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  • As quatro luas
    Iniciado por Cassandra
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Enquanto deambulava pela net encontrei esta teoria gerada por e para o regime nazi, que como é sabido gostava do oculto, de coleccionar relíquias religiosas e de teorias... alternativas, digamos assim.

Esta teoria bem alternativa pretendia contar a história da Terra e das suas 4 luas, apanhadas à vez pelo nosso planeta e que moldaram a história e evolução dos seres vivos, incluindo a nossa.

Considerando que o autor da teoria desprezava as teorias e modelos científicos, há muito "pensamento mágico" por trás da teoria das quatro luas, por isso leiam o texto que se segue como uma curiosidade histórica.

"O verão de 1925, cartas foram entregues nas residências dos mais importantes cientistas da Alemanha e da Áustria. O conteúdo era um ultimato:
"Agora é preciso escolher, estar conosco ou contra nós. Ao mesmo tempo que Hitler limpará a política, Hans Horbiger destruirá as falsas ciências. A doutrina do gelo eterno será o sinal da regeneração do povo alemão."

Horbiger era um homem de sessenta e cinco anos e com fama de profeta. Exibindo uma vasta barba branca, era uma figura imponente. A sua doutrina do gelo eterno esbarrava na astronomia clássica, por outro lado ia de encontro a mitos antiqüíssimos que ele gostava de usar como argumentos à suas idéias. Apesar de místico declarava-se um cientista, estava apenas na vanguarda de uma série que o acompanharia ditando os novos rumos do método científico. "A ciência objetiva é uma invenção perniciosa, um totem de decadência."

A FANTÁSTICA COSMOGONIA DE HORBIGER:
(...) Há quatro eras geológicas, pois houve quatro luas. Estamos no quaternário. No período em que o satélite se aproxima, observa-se um gigantismo nas espécies.

No Primário temos os vegetais e os insetos imensos.
No final do Secundário os dinossauros e a primeira raça de gigantes, ambos desaparecidos com a queda da segunda lua.
Quando a lua terciária é capturada pela gravidade da Terra já existiam homens vulgares, nossos antepassados, mas ainda dominados pelos gigantes remanescentes.

A idéia de que o homem evoluiu lentamente é recente, um mito imposto nas consciências. Outrora o homem sabia descender dos deuses, uma verdade que ainda reside em muitas tradições.

"A lua terciária, cuja espiral se estreita, reaproxima-se da Terra. As águas sobem aspiradas pela gravitação do satélite, e os homens (...) sobem para os mais altos cumes montanhosos com os gigantes, seus reis."

Uma sociedade marítima mundial é fundada, Atlântida. Não no meio do Atlântico como se pensa, mas no alto dos Andes. Sedimentos marinhos fósseis encontrados nos picos das montanhas latinas provam o antigo nível dos mares. Em Tiahuanaco as construções de gigantes permanecem até hoje, as vezes num grau de estilização tão alto que chega a constranger nossas mentes modernas. Os calendários astronômicos são de tais modos precisos que alguns pesquisadores chegam a pensar que seus construtores tinham cultura equivalente ou mesmo superior à nossa. Os discípulos de Horbiger vêem na cidade suspensa a quatro mil metros do mar vestígios de portos e cais, de onde os atlantes partiam para visitar os outros grandes centros de civilização: México, Nova Guiné, Abissínia, Tibete.
Porta da Lua, em Tiahuanaco. Horbiger estava certo de que tais construções só poderiam ter sido arquitetadas por uma mente superior.

Cientes do cataclismo iminente provocado pela queda da terceira lua, esses povos evoluídos concentram suas energias psíquicas no retardamento do desastre, mas sem evitar que ele aconteça. Com o desabamento, os mares recuam drasticamente, o ar se torna mais rarefeito, e as civilizações marítimas agonizam sem oxigênio nos cumes das montanhas.

No México, os toltecas residuais deixam textos sagrados que batem com a teoria de Horbiger.

Na Nova Guiné, os sobreviventes, já despertencializados de sua nobreza antepassada, continuam a erigir esculturas imensas e adorar a Lua como criadora do gênero humano.

Da Abissínia os gigantes teriam descido após a hecatombe, passando a viver por um tempo entre os povos do mediterrâneo.

O Tibete, por fim, continua até hoje como lugar fonte de conhecimentos milenares sobre o psiquismo.

Já depois do fim da guerra, em 1957 , surgiu um livro na Europa intitulado Le Troisième Oeil (O Terceiro Olho) escrito por um suposto mestre lama que atingiu o último grau de iniciação chamado Lobsang Rampa.
Descreve, com fascínio, sua descida a uma cripta de Lassa, acompanhado por três outros mestres:
"Vi três túmulos de pedra negra decorados com gravuras e inscrições curiosas. Não estavam fechados. Ao olhar para o interior, perdi o fôlego.
-Olha, meu filho – disse-me o decano dos abades – Eles viviam como deuses no nosso país, na época em que não havia montanhas (...).
Obedeci, e sentia-me a um tempo fascinado e aterrado. Três corpos nus, cobertos de outro, estavam estendidos sob meus olhos. Cada uma de suas feições era fielmente reproduzida pelo ouro. Mas eram imensos! A mulher media mais de três metros e o maior dos homens não menos que cinco. Tinham cabeças grandes, ligeiramente cônicas na parte superior, boca pequena e lábios finos (...). Examinei a tampa de um dos túmulos. "Um mapa dos céus, com estrelas muito estranhas, estava ali estampado."
Em 1925, a National Geographical publicou um mapa do céu encontrado no Tibete muito diferente do nosso. Os especialistas concluíram que as estrelas haviam estado naquela conformação há aproximadamente 13.000 anos.

