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  • Em que Era achas que viveste numa vida passada?
    Iniciado por constantine
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Bom dia,

Queria comentar aqui uma situação que acabou de me acontecer. Acabei de acordar daquele que considero o pesadelo mais terrível e horrendo que tive na minha vida.

O sonho/pesadelo que tive é um pouco confuso como todos os que eu tenho. Neste, a principio eu estou em casa de alguém, ou num estabelecimento, e estão uma serie de pessoas comigo sendo que estamos todos sentados. Uma dessas pessoas é o meu Pai. Ele tem o comando da televisão na mão, televisão essa que está ligada e eu peço a ele para mudar para um canal de televisão especifico para ver um jogo de futebol. Este acto para mim não é tão estapafúrdio assim porque pedir ao meu Pai para mudar para um canal para ver futebol é algo que faço frequentemente no quotidiano. No sonho sei também que ao meu lado está alguém também interessado no jogo de futebol mas é alguém que não consigo identificar.

Depois disso, e do que me lembro, o sonho/pesadelo passa para outra fase onde estamos dentro de um comboio, talvez varias pessoas, entre elas eu, o meu Pai e outro individuo que não consigo identificar. Quem será? O mesmo individuo que não conseguiu identificar anteriormente? O meu irmão? Algum outro familiar? Cá fora estão vários homens armados com metralhadoras e a certa altura um homem cá fora, Jonas Savimbi (nunca tive bem presente a cara dele mas no sonho apenas sei que é ele) manda sair uma pessoa do comboio, penso que uma mulher. Um homem dentro do comboio, imagino que pertencente ao grupo de homens com metralhadoras, assegura que ela não foi chamada para morrer.

Logo após ela sair olho para Jonas Savimbi e vejo que ele faz um gesto em que ergue os 3 dedos da mão para esse individuo que está dentro do comboio que nos diz que 3 pessoas dentro do comboio têm de sair lá para fora. Essas pessoas sou eu, o meu Pai e o individuo que anteriormente não consegui identificar. Mal saímos os 3 do comboio é nos dito para nos colocar-mos de costas para os indivíduos com metralhadoras e é nesse momento que sinto um medo e pavor indescritível. Ai fiquei sem duvidas que iam-nos matar e lembro-me de que o meu Pai ao ficar de costas para eles atira-se imediatamente para as linhas de caminhos-de-ferro onde ouço um tiro. Depois, começo a fugir e tento manter-me numa posição em que os indivíduos com metralhadoras não consigam alcançar-me para atirar em mim. Mas ouço um tiro que sinto que me atinge a nuca. Ainda assim continuo a correr e de repente sou agarrado por Jonas Savimbi e ai ouço outro tiro com mais estrondo que sinto que me atinge a cabeça e acordo nesse momento exacto.

O sonho é um pouco estapafúrdio porque na maior parte das vezes não têm uma sequência lógica mas de qualquer das maneiras são quase sempre assim os sonhos. Mais estranho pode ser o facto de ter colocado aqui este comentário mas eu fiquei intrigado pelo facto de Jonas Savimbi aparecer neste sonho e pelo facto do mesmo ser de uma brutalidade sem precedentes no que aos meus sonhos diz respeito. Por isso faço uma pergunta que pode ser estúpida aos olhos de quem está mais familiarizado com este tema. Será que nos nossos sonhos poderemos revisitar as nossas vidas passadas?

Sem dúvida.

Muitos resquícios de vidas passadas são acedidos através dos sonhos, das meditações ou regressão.
Há inclusivamente rituais xamânicos com símbolos que permitem aceder às VP através dos sonhos :)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Na minha opinião tenho 3 que acho que podem corresponder a VPs

1. Idade Média. Tenho um fascínio imenso pelos guardas que guardavam a entrada dos castelos e em criança, "brincava" com um cabo de vassoura, parado à frente das portas ahaha

2. Sec. XVIII. Inglaterra. Toda a cultura e estilo de vida daquela época faz-me sentido, mas sinto que foi das vidas mais "calmas" que tive. As casas e a decoração de interiores tem muito a ver com o que gosto e adoro a lingua inglesa desde criança.

3. Acho que mais recente, apanha os anos 20 e II GM na Alemanha e depois nos EUA.
Tenho um amor perdido ao estilo de fatos militares alemães e tudo nessa época e o "calor" dos 50´s nos EUA.

E é engracado como o padrão de histórias que vejo aqui estão todas ligadas entre Idade Média e II GM :o
Se for verdade, parece que Portugal é porto de pessoal com essas vidas nas mesmas épocas. Deixo-me a pensar :)

Citação de: Faty Lee em 08 março, 2015, 15:31
Sem dúvida.

