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  • Sonhos e sua interpretação
    Iniciado por Faty Lee
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Acho que o Mikael apareceu para te recordar os bons tempos da infância, não? Sei lá, saudades não só do ser carregada ao colo, no sentido mais literal, mas também o desejo de ter quem tome conta de ti, quem olhe por ti, quem te apoie e acarinhe, porque sabe bem. Só porque sabe bem.

Também me ri com o teu sonho, sobretudo com essa do colo. Acho que este sonho também merecia figurar no tópico "Já sonhaste com alguém famoso?", que anda aí pelo fórum... ;D
"Onde está Deus?" - perguntei à minha sobrinha de três anos.
"O que é Deus?" - indagou ela. "Deus é Amor." - respondi-lhe.
"Está aqui!" - disse ela, envolvendo-me no abraço mais delicioso do mundo!

Oh Sara, claro que me fizeste rir! Se até fosses fã, compreendia-se, mas assim... foi hilariante o teu sonho. ;D

Estou de acordo com as nossas especialistas, acho que tudo isso foi um símbolo de transporte à infância (comboio) onde andavas aos ombros de alguém (o pai, é tão bom andarmos aos ombros deles), naqueles dias e lugares onde há festa e muita confusão...

Talvez tenha sido um sonho saudosista. :)

Obrigada a todas... Sim, foi hilariante e absurdo... Às vezes vou buscar cada uma...
Ao inicio havia muito a sensação de impotência, confusão, indecisão, preocupação... Lembro-me de quando o meu pai surgia ao meu lado (eu já estive em Praga mas ele não), estarmos a tentar decidir o que ele queria visitar e ele não se decidia nem colaborava. Depois mais a história do dinheiro...

Depois chega o Mickael Carreira e tudo fica bem :D Lol esqueço-me das outras chatices e lembro-me de ficar a apreciar a vista " de cima", a pensar "é alto daqui"...
Talvez uma saudade de não me preocupar com certas coisas e sentir-me apoiada, como em tempos de criança ;)

sofiagov
 
Citação de: SaraRS em 10 junho, 2015, 11:52
Querem-se rir?

Sonhei esta noite que estava com um grupo de pessoas conhecidas e desconhecidas em Praga (onde eu já estive). Às vezes parecia que o meu pai estava lá comigo. Estavamos numa estação de comboios a comprar bilhetes... Eu estava preocupada que não tivesse dinheiro suficiente para a estadia...Depois lembrava-me que tinha o cartão de multibanco com dinheiro mas voltava-me a esquecer e a pensar que só tinha o dinheiro da carteira. Andavamos a ver mapas, mas os mapas eram confusos, muito incompletos e não se percebia bem como ir para onde ir nem ninguém decidia o que queria visitar. (PS: estavamos em Praga, mas no mapa também referia sitios espanhois ?!? E as pessoas da bilheteira falavam português)

(agora riam-se ;D ;D )
De repente, aparece o Mikael Carreira lá na estação (não, não sou fã...) e toda a gente ao delírio (principalmente as mulheres). Como eu não liguei nenhuma e afastei da confusão, chamou-lhe a atenção e ele veio ter comigo e começou a falar comigo. Do nada, pega-me ao colo e põe-me sentada em cima dos ombros dele. E as pessoas todas à volta dele na mesma.
Não me lembro de mais nada detalhado...por favor, não gozem ;D ;D

Foi tão real, que até senti os cabelos dele de lhe tocar na cabeça.
PS: não sei se é importante dizer, a única pessoa que me fazia isso ( de pegar assim) era o meu pai quando eu era pequena.


;D ;D

Se me permitem, vou aproveitar o tópico para deixar aqui um sonho que tive há mais ou menos três anos.
Eu costumo ter umas noites muito animadas, nos últimos tempos (meses... anos...) ando mais cansada e por isso tenho mais dificuldade em recordar o que sonho, mas sempre fui uma "grande sonhadora".

