Os refugiados e o fim do mundo em setembro

Penso ser de "mau tom" brincar com uma situação tão séria. Na verdade, existem pessoas que em vez de se preocuparem com a fragilidade destes migrantes se dedicam a coisas como estas.

Bem dito,não conseguem ver a dimensão/perigo deste problema e brincam com isso,quando acontecer as coisas estas pessoas são as primeiras a fugir.

Realmente, é melhor não perceber o humor por trás do que eu disse, que até foi um Caldense que mo disse. É de "mau tom" criticar os outros sem saber em que se baseiam para brincar. É preferível cuspir veneno e empolar uma situação já de si complicada.

Sim, acho que têm razão.

Hudi, gosto desse comentário tão relevante...

Ui, vão ficar chocados e às tantas destroem tudo, porque as mulheres não podem ver. Depois, ainda pedem cerâmica em versão feminina, mas só eles é que podem ver... eheheh
E vão dizer que os portugueses são uns tarados!

Sim... versão feminina mas com cobertura tipo burqa

Há situações em que o "humor negro" é falta de senso comum.

E há situações em que falta de humor diário é falta de senso comum, tal como a falta de compreensão do dito humor negro. Não se pode pedir tudo

Pelos vistos, sou a única com sentido de humor neste tópico já que é a mim que me vêm chatear.

Eu pessoalmente não vos percebo. A Europa e Portugal sempre pregaram a paz e a tolerância depois das duas guerras mundiais, em particular, a União Europeia pois em parte assenta na cooperação entre países.
Pessoalmente vejo grande parte da população orgulhar-se disso.
Vêem para cá estrangeiros (sem ser para passar férias) migrantes, refugiados, terroristas, seja lá o que sejam ou o que lhes queiram chamar e meia Europa reage com medo e ódio.
Preocupa-me mais a reacção dos portugueses e dos europeus, que afinal revelam hipocrisia em relação aos valores que supostamente gostavam, do que a possibilidade remota de que os refugiados possam ser terroristas ou haver terroristas entre eles.
Querem ser aquilo que criticam?

Bem dito,não conseguem ver a dimensão/perigo deste problema e brincam com isso,quando acontecer as coisas estas pessoas são as primeiras a fugir.

A brincar a brincar é que se diz a verdade. A cerâmica das Caldas, que se falou em jeito de brincadeira, é apenas um pequeno exemplo de uma de muitas tradições que os refugiados não vão aceitar. Duvido muito que eles se adaptem aos costumes do nosso país, aliás, acho mesmo que, pouco a pouco, vão querer impor "à força" os seus costumes.
Se eu tiver que fugir, fujo. Aliás, já tinha dito acima que esta situação assusta!
Há muitos humoristas que "brincam" com esta e outras situações, mas esse "brincar" é também uma forma de criticar. É pena que nem toda a gente consiga compreender isso.

Uma ou mais mensagens foram eliminadas deste tópico por incitarem ou serem suspeitas de incitarem ao mau ambiente devido ao seu carácter provocatório. Obrigado pela compreensão.

A brincar a brincar é que se diz a verdade. A cerâmica das Caldas, que se falou em jeito de brincadeira, é apenas um pequeno exemplo de uma de muitas tradições que os refugiados não vão aceitar. Duvido muito que eles se adaptem aos costumes do nosso país, aliás, acho mesmo que, pouco a pouco, vão querer impor "à força" os seus costumes.
Se eu tiver que fugir, fujo. Aliás, já tinha dito acima que esta situação assusta!
Há muitos humoristas que "brincam" com esta e outras situações, mas esse "brincar" é também uma forma de criticar. É pena que nem toda a gente consiga compreender isso.

Porquê à força e não pacificamente? Porque eles a nós e não nos a eles? Continuamos em maioria ou não?
Se vão haver influências culturais de parte a parte? É muito provável, as pessoas continuem, partilham, etc. Nós ao longo dos anos fomos influenciados por outros povos e não vejo muita gente a queixar-se disso. Halloween popularizou-se cá através do cinema americano por exemplo. Se pensarmos bem, o carnaval, o natal, e a própria religião católica em Portugal foram influencias de outros povos ao longo dos tempos.

Ninguém se queixa, porque já não estão vivos para se queixarem. E também há influências que não têm maldade nenhuma, como as festividades que referiu.
Já começamos a encontrar exemplos de influências... na Alemanha, há jovens que já têm de cobrir os braços e as pernas (para não correrem o risco de serem violadas), isto porque algum "iluminado" achou que era um óptimo local ter os refugiados perto de uma Escola.
A ver vamos o que surgirá a seguir.

A brincar a brincar é que se diz a verdade. A cerâmica das Caldas, que se falou em jeito de brincadeira, é apenas um pequeno exemplo de uma de muitas tradições que os refugiados não vão aceitar. Duvido muito que eles se adaptem aos costumes do nosso país, aliás, acho mesmo que, pouco a pouco, vão querer impor "à força" os seus costumes.
Se eu tiver que fugir, fujo. Aliás, já tinha dito acima que esta situação assusta!
Há muitos humoristas que "brincam" com esta e outras situações, mas esse "brincar" é também uma forma de criticar. É pena que nem toda a gente consiga compreender isso.

Quando era criança fazia-se na minha terra o enterro do Entrudo... entretanto acabou...

um boneco fazia de morto, com digamos um daqueles das Caldas espetado, atrás iam a viúva, uma amante, com belo decote, elas bem grandes e uma mini-saia, e depois ia um moço que fazia de Padre, e dava uma missa bem picante, com umas quadras à Bocage misturadas... no final o boneco era queimado.

