Para que serve a mediúnidade?

     Qualquer médium que é crente nalguma doutrina atribui a deus o facto de possuir a mediúnidade, quem não é crente provavelmente verá a coisa noutra qualquer perspetiva.

    Eu já fui crente e como tal foi assim que pensei. Porém depois de liberto do jugo do medo e após abandonar o rebanho, por me aperceber das intenções do pastor, procuro respostas que não necessitem de fé para serem entendidas.

    A primeira evidencia de que mediúnidade não é dom atribuído por deus, está no facto de ele mesmo ter ordenado a Moisés que lapidasse todos os que comunicavam com os mortos. Só um louco manda matar as pessoas que possuem aquilo que ele mesmo lhes deu. Não vale a pena falar da Inquisição porque isso é mais do mesmo acrescido do prazer hediondo da tortura e da humilhação.

    Contudo a mediúnidade existe. Eu não defino exclusivamente a mediúnidade como a capacidade de comunicar com espíritos. Entendo mais a mediúnidade como uma capacidade que alguns herdaram de absorver os sentimentos e pensamentos dos que os rodeiam. Acho que é essa a função da mediúnidade, embora os espíritos se usem dela como forma de comunicação.

    Um médium pressente quando alguém está com problemas, o que não quer dizer que esteja ali alguém a causar problemas, mas sim que a pessoa que está próxima se remói nos seus problemas. É até capaz de sentir a angustia, a dor, os sentimentos e a frustração de outra pessoa. O seu subconsciente absorve tudo isso e dá-lhe a imagem do que "vê" e sente, da mesma forma que nos faz ver e sentir nos sonhos.

    Talvez fosse essa a forma mais primitiva de comunicação nos tempos do Homem do Neantherdal, quando a linguagem ainda não existia.

    Nada existe no cérebro humano que não seja estritamente necessário e útil para a nossa sobrevivência. Comunicar com espíritos por si só, não está dentro desses parâmetros de sobrevivência. Tem que haver algo mais que tenha originado essa capacidade.

   

De facto uma nova visão sobre a mediunidade a qual é muito interessante.
Em relação aos "pastores", sim de facto a intenção da maioria nao é das melhores, mas simplesmente impor a sua forma de pensar ao "rebanhO" que consiste em pessoas "fracas de espirito" que não sao capazes de traçar um caminho próprio e sentem necessidade de seguir um caminho já traçado por outros.

    Qualquer médium que é crente nalguma doutrina atribui a deus o facto de possuir a mediúnidade, quem não é crente provavelmente verá a coisa noutra qualquer perspetiva.

    Eu já fui crente e como tal foi assim que pensei. Porém depois de liberto do jugo do medo e após abandonar o rebanho, por me aperceber das intenções do pastor, procuro respostas que não necessitem de fé para serem entendidas.

    A primeira evidencia de que mediúnidade não é dom atribuído por deus, está no facto de ele mesmo ter ordenado a Moisés que lapidasse todos os que comunicavam com os mortos. Só um louco manda matar as pessoas que possuem aquilo que ele mesmo lhes deu. Não vale a pena falar da Inquisição porque isso é mais do mesmo acrescido do prazer hediondo da tortura e da humilhação.

    Contudo a mediúnidade existe. Eu não defino exclusivamente a mediúnidade como a capacidade de comunicar com espíritos. Entendo mais a mediúnidade como uma capacidade que alguns herdaram de absorver os sentimentos e pensamentos dos que os rodeiam. Acho que é essa a função da mediúnidade, embora os espíritos se usem dela como forma de comunicação.

    Um médium pressente quando alguém está com problemas, o que não quer dizer que esteja ali alguém a causar problemas, mas sim que a pessoa que está próxima se remói nos seus problemas. É até capaz de sentir a angustia, a dor, os sentimentos e a frustração de outra pessoa. O seu subconsciente absorve tudo isso e dá-lhe a imagem do que "vê" e sente, da mesma forma que nos faz ver e sentir nos sonhos.

    Talvez fosse essa a forma mais primitiva de comunicação nos tempos do Homem do Neantherdal, quando a linguagem ainda não existia.

