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  • A terapia Gestalt e o Poder do Agora
    Iniciado por sofiagov
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sofiagov
TERAPIA GESTALT E O PODER DO AGORA

O Poder do Agora é viver no agora, no presente. Viver no presente é o chacra coronário. Se a pessoa conseguiu por alguns segundos estar ali, vivenciou o desapego, o chacra coronário. E poderá chegar ali mais constantemente se aplicar em todas as suas atividades a limpeza dos chacras.

http://www.youtube.com/watch?v=IwknJZ7UPM0

Só o facto de conseguir chegar neste estado por alguns segundos (o que é também conseguido através da meditação - o estado do vazio da mente) ou frações de segundos, já leva a pessoa e seu corpo a procurar esta energia limpa em sua vida. O indivíduo vai procurar as práticas que levam a este estado, fazendo com que viva uma vida mais saudável.

http://www.youtube.com/watch?v=26LZrbUzt28

http://www.youtube.com/watch?v=5o7dyzXvrcY

http://www.youtube.com/watch?v=ecqVkilZWRI

A terapia Gestalt leva a pessoa a procurar este estado do aqui e agora. Ancora a pessoa no momento presente, faz com que ela esteja atenta a tudo o que faz. A concentração no presente é fundamental, leva a pessoa a realizar as coisas com maior eficiência porque o indivíduo está completamente focado no momento presente. Além disso, é uma economia de energia, porque se a pessoa faz algo pensando em outras coisas, seja de outras pessoas (ou seja, são apenas suposições, pois o mundo é subjetivo e a realidade da outra pessoa só ela sabe), sejam as preocupações diárias ("Eu tenho que abastecer o carro...") que também não estão ainda acontecendo (não são ainda reais), então já está gastando energia em coisas que ainda não aconteceram e que a pessoa não pode resolver ali naquele momento.
http://www.youtube.com/watch?v=d4v_5cmLL5k

E é através do presente que podemos modificar tudo em nossas vidas; nosso futuro, principalmente. E podemos pelo menos melhorar os carmas que adquirimos no passado. Somente ancorados no presente conseguimos nos libertar da escravidão do tempo.

Ancorar no agora é não pensar no futuro, é não ter o medo do futuro, é diminuir a ansiedade (que é o medo do futuro). Ancorar no agora é eliminar os pensamentos negativos que poderiam estar atrapalhando no Segredo e na realização de nossos desejos.

Outra coisa que Eckart Tolle diz é sobre SER antes de FAZER. Nós acostumamos a pensar que temos que fazer algo para ser. Parece o fruto da frase de Descartes, "Penso, logo existo", o que dá uma total aflição de que a pessoa precisa pensar o tempo inteiro para existir. Quando simplesmente É mesmo sem pensar em nada. Esta frase de Descartes sabota a chegada do vazio na mente, na calma e na concentração apenas em SER, na ALMA, o que é a essência da meditação.

Além disto, conseguir este momento do vazio é a maravihosa lembrança de que Deus nos ama apenas por SERMOS. A paz que se sente neste vazio é uma delícia divina, é estar em comunhão com Deus.

A Gestalt-terapia, sofrendo influências dos conceitos da Psicologia da Gestalt, incentiva a formação flexível de gestalt sucessivas, adaptadas à relação sempre flutuante do organismo como o meio, num ajustamento criador permanente. A gestalt-terapia poderia ser assim definida como a arte da formação de boas formas.

Pode-se considerar que a Gestalt-terapia germinou no espírito de Frederick Perls em 1940, na África do Sul. Quando imigrou nesta mesma época para a América com sua esposa Laura Perls, que era membro da escola Gestáltica da qual Perls sofreu grande influência, integraram-se a um grupo de intelectuais não conformistas com o sistema vigente, entre eles, o anarquista Paul Goodman, Isadore From, Paul Weisz e Ralf Hefferline.

A Gestalt-terapia fundamenta-se no Existencialismo porque muito próximo da Fenomenologia, absorveu o que a maioria das terapias existenciais considera importante, o encontro existencial interpessoal. Um encontro existencial visa a autoatualização e a gestalt-terapia considera todo o campo biopsicosocial, incluindo organismo/ambiente, como importante.

