Bem-vindo ao Portugal Paranormal. Por favor, faça o login ou registe-se.
Total de membros
19.519
Total de mensagens
369.632
Total de tópicos
26.969
  • Akhenaton - O Faraó Iluminado
    Iniciado por sofiagov
    Lido 2.165 vezes
0 Membros e 1 Visitante estão a ver este tópico.
sofiagov
Muito antes da vinda de Jesus Cristo, precisamente no Antigo Egito, XVIII Dinastia, um personagem maravilhoso deixou as suas profundas marcas no caminhar evolutivo e espiritual do nosso planeta.

Akhenaton ou também chamado de Aquenáton (seu nome inicial era de Amen-hotep IV ou, na versão helenizada, Amenófis IV) foi um grande faraó da XVIII Dinastia egípcia, que governou por 16 anos, de 1352 a 1336 a.C. Foi muito importante para a história do Egito, pois durante seu reinado tentou realizar diversas mudanças na cultura egípcia.


Akhenaton era sempre representado com o disco solar de Ato e os seus braços que o protegiam. Akhenaton tentou representar o faraó não como um simples mortal, mas a de um verdadeiro profeta de Ato e o intermediário entre o seu deus e os homens.

Akhenaton tornou-se rei aos quinze anos por volta de 1364 a.C., e como um grande faraó da XVIII Dinastia Egípcia, criou pela primeira vez na história da humanidade a noção de um Deus único – Aton, representado pelo disco solar.

Muito antes dos faraós, a história egípcia conta que deuses desceram dos céus em suas esferas voadoras. Esses deuses Neteru, Iris e Ísis vieram da constelação de Órion, da estrela de Sírius. Todos eles possuíam algo em comum: a cabeça alongada.

O curto mais importantíssimo reinado de Akhenaton, foi sempre envolto em muitos mistérios, muito por conta das grandes transformações propostas por ele na cultura egípcia.

A característica do crânio alongado continuou pelas Dinastias. Na décima oitava do Império Novo surge Akhenaton,  um faraó que iria mudar para sempre Egito, as escrituras narram que este era um faraó que também havia descido das estrelas, na antiga cultura egípcia um dos maiores faraós Akhenaton, que reinou de c. 1353 a 1338 a. C, é representado com uma cabeça estranhamente alongada. Os antigos faraós do Egito, diziam proceder da linhagem directa dos Deuses.



Da mesma forma que Akhenaton, sua esposa Nefertiti tinha um crânio estranhamente alongado (Nefertiti seria na verdade prima de Akhenaton, e o casamento de ambos teria sido realizado cumprindo o desejo da mãe de Akhenaton), fruto de sua herança genética. O faraó possuía outras características físicas estranhas, tinha um corpo afeminado. Ele é considerado um ser andrógeno por aqueles que defendem a teoria de que Akhenaton seria um descente direto do Deuses.

Akhenaton, o Faraó que foi um verdadeiro Príncipe da Paz, deixou-nos um importante legado espiritual, plenamente válido e precioso para a Humanidade no século XXI, que já enfrenta sérios problemas de ordem planetária. Talvez os seus ensinamentos possibilitem aos seres humanos o resgate das suas Raízes Solares, espirituais e físicas, auxiliando cada um de nós a encontrar o seu verdadeiro lugar no Universo, objetivo principal de nossa existência neste planeta.

O único Sacerdote

Akhenaton declarou-se o seu único sacerdote e profeta, escrevendo um hino no qual proclamava a grandeza do SOL como criador de todas as coisas, e a igualdade entre todos os homens. A semelhança desse hino (como poderemos ver mais abaixo) com o Salmo 104, do Antigo Testamento, faz pensar que ambas as religiões compartilharam as suas ideias sobre o monoteísmo em um momento de sincretismo.

No entanto, o deus Aton não era um deus novo no panteão egípcio. Aton era considerado pelos egípcios como uma manifestação visível do deus Rá-Harakhti e já era mencionado nos Textos das Pirâmides, que são os textos de carácter religioso mais antigos encontrados no Egito.

O que há de novo na religião introduzida por Akhenaton é o lugar central de Aton, remetendo outros deuses ao desaparecimento ou a uma posição secundária. Dessa forma, Akhenaton pode ser considerado o criador da ideia do Monoteísmo.

Tão profunda era a influência da esfera espiritual sobre a vida cotidiana do povo egípcio que, segundo muitos especialistas, é difícil a distinção entre os acontecimentos políticos e a evolução das suas crenças.

No Egito adoravam-se centenas de deuses para os quais se edificaram magníficos templos. Até o século XIV a.C., o politeísmo sempre predominara no país, dando-se maior relevo ora a um, ora a outro deus, dependendo da dinastia reinante.  Destoando das ideias em vigor, o novo faraó Akhenaton promoveu profunda revolução técnica, artística e, sobretudo, religiosa, abalando o império até seus alicerces.

