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  • Afasia Bilingue e Vidas Passadas
    Iniciado por Faty Lee
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#15
Bom Dia!

Pese embora o caso de ambas as senhoras - Puca e Fatty Lee - sejam à primeira vista semelhantes, há pequenos pormenores que estabelecem algumas diferenças. o que não quer dizer que em ambas a via de aprendizagem não seja a mesma.
Porque nos voltarmos para vivências passadas?
Já colocaram a Hipótese de os vossos conhecimentos vos terem chegado por via telepática. Como já foi dito por ambas, têm ambas capacidades mediúnicas. A ser assim é muito mais fácil o estabelecimento de emissões telepáticas, muito especialmente durante o sono e em idades precoces. Como sabem as emissões telepáticas podem resultar com pessoas vivas ou com quem já partiu. Está hoje perfeitamente comprovado que as capacidades telepáticas podem estabelecer comunicações mesmo com desconhecidos e , no outro lado do mundo. Será que a vossa aprendizagem e a vossa familiaridade com a língua não se deve a este factor?
Notem que não o estou a afirmar, mas sim a alargar as hipóteses e não as limitar a vivências passadas.

#16
Oculto isso é que é alargar os "horizontes" mesmo ;D

Nunca pensei nisso, sabe porquê? Porque considero, talvez erradamente, que as comunicações "telepáticas" são pontuais... compreende? Ou seja não possuem uma "durabilidade"... mas certamente que é uma explicação extremamente plausível... ora ainda bem que o temos por aqui, para abrir os nossos horizontes de interpretação... ;D

E aceitando plenamente o que acabou de referir, encontrei já vários episódios da minha vida em que a informação "telepática" surgiu durante o sonho e depois tive mesmo que a "materializar" na minha vida, pois não parava de "receber" essa informação... como se a "antena" não se desligasse :)

Muito bem visto, sim senhor!

Obrigada e bem-haja!

P.S. Mas será essa também uma possível explicação para a afasia bilingue?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Faty

Acredito que devem ser resquicios de vidas passadas.

Relativamente aos relatos do tópico, acredito que o cérebro, tendo sido atingido por uma situação traumática, fique temporariamente noutra "dimensão# o que se traduz em falar numa nova língua. Sem dúvida, resquícios de vidas pretéritas.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Puca
As comunicações telepáticas estão relacionadas com a Glândula pituitária, a nossa antena do cérebro, pode ser que num coma ou numa das situações referidas ela fique mais activa, estando o resto do cérebro "adormecido" sendo a única forma de comunicação disponível naquele momento. Mas porquê sintonizar aquela língua especifica, pelo acaso? :)




Pois é uma questão muito pertinente Puca.

Porque razão, no caso do tal sueco, ele ter falado português e não outra língua qualquer??

Estranho...
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Porque tal como numa emissão de rádio, ela se dirige ao primeiro bom receptor

Citação de: oculto em 08 abril, 2015, 11:08
Já colocaram a Hipótese de os vossos conhecimentos vos terem chegado por via telepática. Como já foi dito por ambas, têm ambas capacidades mediúnicas. A ser assim é muito mais fácil o estabelecimento de emissões telepáticas, muito especialmente durante o sono e em idades precoces. Como sabem as emissões telepáticas podem resultar com pessoas vivas ou com quem já partiu. Está hoje perfeitamente comprovado que as capacidades telepáticas podem estabelecer comunicações mesmo com desconhecidos e , no outro lado do mundo. Será que a vossa aprendizagem e a vossa familiaridade com a língua não se deve a este factor?
Notem que não o estou a afirmar, mas sim a alargar as hipóteses e não as limitar a vivências passadas.

Vejo um pequeno senão relativo a esta hipótese levantada. Para ser válida, aliada à transmissão/recepção, teria igualmente de haver uma tradução, visto que temos de considerar os casos em que o sujeito não tem à partida conhecimentos sobre a 'linguagem' da emissão!