Cá vai:
Estou na Baixa, a dirigir-me para a entrada do Metro. As escadas rolantes estão paradas, pelo que demoro algum tempo a descer aquilo tudo. Dou conta que vem muita gente a subir, e deduzo que um metro tenha chegado. As pessoas passam por mim enquanto tento chegar à entrada, às máquinas onde se passa o bilhete.
Percebo entretanto que estou de biquíni, mas não fico minimamente preocupada com isso. As pessoas que passam por mim também não parecem preocupadas com isso e passam por mim com naturalidade. Aliás, o que eu acho estranho é como é que aquelas pessoas conseguem estar vestidas normalmente, já que o ar ali em baixo é quente e húmido, e está-se bem é assim, de biquíni.

Bom, lá passo pelas pessoas mas não me dirijo à plataforma, entro numa porta de acesso aos "bastidores" do metro, porque aparentemente, trabalho lá.
Chego ao meu local de trabalho, onde trabalham mais 3 pessoas. Duas dessas pessoas já estão à minha espera, a minha chefe e um mecânico (não reconheço ninguém). Há alguma inquietação, porque querem testar a nova atracção e não havia maneira de eu chegar. E que atracção era essa? Aparentemente, no metro também há escorregas aquáticos, e o meu trabalho é experimentar o escorrega e fazer críticas construtivas, para que a experiência do cliente seja a melhor possível.

Dirigimo-nos para o início do escorrega, que é basicamente uma piscina com água que nos dá pelos joelhos, onde me sento numa boia enorme. Vê-se a entrada do escorrega, que é um túnel escavado na rocha. A piscina, a boia, é tudo em amarelo. Lembro-me de a viagem ser muito calma, sem grandes descidas nem grandes velocidades. Enquanto fazia a viagem na boia, havia música ambiente – Barry White, Tom Jones – as paredes do escorrega eram macias e amarelas, contrastando com a rugosidade escura do tecto escavado na rocha.

Quando finalmente cheguei ao fim, tinha à minha espera a terceira colega (que também não reconheço), que era a inventora das atracções, e portanto, daquele escorrega.
Queria a minha opinião, que eu já não faço a mais pequena ideia de qual foi, mas apesar dos meus paninhos quentes, ela não gostou – ela era boa no que fazia, mas o raio da mulher era muito sensivelzinha com as críticas, por mais que elas fossem construtivas e com vista a melhorar o trabalho. 
Bom, não gostou de tal forma que me agarrou nos pulsos, mandou-me ao chão e sentou-se em cima de mim. Agora, convém dizer que esta minha colega pesava à vontade mais de 120 quilos, estava vestida também com uma espécie de biquíni, e não sei se era dela ou se era porque tinha andado a mexer nalgum óleo, mas a rapariga estava toda gordurosa. Eu, apesar da gentileza do passeio, estava molhada.

Fiquei então estendida no chão, molhada, com uma mulher enorme, engordurada, sentada em cima de mim, a agarrar-me as mãos, chateada comigo porque eu não tinha gostado do trabalho que ela tinha feito com aquele escorrega. Não sei porquê, mas tudo aquilo deu-me vontade de rir. E foi o que comecei a fazer, de tal forma que foi assim que acordei, a rir!

Estou aberta a sugestões...
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

#380
Olá Cassandra, antes de mais obrigada pelo seu relato.

O seu sonho é um relato em pormenor e não deixa de ser engraçado, com todos os contornos que descreve.

Pode o seu sonho não ter uma grande simbologia de interpretação e ter sido apenas resultante da atividade mental, sem qualquer tipo de significado que lhe possa ser atribuído.

No entanto, há aqui alguns "ingredientes" que me chamaram à atenção:

- Descer escadas, nos sonhos, significa "descer" até ao nível inconsciente, ou seja o reservatório onde tudo está "arquivado".

- O facto de estar de bikini, aqui não parece muito relevante, mas poderá ter a interpretação de ser alguém que se "despoja" das coisas que considera supérfluas. Repare que você não achou estranho e os restantes elementos também não.

- As águas da piscina davam-lhe pelo joelho, o que significa que mesmo adquirindo o contorno de algo emocional, é algo que não a "afeta" grandemente, nem sequer lhe aporta qualquer tipo de emoção menos positiva.