Do ponto de vista religioso, foi introduzida uma novidade existente na época apenas entre os hebreus: o monoteísmo. Contrariando frontalmente o próprio cerne da religião politeísta egípcia, Akhenaton propôs o culto apenas a Aton (o disco solar) e o proclamou como único deus.

É verdade que ele não era o primeiro adepto da religião de Aton. Há traços da existência desse culto algum tempo antes do nascimento do inovador faraó. Entretanto, ao declará-lo oficialmente como único deus, o novo soberano direcionava as crenças do país para o monoteísmo. E essa é uma das principais razões pelas quais ele ficou conhecido como "o faraó revolucionário", sendo aclamado como visionário por uns, e considerado herege e até criminoso por outros.

Profeta ou revolucionário - o que foi ele na realidade
Para alguns teóricos, as mudanças religiosas propostas pelo faraó estavam motivadas numa possível origem extraterrestre de Akhenaton. O fato dele mudar toda a estrutura religiosa e comprar uma grande briga com o poderoso clero, gerou revolta desse setor da sociedade egípcia.Akhenaton foi um faraó que reinou em um período de grande paz, e ele teve uma grande contribuição nesse aspecto. A paz seria o tema do faraó supostamente "de outro mundo".
Para os rosacruces, Akhenaton seria o Arauto do Cristo Cósmico no Egito. Ele seria um mensageiro  enviado pela Hierarquia Invisível para desobstruir o caminho. Segundo suas crenças,  tal era a condição que prevalecia no Egito naquele período, vindo Akhenaton promover uma nova era de pensamento espiritual.

Templo de Aton em Amarna, onde seriam estudadas as ciências provindas do Deus único
e local sagrado onde viveria o "Seu enviado".

Para este ritual mágico, manda construir um templo para Aton e adota o nome de Akhenaton, o filho do sol. O significado destes atos é profundo dentro da cultura egípcia. O faraó indicava claramente que Aton passava à condição de deus do Egito, rompendo com os sacerdotes de Tebas.

Não se pode entender a obra de Akhenaton sem se conhecer a figura de sua esposa, Nefertiti, a bela .
Nascida no ano de 1380 a.C., Nefertiti, cujo nome significa 'a mais bela chegou', foi uma rainha egípcia da XVIII dinastia que se tornou notável por ser a esposa do faraó Akhenaton, responsável por substituir o culto politeísta pela reverência a um deus único, o rei-sol Aton.

Apesar de ser um símbolo de beleza fascinante mesmo na atualidade, pouco se sabe sobre a vida de Nefertiti. A rainha teve grande importância na disseminação do culto monoteísta junto ao seu marido, pois era uma das únicas que podia reverenciar e interceder diretamente com o rei-sol Athon.
Grã-sacerdotiza do culto de Aton, Nefertiti dirigia o clero feminino e nesta função conquistou o carinho e a admiração do povo.
Soube canalizar este sentimento popular de modo a fortalecer o carisma de seu marido diante do Egito. Viveu com o mesmo ardor de Akhenaton a nova espiritualidade.


Akhenaton - o Edificador
A idéia do deus único e universal foi se tornando cada vez mais consistente para Akhenaton. Com sabedoria e coragem, ele foi dando passos firmes para a construção de seu propósito. Era preciso materializar a idéia. Durante o quarto ano de seu reinado, Akhenaton definiu o local onde seria erguida a nova cidade. Sua escolha não se deu ao acaso, mas dentro de todo um simbolismo coerente com a nova doutrina.
A cidade se chamaria Tell el Amarna que significa O Horizonte de Aton, portanto, A Cidade do Sol. Estava localizada perto do Nilo, portanto, perto da linha da vida do Egito e a meio caminho entre Mênfis e Tebas, ou seja, simbolicamente seria o ponto de equilíbrio entre o mundo material e o mundo espiritual.

Era descobrir, no rei, um mestre espiritual que ensinava as leis da evolução interior.



Akhenaton e Nefertiti constantemente passeavam pela cidade, a bordo da carruagem do sol, buscando um contato com seus súditos. Diariamente, cabia a Akhenaton comandar a cerimônia de homenagem ao nascer do sol e a Nefertiti, a cerimônia do pôr do sol.
Esta espiritualidade se baseia numa religião interior e na certeza de que existe um mesmo Deus para todos os homens, mas a grandiosidade do faraó fazia com que se mantivesse um equilíbrio na sociedade, e de sua sabedoria emanava uma energia que influenciava positivamente todos os aspectos da vida no Egito.

É através dela que o faraó mostra a unicidade de Deus - o Princípio Solar - que criou o Universo, deu origem à vida em todas as suas manifestações. O Princípio Solar rege a harmonia do mundo, tudo cria e permanece na unidade.


Akhenaton e a Religião da Luz
Para ele (Akhenaton), Aton é um princípio divino invisível, intangível e onipresente, porque nada pode existir sem ele. Aton tem a possibilidade de revelar o que está oculto, sendo o núcleo da força criadora que se manifesta sob inúmeras formas, iluminando ao mesmo tempo o mundo dos vivos e dos mortos e, portanto, iluminando o espírito humano sendo, por isso, a sua representação o disco solar, sem rosto, mas que a todos ilumina.

