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  • Perigo: Pessoas Tóxicas. Mantenha Distância
    Iniciado por cepticooucrente
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Especialista em mediação familiar e de conflitos, Margarida Vieitez dedica-se há mais de vinte anos ao estudo e ao acompanhamento de conflitos diversos, nomeadamente familiares, conjugais e de divórcio. Licenciada em Direito, dedicou-se ao Direito da Família, tendo feito seis pós-graduações, entre as quais Mediação Familiar, Mediação de Conflitos e Saúde Mental. É fundadora do Espaço Família e, mais recentemente, do projeto LoveDoctors.

Há pessoas que nos deixam maldispostos, que nos consomem todas as energias, que nos fazem sentir culpados, que nos fazem questionar a nossa capacidade de julgamento. São pessoas tóxicas e transformam-nos numa má versão de nós mesmos. Publicado nesta semana, o livro SOS Manipuladores é um verdadeiro manual para saber identificar e afastar da nossa vida quem nos faz mal.

Quem são estes vampiros emocionais, as pessoas tóxicas das quais fala no seu livro?
_Defino um tóxico como uma pessoa que não nos quer bem e nos pode fazer mal, se permitirmos. Existem muitas caraterísticas diferentes, não as conseguimos inventariar todas, mas as que aparecem com mais frequência são as pessimistas. São aquelas pessoas que veem o copo sempre meio vazio, que nos estão sempre a dizer «tem cuidado» e «vê lá no que te vais meter». Têm uma visão da vida muito cinzenta. Mas há outras, como as que
não nos deixam evoluir e nos puxam para trás ou as que estão connosco quando estamos mais em baixo, mas que não conseguem partilhar a nossa alegria. Será que são mesmo nossas amigas? Podemos escolher quem faz parte da nossa vida, para além da família. Os nossos amigos e os nossos companheiros somos nós que escolhemos. Porquê estar com pessoas que não nos fazem bem?

Porquê?
_Porque temos muita dificuldade de afirmação, de dizer não e, além disso, geralmente, quando descobrimos que tipo de pessoa temos à frente já é tarde. As pessoas vão-se revelando com o tempo, de início tendem todas a ser simpáticas, atenciosas e generosas.

E muitas vezes quando percebemos que a pessoa é tóxica já existe um relacionamento mais íntimo e outros sentimentos envolvidos?
_Sim, e nessa altura tomar uma atitude é mais difícil. Porque já estão muitas coisas em causa: uma relação duradoura, filhos, família, todo um projeto de vida. Aí temos de perceber o que sentimos. Por exemplo, escrevendo num papel, todos os dias, ao longo de um mês, o que sentimos ao pé da pessoa. Isso permite que tenhamos distanciamento e percebamos qual é o sentimento mais frequente. Conseguimos definir qual é o comportamento do outro de que não gostamos e perceber como é que reagimos perante isso.

Às vezes não reagimos de todo, para evitar o conflito.
_Sim, ninguém gosta de estar em guerra com ninguém, por isso, muitas vezes, anulamo-nos a nós próprios.

E isso não tem consequências a médio prazo?
_Tem, sem dúvida. Mesmo a nível de saúde. Muitas vezes as pessoas sentem-se fragilizadas não só do ponto de vista emocional como apresentam sintomas físicos porque começam a somatizar. Aparecem no consultório a queixar-se de insónias, de dor no peito, de falta de apetite, de falta de interesse, começam a deprimir. Temos de perceber o que se passa connosco. Porque é que nos mantemos naquela situação.

Tendemos a achar que o problema está em nós e não no outro?
_Muitas vezes sim. Ao longo dos anos, mesmo em consulta, apareceram-me muitos casos de pessoas que chegavam a casa e ficavam maldispostas ou faziam horas extraordinárias no emprego porque não lhes apetecia ir para casa ou, pelo contrário, acordavam de manhã sem vontade de ir para o trabalho. O problema nem sempre é a falta de vontade da pessoa, é quem lá está à nossa espera. As pessoas com quem estamos têm uma influência muito grande sobre o nosso estado emocional e o nosso equilíbrio. Assim como há alimentos que podem intoxicar-nos, também há pessoas que podem intoxicar-nos.