Se as antigas civilizações tivessem atingido um grau de perfeição social e técnica, defende Bergier, podiam volatizar-se num ápice, e desaparecerem sem deixar vestígios desse avanço. Alguns cientistas defendem (e mesmo sem ser cientista, estou de acordo com eles) que uma civilização se torna mais frágil na mesma proporção em que se desenvolve. Nossos equipamentos diminuem a cada ano, se tornam mais simples e vulneráveis. Hoje a internet lança uma teia sobre tudo, e cada vez mais. Em pouco tempo não apenas os computadores e celulares, mas também os carros, as casas, as geladeiras e cafeteiras estarão online. "Até o dia em que bastará um acidente no manancial para que tudo se volatize ao mesmo tempo sobre a imensa cadeia desses difusores (...). São as mais perfeitas civilizações que desaparecem de um dia para o outro, sem nada transmitirem (...). Pode-se supor que as centrais e difusores de energia psíquica, que estavam talvez na base da civilização do terciário, explodem de uma só vez, enquanto descampados de lodo cercam esses cumes agora esfriados e onde a atmosfera torna-se irrespirável."

Os homens descem das montanhas e tornam-se outra vez selvagens na escuridão das noites sem lua que se seguem. Horbiger calcula um período de 138.000 anos sem satélite, onde os últimos gigantes fundam as grandes civilizações que hoje conhecemos,inclusive uma segunda Atlântida, essa sim no meio do Atlântico, muito menos e menos desenvolvida, da qual nos fala Platão.

Há 12.000 anos a Terra captou outro satélite, nossa Lua atual. O globo abaúla-se nos trópicos, a segunda Atlântida submerge no oceano que se ergue em maré, num evento conhecido por nós como o Dilúvio profetizado por Noé.
Os gigantes degeneram, tornam-se monstros que os homens passam a combater. São os ogros das lendas. É a morte dos deuses, o início dos cultos à Lua. "Não deixamos de sentir, ao contemplá-la, qualquer coisa que se agita no fundo de nossa memória, mais vasta que nós mesmos."

A lua desabará sobre a Terra. Durante milênios, a sutil espiral de translação fechar-se-á, até atingir o ponto crítico. A força de gravitação que o satélite exerce aumentará. As águas aumentarão de volume, cobrindo partes secas numa maré permanente. Os seres vivos se sentirão mais leves, e aumentarão de tamanho. Os raios cósmicos se intensificarão e provocarão mutações. Novas raças de animais, plantas e homens.

Girando cada vez mais rapidamente, a Lua explodirá transformando-se num anel de detritos que, após algum tempo, acabará também por cair. É o Apocalipse. Se alguns homens sobreviverem, se forem fortes e preparados o bastante, então lhes restará o espetáculo final.

Após milênios sem seu último satélite, em que as raças se misturarão, Marte resvalará também sobre nosso planeta, atraído inevitavelmente pela gravitação do Sol. Passará rente à órbita da Terra, arrastando consigo nossa atmosfera. Os oceanos entrarão num último maremoto, o mais terrível de todos; a crosta estalará e engolirá a vida. A Terra será transformada num globo de gelo que, após sucessivas orbitações, também será engolfado pelo Sol, levando a outra explosão.

Tal é a tese de Horbiger."

Termino dizendo que a ciência comprova um afastamento anual da Lua da Terra de 3,78cm   ;)
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

     Embora seja uma teoria que parece estonteante, merece que seja estudada, pois a verdade está algures em pequenos pormenores comuns a todas as mitologias.

     E jà agora uma frase interessante:

Citação de: Cassandra em 10 maio, 2017, 20:13


..., esses povos evoluídos concentram suas energias psíquicas no retardamento do desastre, mas sem evitar que ele aconteça.



    Energias psíquicas são energias mentais, vocês sabem.

Citação de: F.Leite em 10 maio, 2017, 20:43
     Embora seja uma teoria que parece estonteante, merece que seja estudada, pois a verdade está algures em pequenos pormenores comuns a todas as mitologias.
Sem dúvida, eu só não queria é que por aparecer "cientista" ali pelo meio, que as pessoas pensassem que era tudo para levar ao pé da letra, nomeadamente a questão de ser certo que um dia a Lua nos vai cair em cima.


Eu sabia que essa frase lhe ia chamar a atenção.  ;)
Eu também acredito que noutros tempos os humanos sabiam dar uso a capacidades que estão esquecidas, engolidas pelas águas do provável dilúvio.

O que o provocou não é certo, mas os indícios de que aconteceu, de outras grandes civilizações, de conhecimentos esquecidos e de um passado bem diferente estão espalhados por todo o planeta.
Até de gigantes, cujas provas de existência parecem ter sido habilmente escondidas ao longo do tempo.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

#3
     Uma coisa eu acho, qualquer pessoa que saiba pensar um bocado em coisas sérias, tem que achar estranho que à milhares de anos atrás e nos tempos em que não existiam comunicações, os nossos antepassados que estavam separados por milhares de quilómetros de distancia, tivessem todos uma história sobre a criação e sobre deus com tantos pormenores em comum.

    Estatisticamente é impossível que tal aconteça como sendo história inventada. Se fosse ficção, algum deles iria dizer que a terra pariu os homens. ou que foram paridos por uma leoa sagrada ou algo do género. Quem inventa deuses vindos do céu mais facilmente iria inventar destas coisas.

    E se não temos mais relatos desses acontecimentos passados, deve-mo-lo à expansão do cristianismo, que tudo destruía das religiões dos nativos, nos continentes em que aportava.

    Enky, Enlil, Ninmah, Marduk, entre outros, mas estes os mais importantes. Quem eram exactamente? Quem foram nas várias mitologias? E mais importante ainda, quem são actualmente?