Recordando pessoas queridas

Gostaria de partilhar convosco uma situação que, apesar de conhecer em outras pessoas, a mim foi a primeira vez.

Tive um pequeno encontro familiar com uns primos que nos vieram visitar. Entre muita conversa, surgiu o assunto de que tinha sido há pouco aniversário de falecimento de um outro primo. Inevitavelmente começámos a recordá-lo. Ao falar nele, falámos nas circunstâncias da sua morte, pois envolve possível negligência médica e além disso ele faleceu no dia do funeral do meu avô. Chegámos a casa de um funeral e recebemos aquela notícia... foi horrível, como devem calcular. O pai dele, meu tio, faleceu dois anos depois em circunstâncias que se relacionam também com possíveis maus cuidados de saúde. Enfim, estivemos ainda um bom tempo a conversar sobre eles.

Enquanto conversávamos, comecei a sentir-me esquisita. Não me senti propriamente mal, porque estava bem, mas o coração acelerou imenso e senti um aperto na garganta. Claro que o "barómetro" do meu marido deu logo sinal e perguntou-me se estava bem (disse-me mais tarde que não viu ninguém mas sentiu uma presença e quando olhou para mim teve a certeza). E estava! Mas aquelas sensações remeteram-me para as duas pessoas de quem estávamos a falar. A doença do filho "começou" na garganta e "terminou" no coração. O pai era um doente cardíaco de há muitos anos.
Aquela sensação, conforme apareceu, assim desapareceu. Obviamente que se eu não soubesse das circunstâncias das mortes deles, nunca chegaria lá. Mas quando senti aquilo... só podia ser.

Isto é daquelas coisas que já tinha ouvido falar noutras pessoas, mas a mim, nunquinha.
Às vezes ouvimos os médiuns perguntar "quem é que faleceu disto ou desta maneira", porque sentem fisicamente sintomas, ou algo que relacione com a morte das pessoas.

O que me intriga é que não é - de todo - a primeira vez que falamos nestas pessoas (e outras), os recordamos, os homenageamos. Porquê ter essa sensação agora? O que será que aquilo quis dizer?

Olá

Ao falarem do primo e tio, eles apareceram, talvez para provar que estão bem.

Olá

Ao falarem do primo e tio, eles apareceram, talvez para provar que estão bem.

Concordo com a Cleo.
Se a sensação que você e seu marido tiveram não foi maléfica, significa que eles estão bem.

Concordo com a Cleo.
Se a sensação que você e seu marido tiveram não foi maléfica, significa que eles estão bem.

Sim, eu estava perfeitamente bem, mesmo quanto senti aquilo. Deus queira que sim, que estejam bem. Fazem cá falta...

Porquê ter essa sensação agora?

Não será quando eles querem mas antes quando podem?

Família reunida a falar dele(s)... estou aqui a ver e ouvir, estou bem...!

Não será quando eles querem mas antes quando podem?

Família reunida a falar dele(s)... estou aqui a ver e ouvir, estou bem...!

Obrigada, Malik.

O teu comentário abriu-me os olhos.
Isto porque já é a segunda vez que estes primos dizem que gostavam de contactar com eles os dois para saberem se estão bem. Até me perguntaram se eu conhecia um centro espírita. Ora sendo eles grandes cépticos, até comentei lá em casa que suspeito que alguma coisa se passa com eles, pois não seria normal neles este interesse em "contactar" pessoas falecidas. Simplesmente nunca acreditaram! Não sei se sonharam com eles, ou sentem alguma coisa em casa, eventualmente. Também não se alongaram muito mais.

Mas juntando estes factos todos, será que querem mesmo dizer alguma coisa e eu senti a presença deles?

wow, isto é mesmo incrível!

Sem mais, diria que a mensagem foi dada: estou (estamos) bem.

A não ser que haja qualquer outro tipo de manifestação junto dos teus primos mas isso só perguntando-lhes de onde surgiu esse súbito interesse.

Sem mais, diria que a mensagem foi dada: estou (estamos) bem.

A não ser que haja qualquer outro tipo de manifestação junto dos teus primos mas isso só perguntando-lhes de onde surgiu esse súbito interesse.

Exactamente. Se houver uma terceira vez que insistam em querer "vê-los", vão ter de me dizer mesmo o porquê disso agora. É que já lá vão quase 20 anos!

Se nao te sentistes mal é por que quiseram dar te um ola.

É bom pensar assim.
Tadinhos, eram tão queridos. 
Depois de terem ido embora as visitas, ficámos a recordar histórias hilariantes deles, fartámo-nos de rir. E não voltei a sentir mais nada.