- A cor amarela que lhe saltou à vista, não deixa de ser interessante também. Se fizermos uma analogia com o semáforo, o amarelo significa "cuidado" ou "pode avançar mas devagar".

O mais relevante e significativo é sem dúvida o confronto com a "inventora". Ela é uma adversária de "peso" (não físico, ok?).

Será que, no decurso da sua vida na altura em que teve este sonho, ou seja há três anos, houve alguém que pudesse personificar a "inventora"? ou seja, alguém que apareceu na sua vida (e.g., profissional, pessoal) e que foi uma "adversária de peso" ou pelo menos que você a percecionasse dessa forma? Que a levou ter algum "cuidado"? Ou pelo contrário, que foi você que assumiu o papel de "adversária de peso" para alguém?

Repare que você não leva a sério o "confronto", pelo contrário, até tem vontade de rir...  

Esta é a minha visão dos diferentes ingredientes que apresentou. Faz-lhe algum sentido?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Desde já, muito obrigado!

Já tive de descer às profundezas do meu inconsciente. Aquilo que lá encontrei não foi muito agradável, mas libertou-me e transformou-me.
Estava a ler a sua interpretação e era nisto que estava a pensar, nas revelações provenientes da abertura da minha caixa de Pandora, porque agora quando "vou lá abaixo" é tudo muito mais pacífico (calmo, como a viagem); nessa altura prometi a mim mesma esforçar-me por me confrontar com as coisas que a minha mente produz, sobretudo o querido do Id - não fiquei com a vida mais facilitada, mas vivo com muito mais paz, e sobretudo, escondo menos segredos de mim (daí o biquíni); e o que a minha mente produz já não é assustador ou esmagador (a água pelos joelhos).

Não sei bem o que pensar do amarelo... o amarelo sobressaía pelo contraste com o negro, com o escura que era a rocha...

A parte curiosa foi o pensamento que tive sobre a identidade da inventora, que me surgiu enquanto estava a ler a sua interpretação e mesmo antes de ler a sua sugestão sobre quem seria a dita cuja – a inventora sou eu!, foi o que pensei na altura. Depois fiquei a matutar nisto, e pensei noutra coisa: talvez todas as pessoas que aparecem (a chefe e o mecânico) sejam partes de mim, da minha psique.

A inventora tinha características que a podiam tornar numa personagem aterrorizadora, mas não era. Eu falei nos 120 quilos para dar uma ideia do tamanho da criatura, mas ela na verdade era levezinha. Só tinha volume. E gritava muito. Tinha mau feitio, mas os seus ataques eram inconsequentes.

E agora isto parece uma coisa tirada do Era Uma Vez o Corpo Humano, versão Mente Humana...
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Os sonhos são um mundo fabuloso e quando começamos a compreendê-los, parece que tudo acaba por nos fazer sentido e esse é o grande intuito. Se, os sonhos são tidos como formas de tornar consciente aspetos inconscientes (que até podem fazer parte do inconsciente coletivo que Jung falava), a sua compreensão melhora grandemente o conhecimento que temos de nós próprios e das diversas máscaras ou facetas que fazem parte de nós.

Tudo de bom para si!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Olá!

O sonho que vou relatar não é da minha "autoria" ;D mas andam aflitos a querer saber o seu significado, por isso vou partilhar a ver se me dão umas luzes:

É muito simples: uma mulher que apanha dinheiro que achou do chão numa estrada nacional. Mas o dinheiro não tem fim e ela está sempre, sempre a apanhá-lo. É impressionante a quantidade de dinheiro...
E depois ia entregá-lo à polícia... (Oh God...) :D

Alguma ideia? ::)

Bom dia cepticooucrente, no sonho há poucos pormenores. Podem, portanto, ser várias as interpretações. Eis algumas que me lembrei:

- Necessidade económica da pessoa e por conseguinte o inconsciente transforma a necessidade em algo que se deve ao "acaso". Imagina o género, eu preciso... e por isso a sorte pode chegar.