E quando percebemos isso, se calhar, mais do que questionar porque é que a pessoa tem aquele comportamento, importa perceber porque é que nós o toleramos?
_Exatamente. Porque há sempre uma explicação. E antes de tentarmos mudar o outro, devemos tentar perceber o que é que se passa connosco e mudarmos nós. Até porque, quando nós mudamos, o outro também muda.

Muda mesmo? Um tóxico pode reabilitar-se?
_Tenho muita esperança e muita fé nas pessoas. Acho que, se realmente quiserem, podem alterar o comportamento. Mas é difícil, em muitos casos. Por exemplo, nos casos dos ciumentos ou dos obsessivos é muito difícil mudar, mas é possível se a pessoa perceber o que se está a passar e pedir ajuda especializada.

E uma pessoa tóxica é assim com toda a gente ou só com algumas pessoas?
_Normalmente, é para toda a gente. Não gosto de generalizar, mas costuma ser um padrão. Por exemplo, uma pessoa que costuma ter inveja dos outros tem-na em relação a todas as pessoas, sem discriminar alvos.

Estabelece uma diferença entre as pessoas tóxicas e as altamente tóxicas – sendo as altamente tóxicas as manipuladoras. O que distingue estes dois tipos de pessoa é a intencionalidade?
_As pessoas tóxicas, como as pessimistas, por exemplo, são pessoas com quem podemos conseguir lidar e que, às vezes, até têm esse comportamento por uma questão de preocupação, não existe uma má intencionalidade. Os manipuladores conseguem controlar completamente a vida do outro e é esse o objetivo deles. Os manipuladores, embora possam não ter noção das consequências dos seus atos, têm a intencionalidade de controlar, de criar dependências para atingir resultados. Têm uma estratégia.

E que estratégia é essa? Como é que podemos perceber que temos um manipulador à nossa frente?
_O manipulador começa por ser muito sedutor. São pessoas simpáticas, cordiais, interessadas, que satisfazem os nossos desejos, que estão sempre disponíveis para nós e para os nossos problemas. Passam-nos a ideia de que ao lado delas não vamos ter problema nenhum. A nível das relações amorosas, surpreendem imenso, dão muita atenção, são meigas, fazem tudo para seduzir e conquistar. Só depois de a pessoa estar conquistada e confiar é que começam a manipular.

Mas, nesse caso, já é tarde quando conseguimos detetar.
_Podemos desconfiar se a atenção for em exagero: se está sempre a ligar, a mandar mensagens, a querer estar sempre presente. Os manipuladores dão estes sinais, nós devemos estar atentos, colocar limites e perceber como é que o outro reage aos limites que colocamos.

Devemos testar, é isso?
_Sim, e logo no início das relações. Por exemplo, não atender um telefonema, rejeitar um convite quando se está com trabalho ou cansado e ver como é que a pessoa reage.

Como é que o manipulador reage?
_Muito mal. Uma pessoa que goste de nós diz «Ok, então descansa e saímos depois», ou, se não atendemos, pode comentar «Liguei há pouco, mas devias estar ocupada» ou nem sequer faz menção a isso. O manipulador lida muito mal com contrariedades e frustração. Assim que percebe que não consegue dominar o outro, a reação é má e esse é um dos indícios de que temos um manipulador a querer entrar na nossa vida.

Não há propriamente estatísticas sobre isto, mas em vinte anos de mediação familiar já viu o suficiente para ter noção se há um perfil típico...
_A manipulação é muito transversal, temos mulheres e homens, de muitas faixas etárias, com formação e níveis socioeconómicos muito diferentes. E não se pense que uma vítima de manipulação tem de ter um nível socioeconómico baixo ou pouca formação. Há mulheres inteligentíssimas, de sucesso, muito atraentes, que são vítimas de manipulação e continuam nas relações.

