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  • O negócio dos queijos... e do plástico...
    Iniciado por incertus
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à partida... estes dois negocios não parecem ter nenhuma relação um com o outro...  ::) ...mas vamos analizar melhor a questão...

Se eu comprar uma "broa" de queijo... digamos... de 500g... vai-me custar "X"...
Já se eu comprar "fatiado"... as mesmas 500g... vai-me custar..."X+Y"...

...sendo que o "Y"... aqui, representa a "embalagem"... de plástico...  ::)

ou seja... em troca de não ter o trabalho de fatiar o queijo... as pessoas (no geral) não se importam de pagar muitas vezes o dobro do dinheiro pelo mesmo produto... ainda que no fundo estejam a pagar a "embalagem" em que o produto vem embrulhado...

...claro que isto aumenta a pressão no negócio dos pláticos... que são poluentes... e por isso têm que levar com os impostos respectivos de "emissão de CO2"...  ::)

Mas como nós sabemos... todos estes custos "extra" são INVARIÁVELMENTE atirados para cima do consumidor final...

por outras palavras... o pessoal anda a comprar plástico quando queria comprar queijo...  ::)

...a ASAE entretanto NÃO deixa os pequenos produtores em paz o que reduz a oferta no mercado, obrigando os consumidores a ser "fieis" as grandes superficies que dispoem de uma grande variedade de plásticos queijos à venda...  ::)

claro que estamos a falar de queijos... mas o exemplo pode aplicar-se a milhares de produtos que compramos diáriamente...

aliás... a maioria dos produtos vem "acondicionada" em embalagens de plástico e cartão COMPLETAMENTE desnecessárias... servem apenas para "dar de comer" aos olhos...  ;)

ainda que o uso (e desperdicio) excessivo de sacos de plástico nas superficeies comerciais possa representar uma percentágem significativa do "problema"... sem duvida seria importante uma mudança nas mentalidades de forma a reduzir o desperdicio destes materiais em ambalagens que além de desnecessárias são pagas pelos proprios consumidores que aparentemente não gostam de limitações nem no lixo que produzem...

e assim a industria dos pláticos vai enchendo os bolsos apoiada na industria dos queijos... e outros...

a minha religião é a verdade...

Terrível esta sua reflexão, mas muito certa! O problema é que nos "impingem" destas coisas e não temos forma de dizer que não... ou melhor, temos... é não comprando apenas! Mas se não for por aqui Incertus, outra invenção surgirá para por outra indústria a ganhar!  :-\
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#2
durante centenas, senão milhares de anos... os tugas comeram bacalhão que era pescado por barquitos pouco maiores que o meu carro e depois era seco nas praias portuguesas...

desconheço que este método tivesse algum problema para a "saude publica"... no entanto... hoje em dia isso simplesmente não é possivel acontecer...

O bacalhão tem que ser vendido devidamente "plastificado" nas superficies comerciais autorizadas para o efeito... entretanto os pescadores morrem à fome e vêm os barcos a apodrecer nas praias pois nem sequer têm autorização para pescar o referido peixe...

entretando os consumidores andam a comer um produto PIOR  que pagam mais caro, visto a oferta estar limitada a meia duzia de "produtores"...

também aqui vamos dar à mesma conversa dos queijos...  ::)
a minha religião é a verdade...

