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  • Uma lição de humilde
    Iniciado por VodGas
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Um psicólogo fingiu ser varredor durante 1 mês e viveu como um ser invisível.



Vestiu a farda de varredor durante 1 mês e varreu as ruas da Universidade, onde é professor e investigador, para concluir a sua tese de mestrado sobre "invisibilidade pública".

Ele procurou mostrar com a sua investigação a existência da "invisibilidade pública", ou seja, uma perceção humana totalmente condicionada pela divisão social do trabalho, onde se valoriza somente a função social e não a pessoa em si. Quem não está bem posicionado sob esse critério, torna-se uma mera sombra social.

Constatou que, aos olhos da sociedade, os trabalhadores braçais são "seres invisíveis, sem nome"...

Garante que teve a maior lição de sua vida:

- "Descobri que um simples BOM DIA, que nunca recebi como varredor, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência".

Diz que sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano.

- "Os meus colegas professores que me abraçavam diariamente nos corredores da Universidade passavam por mim e não me reconheciam. Eu até parava de varrer, na esperança de ser reconhecido por causa da farda que eu usava.

Quando voltei para casa, para o seu mundo real, mudei substancialmente a minha forma de pensar. A partir do momento em que se experiência essa condição social, não se esquece nunca mais. Esta experiência mudou a minha vida, curou a minha doença burguesa, transformou a minha mente. A partir desse dia, nunca mais deixei de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe, que é importante, que tem valor."

Fonte: Eduardo Magalhães Ribeiro (Facebook)
Se um rema e outro cruza os braços ou rema para outro lado... mais vale abandonar o barco e seguir sozinho.

Grande partilha VodGas


Realmente os valores humanos andam noutro nivel ...

Ha tempos atrás o Tim dos Xutos e Pontapés,, também se colocou na aventura de tocar e cantar nas principais ruas conhecidas de Lisboa disfarçado de pé descalço ....

Existe filmagens e a verdade é que só quem conhecia realmente a sua voz é que ficou ali a ouvir , a grande maioria das pessoas passou e nem ligou e diga-se,,, a voz dele é inconfundivel e só tocou temas dos Xutos.

A verdade doi, mas liberta

Muito bom Vodgas!!! Muito bom mesmo!! :)

I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Muito bom! Grande lição!

Muito bom VodGas, já conhecia!

Acho que nada melhor que defender uma tese, quando se experiencia o que nela consta! Sem dúvida, que por vezes, um simples "olá" faz toda a diferença.

Agora imagina o contrário... seres uma figura pública e não teres privacidade com os olhares, olás e autógrafos :( Ou seja, são duas faces completamente opostas da (in)visibilidade pública!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#5
eu penso que percebi qual a licao que queria nos informar MAS...
eu acho normal nao se cumprimentar... nao fico a cumprimentar toda a gente que nao conheco...

eu cumprimento a vizinhanca e as pessoas que conheco, ou quando alguem me cumprimenta, ou quando entro em alguma loja, ou quando estou de trabalho cumprimento os clientes...
quando eu era pequena, minha avo levava me a passear quando passava de um varredor cumprimentava, mas so aquele, e porque? porque ja se encontrou com ele muitas vezes e certo dia ela cumprimentou nos... a partir dai, cumprimentamos todos os dias... MAS nao cumprimentamos todos os varredores, so cumprimentamos aquele

por isso, para mim e muito normal nao receber um cumprimento se tu mesmo nao o cumprimentares

basta experimentar, vais a rua... vais dizendo aos desconhecidos "BOM DIA!" e podes ver que muitos responderao um "BOM DIA" de volta

quer varredor quer outra profissao, se o proprio nao dizer nada, nao pode esperar muito a ser cumprimentado... tal como aconteceu com o psicologo

a moral da historia penso que queria nos dizer nao importa se somos ricos ou pobre, somos todos iguais
para mim, essa experiencia que ele fez, nao diz nada

Puca
Diz sim, diz que o Ser humano perdeu a humanidade por um monte de padrões, valores e prioridades que não valem um chavo. Não é o dizer "bom dia" que importa, mas o reconhecer ou outro como um ser igual a nós, com sentimentos e emoções e isso deveria ser algo espontâneo, até as formigas se cumprimentam.

Seja o varredor ou a estrela de cinema sentem a invisibilidade, porque eles como seres não são queridos, apenas têm reconhecimento pelo papel social que desempenham. É isto que o texto revela. Nós não temos valor pelo "Ser", mas sim pelo "Fazer".

Citação de: Puca em 02 maio, 2015, 11:05
Diz sim, diz que o Ser humano perdeu a humanidade por um monte de padrões, valores e prioridades que não valem um chavo. Não é o dizer "bom dia" que importa, mas o reconhecer ou outro como um ser igual a nós, com sentimentos e emoções e isso deveria ser algo espontâneo, até as formigas se cumprimentam.

Seja o varredor ou a estrela de cinema sentem a invisibilidade, porque eles como seres não são queridos, apenas têm reconhecimento pelo papel social que desempenham. É isto que o texto revela. Nós não temos valor pelo "Ser", mas sim pelo "Fazer".

isso é o que ele queria transmitir... e estou de acordo consigo, como disse, percebi a intencao
apenas a experiencia do psicologo nao transmitiu isso, mas sim as palavras