Aton é também o faráo do amor, que faz com que os seres vivos coexistam sem se destruir e procurem viver em harmonia.

Para Akhenaton todos os homens são iguais diante de Aton. A experiência espiritual de Akhenaton e os textos da época amarniana deslumbraram mais de uma vez os sábios cristãos. Numa certa medida, pode-se dizer que ele é uma prefiguração do cristianismo que viria, com uma visão profunda da unicidade divina, traduzida pelo monoteísmo. É espantosa a semelhança existente entre o Hino a Aton e os textos do Livro dos Salmos da Bíblia, em especial o Salmo 104.

A religião de Amarna continha uma magia maravilhosa, uma magia que aproxima o homem de sua fonte divina.

Apesar da predominância do politeísmo na antiguidade, e do empenho dos sucessores de Akhenaton em apagar qualquer rastro de religião monoteísta, a concepção de cultuar um único deus prevaleceu no espírito dos homens e permanece até hoje. Porque é conatural à mente humana a ideia de que, por detrás do universo criado, existe um único Ser, incriado e necessário, que é a causa de tudo.

Akhenaton seria a primeira encarnação de Jesus?


Alguns estudiosos teorizam dizendo que Akhenaton foi na verdade a primeira encarnação de Jesus Cristo. Essas teorias se baseiam no fato de a mensagem que ambos disseminaram ser mais ou menos a mesma; o amor ao próximo e a paz, sem contar alguns indícios em comum entre o cristianismo e a religião imposta por Akhenaton, como poderão ver mais abaixo no hino de Aton. Esse hino é tido como muito parecido com o Salmo 104, do Antigo Testamento.

O Hino a Aton:

Tu és belíssimo sobre o horizonte, Ó radioso Aton, fonte de Vida!
Quando te ergues no oriente do céu, teu esplendor abraça todas as terras.
Tu és belo, tu és grande, radiante és tu.
Teus raios envolvem todas as terras que criaste,
Todas as terras se unem pelos raios de teu amor.
Tão longe estás, mas seus raios tocam o chão;
Tão alto estás, mas teus pés se movem sobre o pó.
Tu és vida, por ti é que vivemos,
Os olhos voltados para tua glória, até a hora em que, imenso, te recolhes...
Criaste as estações para renascer todas as tuas obras.
Criaste o distante céu, para nele ascender.
A Terra está nas tuas mãos, como aos homens criaste.
Se tu nasceres eles vivem, se te pões eles morrem.
Tu és propriamente a duração da vida, e vive-se unicamente através de ti!


Akhenaton e Nefertiti: uma visão mais romântica do «casal solar»

Era um homem inebriado de divindade, cujo espírito correspondia com uma sensibilidade e uma inteligência excepcional às manifestações de Deus em si próprio, um espírito que teve força para disseminar ideias que ultrapassaram o quadro de compreensão da sua época e dos tempos futuros.

O primeiro homem a quem Deus se revelou como fonte de amor universal, isento de paixões, e com uma bondade que não conhecia restrições. Deu-nos, há três mil anos, o exemplo do que deve ser um esposo, um pai, um homem honesto, do que um poeta deveria sentir, um pregador ensinar, um artista seguir, um sábio crer e um filósofo pensar.
Como outros grandes mestres, sacrificou tudo aos seus princípios; a sua vida, contudo, mostrou até que ponto estes princípios eram impraticáveis.

De fato, a religião Cósmica do Deus Universal, assim como preconizada por Akhenaton, era por demais adiantada para o seu tempo, como ainda hoje estaria milhares de anos à nossa própria frente.
Poderia, através de um simples gesto e da sua vontade real, ter se utilizado também do sangue e da violência para castigar e reprimir os seus opositores, ou mesmo aqueles que recusavam os seus ensinamentos. Mas não foi assim!
Ao contrário, deixou-nos a sua última mensagem:

"O Reino do Eterno não pode ser colocado dentro dos limites terrestres., O medo, o ódio e a injustiça voltarão a reinar e os homens sofrerão realmente. Seria melhor não ter vindo para que visse todo o mal que há sobre a Terra. Os exércitos podem destruir os Templos de Deus, pedra por pedra. Os sacerdotes podem apagar o Nome Dele de todos os monumentos. Mas para destruir Deus, terão que arrancar todas as estrelas do céu e até mesmo o próprio céu para destruir seu Verbo."

http://www.youtube.com/watch?v=3UhYociSpxY
inmuitoalem2013

Puca
Ora aqui está um dos meus egípcios favoritos! :)

A grande falha dele foi querer impor o "Deus Sol" á força, destruindo os outros, não dando a oportunidade de escolha, daí nunca ter sido muito popular entre o povo.

Excelente topico.
A quem tiver mais curiosidade sobre este magnifico faraó sua vida e seus feitos aconcelho a leitura do livro "Akhenaton - a revolução espiritual do antigo Egito" do autor Roger Bottini Paranhos.