Há casos que a tenham impressionado especialmente?
_As histórias têm todas muitos traços comuns. Mas, talvez por ser mulher, faz-me muita impressão ver estas mulheres que se deixam manipular assim. O amor não deve ser um sofrimento, isso é desamor.

Mas assim como existem pessoas tóxicas também existem pessoas nutritivas.
_Sem dúvida, é uma ótima palavra! Muito nutritivas. Porque uma relação saudável é uma relação que nos faz crescer, que nos faz evoluir e que nos faz mostrar a nossa melhor versão, o melhor que há em nós. Para quê estar com uma pessoa que nos torna ansiosos, tristes, agressivos? Não estamos cá para sofrer. Temos direito a ser felizes.

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A toxicidade relacional é uma realidade presente em qualquer contexto da nossa vida, seja familiar, profissional ou social. Dai a importância de nunca nos esquecermos de quem somos, desenvolvendo as nossas competências relacionais, comunicacionais, de entre as quais destaco a assertividade. É sem dúvida desgastante ter que lidar diariamente com "pessoas tóxicas", mas também é certo que elas o são assim, pois não sabem "experimentar" outra forma de viver a vida!

Bom tópico!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

"Onde está Deus?" - perguntei à minha sobrinha de três anos.
"O que é Deus?" - indagou ela. "Deus é Amor." - respondi-lhe.
"Está aqui!" - disse ela, envolvendo-me no abraço mais delicioso do mundo!

Já tive contacto com pessoas tóxicas, muitas vezes. Mas consegui, bem ou mal, por um ponto final.  :(
O ultimo caso, uma familiar, foi extremamente prestável, quando precisei. Mais tarde, começaram as exigências. Controlava tudo o que fazia: sair à rua, as minhas amizades, as escolhas diárias que fazia, etc. A  ponto de me sentir sufocada. Tive uma conversa franca com ela, tentei ser assertiva.  :'(
Meses depois, soube que tinha falado mal de mim a muita gente e que fiquei mal vista.
Decidi não por lenha na fogueira e não falei mal dessa pessoa. Deixei passar.  :(
Actualmente, falo com essa pessoa, só o básico. Não me posso afastar por completo, porque é de familia. Mas consegui que ela não me incomodasse mais.  :-\
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Essa deve ser a atitude, Cleo, gostava de ser mais assim... ;)

Citação de: cepticooucrente em 03 março, 2015, 11:10
Essa deve ser a atitude, Cleo, gostava de ser mais assim... ;)

Falou mal de mim, a ponto de tentar fazer-me sentir culpada.
Hoje continuo  a achar que fiz bem, apesar da reacção dela.
Os manipuladores, falam mal, para nos dominar pela culpa.
Continua simpática, como se nada fosse. Eu é que não esqueço.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Citação de: cleopatra em 03 março, 2015, 11:18
Falou mal de mim, a ponto de tentar fazer-me sentir culpada.
Hoje continuo  a achar que fiz bem, apesar da reacção dela.
Os manipuladores, falam mal, para nos dominar pela culpa.
Continua simpática, como se nada fosse. Eu é que não esqueço.

A sua atitude apenas demonstra superioridade, isso não deve ter sido muito do agrado dela... ;)
Essa falsa simpatia.... ui como sei bem o que é... mas sabe que mais? Retribuímos também com sorriso... para macaco, macaco e meio...  >:D
Acho que nem deve esquecer, pois serve de lição na nossa vida, até para identificarmos com mais facilidade outras pessoas assim e sabermos lidar com elas, ou desentoxicarmo-nos antecipadamente. ;)
Bem haja!

sofiagov
Citação de: cleopatra em 03 março, 2015, 11:18
Falou mal de mim, a ponto de tentar fazer-me sentir culpada.
Hoje continuo  a achar que fiz bem, apesar da reacção dela.
Os manipuladores, falam mal, para nos dominar pela culpa.
Continua simpática, como se nada fosse. Eu é que não esqueço.
Cleo, sentes que fizeste tudo bem...custa, mas tiveste uma boa atitude.

