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  • O prana da vida
    Iniciado por Marta149
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O amor é sempre novo. Ele nunca envelhece porque é não-cumulativo, não-armazenador.

O amor não conhece nenhum passado; é sempre fresco, tão fresco como as gotas de orvalho. Ele vive momento a momento, é atômico. Não tem nenhuma continuidade, não conhece nenhuma tradição.

Cada momento ele morre e cada momento ele renasce novamente. É como a respiração: você inspira, você expira; de novo você inspira e expira...

Você não o guarda dentro.

Se você segurar a respiração você irá morrer porque ela se tornará viciada, ela se tornará morta. Ela irá perder aquela vitalidade, a qualidade da vida. O mesmo acontece com o amor; ele está respirando; a cada momento ele se renova. Então quando ficamos presos no amor e paramos de respirar, a vida perde toda significância.

E é isso que está acontecendo com as pessoas: a mente é tão dominante que ela até mesmo influencia o coração e o torna possessivo! O coração não conhece nenhuma possessibilidade, mas a mente o contamina, o envenena.

Então se lembre: apaixone-se pela existência! E deixe que o amor seja como o respirar. Inspire e expire, mas deixe que seja o amor entrando, saindo. Pouco a pouco a cada respiração você precisa criar essa mágica de amor.

Torne isso uma meditação: quando você expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você inspirar, a existência está derramando seu amor em você. E logo você verá que a qualidade da sua respiração está mudando, assim ela começa a ficar algo totalmente diferente daquilo que você sempre conheceu antes.

Eis porque na Índia a chamamos de o prana da vida, não é apenas respirar, não é somente oxigênio...

Algo mais está lá presente, a própria vida.

Osho

sofiagov
Lindo Marta...
Realmente o amor é como batimento cardíaco...se deixa de haver é morrer ainda em vivência .

Linda partilha! Gostei particularmente da parte que diz que o coração não é possessivo, a mente é que "estraga" tudo!