Pode ser considerado "existencial" tudo que diz respeito à forma como o homem experimenta sua existência, a assume, a orienta, a dirige. A noção de responsabilidade de cada pessoa que participa ativamente da construção de seu projeto existencial em sua relativa liberdade.

Existencialismo como ética, sustentada pela liberdade, a ação da liberdade é um ato consciente, uma awareness, uma escolha.

A Gestalt-terapia é fenomenológica por ser centrada na descrição subjetiva do sentimento (awareness) do indivíduo. É mais importante descrever do que explicar: o "como" precede o "porque". O essencial é o processo que está se desenvolvendo aqui e agora.
Fenômeno é o que se torna luz, o que se apresenta, traduzido para a Gestalt é aquilo que damos significado, damos sentido ao mundo; sem consciência não há mundo e sem mundo não há o nós. O sujeito só percebe e dá significado se há intencionalidade, a subjetividade vai se constituir a partir desse movimento.

Com essa posição fenomenológica podemos justificar o "aqui e agora" da Gestalt-terapia. O presente é ao mesmo tempo o passado, o presente e o futuro. Neste momento estão minhas experiências, meu self, meus projetos. O passado está em mim, na minha fala, na minha respiração, nos meus movimentos e na minha expressão. O passado é reestruturado em cada momento existencial.

Sua proposta é que cada pessoa atinja uma real percepção de si como um ser em relação, uma reflexão sobre o tipo de sociedade que vivemos e em que base ética estamos fundamentados.
Assim, a Gestalt-terapia não é uma terapia de ajustamento, mas de auto-realização. Crescer neste sentido é buscar desenvolver seus próprios recursos, dons e talentos especiais. Desta forma, o conceito de psicoterapia pode ser entendido e substituído pelo de crescimento. Ampliar a consciência é assumir e aceitar a responsabilidade por suas próprias escolhas; acreditando em nós mesmos podemos acreditar no outro e no mundo.

Fontes: igestalt.psc e planetaazulindigo


confesso que não vi os videos todos, mas vou deixar ficar esta página aberta para os ver mais logo...  ;)

de qualquer forma, percebi o que o jim Carrey quer dizer e tem toda a razão, deviamos todos procurar isso.

Neurológicamente... o que os estudos mostram é que nós já tomamos a maioria das decisões de forma inconsciente cerca de 10 segundos antes de o nosso consciente... tomar consciencia disso (desculpem lá a redundância  ::))

Viver no presente não é fácil... mas se procurar-mos 24 horas por dia faze-lo pode vir a ser muito recompensador...

Tópico excepcional, parabens!
a minha religião é a verdade...

#2
Saudações.

Assisti ao primeiro video. meditei um pouco no assunto...e cheguei á conclusão que discordo.

Discordo que seja o nosso racional o culpado de todos os sofrimentos...

Pois o nosso racional é sempre influenciado

Logo se o nosso racional está sempre influenciado, será sim o aspecto que o influencia o verdadeiro culpado.

Que na minha visão é o nosso emocional.

Jamais teremos uma mente equilibrada se os nossos sentimentos forem desequilibrados.

Experimentem vocês mesmos.

Quando estão em desarmonia emocional conseguem pensar direito?

O amigo lancelot "obrigou-me" a ir ver o video de novo  :P

mas depois percebi que talvez tenha percebido errado... ou isso...  ::)

ele diz que o "pensamento" é o responsável pelo nosso sofrimento...

o nosso racional será viver-mos no presente em equilibrio com as emoções, tal como diz...

mas ao pensar-mos coloca-mos hipotses... e é nessas hipotses que estão apoiados os nossos medos...
a minha religião é a verdade...