- Aviso para algo de produtivo que possa estar a chegar. Ou seja, quanto menos ela esperar aquilo que ela pretende pode surgir na sua vida. Mas depois a decisão é que não encaixa...

- Dinheiro que poderá ser ganho através de algo ilícito... daí a entrega à polícia ??

- Recolha de algo que não é seu ou não lhe pertence e o "peso na consciência" de que como não é seu, não pode ficar com ele.

- Poderá também ter outra interpretação relativa a "heranças" familiares...

Não sei se ajudei, pois como te disse para mim é vago e faltam-me inúmeros elementos :(
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Membro nr. 34334

#385
Bom dia Faty,

Sim, ajudaste como sempre. :)

A própria pessoa não se lembra de mais, por isso os pormenores são realmente vagos. Ia pela estrada fora, de carro, e parou porque viu aquele dinheiro todo. Mas diz que "parecia que nascia, porque nunca mais acabava". Depois, como não era dela, ia entregar à polícia.

Estou mais inclinada para as tuas duas primeiras hipóteses, mais ainda a primeira, a necessidade, o desejo de ter algum dinheiro para "compor" um pouquinho a vida. E aí seria um bom sinal! :D
A decisão encaixa, sim, é a cara dela não ficar com o que não lhe pertence... :P
Podia ser que fosse compensada de outra forma!

Obrigada!

Mas, apesar de tudo, parece-me que será um bom "prenúncio" pois dizem que sonhar com dinheiro é atraí-lo. Quem sabe? Deus queira que sim, pois se era importante para ela organizar a sua vida, que assim seja!
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Membro nr. 34334

sofiagov
se assim fosse estava milionária... ;D ;D ;D era bom ...era!!!!  ;D ;D ;D

Puca
Agora sou eu...não sei interpretar sonhos, tirando alguns de premonições que são diferentes, ou melhor, sinto-os diferente.

Hoje sonhei que estava numa pequena cabana no meio da floresta, era inverno, nevava lá fora. Comigo dentro de casa estavam lobos brancos, sem problema eram amigos, aliás sentia-os com grande familiaridade, como se fosse a minha alcateia, estávamos muito juntinhos como que a aquecermo-nos uns aos outros. Mas estávamos alerta, com receio, á espera de algo ameaçador que viria de fora, não sei o quê. Depois não me lembro mais.
O mais normal seria estar dentro de casa com medo dos lobos lá fora, mas aqui era precisamente o contrário.

Como é raro lembrar-me dos sonhos fiquei curiosa com algum possível significado. Opiniões?

Citação de: Puca em 16 julho, 2015, 13:58
Agora sou eu...não sei interpretar sonhos, tirando alguns de premonições que são diferentes, ou melhor, sinto-os diferente.

Hoje sonhei que estava numa pequena cabana no meio da floresta, era inverno, nevava lá fora. Comigo dentro de casa estavam lobos brancos, sem problema eram amigos, aliás sentia-os com grande familiaridade, como se fosse a minha alcateia, estávamos muito juntinhos como que a aquecermo-nos uns aos outros. Mas estávamos alerta, com receio, á espera de algo ameaçador que viria de fora, não sei o quê. Depois não me lembro mais.
O mais normal seria estar dentro de casa com medo dos lobos lá fora, mas aqui era precisamente o contrário.

Como é raro lembrar-me dos sonhos fiquei curiosa com algum possível significado. Opiniões?

É semelhante a sensações que também ando a ter.. Preparação, algo vem aí... etc.. A recorrência com que anda a ocorrer nas pessoas já levanta alguma questão. Mas repara, em casa estavas bem e protegida certo? O exterior é que tinha o perigo certo? Se calhar devias aproveitar esta altura para encontrar ou forças dentro de ti ou dentro do teu círculo mais próximo para aguentar a tempestade vindoura.

Isto é que me ocorre do sonho :)
"To have faith is to trust yourself to the water. When you swim you don't grab hold of the water, because if you do you will sink and drown. Instead you relax, and float." - Alan Watts