E porque não, passar pela capacidade de retenção do cérebro, relativa a informação captada em segundo plano!
A título de exemplo, no ensino secundário passei diversas vezes pela seguinte situação:
-Durante as aulas, como grande parte dos colegas, era frequente estar alheado da aula propriamente dita, entretido na amena cavaqueira ou outra qualquer situação.
-Chegado o dia de teste, ao ler determinadas perguntas, acontecia inúmeras vezes vir-me a imagem o que tinha sido escrito no quadro relativamente a essa matéria, porque a dada altura o sentido da visão passou por lá, o mesmo acontecendo, ainda que com menos frequência, em relação a matéria que tinha sido ouvida igualmente em segundo plano, no intervalo das conversas.
Um pouco dentro do género do que acontece com as mensagens subliminares!

Com as línguas poderá passar-se exactamente a mesma coisa, pela música, pela televisão, pela vizinhança, etc.
Devo salientar que à semelhança de algumas pessoas que já comentaram, também sempre tive facilidade extrema em aprender vários idiomas, dominando igualmente os sotaques e sem que conheça na minha árvore genealógica afiliações extra lusitanas.
Mesmo a nossa atenção estando focada à partida numa situação em particular, o nosso cérebro tem a capacidade de captar e armazenar muita informação paralela, podendo dar-se o caso de algumas pessoas terem mais facilidade em aceder, mesmo que inconscientemente a essa base de dados pessoal.
Tempus fugit!

Rabugento, concordo com o seu comentário. De facto há pessoas que são mais visuais, outras auditivas e outras cinestésicas. A forma como a sua mente processa os diversos estímulos depende da focalização ou dispersão que consegue colocar nos diversos estímulos, concomitantemente. Isto faz sentido, por exemplo, na situação que coloca das suas lembranças durante os testes... às vezes é o tom de voz da professora... exemplos dados, etc. que ficam retidos e permitem recuperar a informação que lá se encontra guardada.

Mas esta explicação é plausível para aprendizagens reais ou concretas. E numa situação de como, tal como refere o texto, como é que o sujeito recupera uma lembrança (por exemplo de uma língua estrangeira) se a experiência em si não aconteceu em sua vida, pelo menos a presente? Isto porque aptidão linguística ou potencial, todos temos... é preciso é desenvolver, correto? E no caso de um coma, como é que é possível recuperar uma informação sem antecedentes na vida presente?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 08 abril, 2015, 21:01
E no caso de um coma, como é que é possível recuperar uma informação sem antecedentes na vida presente?

Exactamente como nos casos de deja vu, deja lu, deja vecu e afins.
Com que grau de certeza absoluta se pode afirmar que o indivíduo em causa não esteve sujeito à assimilação dessa informação, sob a forma de captação paralela? Volto ao ponto do foco principal da atenção... e aos sentidos!
Quão grande será o volume de frequências que um ser humano consegue absorver, se tivermos em conta o somatório do consciente e inconsciente?
Tempus fugit!

Citação de: rabugento em 08 abril, 2015, 21:18
Exactamente como nos casos de deja vu, deja lu, deja vecu e afins.
Com que grau de certeza absoluta se pode afirmar que o indivíduo em causa não esteve sujeito à assimilação dessa informação, sob a forma de captação paralela? Volto ao ponto do foco principal da atenção... e aos sentidos!
Quão grande será o volume de frequências que um ser humano consegue absorver, se tivermos em conta o somatório do consciente e inconsciente?
Pois compreendo o seu ponto de vista... pode ser sim que passe pela quantidade incalculável de estímulos que a mente apreende e reserva na memória a longo prazo... sendo que se uma parte da memória da linguagem se encontra destruída esta poderá ser substituída por outra... e como é que explica a "fluidez" na língua substituta? :)
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Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 08 abril, 2015, 21:29
Pois compreendo o seu ponto de vista... pode ser sim que passe pela quantidade incalculável de estímulos que a mente apreende e reserva na memória a longo prazo... sendo que se uma parte da memória da linguagem se encontra destruída esta poderá ser substituída por outra... e como é que explica a "fluidez" na língua substituta? :)

Se não estou em erro, a Faty Lee trabalha na área de psicologia. Qual a sua opinião sobre hipnotismo?
Na minha opinião, a fluidez está relacionada com a alteração neurológica sofrida pelo sujeito.