Sofiagov, excelente! Na verdade, a ideia de que o pensamento é a fonte de todo o nosso sofrimento é partilhada por diversos autores das áreas clínicas e também das áreas não clínicas. Um livro muito interessante sobre este aspeto, mas que tem alguma dificuldade na sua leitura é o de Geshe Kelsang Gyatso - Entender a mente. Na verdade, a principal fonte dos nossos problemas radicam no nosso pensamento e não nas nossas emoções. As emoções são respostas ao pensamento e, por conseguinte é ele que ativa tudo aquilo que sentimos. É por isso natural que em processo terapêuticos em áreas diversificadas da psicologia se utiliza a "dissociação", que é uma técnica que permite que o sujeito se veja a si mesmo de um canto, para poder fazer uma leitura mais isenta de si próprio. A terapia gestaltista, enquanto fenomenológica, procura exatamente compreender os mecanismos subjacentes às ilusões que a própria mente cria. Certamente conhece a famosa imagem da velha e da jovem, que mostram precisamente como percecionamos os estímulos que nos são apresentados. Há quem consiga apenas ver a velha e há quem consiga ver apenas a jovem e aqueles que conseguem ver as duas. Tudo tem a ver com a organização dos estímulos e essa, advém da nossa mente. Como já referi anteriormente num outro tópico, é preciso algum cuidado, pois na verdade a nossa mente, mente-nos! Os budistas sabem disso e dedicam diversos estudos sobre a ilusão da mente e do pensamento e alertam-nos para a necessidade de treinarmos um maior controlo sobre os nossos pensamentos e, consequentemente, da nossa mente.
Excelente! Gostei muito.  ;)

..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

a minha religião é a verdade...

Citação de: incertus em 17 janeiro, 2015, 23:30
aham...  ::)



https://portugalparanormal.com/index.php/topic,32202.0.html

Boa incertus, é isso mesmo! Esta é uma das figuras mais conhecidas da Gestalt, que permite compreender de que forma nós criamos ilusões percetivas quando organizamos os estímulos que se nos apresentam. A organização percetiva depende das estruturas criadas em nossas mentes. Repare como numa determinadas figura ambígua (e até identificarmos o que quer se seja), sentimo-nos completamente perdidos, heheh como se a nossa natureza tivesse algum "horror ao vácuo" e por isso, perante a mesma realidade, procuramos sempre estruturá-la e enquadrá-la dentro daquilo que já automaticamente estamos habituados. O mesmo acontece com o nosso pensamento. Tendemos, sistematicamente, a pensar da mesma forma perante as diversas situações. Quando conseguimos pensar de forma diferente, ou seja, aceitar perspetivas e outros pontos de vista diferentes daqueles que estamos habituados, surge então a mudança!

Nota: se colocar no google imagens - ilusão percetiva - encontrará imensas imagens do género desta que colocou :)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Puca
O nosso corpo mental, o corpo energético que rege a mente,  devia ter uma função passiva funcionar apenas como ferramenta do corpo da consciência. Mas na realidade não é isso que acontece, devido ás alterações energéticas a nível global este corpo tornou-se activo invertendo a sua tarefa e dando os seus comandos e ideias ao corpo dos desejos. Desta forma a nossa mente cria desejos, espectativas e leva-nos a reger a nossa vida perante isso, dai a dificuldade de parar-mos no momento presente. Estamos constantemente em luta para atingir algo no futuro, a chorar pelo que queríamos que tivesse sido o passado e esquecemos que o que nos compete realmente é fazer o melhor possível no presente.

O objectivo desta terapia é exactamente o treino para desactivar a mente e deixar que ela actue novamente como ferramenta da consciência. Em práticas budistas, chamam-lhe meditação Zen, meditação em movimento, prestar total atenção a cada gesto, cada acção, sem distrações, totalmente focados no que fazemos no momento, como se não existisse nada mais. Ser "Zen", expressão que se ouve com tanta frequência é exactamente isto, manter-se concentrado no momento presente e "construi-lo" o melhor que podemos, sem expectativas, nem desejos de futuros resultados.

Gostei muito do tópico Sofia, obrigada pela partilha. :)

Muito interessante.
Independentemente de concordarmos ou discordarmos (consoante o nosso entendimento), o simples facto de nos por a reflectir sobre o assunto, é muito positivo.
:-)
Agradeço a partilha
"Sabemos o que está certo, sabemos o que está errado, fazemos o que esta certo e evitamos o que está errado"