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  • Corrigir os outros
    Iniciado por Faty Lee
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Devemos ou não corrigir os outros, quando dizem palavras mal ditas?

Sim
Não
Devemos ou não corrigir os outros?

Esta é uma dúvida que permanece.
Será que devemos corrigir os outros quando eles dizem palavras mal ditas (mal pronunciadas)? Como o devemos fazer? E se formos nós, será que gostamos que nos corrijam?

Eis algumas das expressões/palavras que me recordo:

"Ele é uma dadiva na minha vida"

"O meu filho tem ataques epilétricos"

"O meu estôngamo dói-me imenso"

"Muito obrigado" (no caso de ser mulher) e Muito obrigada (no caso de ser homem)"

"Houveram já muitos episódios como este"

E muitas outras....

Que vos parece? Devemos ou não? Se sim, como?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Não sei o que responder... eu às vezes ouço esses erros mas não me sinto à vontade para corrigir... a não ser a pessoas muito próximas. :P

#2
Acho que sim mas tudo depende de quem estivermos a corrigir. Algumas pessoas aceitam e é bastante útil para não voltar a cometer os mesmos erros mas outras reagem mal, ficando até ofendidas com isso.
Quando é uma pessoa com a qual não tenho afinidade não me atrevo a corrigir. Sofro calada. :D
Eu cá gosto que me corrijam porque assim evito errar na próxima vez :)

#3
Votei SIM!

Normalmente quando corrijo é quando são pessoas próximas e que sei que não levam a mal! Ás que não conheço bem prefiro não corrigir!

Gosto e agradeço que quando sou eu a cometer os erros, que me corrijam, pois assim no futuro não voltarei a errar, mas só gosto quando são pessoas que realmente nos querem ajudar e são nossos amigos, porque quando são daquele tipo de pessoas que não tem grande confiança connosco e que apenas corrigem para se armarem em "superiores", não tenho a mínima paciência e vai depender muito do meu humor para eles levarem de resposta um "obrigado" ou outra resposta mais "seca" ahah ;D ;D
"Mantenha os pés no chão quando a cabeça estiver nas nuvens!"
Vasp04 - Membro Nº 35140

#4
Acho que no fundo devemos corrigir quem amamos ... :angel:

Também gosto de ser corrigido , pois assim , já melhorei as minhas calinadas ortográficas   ;D ;D



Por exemplo a minha directora manda N "calinadas" e não a vou corrigir... de certeza Lol  >:D
A verdade doi, mas liberta

Corrigir pessoas da nossa confiança.
Se for chefe, aí  já não dá (pode não gostar)
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

sofiagov
Citação de: cleopatra em 14 abril, 2015, 15:03
Corrigir pessoas da nossa confiança.
Se for chefe, aí  já não dá (pode não gostar)

concordo Cleopatra... ;)

#7
Eu corrijo se for alguém próximo e com quem tenha confiança. Mas, claro está, sempre com tacto e delicadeza. Eu também não me importo que me corrijam a mim, desde que seja com respeito, sem gozo ou humilhação.

Com pessoas com quem não tenho proximidade, ou em ambiente profissional, na maior parte das vezes não corrijo, com medo de ser mal interpretada... :P

«Tudo é encontrar qualquer coisa. Mesmo perder é achar o estado de ter essa coisa perdida. (...) Há no fundo deste poço, como na fábula, a Verdade. Sentir é buscar.»  Fernando Pessoa

Corrijo sempre.
Seja quem fôr, ja levei com bocas por isso, mas pouco me interessa.

Pensemos, se for alguem com menos estudos, vai ficar agradecido e irá tentar não cometer o mesmo erro novamente, se for alguem acima de nós no trabalho por exemplo, alguem num posto superior, não só devia saber falar como tem essa obrigação.

Os que refilam são uns incultos que não se querem valorizar. Ainda se corrige mais ;P

Só por exemplo, eu trabalhei com uma pessoa que escrevia asneirada de propósito em post its para ver quem é que tinha a frontalidade para a confrontar.
Portanto, cá por mim, vale a pena. :)
"Light thinks it travels faster than anything but it is wrong. No matter how fast light travels, it finds the darkness has always got there first, and is waiting for it."

Tive uma professora de português da "velha guarda" que era bastante rigorosa no que toca a erros ortográficos. Ela até afirmou que era contra o novo acordo ortográfico... Mas tirando isso era uma óptima professora.
Infelizmente, todos nós estamos sujeitos a errar, seja a falar ou a escrever. Podemos falar muito bem, mas a escrever, podemos ser os maiores agressores da gramática Portuguesa.  :laugh:
Normalmente apenas corrijo pessoas que me são próximas... Existem muitas pessoas que levam a mal, serem corrigidas por um estranho/a.

