguém pode vir e dizer que é ela, tais os segredos que guardámos e só os dois conhecemos. Até hoje, passado um ano continuo sem receber esse sinal, essa comunicação.

     Terceiros (espíritos), através de médiuns, falaram-me e justificaram os motivos. Saberei se disseram a verdade quando for eu a partir.

     Até lá continuo na ideia que espíritos são uma coisa e almas ou fantasmas são outra bem diferente. Adiante explicarei porque entendo assim.
Devo dizer que o fleite é das pessoas mais surpreendentes que conheci até hoje (estou a dizer no bom sentido), apesar da ameaça não se demoveu, e nem toda a gente tem essa capacidade (eu provavelmente não teria), até agora passei por uma pequena amostra do que o fleite  passou, e por vezes fico meia aterrada com isso.
Interessante a pergunta que colocou, por norma quase ninguem gosta de falar da morte, muitos acreditam no pós vida, mas ao mesmo tempo a morte assusta, as pessoas tem medo de se desapegar (da famila, do poder, do dinheiro, da fama, etc) e do desconhecido, e isso é confronta-los com esse medo, que mora num canto bem escondido da mente. Ontem houve um incendio no meu local de trabalho, (felizmente controlado a tempo), mas houve um microssegundo em que pensei que se o fogo chegasse ao gás e houvesse uma explosão eu não sobreviveria, e   aí senti medo, medo de me separar dos meus, de não os voltar a ver, de ser o fim, de não existir mais...
Se eu tivesse morrido, acho que andaria meia perdida por aí, talvez revoltada, confusa, sem rumo.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

#6
Citação de: moonchild em 28 maio, 2017, 00:38

Se eu tivesse morrido, acho que andaria meia perdida por aí, talvez revoltada, confusa, sem rumo.

   Duvido muito. Devido às suas ideias Lúcifer já deve ter um diabo de atalaia para o caso de lhe acontecer alguma. È um tirinho para o inferno.

   Mas falando sério, você tem alguém consigo que nos momentos mais difíceis lhe dá força para não se ir abaixo.

Citação de: F.Leite em 28 maio, 2017, 01:01
   Duvido muito. Devido às suas ideias Lúcifer já deve ter um diabo de atalaia para o caso de lhe acontecer alguma. È um tirinho para o inferno.

   Mas falando sério, você tem alguém consigo que nos momentos mais difíceis lhe dá força para não se ir abaixo.
Bom saber que quando for nas horas do coiso, que terei um cantinho no inferno :D
Eu sei disso, e esse alguem por vezes tem uma grande paciencia para aturar as minhas birrinhas, mas no fundo sei que tenho muita sorte por  esse alguem me apoiar muito.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Citação de: moonchild em 28 maio, 2017, 00:38

..., apesar da ameaça não se demoveu, e nem toda a gente tem essa capacidade (eu provavelmente não teria), até agora passei por uma pequena amostra do que o fleite  passou, e por vezes fico meia aterrada com isso.


     Não é bem assim. Já várias vezes me senti desmotivado por ver que sou como um D.Quixote a lutar contra mentes que nada mais vêm que o presente. Que não conseguem aperceber-se que este presente é consequência de um passado já trilhado pelos nossos pais e avós. Todos nos apercebemos que deu no que deu, um mundo que de maravilhoso só tem a natureza, onde os valores humanos não existem apesar de tão apregoados. E o interessante é que nunca existiram e agora pioram de dia para dia.

     As pessoas não se questionam sobre quem nos impingiu esse passado e nos condicionou a este presente. E mesmo assim ao verem que o futuro é negro, sem tão-pouco se questionarem, entregam-se nos braços do destino representados por deuses, espíritos e karmas, confiando-lhes o seu futuro. Aos mesmos que até agora nada fizeram para nos ajudar.

