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  • Mortes estranhas
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Esta é uma lista de mortes incomuns, relacionando cronologicamente casos de mortes registrados no decorrer da história que tenham ocorrido em circunstâncias únicas ou extremamente raras. A lista traz também casos não tão raros mas ainda assim insólitos, sucedidos a pessoas proeminentes em determinado período histórico.

Antiguidade
Nota: Muitas das histórias desta seção são provavelmente apócrifas
c. 620 a.C.: Drácon, legislador ateniense, sufocado por diversos mantos presenteados por admiradores e jogados sobre ele em um teatro em Égina.

Século VI a.C.: Reza a lenda que o lutador grego Milo de Crotona deparou-se com um tronco de árvore dividido por uma fenda. Testando sua força, ele decidiu parti-lo, mas a fenda fechou-se, prendendo suas mãos e incapacitando-o de defender-se contra um ataque de lobos, que o devoraram.

401 a.C.: Mitríades, soldado condenado pelo assassinato de Ciro, o Jovem, é executado por escafismo, sobrevivendo à tortura por insetos durante 17 dias.

272 a.C.: de acordo com Plutarco, Pirro, conquistador e origem da expressão vitória pírrica, morreu em um embate urbano em Argos após ser atingido por uma telha jogada por uma anciã. Aturdido pela pancada, ele acabou atacado e morto por um soldado argiense.

270 a.C.: conforme o relato de Ateneu, o intelectual grego Filetas de Cós teria estudado tão intensamente argumentos e palavras usadas erroneamente que definhou-se, morrendo de fome.
O estudioso Alan Cameron especulou que Filetas teria morrido de uma doença degenerativa que, de acordo com o anedotário de seus contemporâneos, fora provocada por pedantismo.

207 a.C.: Crisipo de Solis, um filósofo estóico grego, teria morrido de rir ao ver seu burro, bêbado, tentando comer figos.

162 a.C.: Eleázar Avaran é esmagado na Batalha de Beth-Zechariah por um elefante de guerra; acreditando que o animal carregava o rei selêucida Antíoco V Eupator, Eleázar correu para baixo do elefante e enfiou uma lança em sua barriga, o que fez com que o paquiderme, morto, caísse sobre sua cabeça.

53 a.C.: O cônsul e general romano Marco Licínio Crasso teria sido morto pelos partos após sua derrota na Batalha de Carras, ao ser forçado a beber uma taça cheia de ouro derretido, símbolo de sua imensa fortuna. Outro cenário, muito mais provável, é que após a morte do general os carrascos Partos teriam colocado o ouro derretido em sua boca como uma mensagem ou símbolo representando os riscos de sua "grande sede de riquezas".

4 a.C.: Herodes, o Grande supostamente sofreu de febre, coceiras intensas, dores intestinais, gota, inflamação do abdômen, putefração dos genitais com produção de vermes, convulsões e complicações respiratórias antes de finalmente expirar. Mortes pavorosas como essas, no entanto, eram frequentemente imputadas por escritores a governantes impopulares, inclusive a diversos imperadores romanos.

c. 64 - 67: São Pedro, ao ser executado pelos romanos, teria pedido que não fosse crucificado da maneira normal, mas sim em uma cruz invertida. De acordo com Orígenes de Alexandria, Pedro teria dito que não era digno de ser crucificado da mesma forma que Jesus

c. 98: Santo Hieromártir Antipas, bispo de Pérgamo, é cozido até a morte dentro de um touro de bronze durante a perseguição a cristãos imposta pelo Imperador Domiciano. Santo Eustáquio, sua esposa e filhos supostamente sofreram o mesmo destino sob o jugo de Adriano.

212: Lucius Fabius Cilo, senador romano do século II, "...engasgado... com um fio de cabelo em uma golada de leite".

260: o imperador romano Valeriano, após ser derrotado em batalha e capturado pelos persas, foi supostamente usado como tapete pelo xá Sapor I. Depois de um longo período de castigos e humilhações, Sapor teria ordenado que o imperador fosse esfolado vivo e sua pele estufada com esterco ou palha e preservada como troféu.
Tal relato no entanto é alvo de controvérsias, sendo visto como uma tentativa religiosa de estabelecer que perseguidores de cristãos estavam destinados a sofrer mortes horríveis, ou como o desejo de autores romanos de passar à posteridade que os persas seriam bárbaros.

