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  • Ágape
    Iniciado por sofiagov
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sofiagov
Ágape (em grego "αγάπη", transliterado para o latim "agape"), é uma das diversas palavras gregas para o amor.

O ágape é um tema frequente na arte paleocristã, como neste exemplo das catacumbas de Roma.


A palavra foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes
contemporâneas e antigas, incluindo os escritores da Bíblia. Muitos pensaram que essa palavra
representava o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício activo, pela vontade e pelo pensamento, embora esse
amor Agape também possa ser praticado por humanos inspirados por esse sentimento,
mas em grau bem inferior, obviamente, em função da imperfeição e limitações humanas.

O ágape, como um termo para o amor, é usado raramente em manuscritos antigos.
No Império Romano, ágape era usado frequentemente como abertura de cartas de uma
correspondência amigável, análogo ao uso moderno do termo "prezado".

Ágape e o verbo agapáo são usados extensivamente na Septuaginta
(é o nome da versão da Bíblia hebraica para o grego koiné, traduzida em etapas entre
o terceiro e o primeiro século a.C. em Alexandria.) com translineação do termo em hebraico como "afeição" para
designar a família e amigos com afinidades para fazer tarefas em que não haja envolvimento
de sexo o actividades românticas. É incerto porque foi escolhido o termo ágape, mas a similaridade
de sons consonantes (aḥaba) pode ter sido decisivo. Não é impossível que o conceito grego tenha se
originado mesmo como a translineação de alguma língua semita. Este uso fornece o contexto para a
escolha desta palavra em preferência a outras mais comuns, como o "amor", em obras cristãs.

O Novo Testamento fornece um número de definições e de exemplos de ágape que geralmente
expandem os usados nos textos antigos, denotando o amor entre irmãos, o amor de um esposo
com as crianças, e o amor de Deus para todos os povos. O uso cristão de ágape vem directamente
dos evangelhos. Quando perguntado qual era o maior mandamento, Jesus disse: «Amai (ágape)
ao senhor vosso Deus com todo vosso coração e com toda vossa alma e com toda vossa mente.
Este é o primeiro e maior de todos os mandamentos. E o segundo é: Amai (ágape) vosso próximo
como a vós mesmos. Toda a lei e os Profetas residem nestes dois mandamentos» (Mateus 22:37-41).

No Sermão da Montanha Jesus diz: "Ouvistes dizer: 'amarás (ágape) teu irmão e odiarás teu
inimigo', mas eu vos digo: amai (ágape) vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, e
orai por aqueles que vos perseguem e maltratam, pois deste modo sereis filhos de vosso Pai
nos céus, aquele que faz com que o sol se levante sobre o mau e sobre o bom, e faz chover
sobre o justo e sobre o injusto. Se amais apenas aqueles que vos amam, que recompensa tereis?"

Os escritores Cristãos descreveram geralmente o ágape, como exposto por Jesus, como uma
expressão do amor que é incondicional e voluntário, isto é, não discrimina, não tem nenhuma
pré-condição, e é algo que se decide fazer voluntariamente. O Apóstolo Paulo descreve o amor
como segue: «O amor (ágape) é paciente, o amor é amável. Sem inveja, ele não tem
ostentação, ele não é orgulhoso. Não é rude, ele não é interessado, ele não se irrita
facilmente, ele não mantém nenhum registro dos erros. O amor não se deleita com o mal
mas rejubila com a verdade. Protege sempre, confia sempre, sempre tem esperança, sempre
persevera. O amor nunca falha.» (I Coríntios 13:4-8).

O ágape foi explanado por muitos escritores Cristãos em um contexto especificamente Cristão.
Thomas Jay Oord definiu o ágape como "uma resposta intencional para promover o bem-estar
em resposta a quem gerou um mal-estar."


wikipedia