CitaçãoOs manipuladores, falam mal, para nos dominar pela culpa.

Também tenho este exemplo com um familiar. Infelizmente é super- tóxico e é sempre mais fácil o afastamento de um amigo do que de um familiar.

#9
Muito bom, muito interessante!  :P
Os teus segredos mantêm-me pacifico, as tuas mentiras mantêm-me seguro, estás satisfeito com a minha ignorância?

Citação de: oculto em 03 março, 2015, 11:25


Também tenho este exemplo com um familiar. Infelizmente é super- tóxico e é sempre mais fácil o afastamento de um amigo do que de um familiar.

Claro que sim, com a família o esforço é maior, pois por muito que evitemos, há sempre aquelas atitudes que não queremos tomar (porque não somos como eles), porque há sempre aqueles dias que o convívio é inevitável... enfim, o esforço é sempre maior, sem dúvida.

Eu creio que quando é alguém fora das relações de família é mais "aceite" por nós. Quando é alguém da família, muito próxima, as coisas ficam bem mais complicadas... imaginem que seja a vossa mãe??? Bolas! Mas há, na verdade, mães tóxicas... :-\
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Membro nr. 34334

sofiagov
Citação de: Faty Lee em 03 março, 2015, 12:18
Eu creio que quando é alguém fora das relações de família é mais "aceite" por nós. Quando é alguém da família, muito próxima, as coisas ficam bem mais complicadas... imaginem que seja a vossa mãe??? Bolas! Mas há, na verdade, mães tóxicas... :-\
quando é da família é bem pior... :-\

E para "reforçar a ideia":

10 Tipos de Pessoas Tóxicas que você deve evitar

"As pessoas te inspiram, ou te drenam. Escolha-as com sabedoria" – Hans Hansen

É hora de fazer uma limpeza no grupo de pessoas que compõem seu círculo de conhecidos, colegas e amigos? Há provavelmente algumas pessoas tóxicas lá que estão minando e traindo a sua confiança, e espalhando negatividade. Não há como escapar do fato de que nós não podemos viver em total isolamento, pois somos seres sociais. Precisamos encontrar empatia, compaixão e estímulos positivos para sobreviver "na selva". Para evitar se desligar de todos, aqui estão 10 pessoas tóxicas das quais você deve se livrar de ou, pelo menos, evitar, o máximo possível.

1. Aquelas que sugam seu tempo como uma esponja
Estes podem ser membros da família ou amigos que repetem o mesmo velho refrão e não há ganho para você nessa relação. Amizades são feitas de "dar e receber".
Assim que você perceber que essas pessoas nem mesmo querem ajuda, ou não podem oferecer-lhe apoio tabmém, pode ser hora de reduzir seu contato com elas ou apenas deletá-las de sua vida. Elas vão disperdiçar muito do seu tempo, se você permitir.
No entanto, pode ser impossível se livrar de membros da família. Então, tente algumas táticas como desligar o seu telefone em certos momentos do dia ou simplesmente inventar mensagens urgentes. Todos nós precisamos de um tempo sozinho.

"Eu acho que é muito saudável ficar um tempo sozinho. Você precisa saber como ficar sozinho e não definido por outra pessoa. "- Oscar Wilde[/b]

2. Aquelas que te criticam demasiadas vezes.
Nada de errado com um pouco de feedback honesto e justo. Mas quando você achar que certas pessoas estão se engajando em crítica constante, pode ser hora de agir. Quando as críticas não forem construtivas de maneira nenhuma, você pode até mesmo deixá-los sabendo de que, com esse comportamento, eles vão perder todos os amigos que ainda têm.