    Nada existe no cérebro humano que não seja estritamente necessário e útil para a nossa sobrevivência. Comunicar com espíritos por si só, não está dentro desses parâmetros de sobrevivência. Tem que haver algo mais que tenha originado essa capacidade.

   

Respeito o que escreveste e até concordo em algumas partes.
No entanto, vejo-te refém do Deus bíblico. Pois todos os teus pontos de vista têm como ponto de partida a Bíblia. Penso que uma libertação de livro dar-te-ia mais movimento e harmonia expressiva.

Opinião pessoal.

Bom tópico, mas, no fundo, fiquei sem saber... Para que serve??? =)

Bom tópico, mas, no fundo, fiquei sem saber... Para que serve??? =)

Para que serve?

Depende do ponto de vista.

Do meu ponto de vista serve bastante, agora do teu, só tu poderás dizer.

Para que serve?

Depende do ponto de vista.

Do meu ponto de vista serve bastante, agora do teu, só tu poderás dizer.

Honestamente, ainda ando à procura da resposta, daí a minha questão anterior...

Mas já, agora, para ti, serve para quê?

Respeito o que escreveste e até concordo em algumas partes.
No entanto, vejo-te refém do Deus bíblico. Pois todos os teus pontos de vista têm como ponto de partida a Bíblia. Penso que uma libertação de livro dar-te-ia mais movimento e harmonia expressiva.

Opinião pessoal.

    Lancelote essa é a sua opinião. Acontece porém que eu não sou refém do deus bíblico, pelo contrário. A verdade porém é que é este deus que me ameaça (a mim e a todos), com um final de dor e sofrimento coisa que não posso aceitar de mão beijada.

    Luto contra ele à minha maneira e com as minhas capacidades. Não sou como a maioria que fica à espera que alguém se apresente como salvador da pátria sem que tirem o rabo da cadeira para mexerem uma palha que seja para se livrarem desse fim anunciado por esse deus e não pelos outros.

    As coisas que já antes escrevi sobre ele valeram-me ameaças e dissabores e como já aqui referi até os amigos me abandonaram com medo do que lhes foi dito. Se o que escrevo não fosse verdade ele não se daria ao trabalho de perder tempo comigo. O vosso problema é não saberem quem na verdade é deus.

    Mas eu compreendo quem se deixa levar na ignorância julgando saber tudo só porque tem fé. Na verdade eu também já agi dessa maneira e tal como você, também julgava que sabia tudo só porque lia os livros que ele providenciou que fossem escritos. A minha sorte foi ter-me conseguido livrar da fé fanática com que aceitava deus e o servia.

    Não acho que conseguisse mais movimento e harmonia expressiva. Expresso-me correctamente e só não entende o que eu escrevo quem se julga dono da verdade e não perde um minuto que seja da sua vida ponderando na hipótese de ter aprendido coisas que podem não ser verdade. Talvez que por isso mesmo em lugar de perderem um minuto possam vir a perder a vida.

    Eu não posso é ser cobarde e calar o que sei, embora de momento esteja limitado no que posso e devo escrever.

    Os mesmos que a si comunicam com carinho e ternura, a mim falam com arrogância e ameaças veladas. E algumas já cumpriram.

     Você já reparou que as suas entradas nos tópicos em que opino são sempre por forma a induzir uma conversa diversa do assunto que o tópico pretende desenvolver? Será coincidência ou esse calor que o incita a responder dessa forma transcende a sua vontade?

    Lancelote essa é a sua opinião. Acontece porém que eu não sou refém do deus bíblico, pelo contrário. A verdade porém é que é este deus que me ameaça (a mim e a todos), com um final de dor e sofrimento coisa que não posso aceitar de mão beijada.

    Luto contra ele à minha maneira e com as minhas capacidades. Não sou como a maioria que fica à espera que alguém se apresente como salvador da pátria sem que tirem o rabo da cadeira para mexerem uma palha que seja para se livrarem desse fim anunciado por esse deus e não pelos outros.

    As coisas que já antes escrevi sobre ele valeram-me ameaças e dissabores e como já aqui referi até os amigos me abandonaram com medo do que lhes foi dito. Se o que escrevo não fosse verdade ele não se daria ao trabalho de perder tempo comigo. O vosso problema é não saberem quem na verdade é deus.

