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  • Consciência ao programar os seus filhos
    Iniciado por Faty Lee
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Consciência ao programar os seus filhos

Muitos de nós fomos programados para ter pensamentos desencorajadores quanto à saúde desde cedo. Foram poucos os pais que nos ensinaram que as nossas mentes têm capacidade de curar e prejudicar os nossos corpos. Em vez disso, fomos programados para acreditar que os nossos corpos não nos dizem respeito, que temos pouco ou nenhum poder para nos ajudarmos a melhorar.

O afeto que recebemos na infância modela os nossos cérebros, mudando os recetores que afetam o termostato de como o corpo adulto reage a estímulos stressantes, o que por sua vez se pode traduzir em doença mais tarde. Por outras palavras, os nossos pais podem moldar a nossa saúde quando ainda somos apenas uma centelha aos seus olhos. Podem desenvolver-se uma vasta gama de doenças crónicas em função dos fatores ambientais adversos que experimentamos enquanto fetos.

Os nossos pais moldam as crenças que residem no nosso subconsciente. As crenças negativas que observamos nos nossos pais ficam involuntariamente programadas no nosso subconsciente desde tenra idade, crenças como "és fraco" ou "vais acabar gordo e com diabetes quando cresceres". A nossa mente inconsciente fica cheia de crenças, as quais absorvemos de pais, professores e outros que nos influenciam no início da nossa vida, enchendo a nossa mente com programas que comandarão a nossa vida, a menos que aprendamos a reprogramar o nosso inconsciente.

Como não temos controlo sobre o modo como essa poderosa parte do nosso cérebro é programada na infância, não admira que a maioria das pessoas tenha dificuldades em mudar essas crenças limitadoras que se autossabota e que podem prejudicar, não apenas a saúde, como todo os aspetos da vida.

Em criança, quando o corpo adoece temos que ir ao médico receber um tratamento. Quando uma criança cai e esfola o joelho, raramente os pais dizem: "Pronto, agora o teu joelho pode concentrar-se e curar-se". Não! Corremos para ir buscar os unguentos ou pensos-rápidos, que apenas alimentam a crença errónea da criança de que o corpo está dependente de tratamentos que provêm do exterior, em vez de mecanismos de autocura que todos os organismos possuem naturalmente. Em adultos, acabamos por acreditar que somos impotentes para controlar a nossa saúde, quando na verdade, somos infinitamente poderosos.

Lissa Rankin, médica e autora do livro Mind Over Medicine (A cura pela mente) que saiu em 2014, afirma que ela própria foi vítima dessa programação. Em criança, gostava de comer alimentos salgados (e.g., batatas fritas, snacks) e a sua mãe, sempre lhe disse que se comesse muito sal, teria tensão alta quando crescesse. Ninguém na sua família possui tensão alta. Contudo, a sua mente subconsciente foi programada para acreditar que teria tensão alta quando crescesse. Portanto, não foi surpresa para ela quando aos 20 anos, magra e saudável se sem antecedentes familiares, lhe foi diagnosticado hipertensão.

E você? Está ciente de como está a programar, programou ou vai programar os seus filhos?


Fonte: Mind Over Medicine (Lissa Rankin)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Obrigada pela partilha Faty, muito bom e esclarecedor
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Nós também fomos programados para pensar que o nosso corpo físico vai envelhecer.

Já repararam que os animais selvagens morrem de velhice com o pêlo com a cor original? Sem notórios sinais externos de envelhecimento?

Já o homem, ele é cabelos brancos, calvície, corpo corcunda, perda de massa muscular, perda da líbido, falta de força, raciocínio mais lento, visão e audição mais fracas...
C'est dans l'air.

É um fato mas a comparação não é boa. Um homem que passa a sua vida a trabalhar no duro envelhece muito mais rapido que um por exemplo tem um bom emprego e nada se esforça fisicamente.
Acredito que essas programações em massa das crianças vai terminar. Estamos a entrar na nova era.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Citação de: misticopt28 em 27 junho, 2015, 17:21
É um fato mas a comparação não é boa. Um homem que passa a sua vida a trabalhar no duro envelhece muito mais rapido que um por exemplo tem um bom emprego e nada se esforça fisicamente.
Acredito que essas programações em massa das crianças vai terminar. Estamos a entrar na nova era.

Espero que tudo mude em breve.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Citação de: misticopt28 em 27 junho, 2015, 17:21
É um fato mas a comparação não é boa. Um homem que passa a sua vida a trabalhar no duro envelhece muito mais rapido que um por exemplo tem um bom emprego e nada se esforça fisicamente.
Acredito que essas programações em massa das crianças vai terminar. Estamos a entrar na nova era.