Você pode também dizer-lhes que suas críticas constantes não são úteis de nenhuma forma e isso o perturba.

3. Aquelas que se fazem de vítima o tempo todo.
Estes são os especialistas no jogo da culpa. Eles nunca se responsabilizam por suas próprias falhas ou erros. São sempre as vítimas e a culpa nunca é deles!

Essas pessoas têm que ser evitadas a todo custo, pois podem começar a envolvê-lo em seu jogo de culpa.

4. Aquelas que têm uma atitude negativa.
Essas pessoas espalham negatividade como uma doença contagiosa. Tente se vacinar evitando-as a todo custo. Estas são as pessoas que estão sempre ansiosas, preocupadas, pessimistas, deprimidas e se queixam muito.

Você precisa se livrar delas, porque se quiser viver mais tempo, uma perspectiva positiva vai acrescentar anos à sua vida. Um estudo de Yale descobriu que ter uma atitude positiva ao envelhecimento pode ajudar você a viver mais sete anos.

5. Aquelas que perdem a calma e drenam sua energia.
Estes são os que realmente drenam a sua energia. Por que você tem que absorver suas explosões tolas? Todos nós temos momentos difíceis. Soltar o vapor pode ajudar essas pessoas, mas por que elas sempre recorrem a você?

Essas pessoas de pavio curto são subdesenvolvidas psicologicamente e sua inteligência emocional está oscilando em torno de zero. Não há necessidade de elas serem parte de seu círculo íntimo.

6. Aquelas que não mostram nenhuma compaixão ou empatia
Você não quer estas pessoas em seu círculo interno, pelo simples fato de que elas não são capazes de te ouvir ou entender seus problemas quando você precisa delas ao redor. Essas pessoas têm problemas de personalidade e algumas exibem tendências narcisistas.

Elas não têm a capacidade de se colocar no lugar de outras pessoas. Esta é a chave para a interação social e comportamento ético. É por isso que você não quer elas ao seu redor.

"Amor e compaixão são necessidades, não luxos. Sem eles, a humanidade não pode sobreviver." – Dalai Lama.

7. As que são desonestas e mentem para você.
"Mentir é feito com palavras, e também com o silêncio." – Adrienne Rich

Alguns amigos vão jurar sigilo quando você lhes disser algo confidencial. Porém, quando você perceber que esta informação agora é de conhecimento comum, você pode muito bem ficar furioso e decidir acabar com a amizade. Mas as pessoas desonestas e mentirosas também podem fazer mal de muitas outras maneiras. Elas podem mentir para você sobre suas dívidas ou se estão tendo problemas no trabalho. Elas também podem ser hipócritas e mentirem para você sobre o que pensam de seu comportamento quando você pedir opinião.

Essas pessoas prejudicam a amizade porque confiança, veracidade e honestidade são as qualidades mais preciosas entre amigos. Se elas mentem e não são confiáveis, não são dignas de sua amizade.

8. Aquelas que são manipuladoras e irão te explorar.
Há alguns amigos que só querem usá-lo para alcançarem um objetivo como, conhecer uma pessoa importante, uma entrevista de emprego ou mesmo um encontro. Eles usam a fofoca como uma arma e sempre têm uma agenda escondida. Vamos supor que essa pessoa esteja interessada em um trabalho. Ela irá fazer de tudo para que você não se interesse também.Por exemplo, vai lhe contar histórias assustadoras sobre o trabalho, o patrão e o salário miserável. Sua intenção com isso é apenas reduzir a quantidade de concorrentes.

Amigos manipuladoras sabem como extrair informações suas ou levá-lo a revelar algumas deficiências que usarão contra você. Eles vão explorar a sua generosidade e sua consciência social e raramente vão dar algo em troca. Essas pessoas têm que ser evitadas porque estão te usando.