    Mas eu compreendo quem se deixa levar na ignorância julgando saber tudo só porque tem fé. Na verdade eu também já agi dessa maneira e tal como você, também julgava que sabia tudo só porque lia os livros que ele providenciou que fossem escritos. A minha sorte foi ter-me conseguido livrar da fé fanática com que aceitava deus e o servia.

    Não acho que conseguisse mais movimento e harmonia expressiva. Expresso-me correctamente e só não entende o que eu escrevo quem se julga dono da verdade e não perde um minuto que seja da sua vida ponderando na hipótese de ter aprendido coisas que podem não ser verdade. Talvez que por isso mesmo em lugar de perderem um minuto possam vir a perder a vida.

    Eu não posso é ser cobarde e calar o que sei, embora de momento esteja limitado no que posso e devo escrever.

    Os mesmos que a si comunicam com carinho e ternura, a mim falam com arrogância e ameaças veladas. E algumas já cumpriram.

     Você já reparou que as suas entradas nos tópicos em que opino são sempre por forma a induzir uma conversa diversa do assunto que o tópico pretende desenvolver? Será coincidência ou esse calor que o incita a responder dessa forma transcende a sua vontade?

Calma meu caro. Já lhe disse que concordo com parte do que escreve. E a parte do Deus bíblico ser um Deus violento, principalmente o do AT, nem gera dúvidas algumas. Eu só acho que você consegue ir mais longe. Não estou a reprimir ou a contrariar o que pensa, gostaria antes de o estimular a ir mais longe.

Opinião pessoal.

Se me permitires, amanhã com mais calma, deixo aqui outra visão do assunto

Honestamente, ainda ando à procura da resposta, daí a minha questão anterior...

Mas já, agora, para ti, serve para quê?

Mediunidade

Bom tópico, mas, no fundo, fiquei sem saber... Para que serve??? =)

    No texto que escrevi, insinuei que a mediúnidade não é uma característica que alguns possuem com a finalidade de comunicar com os espíritos, mas sim a capacidade de sentir os pensamentos e sentimentos de quem nos rodeia sem o recurso a espíritos.

    Não o escrevo com leviandade. Se eu focar a minha atenção em textos que aqui leio e quiser sentir (repare que é sentir e não saber) o que está a sentir quem escreveu, eu sinto. Deixo que a minha mente traduza o sentimento e me dê uma imagem do que se passa e respondo quando acho que me devo intrometer.

    Quantas vezes sabemos o que os outros nos vão dizer segundos antes deles falarem? Talvês aconteça porque lhes captamos o pensamento como acontece com muitas cartomantes. São algumas características daquilo que é considerado mediunidade.

    São as perguntas como a sua que ajudam a desenvolver o tema. Ainda tem muito para ser dito.

Aí está. Concordo plenamente consigo e acredito que, talvez, todos nós tenhamos essas capacidades, apenas uns estejam mais dispostos a aprofundá-las, ou com uma maior inclinação para isso.

Mas continuo com a dúvida, se temos essas capacidades, e identifico-me com o que disse de "sentir o que outros escrevem", para que servem elas? Devem ser usadas? Porque estes temas continuam na "obscuridade" digamos assim?

Desculpe tantas perguntas mas realmente é algo que me interessa aprofundar e no seu texto apenas deu o seu ponto de vista sobre a mediunidade, mas sinto que ficou tantooo por dizer...

Aí está. Concordo plenamente consigo e acredito que, talvez, todos nós tenhamos essas capacidades, apenas uns estejam mais dispostos a aprofundá-las, ou com uma maior inclinação para isso.

Mas continuo com a dúvida, se temos essas capacidades, e identifico-me com o que disse de "sentir o que outros escrevem", para que servem elas? Devem ser usadas? Porque estes temas continuam na "obscuridade" digamos assim?

Desculpe tantas perguntas mas realmente é algo que me interessa aprofundar e no seu texto apenas deu o seu ponto de vista sobre a mediunidade, mas sinto que ficou tantooo por dizer...