De facto parte do envelhecimento deve-se à vida que temos. A sociedade deveria estar organizada de acordo com as regras da Natureza. Nós não fomos feitos para trabalharmos 8 horas por dia. Deveríamos ter tempo para cuidar do corpo e da mente, para fazermos meditação, exercício, lermos e termos uma boa alimentação. Estamos sobrecarregados de trabalho desnecessário que em nada contribui para a evolução da sociedade. No futuro a sociedade terá de evoluir para pôr a tecnologia ao serviço da Humanidade e não ao serviço de interesses obscuros que pretendem subjugar o Homem.
C'est dans l'air.

Esse é o problema, que tudo gira em volta de interesses pessoais. A cobiça e a ganancia que ainda temos faz-nos que trabalhar demasiado e que exploremos as pessoas. A calendário que temos também não é correto, temos 30 ou 31 dias, quando na verdade só devíamos ter 27/28
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Se uma pessoa estiver atenta, até consegue notar esses pequenos sinais que o corpo dá.
Se eu andar mais stressada, aparecem-me mais cabelos brancos... é como se fosse um aviso para abrandar, relaxar, e pensar se vale a pena andar a matar-me por coisas que não vão ter importância nenhuma daqui a um ano!

Em relação à resistência do organismos às agressões externas, como era "normal", durante a infância e adolescência todos os invernos me constipava. Por volta dos 20, num inverno lá apanhei a constipação do costume.
Fui ao médico, que nem se dignou a olhar para mim e limitou-se a passar o antibiótico que estava na moda.
Naquele momento jurei a mim mesma que não iria mais ao médico por causa de simples constipações. Para quê? Para me darem medicamentos que nem sequer se adequam (a maior parte das constipações são de origem viral, e os antibióticos não servem para grande coisa nestes casos).

No inverno seguinte, lá apanhei uma constipação, que aguentei estoicamente, sem medicamentos e que passou num semana.
Sabem quantas constipações mais tive a partir daí?

Atenção, há doenças que requerem atenção médica, e medicamentos, não digo o contrário. Esta é apenas a minha experiência pessoal no assunto específico "constipações".
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Cassandra, entendo muito bem o que diz.

Vou partilhar convosco uma nota que uma paciente deixou a uma amiga que é médica:

"Se este médico me assaltasse à porta do edifício, eu não conseguiria dizer com certeza se era ele, pois acho que não olhou para mim uma única vez. Desde que fui recebida pelo enfermeiro até que fui levada à sala de observação, nenhum deles olhou para mim, sempre voltados para os seus écrans de computador, enquanto me faziam perguntas e digitavam nos seus teclados. O computador indicou-lhe a minha nova medicação e ele nem sequer a discutiu comigo. Se um programa de computador é tudo quando preciso de monitorizar e medicar as minhas doenças atuais ou crónicas, para quê passar uma hora na sala de espera e aguardar que um tipo me volte as costas? Oh! e não nos esqueçamos - o enfermeiro introduziu o código errado no computador, pois o médico veio preparado para me fazer um exame mamário em vez de auscultar o meu peito asmático. Eu só pensava: do que é que está a falar, caro senhor? Tem a informação errada ou então enganou-se no gabinete. Estou tão zangada... nunca mais lá volto".

Infelizmente esta é a realidade pura e dura dos profissionais de saúde. E acredito plenamente que o efeito placebo e nocebo das atitudes destes profissionais condicionem a cura e o tratamento dos seus pacientes :( Se eles não nos oferecem esperança para um caso que seja grave, como é que a remissão dos sintomas pode ser realizada??
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Nós fomos feitos para ingerir  quantidades industriais de frutas e vegetais crus ao longo do dia. O nosso corpo precisa de uma ingestão regular de compostos que só existem nas frutas, legumes e verduras. Os cabelos brancos surgem devido ao excesso de oxidação no folículo piloso. E teoricamente são reversíveis só que na prática ainda não se sabe como reverter, ou melhor, não interessa à indústria cosmética...
C'est dans l'air.

Gens, mudei a minha alimentação há uns meses e noto a diferença - passei a comer muitos mais vegetais e fruta.
Também passei a adoptar um estilo de vida muito mais "zen", mas acredito que a combinação das duas coisas está a produzir efeitos, também a esse nível (dos cabelos brancos).

É reverter os cabelos brancos e o pintar os cabelos, que é coisa que se pode fazer com produtos naturais, em vez de empestar a cabeça com químicos, mas enfim!

Faty, a desumanização dos serviços de saúde é coisa que tem piorado de forma épica nos últimos anos! As pessoas já estão fragilizadas por causa das doenças de que padecem, põe a sua confiança nos especialistas, vistos como as suas últimas oportunidades de cura - porque, lá está, é o que as pessoas aprendem - que as tratam como se fossem uns bonecos com que eles brincam aos xenhores dótores... lamentável!
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Existem relatos com testemunhas de pessoas que voltaram a ter cabelos escuros com mudanças na alimentação e no estilo de vida, existe um estudo e podem procurar no Google que acompanhou vários pessoas com mais de 60 anos ao longo de anos e conseguiram aumentar os telómeros em 10%, e quanto mais cedo se começa a mudança maior é o aumento dos telómeros, o que é impressionante pois antigamente pensava-se que o envelhecimento era irreversível, ora o Ocultismo sempre disse que é possíve rejuvenescer o corpo.