9. Aquelas que são deliberadamente prejudiciais.
Essas pessoas têm uma variedade de táticas e observações que podem ser muito dolorosas. Podem ser seus pais criticando como você está educando seus filhos, quando não foram nenhum grande exemplo ao te educarem.

Às vezes, as pessoas fazem comentários desagradáveis ​​que põem em causa a sua própria honestidade, diligência ou habilidade. Outras ocasiões são quando os amigos não conseguem cumprir as suas promessas, quando não cumprem o favor que você pediu e eles disseram que fariam ou quando simplesmente esquecem de te ligar.

Estas são táticas ofensivas que você não deve negligenciar e aturar. Estes amigos e membros da família parecem ter a intenção de deixar as coisas piores, ao invés de proporcionar carinho e apoio. É por isso que você precisa se livrar deles.

10. Aquelas que são muito estressadas.
Você sabia que os seres humanos são programados para pensarem negativamente e estarem sempre preocupados com a segurança, saúde e sobrevivência? Antropologicamente, isso faz sentido, uma vez que, como homens das cavernas, as coisas não eram assim tão fáceis. É incrível como esse estresse inicial ainda está conosco hoje. É por isso que, quando pessoas estressadas aparecem em nosso grupo ou nos telefonam, temos que estar preparados para resistirmos a elas.

E não faltam pessoas estressadas, uma vez que entre 75% a 90% de todas as visitas ao médico são devidas ao estresse! Estudos mostram que qualquer exposição ao estresse a longo prazo afetam nossos cérebros e comportamento.

Temos bastante estresse em nossas próprias vidas, para termos que lidar com mais pessoas estressadas ao nosso redor. Precisamos nos distanciar delas para sobrevivermos.

Como você conseguiu se livrar de pessoas tóxicas em sua vida? Deixe-nos saber nos comentários!


Fonte: Lifehack

#14
Cepticooucrente este texto que acrescentaste ao anterior completa-o bastante bem na minha opinião.
Dos pontos apresentados, os que mais me tocaram pessoalmente foram:

2 – Aquelas que te criticam demasiadas vezes. A crítica para mim é sempre construtiva. Quando essa crítica se torna constante, apenas mostra que o problema radica na pessoa que o faz, ou seja, no emissor e não no recetor. Se estiveres atenta, verás que uma pessoa que te critica em demasia, também critica os outros. A minha avó dizia-me imensas vezes "pelas costas dos outros, vejo as minhas". Então o problema não está em ti, mas em quem tem por hábito criticar.

Estratégia: na minha opinião não serve de nada dizer que as críticas não são úteis, pois se ele próprio não compreende a razão de utilizar a crítica desnecessária, não compreenderá o alcance das tuas palavras. A melhor forma, é mudares tu de comportamento. Se o recetor muda de frequência, a mensagem já não chegará a si.

6 – Aquelas que não mostram nenhuma compaixão ou empatia. Estas pessoas, como referiste são tremendamente narcisistas e avaliam os outros em função daquilo que são, acabando por ser deliberadamente prejudiciais para si próprias e também para com os outros. Não conseguem aceitar que os outros podem realmente ser diferentes de si e aceitá-los verdadeiramente pelas suas diferenças. É este narcisismo ou egoísmo que cega a sua visão mais altruísta: o Amor Incondicional por todos os seres. Na teoria, todos os conceitos estão presentes, mas o que importa é a sua colocação prática nas relações que empreendem.