415: Hipátia, matemática e filósofa grega pagã, assassinada por uma turba de cristãos, tendo o corpo dilacerado por conchas de ostras (ou cacos de cerâmica, segundo outra versão). Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.

Idade Média

1135: Henrique I de Inglaterra teria morrido de intoxicação alimentar ao empanturrar-se de lampreias, sua refeição favorita.

1219: Reza a lenda que Inalchuk, governante muçulmano da cidade de Otrar, na Ásia Central, é capturado e morto por invasores mongóis, que derramaram prata derretida em seus olhos, ouvidos e garganta.

1258: Al-Musta'sim, califa de Bagdá, é assassinado durante a invasão mongol do Califado Abáasida. O imperador Hulagu Khan, não querendo derramar sangue real, enrolou Al-Musta'sim em um tapete e fez com que seus cavalos o pisoteassem até a morte.

1327: Eduardo II de Inglaterra, após ser deposto pela rainha consorte Isabel Capeto e seu amante Roger Mortimer, teria sido assassinado ao ter um ferro em brasa inserido em seu ânus.

1410: Martim I de Aragão morre de uma combinação fatal de gargalhadas incontroláveis e indigestão.

1478: Jorge, Duque de Clarence, é executado por afogamento em um barril de vinho de malvasia, método escolhido por ele mesmo.

Renascença

1514: György Dózsa, homem-em-armas dos Székely e líder da revolta camponesa na Hungria, é condenado pela nobreza húngara na Transilvânia a sentar-se em um trono de ferro em brasas, com uma coroa em brasas na cabeça e um cetro em brasas na mão (uma zombaria de sua ambição em ser rei). Ainda vivo, Dózsa foi atacado e teve seu corpo parcialmente torrado devorado por seis de seus companheiros rebeldes, presos sem direito a alimentação há uma semana.

1556: Humayun, um imperador Mogol, estava descendo do telhado de sua biblioteca após observar Vênus quando ouviu o adhan, ou chamado à oração. Humayun tinha o costume de imediatamente curvar-se de joelhos ao ouvir o adhan, mas ao fazê-lo nesta ocasião seu pé ficou preso nas dobras de seu manto, fazendo-o cair diversos degraus da escada. Ele morreu três dias depois em consequência dos ferimentos.

1601: Tycho Brahe, astrônomo dinamarquês, segundo a lenda morreu de complicações decorrentes de continência urinária durante um banquete. A etiqueta da época considerava uma extrema falta de educação deixar a mesa antes da refeição terminada, e assim ele permaneceu sentado até ficar gravemente doente. Esta versão dos fatos desde então foi contestada enquanto outras causas de morte (assassinado por Johannes Kepler, suicídio e envenenamento por mercúrio, entre outras) vieram à tona.

1649: Sir Arthur Aston, comandante das guarnições Realistas durante o Cerco de Drogheda, é espancado até a morte com a própria perna de madeira, que soldados Cabeças Redondas pensavam ocultar moedas de ouro.

1660: Thomas Urquhart, aristocrata escocês, polímata e primeiro tradutor de Rabelais para o inglês, teria morrido de rir ao saber que Carlos II tomara o trono da Inglaterra.

1671: François Vatel, cozinheiro de Luís XIV, cometeu suicídio pois sua encomenda de peixes atrasara e ele não pôde suportar a vergonha de adiar uma refeição do rei. Seu corpo foi descoberto por um estafeta que fora enviado para avisá-lo da chegada do pedido. A autenticidade desta história não foi comprovada.

1673: Molière, ator e dramaturgo francês, morreu ao ser acometido por um violento ataque de tosse enquanto representava o papel principal de sua peça Le Malade imaginaire (O Doente Imaginário).