No momento não me ocorre o nome, mas há um filme protagonizado se não estou em erro pelo John Travolta, em que um aneurisma cerebral faculta aprendizagens e conhecimentos supra normalidade da vida do personagem.

Assim em jeito de explicação por miúdos, é como considerar a capacidade do ser humano praticamente infinita, sendo as suas faculdades ligadas ou desligadas por interruptores. Agora o que faz despoletar essas faculdades... não tenho a menor ideia!
Tempus fugit!

Citação de: rabugento em 08 abril, 2015, 21:45
Se não estou em erro, a Faty Lee trabalha na área de psicologia. Qual a sua opinião sobre hipnotismo?
Na minha opinião, a fluidez está relacionada com a alteração neurológica sofrida pelo sujeito.
No momento não me ocorre o nome, mas há um filme protagonizado se não estou em erro pelo John Travolta, em que um aneurisma cerebral faculta aprendizagens e conhecimentos supra normalidade da vida do personagem.
Assim em jeito de explicação por miúdos, é como considerar a capacidade do ser humano praticamente infinita, sendo as suas faculdades ligadas ou desligadas por interruptores. Agora o que faz despoletar essas faculdades... não tenho a menor ideia!

Sim é verdade. Há teorias que apontam para uma plasticidade neuronal do cérebro em que se há uma área deteriorada, por exemplo, que sofreu um acidente e são completamente removidas, as partes que permanecem trabalham de tal forma em simbiose que reparam alguns dos possíveis danos aportados... é incrível o trabalho harmonioso do nosso cérebro nesse sentido.

No entanto, estudos têm mostrado que apesar de haver uma separação entre os dois hemisférios, eles funcionam de forma complementar e não separadamente como inicialmente se justificava.

No caso da hipnose, creio que aqui são outras considerações de natureza sugestiva que acabam por permitir que o sujeito entre em transe. As sugestões têm como intenção o "relaxamento" do sujeito sob o ponto de vista da consciência, o que acaba por conduzi-lo a um estado de "desligamento"... ou seja transe. Está também provado que essa alteração de consciência é possível de ser observada através da imagiologia, nomeadamente TACs, ressonâncias magnéticas, etc... aliás estas técnicas são inclusivamente utilizadas na análise das irrigações do cérebro durante os processos meditativos....

Bolas, isto da mente tem tanto que se lhe diga! E a sua ligação com a "consciência" é um mundo fabuloso mesmo!
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Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 08 abril, 2015, 21:58
No caso da hipnose, creio que aqui são outras considerações de natureza sugestiva que acabam por permitir que o sujeito entre em transe. As sugestões têm como intenção o "relaxamento" do sujeito sob o ponto de vista da consciência, o que acaba por conduzi-lo a um estado de "desligamento"... ou seja transe. Está também provado que essa alteração de consciência é possível de ser observada através da imagiologia, nomeadamente TACs, ressonâncias magnéticas, etc... aliás estas técnicas são inclusivamente utilizadas na análise das irrigações do cérebro durante os processos meditativos....

Bolas, isto da mente tem tanto que se lhe diga! E a sua ligação com a "consciência" é um mundo fabuloso mesmo!

Mencionei a hipnose, pois apesar de como refere depender da sugestionabilidade, poder induzir a actos 'incaracterísticos' à partida, e na grande maioria dos casos até refutados pelo hipnotizado.
No entanto, é uma forma de acesso à caixa de pandora da mente, que pode de igual modo ser aberta por outros meios... como poderá ser o estado de coma, os aneurismas, ou sabe-se lá bem o quê...