     Quanto à forma de ver a morte, eu já não tenho a sua idade. Já vivi e lutei por objetivos e uns houve que alcancei, mas outros houve que não. Tenho filhos já criados e que formaram família e portanto no que respeita às leis da evolução natural traduzidas pelo, "nasce, cresce, reproduz-se e morre", só me falta a última etapa. Para não ser pego de surpresa, sou eu que a espero como um futuro necessário.

     Se a morte conduz à imortalidade (como sendo uma vida eterna) não sei e duvido que tal aconteça, mas fascina-me a ideia do que possa acontecer por lá, se para lá for preparado. Não quero é que ninguém peça a deuses e santos por mim, pela minha alma, como costumam fazer pelos que morrem. Não quero padres, nem rezas, só que enterrem o corpo pois da alma serei eu o responsável. Que ninguém ouse decidir por mim a quem me recomendar a alma, pois se a vida continua eu lá estarei para decidir.

     Detesto o "deus te ajude", o "seja o que deus quiser" ou o "deus te acompanhe". Cada um que decida das suas companhias sobrenaturais, tanto cá na terra como no pós-vida.

Citação de: F.Leite em 28 maio, 2017, 11:10

     Não é bem assim. Já várias vezes me senti desmotivado por ver que sou como um D.Quixote a lutar contra mentes que nada mais vêm que o presente. Que não conseguem aperceber-se que este presente é consequência de um passado já trilhado pelos nossos pais e avós. Todos nos apercebemos que deu no que deu, um mundo que de maravilhoso só tem a natureza, onde os valores humanos não existem apesar de tão apregoados. E o interessante é que nunca existiram e agora pioram de dia para dia.

     As pessoas não se questionam sobre quem nos impingiu esse passado e nos condicionou a este presente. E mesmo assim ao verem que o futuro é negro, sem tão-pouco se questionarem, entregam-se nos braços do destino representados por deuses, espíritos e karmas, confiando-lhes o seu futuro. Aos mesmos que até agora nada fizeram para nos ajudar.

     Quanto à forma de ver a morte, eu já não tenho a sua idade. Já vivi e lutei por objetivos e uns houve que alcancei, mas outros houve que não. Tenho filhos já criados e que formaram família e portanto no que respeita às leis da evolução natural traduzidas pelo, "nasce, cresce, reproduz-se e morre", só me falta a última etapa. Para não ser pego de surpresa, sou eu que a espero como um futuro necessário.

     Se a morte conduz à imortalidade (como sendo uma vida eterna) não sei e duvido que tal aconteça, mas fascina-me a ideia do que possa acontecer por lá, se para lá for preparado. Não quero é que ninguém peça a deuses e santos por mim, pela minha alma, como costumam fazer pelos que morrem. Não quero padres, nem rezas, só que enterrem o corpo pois da alma serei eu o responsável. Que ninguém ouse decidir por mim a quem me recomendar a alma, pois se a vida continua eu lá estarei para decidir.

     Detesto o "deus te ajude", o "seja o que deus quiser" ou o "deus te acompanhe". Cada um que decida das suas companhias sobrenaturais, tanto cá na terra como no pós-vida.
Eu troquei a palavra "Deus" por "Eu", "seja o que eu quiser" "eu me ajude"...não sei se é a melhor forma.
Eu nasci, cresci...mas por este andar vou morrer sem reproduzir :D
É a vida :)
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Boa noite meus caros.

Amigo FLeite, eu deixei-o escrever um pouco de forma a poder tomar uma opinião mais completa. Pode não acreditar, mas em parte, a sua "teoria" assemelha-se em grande parte aos livros psicografados do Rubens Saraceni. Dê uma vista de olhos se quiser. Vai encontrar umas grandes semelhanças.