A parte teatral da viúva e da amante a chorar, a pegarem-se, a missa, tinha mesmo muita piada. Entretanto esta tradição morreu...

Não sei mas acho que já estamos a mudar sem nos apercebermos... há coisas que hoje em dia são digamos «proibidas».

Ora vejam... quem é que se atreve a pôr em horário nobre uma beldade destas a mostrar-se...

http://www.youtube.com/watch?v=0Ncqaacr8uk

Eu era criança quando isto passou. E não me fez mal nenhum em ver a mulher meia nua todas as noites à hora do jantar... mas hoje em dia é proibido por causa das crianças...

No entanto temos adolescentes estúpidos a fazer isto num horário da manhã:

http://www.youtube.com/watch?v=GguWPwpmyck

Um mundo ao contrário.

Eu lembro-me da "Tieta", eu também via
O que devo dizer? Protege-se muito por um lado, mas por outro é muito mais fácil ter acesso àquilo que se tenta condicionar (exemplo: proíbe-se o nudismo na tv, mas consegue-se o acesso à pornografia).

Há uns bons anos atrás, já se faziam coisas estúpidas, mas os miúdos hoje em dia abusam nesse aspecto!

Eu não vejo mal nenhum em ter uma mulher meia nua em horário nobre como na Tieta. Naquela época na Pantanal até puseram uma mulher nua. Quando as coisas são feitas com arte não tem mal nenhum. Mas hoje em dia é proibido, dizem que é para proteger as crianças. Eu pergunto, proteger de quê? Da beleza do corpo feminino?

Mas por outro lado promovem-se comportamentos violentos e desviantes entre as crianças e os adolescentes, veja-se a vergonha que é a Miley Cyrus. É o mundo ao contrário.

Estou de acordo com o Gens.
A maldade está nos olhos de quem a vê.

Esconde-se o corpo, por um lado (onde havia mais sensualidade e menos sexualidade) e "vende-se" o corpo por outro lado, através dos media (música, cinema, moda, etc.).

Isso das jovens terem de andar de braços tapados é muito estranho. A Síria é um dos poucos países laicos do médio oriente. A mulher lá pode até andar de mini-saia se assim o entender. Lá por ter saído num jornal e ter sido partilhado algo no Facebook isso não quer dizer que seja automaticamente verdade, já houve vários exemplos de notícias desse género que foram desmentidas.

As mulheres sírias não usam burqua e são livres. Existem várias religiões na Síria. Aliás, um dos motivos pelos quais eles estão a fugir de lá é para não serem obrigados pelo EI a serem aquilo de que vocês já os acusam.

Isso das jovens terem de andar de braços tapados é muito estranho. A Síria é um dos poucos países laicos do médio oriente. A mulher lá pode até andar de mini-saia se assim o entender. Lá por ter saído num jornal e ter sido partilhado algo no Facebook isso não quer dizer que seja automaticamente verdade, já houve vários exemplos de notícias desse género que foram desmentidas.

As mulheres sírias não usam burqua e são livres. Existem várias religiões na Síria. Aliás, um dos motivos pelos quais eles estão a fugir de lá é para não serem obrigados pelo EI a serem aquilo de que vocês já os acusam.

Provavelmente porque há gente extremista que veio para cá... Basta ver o caso da juventude Marroquina francesa... São demasiado influenciáveis e depois tornam-se no que se tornam... E os pais já eram franceses naturalizados. Ou então nos paizinhos e professores que insistem em "Respeitem a cultura deles e vistam-se ou andem como eles andem".

Essa mentalidade está a destruir a Melting Pot. As culturas integram-se todas sem problemas desde que as pessoas tenham dois dedos de testa e não andem a criticar, mandar bitaiques ou a sugerir implicitamente que uma cultura pode-se suplantar à outra. Nunca eu diria a uma filha minha para andar de Burka só porque ao lado de casa vivem muçulmanos seculares lol... Eles têm de saber respeitar os outros assim como nós temos de o fazer.

E essa história toda ensinada nas escolas de que para respeitar as outras culturas, a nossa tem de ser esquecida, tem de acabar duma vez por todas! É a mesma cena que uma pessoa de cor vira-se "Eu sou preto com orgulho" e toda as pessoas aplaudem, mas se for um branco então aí já é racista.

Ou então muito do femismo que passa nas redes sociais, através da cultura das falsas acusações de violação após uma noitada que elas se arrependem ou só porque igualdade equivale a mulher superior a homem.

Não quero ofender ninguém com isto mas é a pura das verdades. Os "double standards" estão a ser levados longe de mais e vão criar uma sociedade de intolerância ao que vai contra a moda. Daqui a nada passo na rua, se olhar para uma rapariga sou logo retratado como porco e abusador... Ou então olho para uma pessoa doutra etnia e sou logo visto como racista... Ou então ando vestido a ocidental no meio dum bairro muçulmano e sou logo visto como uma pessoa que não respeita as culturas.

Percebem onde quero chegar? Se as pessoas querem que elas e as suas crenças sejam respeitadas, têm de começar a faze-lo também. Não se pode esperar que o outro dê primeiro. Temos de ser nós a dar primeiro. Assim como não podemos deixar que as nossas culturas fiquem para baixo ou que as tentemos por acima das outras. Respeito é importante e essêncial para a harmonia.