Nós no dia a dia perdemos «vida» e precisamos de ingerir «vida» para compensar, e agora tirem as vossas conclusões...
C'est dans l'air.

Puca
Realmente tive uma infância privilegiada. Os meus pais não eram muito adeptos de médicos e de químicos, de vez em quando lá tinha de ser, mas até a pediatra que me seguia tinha uma forma muito á frente de encarar as situações.

Até aos 14 anos eu praticamente não comia, odiava comer, então comida quente era um terror. Lá arranjaram uns batidos de legumes e fruta bastante ricos que bebia como se fosse bebida e não comida, para não ter de sofrer ás refeições. De saúde estava tudo bem, eu apenas era magra pois não gostava de comer, mas o meu organismo absorvia tudo o que ingeria e era o suficiente. Se vissem o que outras pessoas moíam os meus pais para me darem remédios para engordar, vitaminas, porcarias cheias de gorduras, etc. A minha avó sempre dizia "quando ela for uma senhora (tiver o período) vai começar a comer normalmente" e realmente assim foi, ainda hoje não sou um "grande garfo" mas como normalmente.

Numa outra situação estaria cheia de medicamentos e hoje possivelmente seria obesa, cheia de colesterol, tensão alta, etc. Ninguém "plantou" na minha cabeça que eu seria uma doente por não comer, viram apenas como alguém que tem necessidades alimentares diferentes, se o tivessem feito possivelmente hoje seria realmente uma doente.

Também nunca me retiraram amígdalas ou adenoides como era costume fazer a praticamente todas as crianças com a crença que seriam menos aptas a ter problemas respiratórios. Hoje sou muito mais resistente a constipações, gripes e dores de garganta do que os meus primos e amigos que foram operados nessa altura. Feridas tratavam-se com água e um beijinho, tosse com umas papas no peito e uns chazinhos, etc. Medicamentos só mesmo em último recurso.

Penso que cada organismo tem as suas necessidades e momentos muito específicos. Infelizmente tende-se padronizar tudo, o crescimento da criança, a alimentação, os horários, comportamento, etc. Tudo o que saia dessa bitola é encarado como deficiência, doença, desequilíbrio e não é assim é apenas a individualidade biológica de cada um. Em vez de a tentar moldar a esse padrão com medos, médicos e químicos, seria positivo aceitar e compreender o seu ritmo natural. Cada um tem a capacidade de se auto-curar desde que não lhe metam na cabecinha que é incapaz de o fazer sem "bengalas" exteriores.

A super protecção que observo hoje em dia também não me parece nada saudável. As crianças existem numa redoma de vidro devidamente esterilizada. Não podem brincar porque se podem magoar, não se podem molhar porque se podem constipar, não podem suar, não podem rebolar na terra, não podem andar ao sol e por ai fora. Assim não vão criar defesas e resistências, vão ser sempre mais sensíveis a tudo o que existe fora da "redoma" e pior ainda acreditar nisso e criar as suas próprias doenças.

Essa de obrigarem os miúdos a comer é clássica! Eu sempre ouvi dizer "nunca vi ninguém morrer de fome com um prato de comida à frente".
Se a criança é perfeitamente saudável, simplesmente não é dada à comezaina, deixem-na estar!
Mas não, ai o percentil, ai que a criança não cresce, ai ai...

E tem tanta razão no que diz sobre as redomas esterilizadas em que os miúdos crescem hoje em dia... coitadinhas das crianças, que são tão sensíveis a tudo e a mais alguma coisa.
E pior, não só estão a debilitar o físico, mas está a fazer-se um grande esforço também para debilitar o psicológico. As crianças têm de fazer tudo ao mesmo tempo, da mesma forma, num ambiente perfeitamente controlado. Se quiserem correr, por exemplo, educadores, professores, auxiliares, e os pais, tratam de lhes dizer para estarem quietos, ainda caem e se magoam! Estar quieto é que é positivo. E de preferência calado também.

As próximas gerações serão umas florzinhas de estufa, sensíveis a qualquer germe, com joelhos que nunca estiveram esfolados, e todos devidamente diagnosticados, e medicados, com hiperactividade...
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Se tiver algum dia filhos,

espero que cresçam no campo e possam andar a brincar na rua, nos campos e no meio das árvores como eu quando fui criança, e não foi há tanto tempo assim. As crianças devem apanhar sol, mexer na terra, tomar banho nos rios e no mar, contactar com as árvores e os animais. E tentarei sempre impedir o contacto com a TV e com a comida de plástico.
C'est dans l'air.