     Se todos têem estas capacidades não sei. Eu ao principio somente sentia confusão e muitas vezes enjoo, quando estava entre muita gente. Julgava que eram espíritos até que usando a auto-sugestão induzi o meu subconsciente a "dizer-me" o que provocava esses sintomas. Com o tempo os sintomas foram sendo substituídos por sentimentos e algumas vezes como se na minha cabeça soassem os pensamentos dos presentes.

    A dificuldade maior foi adquirir um controle sobre quando e em que circunstancias deveria ou não sentir os problemas dos outros. Eu não sou nem mais nem menos que os demais e por isso qualquer um que tenha mediunidade pode exercer sobre si mesmo o auto-controle necessário para se sentir bem com a capacidade que possui.

     Se mediúnidade fosse algo de origem sobrenatural por certo seria bem diferente e talvez impossível de controlar.

Bem visto.

Tenho de aprender a controlar esses sentimentos da mesma forma que o F.Leite. Também não me sinto muito bem em determinadas alturas, principalmente com muita gente. Ou fico subitamente irritada ou fico com crises de ansiedade e tenho de fugir e me acalmar.

Se tiver alguma sugestão, agradeço.

Daí a minha insistência nesse assunto quando vi o seu tópico. Porque realmente gostava de perceber o porquê destas coisas.

(e sempre que tento aprofundar, como agora falar no assunto, fico confusa, as palavras demoram a sair, e logo eu que tenho como trabalho escrever...).

Ai está uma boa pergunta, para que serve? Foi adquirida atraves da genetica? Ou esteve sempre latente em todos os Humanos? Qual o seu melhor uso?
Mas tambem acrescento,será que é algo exclusivo dos Seres humanos?
Na minha opinião é que sabemos muito pouco sobre nós mesmos, e que a mediunidade pode ser algo mais abrangente do que "a comunicação com o outro lado", tal como o Fleite referiu, de alguma forma tambem se capta os pensamentos alheios, falta saber o que mais poderá ser possivel, por exemplo, há pessoas que consegue "extrapolar" a sua mediunidade e chegar até quem ele dirige "o seu poder" por assim dizer (falo daqueles que curam não atraves de espiritos mas da sua propria energia), isto leva-me a pensar como é possivel tal situação e se  é possivel ser usada de outras maneiras.

Também não me sinto muito bem em determinadas alturas, principalmente com muita gente. Ou fico subitamente irritada ou fico com crises de ansiedade e tenho de fugir e me acalmar.

    Acontece porque o seu subconsciente sente o que a rodeia e você ainda não tem uma opinião formada sobre o motivo. O seu subconsciente fica confundido e provoca lhe esses sintomas na tentativa de que abandone o local.

    Agora a solução é um pau de dois bicos. Se no seu intimo atribuir esses sintomas à presença de espíritos, será a espíritos que o seu subconsciente atribuirá aquilo que sente, digamos que se viciará nessa ideia e você achará que estão espíritos presentes quando voltar a sentir o mesmo. Mesmo que outros lhe digam o contrário a solução que no inicio reconfortou o medo provocado pelas sensações prevalecerá sobre a opinião dos outros. Para o subconsciente mais vale uma má solução que nenhuma.


    Parece complicado mas não é.

     Acontece porque o seu subconsciente sente o que a rodeia e você ainda não tem uma opinião formada sobre o motivo. O seu subconsciente fica confundido e provoca lhe esses sintomas na tentativa de que abandone o local.

     Agora a solução é um pau de dois bicos. Se no seu intimo atribuir esses sintomas à presença de espíritos, será a espíritos que o seu subconsciente atribuirá aquilo que sente, digamos que se viciará nessa ideia e você achará que estão espíritos presentes quando voltar a sentir o mesmo. Mesmo que outros lhe digam o contrário a solução que no inicio reconfortou o medo provocado pelas sensações prevalecerá sobre a opinião dos outros. Para o subconsciente mais vale uma má solução que nenhuma.


     Parece complicado mas não é.

Para mim, é bastante complicado ainda, sim. Mas é nesse aspeto que me ando a focar, em tentar perceber e controlar o que sinto.

O nosso subconsciente é demasiado influenciável.

Mas obrigada pelas suas respostas =)