Dizem os teóricos que existiu na Terra uma era humana antes da nossa. A era Cristalina. Onde os seres humanos eram simplesmente semi Deuses, com grandes poderes. Que também viam e falavam com as Divindades. De acordo com os mesmos teóricos, os seres humanos fizeram mau uso desses poderes. Pelo que passaram pelo esquecimento consciencial, regredindo até ao princípio, de onde começaram uma nova etapa evolutiva. Mas como eu não estava cá não posso confirmar a veracidade ou não desta teoria. O certo é que existem algumas provas físicas espalhadas pelo planeta que provam a existência de inteligência muitos milhões de anos anterior ao Sapiens Sapiens.

Na nossa era, existe um facto que ninguém pode negar. "Somos meras marionetas da religião ".

Se repararem a religião, seja ela qual for, não passa de um conjunto de regras de conduta que nós os seus fiéis devemos seguir. E sempre que aparece alguém a contrariar essas regras, logo da origem a uma nova religião, mas ao invés de se libertar de dogmas, pega nas regras antigas e reformula-as.

Sei que o tema nada tem a ver com a religiosidade, mas acho que é através dela que nós, raça humana, somos controlados.

     Lancelot, você ainda não entendeu as minhas palavras. O homem nunca foi 100% dono do seu destino porque não foi criado com um cérebro limpo e perfeito. O nosso cérebro foi programado para obedecer.

     Sermos hipnotizáveis é um "defeito" que foi programado ardilosamente no nosso cérebro. Não tivesse sido um "pecado" de deus e ainda seriamos seres com um cérebro avançado, mas sem consciência dos nossos atos. Fomos criados como mão de obra barata para nos portarmos como um animal doméstico.

     Como julga possível que biliões de pessoas se continuem ainda a acreditar em deuses com tantas evidencias que provam que foram seres que viveram entre nós?

     A nossa mente está condicionada.

     Já reparou que presentemente, em todos os países em que existem vestígios arqueológicos da presença de inteligências mais evoluídas que a nossa estão em guerra ou em lutas internas? Viu o EI a destruir a cidade em que essas provas eram mais relevantes? Que existe nessas zonas que excitam a mente humana à violência desde há mais de 6000 anos?

      Sabia que temos no cérebro neurónios que quando excitados nos tornam violentos? E sabia que esses neurónios podem ser excitados por processos electrónicos do tipo das ondas de rádio? Porque raio deus nos fez assim?

      Dentro de pouco tempo a maioria da população mundial terá em sua posse um telemóvel da ultima geração, telemóveis esses capazes de emitir todo o tipo de ondas e frequências. Corremos o risco de voltar ao principio.

      Os templos e tudo o que se destina à oração são espaços altos e majestosos porque em lugares assim o nosso cérebro faz-nos sentir pequenos e insignificantes. Será coincidência?

      O nosso cérebro, o grande desconhecido.

Entendi sim. Mas também vejo que as regras são ditadas pelas religiões.

Quando às eras passadas só posso argumentar as bases que leio. Se foi verdade ou não eu não sei.

#13
Citação de: Lancelot em 28 maio, 2017, 23:15
Entendi sim. Mas também vejo que as regras são ditadas pelas religiões.


    E os espíritos foram criados pela religião, primeiro na forma de anjos e depois remodelados para se ajustarem mais a interesses dúbios. Seria impossível na terra, em 10 000 anos de guerras e perseguições ter havido as reencarnações necessárias que permitissem existir os milhares de espíritos de luz ou superiores que actuam nos centros e como guias, um pouco por todo o mundo.

    São entidades que denotam um grau de inteligência superior à do comum dos mortais. De onde lhes veio a inteligência? Qual a sua origem?

    O espiritismo diz bem quando diz que vieram de outros mundos como o nosso e de outros mais evoluídos. Talvez não se aperceba é do que está a dizer.

     É com a verdade que nos enganam.

10 000 anos? Porquê só 10 000 anos?

Existem sapiens iguaizinhos a nós há pelo menos 100 000 anos.

A história registada tem uma certa idade, não quer dizer que não existiu nada antes disso. Aliás, a história registada é referente a locais determinados do globo. Nem sequer sabemos o que se passava nessa altura noutros pontos onde não sobreviveram registos.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)