Digamos que somos uma caixinha de surpresas, talvez mesmo como determinadas teorias conspiratórias defendem, limitados ou bloqueados na utilização das nossas potencialidades efectivas.
Tempus fugit!

Puca
Vou voltar um pouquinho atrás, á hipótese que o inculto colocou na mesa a respeito da telepatia. Estive a trabalhar, mas esta questão ficou aqui ás voltas. :)

Quando existe comunicação telepática, ou ligações mediúnicas eu não tenho a sensação de captar vozes, palavras numa determinada língua, mas sim pensamentos, sensações e emoções que posteriormente são filtradas por um tipo de processo mental  que as traduz numa linguagem consciente, em Português por exemplo, e organiza esses pensamentos num "ficheiro" lógico e compreensível. O processo emissor/receptor não me chega na forma linguística, pode ser estranho mas é como se fosse um dialecto universal que depois cada um descodifica á sua imagem e conhecimento.

Por esta lógica o doente com afasia bilingue, estaria a receber informação telepática, mas este processo de organização mental, está a traduzir numa outra linguagem e voltamos ao mesmo, porquê?

Isto faz-vos algum sentido?

#29
Citação de: Puca em 09 abril, 2015, 00:07
Vou voltar um pouquinho atrás, á hipótese que o inculto colocou na mesa a respeito da telepatia. Estive a trabalhar, mas esta questão ficou aqui ás voltas. :)

Quando existe comunicação telepática, ou ligações mediúnicas eu não tenho a sensação de captar vozes, palavras numa determinada língua, mas sim pensamentos, sensações e emoções que posteriormente são filtradas por um tipo de processo mental  que as traduz numa linguagem consciente, em Português por exemplo, e organiza esses pensamentos num "ficheiro" lógico e compreensível. O processo emissor/receptor não me chega na forma linguística, pode ser estranho mas é como se fosse um dialecto universal que depois cada um descodifica á sua imagem e conhecimento.

Por esta lógica o doente com afasia bilingue, estaria a receber informação telepática, mas este processo de organização mental, está a traduzir numa outra linguagem e voltamos ao mesmo, porquê?

Isto faz-vos algum sentido?

Sim Puca (ele é oculto e não inculto, lol), foi isso que disse logo em seguida. Talvez erradamente, mas a telepatia é processada em frações de segundos para mim e não de forma intermitente como algo com durabilidade... e o tipo de sensações é igualmente diferente. Por exemplo, ocorre-me em psicografia para determinados escritos que tenho. Mas depois há um lado "acordado" que processa a informação...porque a psicografia não é totalmente "automática" em mim. Por vezes ela surge sob a forma de imagens que tento reproduzir com palavras... no caso da língua é muito diferente.

A ideia que tenho é qualquer coisa assim e posso estar errada obviamente. Temos diversos reservatórios que são tratados e arquivados por uma determinada área do cérebro. Assim como disse o rabugento o material que lá existe é imenso, devido à multiplicidade de estímulos que são guardados na memória a longo prazo e que nem sequer são processados, dada a nossa incapacidade, mas estão lá. Por qualquer motivo, quando uma das áreas se encontra afetada, outra área análoga poderá assumir o controlo da área afetada e descodificar a informação em função das ligações que são percebidas... aqui, para quem acredita em vidas passadas, poderá surgir o "despertar" de estímulos guardados em outras vivências do próprio ser, porque essa informação é una e não segmentada, pois nós não acedemos a tudo aquilo que desejamos de forma consciente.

E quem sabe, essas pessoas com afasia bilingue poderão até sonhar na sua língua nativa... já que durante os sonhos, a barreira da censura está tão ténue e apesar da área estar afetada podem existir estímulos com muita pulsão que tenham necessidade de serem libertados.

E isto leva-nos a outro campo ainda mais complexo que é a criação de falsas memórias... estas podem igualmente condicionar a própria representação da realidade do sujeito... elas nunca existiram foram é arquivadas de forma falseada... :( (que é no fundo aquilo que os céticos defendem que ocorre nos processos de regressão).
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Membro nr. 34334