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Preenchendo o Vazio...

Não estamos aqui apenas para mudar a nossa raiva, as coisas que fizemos para magoar os outros ou a dor que colocamos na vida das outras pessoas. Estamos aqui para perceber que é através deste tipo de negatividade que criamos um vazio em nós que impede a Luz do Criador de entrar. Quando nos apercebemos verdadeiramente deste ponto e aceitamos a responsabilidade do nosso vazio, podemos conseguir uma grande quantidade de estabilidade, consciência e energia espiritual para as nossas vidas. Hoje, tira uns minutos para refletir neste conceito. Depois, quando estiveres pronto, podes pedir ao Criador coisas como:
"Eu não quero mais ver a negatividade como algo fora de mim, mas quero ter a consciência de que tudo o que faço cria a minha própria dor e sofrimento. A minha negatividade é provocada por mim, pela forma como agi ou ajo para com o mundo exterior."
Se pudermos mesmo absorver esta ideia e cada um de nós for capaz de aceitar 100% de responsabilidade por tudo o que passamos, e assim recuperando todo o nosso poder, então juntos podemos cobrir o mundo com energia positiva e afogar a escuridão que está a cobrir o mundo neste momento.

Karen Berg

Citação"Eu não quero mais ver a negatividade como algo fora de mim, mas quero ter a consciência de que tudo o que faço cria a minha própria dor e sofrimento. A minha negatividade é provocada por mim, pela forma como agi ou ajo para com o mundo exterior."
Se pudermos mesmo absorver esta ideia e cada um de nós for capaz de aceitar 100% de responsabilidade por tudo o que passamos, e assim recuperando todo o nosso poder, então juntos podemos cobrir o mundo com energia positiva e afogar a escuridão que está a cobrir o mundo neste momento.

Há um velhinho ditado oriental que diz "A dor é inevitável. O sofrimento é opcional".

Coisas más vão sempre acontecer, isso não depende de nós.

Mas o grau em que elas nos afectam, depende de nós.
As marcas negativas que elas nos deixam, depende de nós.
O tempo que ficamos a sofrer, depende de nós.

Sofrer ou aceitar, é uma escolha que temos de fazer a cada momento.
Muitos continuam a optar pelo sofrimento.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 21 novembro, 2015, 14:02
Há um velhinho ditado oriental que diz "A dor é inevitável. O sofrimento é opcional".

Coisas más vão sempre acontecer, isso não depende de nós.

Mas o grau em que elas nos afectam, depende de nós.
As marcas negativas que elas nos deixam, depende de nós.
O tempo que ficamos a sofrer, depende de nós.

Sofrer ou aceitar, é uma escolha que temos de fazer a cada momento.
Muitos continuam a optar pelo sofrimento.

Sinceramente não acredito muito nisso, não depende de "ti" mas sim da tua biologia e genética, já para nem falar de como a infancia e adolescencia decorrem. A tua personalidade e forma de ser são determinadas pela biologia e genetica, e isso influencia a maneira como encaramos as coisas. Não acho que seja apenas uma questão de "força de vontade" ou apenas "seguir em frente", mas cada um tem a sua opinião.

Se estamos a falar de depressões endógenas, sim, depende da biologia e da genética. A questão é que este tipo de depressões estão longe de ser a maioria dos casos. Longe!

Biologia e genética, infância e adolescência... Será? Ou serão isso as desculpas que aceitamos, as inevitabilidades do "destino" que nos querem impôr? É a sociedade em que vivemos que nos convence a aceitar o sentirmo-nos miseráveis. Quanto mais as sociedades têm, menos contentes as pessoas vivem. Porque será?

Dou uma pista: as pessoas miseráveis tendem a ser facilmente convencidas que podem alcançar a felicidade com objectos, ou actividades, e isso dá muito dinheiro a ganhar a muita gente.
Onde houver poder de compra, vende-se a história da "infelicidade inevitável".

Por isso, não é força de vontade, não é seguir em frente. Isso são frases que quando espremidas não resolvem muito, convidam, aliás, à fuga para a frente que serve o propósito de quem quer manter as pessoas num estado "natural" de infelicidade.


Trata-se de mudar a forma como encaramos a vida e a nós próprios.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 21 novembro, 2015, 14:56
Se estamos a falar de depressões endógenas, sim, depende da biologia e da genética. A questão é que este tipo de depressões estão longe de ser a maioria dos casos. Longe!

Biologia e genética, infância e adolescência... Será? Ou serão isso as desculpas que aceitamos, as inevitabilidades do "destino" que nos querem impôr? É a sociedade em que vivemos que nos convence a aceitar o sentirmo-nos miseráveis. Quanto mais as sociedades têm, menos contentes as pessoas vivem. Porque será?

Dou uma pista: as pessoas miseráveis tendem a ser facilmente convencidas que podem alcançar a felicidade com objectos, ou actividades, e isso dá muito dinheiro a ganhar a muita gente.
Onde houver poder de compra, vende-se a história da "infelicidade inevitável".

Por isso, não é força de vontade, não é seguir em frente. Isso são frases que quando espremidas não resolvem muito, convidam, aliás, à fuga para a frente que serve o propósito de quem quer manter as pessoas num estado "natural" de infelicidade.


Trata-se de mudar a forma como encaramos a vida e a nós próprios.