Estratégia: na minha opinião para com estas pessoas tenho e sempre tive a mesma atitude – orar a Deus e pedir-lhe perdão pelo facto de eu não conseguir sintonizar com estas pessoas e perdoá-las pelo facto de ainda se encontrarem "cegas no seu próprio narcisismo".
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Membro nr. 34334

Sim, Faty, quando li este texto foi exactamente o que me lembrei: completava muito o anterior, por isso quis partilhar. :)

E ainda mais concordo com os pontos que focaste: acho que são os que mais completam o texto! A crítica para mim também deve ser construtiva. Quando não é, concordo que não vale a pena tentar mostrá-lo, apenas "desligo a ficha". ;D
Os que não têm compaixão ou empatia, muito honestamente, se não me puder afastar, também desligo, e quando são parvos, narcisistas e egoístas demais, oro a Deus que me "dê muita paciência, mas que não me dê força"... :P

No fundo, "desligar a ficha" ajuda a impedir que fiquemos sugados, como já falado noutros tópicos. ;)

Citação de: Faty Lee em 03 março, 2015, 12:18
Eu creio que quando é alguém fora das relações de família é mais "aceite" por nós. Quando é alguém da família, muito próxima, as coisas ficam bem mais complicadas... imaginem que seja a vossa mãe??? Bolas! Mas há, na verdade, mães tóxicas... :-\

É verdade, existem muitas mães tóxicas, a minha é uma delas.

Já abordei esse tema noutros tópicos. A minha mãe passou, de um dia para o outro, a insinuar que a pessoa com quem vivo (que nunca lhe faltou ao respeito e sempre quis conviver com ela) elaborou bruxarias para me afastar da família, algo que sei que não é verdade porque já a apanhei a contradizer-se e colocar os pés pelas mãos quando lhes fiz algumas perguntas diretas. A minha mãe recusa-se a conviver com a minha companheira, eu já mostrei que não me deixo controlar mas ela não cede, e já estamos há dois anos nisto.

Na altura, ela literalmente "ordenou-me" a não ter filhos e que se caso os tivesse, não os ia aceitar como os filhos da irmã. A justificação, é que os filhos são sempre mais ligados às famílias das mães, e que por isso netos de um filho homem e netos de uma filha mulher não são a mesma coisa. Ela só aceitaria os meus filhos se ela os pudesse acompanhar de perto, ou seja, para poder controlar e opinar a seu belo prazer conforme faz com a minha irmã e o meu sobrinho. Para mim é inconcebível que a minha mãe só aceite um neto se puder ter controlo sobre ele, pondo de parte os outros avós da parte da mãe (que ela não conhece nem se quer dignar a conhecer, mas que nem por isso se coíbe de falar cobras e lagartos a seu respeito).

E se fosse convosco? Cortariam relações com a vossa mãe ou pai devido a uma postura destas? Na minha óptica, se o meu filho não serve para neto, eu também não sirvo para filho. Não concebo que uma avó só possa amar um neto se lhe derem carta verde para exercer um controle obsessivo a seu belo prazer.

Muito cuidado com a típica figura da «mãe castradora».

Recentemente ficou popular um homem que participou num reallity show da SIC, natural de Trás-os-Montes, com uma mãe super controladora. Solteiro, perto de 40 anos, obediente...

Conheço um caso que vou relatar. Um homem com quase 50 anos, nunca lhe conheci namorada. A mãe recentemente foi para um lar e deixou de viver com o filho, e surpresa, ao fim de uns meses afastado da mãe, arranja uma namorada, e leva-a ao lar a conhecer a mãe, que lhe diz coisas do género: «agora arranjaste essa e já não gostas de mim», «abandonaste-me por causa dela», «não me vens a ver por causa dessa mulher», etc...

Conheço mais casos de homens a viver com as mães, solteiros... com frequência, mães «castradoras», que exercem uma espécie de controlo psíquico nos filhos, que passam a ser sua posse, e não conseguem ter relações estáveis com uma mulher... alguns acabam até por tornar-se homossexuais. De qualquer das formas não precisam «odiar» a vossa mãe se for este o vosso caso. Têm sim de saber sair do controlo dela, saber ser independentes, e saber também perdoar e aprender a lidar com a vossa mãe sem a tratarem mal. Por vezes nestes casos elas nem percebem o mal que fazem e pensam na verdade que estão a proteger...
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