1687: Jean-Baptiste Lully, compositor, morreu de septicemia, provocada por ele mesmo ao atingir seu pé com um bastão enquanto conduzia vigorosamente um Te Deum. A apresentação era em comemoração à recuperação de uma enfermidade que acometeu o rei Luís XIV.

Século XVIII

1751: Julien Offray de La Mettrie, um materialista e filósofo sensualista, autor de L'homme machine, morre após comer em excesso em um banquete realizado em sua homenagem. Seus adversários filosóficos sugeriram que, ao fazê-lo, ele contradisse sua doutrina teórica no momento em que a colocou em prática.

1753: O professor Georg Wilhelm Richmann, de São Petersburgo, Rússia, torna-se a primeira pessoa a morrer enquanto executa experimentos elétricos, quando é atingido e morto por um raio globular.

1771: Adolfo Frederico, rei da Suécia, morreu de problemas digestivos em 12 de fevereiro de 1771 depois de ter consumido uma refeição composta de lagosta, caviar, chucrute, arenque defumado e champanhe, que culminou com 14 porções de sua sobremesa favorita: semla servida em uma tigela de leite quente.35 Ele é lembrado pelos estudantes suecos como "o rei que morreu de tanto comer".

Idade contemporânea

Século XIX

1814: Dilúvio de cerveja de Londres, oito pessoas morrem afogadas quando 323.000 galões imperiais (1.468.000 litros) de cerveja da the Meux and Company Brewery estouram de suas cubas e jorram para as ruas, criando um "pequeno dilúvio".

1834: David Douglas, botânico escocês, cai num buraco de armadilha juntamente com um touro. Ele é perfurado pelos chifres do animal e provavelmente esmagado.

Século XX

1916: Grigori Rasputin, místico russo, teria sido envenenado enquanto jantava com um inimigo político. Baleado na cabeça, recebe mais três tiros, é espancado e então jogado em um rio congelado após ter sido castrado. Quando seu corpo retornou à superfície, uma autópsia revelou que a causa da morte fora hipotermia. Existem, contudo, dúvidas acerca da credibilidade deste relato. Outra versão diz que ele foi envenenado, baleado e apunhalado, após o que teria fugido, tendo sido encontrado depois de se afogar em um rio congelado.38
1920: Alexandre I da Grécia, caminha nos Jardins Reais quando seu cão é atacado por um macaco. O rei tenta proteger seu animal de estimação, recebendo mordidas tanto do macaco quanto do cão. Ambos estavam contaminados, provocando em Alexandre uma infecção que evoluiu para sepse. Ele morreu três semanas depois. Sua morte resultou na restauração de seu deposto pai, Constantino I.

1978: Janet Parker, fotógrafa médica britânica, morre de varíola dez meses depois da doença ser erradicada, quando um pesquisador no laboratório onde ela trabalhava liberou acidentalmente uma amostra do vírus no sistema de circulação de ar do prédio. Acredita-se que ela seja a última vítima de varíola da história.

1980: Steve Took, músico inglês, baterista da banda T. Rex, morre engasgado com a cereja de um cocktail, consequência provável de consumo de morfina e cogumelos alucinógenos.

1993: Garry Hoy, um advogado de Toronto, cai de um 24.º andar de um prédio. Para mostrar aos estudantes de uma universidade que os vidros do Toronto-Dominion Centre eram inquebráveis, ele decidiu atirar-se para a janela, acabando por cair de uma altura de 92 metros de altura, tendo morte imediata. Os vidros eram inquebráveis, mas os caixilhos da janela desencaixaram e Hoy perdeu a vida.



Fonte: Wikipédia

Interessante tópico. É com cada maneira de morrer... :-\

sofiagov
Houve alguém que disse que para morrer só é preciso estar vivo.... ;D ;D ;D ;D

Citação de: sofiagov em 18 junho, 2015, 14:09
Houve alguém que disse que para morrer só é preciso estar vivo.... ;D ;D ;D ;D
Não deixa de ser verdade ;D


ora aqui está um gajo inteligente...  ::) ...morrer por morrer...

Citação1478: Jorge, Duque de Clarence, é executado por afogamento em um barril de vinho de malvasia, método escolhido por ele mesmo.
a minha religião é a verdade...