Não falava em depressões (que é um termo muito vago, pois hoje em dia qualquer coisa já é considerada depressão), mas da própria personalidade da pessoa... é o cérebro que dita a nossa personalidade, e nós não o podemos mudar que eu saiba. E sim, eu acho mesmo que a nossa infância e adolescência nos moldam para o resto da vida, de forma consciente ou não. Não é a toa que se diz que depois de um copo se partir, não dá para ele ficar igual... podem achar isto desculpas, mas pelo que eu vejo a realidade é mesmo essa.

Se tiver uma vida "normal", uma criança é feliz. Então, nessa perspectiva, o nosso cérebro não está fadado para a infelicidade. Defendes que é o que nos acontece, sobretudo na infância e adolescência, que muda a nossa personalidade e nos torna infelizes, correcto? E que depois de a vida acontecer, não há volta a dar.

Mas se mudámos de um natural estado de felicidade para a infelicidade, por conta de acontecimentos externos, isso significaria que é possível mudar a formatação do cérebro, ou da nossa personalidade. Então a personalidade pode ser mudada.

Assim sendo, se é possível mudar da felicidade para a infelicidade, porque é que essa alteração tem de ser irreversível? Porque é que só podemos mudar de bom para mau?
Não faz sentido, se em certas condições posso mudar de "feliz" para "infeliz", então em certas condições deve ser possível mudar de "infeliz" para "feliz".

O passado é o passado, não o podemos alterar. Mas eu posso alterar o modo como me agarro a essas recordações. São só recordações, só existem na minha cabeça, só me podem magoar se eu permitir, se eu quiser. Porque hei-de agarrar-me a recordações que me magoam? Porque não posso escolher esquecer isso e voltar aquele que é o meu natural estado de felicidade?

Pelo menos, é essa a minha experiência pessoal.  :)
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 21 novembro, 2015, 16:48
Se tiver uma vida "normal", uma criança é feliz. Então, nessa perspectiva, o nosso cérebro não está fadado para a infelicidade. Defendes que é o que nos acontece, sobretudo na infância e adolescência, que muda a nossa personalidade e nos torna infelizes, correcto? E que depois de a vida acontecer, não há volta a dar.

Mas se mudámos de um natural estado de felicidade para a infelicidade, por conta de acontecimentos externos, isso significaria que é possível mudar a formatação do cérebro, ou da nossa personalidade. Então a personalidade pode ser mudada.

Assim sendo, se é possível mudar da felicidade para a infelicidade, porque é que essa alteração tem de ser irreversível? Porque é que só podemos mudar de bom para mau?
Não faz sentido, se em certas condições posso mudar de "feliz" para "infeliz", então em certas condições deve ser possível mudar de "infeliz" para "feliz".

O passado é o passado, não o podemos alterar. Mas eu posso alterar o modo como me agarro a essas recordações. São só recordações, só existem na minha cabeça, só me podem magoar se eu permitir, se eu quiser. Porque hei-de agarrar-me a recordações que me magoam? Porque não posso escolher esquecer isso e voltar aquele que é o meu natural estado de felicidade?

Pelo menos, é essa a minha experiência pessoal.  :)

Não é que a pessoa fique infeliz e miserável pra sempre, mas acho que fica sempre um vazio dentro da pessoa e cicatrizes prontas a abrirem. Não quer dizer que a pessoa esteja sempre mal... por exemplo, quando um pai perde um filho fica com um vazio pra sempre, não acho que consiga ficar como era antes por mais que tente, é uma perda irreparável. Isso não quer dizer que não possa viver o melhor que puder, mas não é a mesma coisa.

Quanto a infelicidade ou vazio, acho que é uma combinação da genetica e das vivencias... ou pode ser apenas um dos dois, depende dos casos. Mas não acho que isso seja uma doença nem nada do genero, é simplesmente a vida. Hoje em dia há um pouco a mania que todos devemos ser felizes todos os dias, mas isso é uma falácia e ilusão. Aliás, penso que todos os adultos perdem alguma magia na vida na transiçao da infancia para a adolescência, a infancia é sempre uma altura especial e que não se volta a repetir na nossa vida, aquela inocencia e liberdade e depois reprimida pela sociedade em que vivemos.

Citação de: Cassandra em 21 novembro, 2015, 16:48
Se tiver uma vida "normal", uma criança é feliz.

Assim sendo, se é possível mudar da felicidade para a infelicidade, porque é que essa alteração tem de ser irreversível? Porque é que só podemos mudar de bom para mau?
Não faz sentido, se em certas condições posso mudar de "feliz" para "infeliz", então em certas condições deve ser possível mudar de "infeliz" para "feliz".

Nenhuma criança tem uma infância normal pois são educadas com base no medo que é o pior veneno para o cérebro.

      É o não corras que cais e magoas-te, vem um carro e atropela-te, é o bicho papão que leva os meninos, é ver a mãe a chorar devido aos berros e violência do pai (ou vice-versa), é o deus castiga-te e vais para o inferno. Tudo o que nos é ensinado pelo medo ganha raízes na nossa personalidade, principalmente na infância.

       O futuro não nos é apresentado na infância como algo agradável e feliz devido ao medo que nos fazem interiorizar.

       A dificuldade em mudar esse medo inconsciente, mas latente no nosso subconsciente e que nos faz propensos à infelicidade, por um sentimento de amor e confiança em nós mesmos é que nos impede de fácilmente voltar a ser felizes. É fácil falar de amor mas é difícil amar porque até no amor o medo está presente.

       Convencermo-nos e provarmos a nós próprios que nos amá-mos e que por isso temos que ser felizes é a chave para conquistar a felicidade.

       O uso da auto-sugestão é a melhor forma de reverter esses medos e voltar a ser feliz.