Puca
Eu por aqui ainda consigo comer o queijinho da vizinha,não dou mais detalhes senão lá vem a inquisição acabar com a festa, embrulhado num cartuxo. Sem plástico, conservantes, desinfectantes ou outras coisas irritantes. :)

Que sorte Puca... é melhor não dizer isso muito alto, pois ainda podem ouvi-la ;)
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Membro nr. 34334

Penso que a medida de limitar a oferta de sacos plásticos nos supermercados poderia estar correcta. Muitos clientes faziam colecção dos mesmos e ainda levavam uns que conseguiam "surripiar" completamente novos. Sempre limitei essa oferta porque os referidos sacos serviam-me apenas para forrar o "caixote do lixo" depois do transporte das compras. Mas, como diz o Incertus Há plástico e embalagens a mais em muitos dos produtos que compramos. Se eu comprar, por exemplo uma caixa de camarão congelado, os bichinhos vêm deitados numa caixa de plástico, forrada hermeticamente com plástico, dentro de uma caixa de cartão, envolvida de novo com manga plástica.
Aqui há uns anos os cesteiros ganhavam mais uns "cobres" pois era habitual em qualquer casa/lar haver um maravilhoso saco para ir às compras- a cesta das compras. Muito embora não fossem baratos  (para a época) duravam um par de anos. Pode ser que voltemos a dar trabalho a esses senhores que parecem hoje quase desaparecidos.

Excelente reflexão, amigo incertus!

Quanto ao  assunto dos sacos de plástico, acho bem (podem atirar-me com o que quiserem) pois as pessoas exageram nos sacos. Porque não comprar um daqueles sacos grandes que estão às vezes nas caixas dos hipermercados por 0,50 €? Durante milénios, e podem ser guardados na mala do carro e tê-los sempre prontos à mão quando necessários!

Acho um exagero pessoas que levam um saco quase para artigo que compram e depois armazenam aquilo em casa ou deitam ao lixo.


Quanto ao queijo. ::)

Eu prefiro ir pedir à senhora para o fatiar do que pagar quase mais 0,50€ por uma caixa de plástico que é extremamente difícil de abrir.
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Puca
Como em quase tudo na nossa vida o controle do que comemos, do que compramos e em que gastamos está nas mãos de grandes interesses económicos. Na minha vida fiz a opção de largar a grande cidade e viver numa zona remota tentando ser o mais auto sustentável possível, estou aqui á 3 anos.

Além da diferença de qualidade nutritiva dos produtos alimentares dá muito gozo trocar a horta pelo supermercado. Num balanço que fiz sobre esta mudança de vida, chegamos á conclusão que reduzimos em 70% os gastos em supermercados. O lixo orgânico é devidamente tratado para alimentar a terra ou para as galinhas logo o lixo também deve ter diminuído numa grande percentagem. O próximo passo está a ser planeado no sentido de alguma autonomia energética, pode ser que daqui a uns anitos possa estar ainda mais independente, vamos ver. :)

Por curiosidade, uma das diferenças que notei é que as laranjas tingem o espremedor, veio de Lisboa branquinho e agora é cor de laranja, a varinha magica também ficou verde, e garanto que está tudo bem lavadinho. :)

Não se entusiasmam em fazer o mesmo?

Entusiasmada eu sempre estive ;) mas há outras questões adicionais que nem sempre são fáceis de resolver... os miúdos, o trabalho... enfim, aquelas coisas que nós sabemos que acabam por ser "meras desculpas"... mas eu adoravaaaaaa! ;)
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Membro nr. 34334

Puca
Pois eu demorei uns anitos até conseguir condições favoráveis para fazer a mudança. Cheguei a trabalhar em Lisboa e viver a 200km de distância durante 6 meses, mas aos poucos as coisas vão-se organizando, o que é importante é manter em foco o nosso objectivo.  :)

Na nova casa para onde nos vamos mudar temos uma pequena horta/jardim. Ainda nao nos mudamos mas a minha sempre quis uma jardimzinho deste género para passar o tempo livre.

Aqui está uma foto, nao está muito cuidado porque os donos não têm muita disponibilidade.

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Puca
Cody, tem um ar muito acolhedor. Depois de arranjadinhos esses canteiros, com flores e aromáticas, um cantinho de horta, tens ai um bocadinho de Paraíso. :)

Estamos mesmo muito entusiasmados! Um paraíso mesmo!!! :)
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Opa como eu queria um jardim assim também......