Mas um à parte... uma situação que me ocorrer algumas vezes, é "comer" palavras  :laugh:
Estou a escrever algo, na minha cabeça as palavras estão todas lá, mas quando vou ler, por vezes faltam palavras. eheh
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

sofiagov
Citação de: _Indigo_ em 14 abril, 2015, 16:58
Mas um à parte... uma situação que me ocorrer algumas vezes, é "comer" palavras  :laugh:
Estou a escrever algo, na minha cabeça as palavras estão todas lá, mas quando vou ler, por vezes faltam palavras. eheh

deixa lá eu também sou assim às vezes  :) :)
também não sou escrever com o novo acordo ortográfico.


Aqui não será tanto ao nível escrito mas oral.... quando as pessoas conversam.

Eu apanho de tudo, como devem imaginar. O que mais me choca são precisamente os que têm a mania e depois dizem cada uma que eu fico "verde"! Ás vezes, na mesma conversa, repetem o mesmo erro, vezes sem conta...

É como as ancoragens... chega a uma altura que estou a contá-las em vez de prestar atenção à conversa (do género, pronto ou não é?), lol

Eu normalmente não corrijo se for oralmente... mas se for por escrito, nem que seja "chefe". Está mal, está mal. Aqui há tempos foi a velha questão do "impacto" e "impacte".... :) Mesmo de má, resolvi comprar um prontuário para esclarecer as dúvidas ;D

Não me importa minimamente que me corrijam mesmo que seja no gozo... errar é humano e por isso não me preocupo minimamente. Depende da forma como rececionamos a correção.

Indigo, fizeste-me lembrar um professor que tive na universidade que odiava a palavra "abordagem". Quando eu dizia "mas essa é uma abordagem válida". Ele respondia seriamente: "minha senhora, abordagem é você estar numa paragem de autocarro e um caramelo chega e apalpa-a toda, percebe?"... ficava louca, pois ele implicava com a palavra ;D
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 14 abril, 2015, 17:12
Indigo, fizeste-me lembrar um professor que tive na universidade que odiava a palavra "abordagem". Quando eu dizia "mas essa é uma abordagem válida". Ele respondia seriamente: "minha senhora, abordagem é você estar numa paragem de autocarro e um caramelo chega e apalpa-a toda, percebe?"... ficava louca, pois ele implicava com a palavra ;D

Eu tive um professor de História no Ensino Básico que falava e espumava pela boca e quem estivesse à frente ficava todo/a espumado/a eheh

Tive uma professora também de História que passava as aulas a falar de pré-históricos (Ficou conhecida como Homo Erectus)

Tive um professor de Física, quando começava a escrever formulas malucas no quadro, ficava a falar sozinho e repetia sempre a mesma frase (De Acordo?)

Velhos tempos :)
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Eu ,como a maioria do pessoal, corrijo e gosto de que me corrijam aquando de pessoas próximas,menos quando estou inserido numa discussão,(não de "carácter educativo/partilha de ideias"), mas quando estou chateado com alguém, aí já não gosto xp.

Agora o que adoro mesmo,e vá talvez seja um pouco mauzinho,é ver pessoas que estão a falar com um tom de superioridade, convencidos que dão a volta a toda a gente e que são os maiores e depois só estão a dizer calinadas, e eu no meu canto a "rir para dentro", adoro :D !
"Quem vive pela espada morre pela espada...Vivo pelo que digo, morrerei pela palavra"

Depende da pessoa a quem vou corrigir. Corrijo com facilidade a minha mãe e o meu pai, porque o faço com cuidado e gentileza; eles só tiveram "três meios anos de escola" (como ele costuma dizer...). Tiveram que ajudar cedo no trabalho do campo e não tiveram oportunidade de estudar. Consigo perceber as dificuldades por que passaram e é-me fácil aceitar os erros deles.

Também corrijo com facilidade os meus sobrinhos, porque há palavras que lhes fazem confusão devido à sonoridade (por exemplo, ficam/ficão) e eles ainda não têm o contacto aprofundado da nossa língua como um adulto tem.

As outras pessoas, se dão erros, só corrijo conforme a circunstância: se for uma pessoa com a qual me dê bem, ou que aceite a minha correcção, ou também se eu mesma estou virada para isso. Às vezes, não me interessa se erram ou não, é com eles.

Uma vez, no secundário, eu é que levei uma correcção da professora de Português. Era suposto termos levado uma determinada folha com um texto, e quando ela viu que eu não a tinha, disse: "onde está a tua folha?" Eu lá respondi: "não encontrei ela". A pobre mulher ia tendo uma coisa: "o quê? Não é assim que se diz! Não é 'não encontrei ela', é 'não a encontrei'". E a turma toda em minha defesa: "professora, ela é brasileira". "Mesmo assim, isso é um português muito incorrecto" e por aí vai... Desde então sempre estive mais atenta à forma como me expresso, mas já reparei que aqui no fórum, a minha veia brasileira vem ao de cima e escrevo duma forma mais adaptada à linguagem oral... Não me importo que me corrijam, desde que o façam com gentileza e no sentido de me educar, e não humilhar.
"Onde está Deus?" - perguntei à minha sobrinha de três anos.
"O que é Deus?" - indagou ela. "Deus é Amor." - respondi-lhe.
"Está aqui!" - disse ela, envolvendo-me no abraço mais delicioso do mundo!