Muitos resquícios de vidas passadas são acedidos através dos sonhos, das meditações ou regressão.
Há inclusivamente rituais xamânicos com símbolos que permitem aceder às VP através dos sonhos :)

Concordo plenamente com a Faty Lee.

Lembro-me de estar grávida e de ter imenso medo do parto ( qual a mulher que não tem?), apesar do enorme desejo que sempre tive em ser mãe.

A primeira gravidez decorreu sem grandes problemas, a não ser aqueles que eu imaginava : via me a morrer no parto, a não poder desfrutar no meu bèbe... filmes e mais filmes, ao ponto de ter feito, um pequeno testamento que deixei na minha mesa de cabeçeira e do qual só tinha intenções de informar o meu marido na altura do parto.

A umas semanas de parir, estava eu a tentar adormecer, naquela fase de sono meio cá meio lá, a meio de um relaxamento induzido com musica quando começo a ter a a nítida percepcção de estar a a ver uma cena, como se fosse vista de cima:
uma mulher, deitada numa cama, vestida de branco, com uma trança enorme preta caída ao lado. A mulher gritava muito e conseguia-se ver sangue, muito sangue na camisa branca que tinha. De roda dela estavam mais 3 ou 4 mulheres que entravam e saíam e que falavam muito entre elas e pareciam preocupadas. A mulher gritava, gritava muito com dores e o sangue era cada vez mais. Até que me apercebi que essa mulher estava a ter um bébe. E que morreu na altura em que deu à luz. O bébe tinha sobrevivido mas ela não.
Voltei a mim sobressaltada com um enorme cheiro a  sangue, um cheiro ferroso tão nítido e real que foi me impossível não o notar.

E apercebi me depois do que tinha acontecido: o meu medo de morrer durante este parto, nesta vida era tão forte e real que me foi concedida a hipótese de perceber que estava apenas a reagir às emoçes guardadas daquela vida.

O mais engraçado ? Deixei de ter medo de morrer ao parir. Mas só rasguei o pequeno testamento que tinha feito quando cheguei a casa, sã e salva com a cria nos braços :)   
" As decepções, as derrotas, os desânimos são as ferramentas que Deus utiliza para nos mostrar a Estrada." Paulo Coelho

sweetie32 que experiência fabulosa, apesar de "aterradora" dado  o momento em que ocorreu :)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Por acaso foi uma experiência maravilhosa.

Ainda ponderei se aquilo tudo teria sido fruto da minha imaginação ou se realmente foi uma vivência passada. Mas seja o que tiver sido, a verdade é que a partir desse momento, desvaneceu-se o meu medo de morrer ao dar a luz ( que convenhamos, algo que a Mulher faz há milhares de anos e para o qual o organismo está devidamente ajustado e preparado) , ainda para mais, sendo eu profissional de saúde esses medos deveriam estar pelo menos mais mitigados.

" As decepções, as derrotas, os desânimos são as ferramentas que Deus utiliza para nos mostrar a Estrada." Paulo Coelho

misturando sonhos com tentativas de regressão penso que poderei ter sido um velho cavaleiro medieval que recebeu uma má notícia.  Uma criada com uma saia até aos pés que não gostava do patrão,  um rapaz bonito que fez qualquer coisa de errado no período da 2 grande guerra. Outro facto curioso é que tenho péssimo sentido de orientação mas o ano passado fui pela primeira vez na vida a Roma e não tive problemas em orientar me por lá,  senti uma ligação enorme aquela cidade, como se fosse minha,  como se já lá tivesse estado. Nunca me tinha acontecido antes.
Eu não acredito em bruxas mas que as há há

Eu fiz aquela meditação que a Faty publicou sobre os registos akashicos e tive uma visão de um mosqueteiro!! Aquela capa, as botas e o chapéu eram reconhecidas em todo o lado!!
Naquele momento da visão arrepiei-me todo foi uma sensação mesmo incrível! :D
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

A mim o que me espanta mais é a semelhança de épocas/sítios que temos lido nestes testemunhos! :D
«Três velas que iluminam qualquer escuridão: a Verdade, a Natureza e o Conhecimento».
/|\ Antiga tríade irlandesa

É um facto que aparentemente já todos estivemos na 2 guerra e fomos cavaleiros medievais! Talvez as épocas históricas mais traumáticas sejam mais fáceis de recordar ou então é a influência dos midia que nos passa falsas memórias. 
Eu não acredito em bruxas mas que as há há

Isto ñ é de modo algum uma resposta,mas mais uma continuação da dúvida. Eu sinto uma atração enorme pelo Sudeste Asiático,especialmente a Tailandia,ao ponto de ter que ter ido 3 anos seguidos lá,e a sensação que tenho todas as vezes que lá aterro é bem mais forte do que a que a que sinto qd estou em Portugal,lá sinto-me em casa e com extrema facilidade de conhecer,interagir e fazer amigos,qd regresso a Portugal,sinto que deixei algo para trás e muito pesaroso. Será que numa vida anterior vivi lá? A sensação e a saudade são fortes demais,como nunca senti antes.

sofiagov
Paulinho Alves tem em atenção por favor às palavras abreviadas.



Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 4. Obrigado.


#57
Continuando o meu post anterior(...)um dos meus "passados" foi ter Lutado ao lado do grande Júlio César nas batalhas na Gália...

Nunca esquecerei o que Roma me ensinou "Em Roma sê Romano"... :P

Torna-te aquilo que és ‐ Friedrich Nietzsche

#58
Bem, cá estou de regresso, depois de uma semana na Escócia. [ver comentários anteriores]
Digamos que foi uma viagem completamente mágica que não consigo descrever completamente por palavras!
Desde que cheguei lá, senti uma sensação de acolhimento. Sou uma pessoa "ansiosa" e "stressada" por natureza, mas estive uma semana a sentir-me completamente calmo e aconchegado.

Gostei de tudo (principalmente de, à chegada, presenciar o reflexo de uma aurora boreal e de ver lá o Eclipse Total do Sol), mas algo mexeu comigo quando me dirigi ao sopé de uma montanha para ver um castelo antigo e me deu uma vontade incontrolável de subir.

Fiquei a olhar para a montanha a pensar se conseguiria subir ou não e - não sei como explicar melhor - os meus olhos pareciam que viram a montanha em "pedaços cortados", como se muitas fotografias juntas estivessem a passar. Não era a montanha que via mexer... era a imagem que eu contemplava, como se estivesse a olhar através de uma máquina de filmar antiga. Como nos filmes antigos, que se notavam aqueles cortes sucessivos e rápidos na imagem a simular a passagem do tempo.

Era como se o que tivesse diante dos olhos estivesse numa enorme tela, filmada nos anos 20 e estivesse a passar à minha frente. Não consigo explicar muito melhor... Foi tal a intensidade disto que tive de beber um pouco de água fresca que havia ali numa fonte.

Mas o que mais me impressionou foi a subida. À medida que eu subia e que a relva verde do cimo da montanha baixava no horizonte e no meu campo de visão, eu sabia que iria aparecer diante dos olhos um outro monte, mais alto e um lago. Não me perguntem como, mas era o que sabia que ia ver... E caminhei ainda mais rápido.

Chegado ao cima...uma enorme montanha e, ao fundo, um rio com uma grande ilha no meio, envolta em nevoeiro. senti, no meu íntimo que já tinha estado ali. Assim, simplesmente. De repente, aquele cenário lembrou-me de Avalon e as lendas do Rei Artur. Foi então que olhei para o cartaz que ali estava afixado com a planta da montanha e vi que o cume que eu avistava é chamado de "Arthur's Seat", pois é uma das prováveis localizações da mítica Camelot.

No percurso, no dia do Eclipse, visitei umas ruínas do século XIII. Tive um desejo enorme de tocar nas pedras, senti-las. Senti-as tão frias (ali nunca faz muito calor), que esse frio das pedras me arrepiou até aos ossos. Não percebi porquê...

Resolvi colher umas florzinhas roxas que ali tinham nascido. Mas ao cheirá-las, apesar de nunca ter sentido esse cheiro (pelo menos que me lembre), veio-me à memória uma lembrança fortíssima de um amigo de infância com quem mantenho uma relação próxima e quase inseparável, apesar de, neste momento, estarmos longe por motivos de trabalho.

Nesse dia à noite, o perfume daquelas flores era muito intenso e tive de as por na janela. Infelizmente, voaram com o vento e não tornei a ver nenhumas iguais.

E foi com lágrimas nos olhos que me fui despedir dessa montanha ontem antes de ir para o avião, sendo - de tudo - o que mais me marcou nesta viagem!
«Três velas que iluminam qualquer escuridão: a Verdade, a Natureza e o Conhecimento».
/|\ Antiga tríade irlandesa

Eu sinto uma enorme atração para inglaterra. Londres
Sinto que portugal nao é a minha casa.

Sinto uma dor enorme sobre guerra e perda.
Sinto que também já sofri imenso e sinto uma raiva enorme sem motivo nenhum. Que todo me enerva.