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  • O 3º filho
    Iniciado por Odin
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Boa tarde a todos.
Quando fiquei grávida do meu 3º filho, durante uma tentativa de reconciliação com o meu ainda marido, tudo começou a acontecer...
Ao contrário do que eu pensava, o pai rejeitou o menino, de uma forma que eu não esperava, já que se trata de uma pessoa que sempre foi contra o aborto. Os avós, que inicialmente se propuseram ajudar no que fosse necessário viraram-me a cara. A avó materna, minha mãe, enfureceu-se e disse-me por mensagem de voz que eu iria acabar na valeta do passeio. Resumindo: fiquei sozinha mas finquei o pé e disse, o meu filho vai nascer, eu vou criá-lo.
Nessa altura tinha trabalho. Algum tempo após o anúncio da gravidez, o pai aproximou-se de mim e em casa os electrodomésticos começaram todos a avariar em catadupa. Ficamos sem nada, até sem água. Eu comecei a ter problemas com a Direcção, coisa que nunca tinha acontecido, e acabei por vir embora amigavelmente, mas por um engano que ninguém entendia, a Seg. Social deixou de me pagar. O empresa do pai definhou e fechou aos meus 7 meses de gravidez. Nasceu o meu filho no aniversário do meu casamento e a nossa vida estava destruída... Discussões atrás de discussões sobretudo pela falta de dinheiro para pagar as contas, acabamos por nos separar e foi aí que comecei a notar coisas estranhas no meu filho. Ganhava febre alta que desaparecia sem mais nada, falava para certos locais da casa sem que eu visse alguém, umas vezes ria, outras afastava-se. Andou uma fase, meados de Outubro com paragens de digestão que os médicos não explicavam. Não o conseguia alimentar.
O meu contrato terminara logo após o nascimento do bebe. As dificuldades adensaram-se mais. Por muito que fizesse, não consegui trabalho em lado nenhum, nem com cunhas, nem tentando emigrar! Nada!
Um amigo de uma colega veio a minha casa ver-me e disse-me que o meu filho era medium, um menino cristal. Como não gostei de uma situação passada com ele, de claro assédio em troca de ajuda e explicações para o caso, recorri ao centro espírita. O menino começou a frequentar comigo, mas nem sempre dava para ir. É longe.
Passado mais um ano e continuando sem trabalho, nem perspectivas, o meu filho tem manifestações cada vez mais fortes. Fica com um olhar fixo e torna-se agressivo. Atira-me a mim e aos irmãos com tudo o que tiver à mão e às vezes rosna.
Retomei a relação com o meu pai que sempre foi um ídolo na minha vida. Fomos a uma ervanária perto de casa dele onde prometeram ajudar-nos mas apresentaram uma conta astronómica! A única coisa que fiz foi um banho de água e sal com folha de guiné e ao contrário do que a pessoa me disse, não me senti nada bem depois. Telefonamos e ele disse para lá voltar que eu tinha de fazer as coisas direito...mas hoje eu e o meu pai falamos e penso que não devemos confiar. As coisas ainda pioraram para quem vive com o subsidio social e teve de colocar os outros filhotes na casa da avó, ainda longe da minha, para poder sobreviver.
Hoje eu disse ao meu pai: Pai, eu posso correr e saltar que a sensação que tenho é que tudo isto é propositado para acabar mesmo na valeta e ainda perder o meu querido filho por quem tenho lutado com garras afiadas estes dois anos.
O meu pai olhou para mim com tristeza...respondeu-me: pois é, eu também acho. Vamos tentar encontrar ajuda, mas não sabemos mais onde há honestidade. E continuo a fincar o pé, embora às vezes  me faltem as forças e perca mesmo a orientação.

Lendo tudo isto desejo-lhe toda a sorte do mundo...infelizmente a vida é assim...com luta e amor conseguimos vencer e superar tudo :) Muita força!
Torna-te aquilo que és ‐ Friedrich Nietzsche

Contra tudo e contra todos...muito obrigada. A única coisa que posso ir fazendo quando vejo o meu pequeno a rosnar, a magoar ou a magoar-se é rezar e pedir a Deus que nos deixem seguir a nossa vida em paz. Às vezes faltam as forças, sobretudo quando nos deparamois com supostas ajudas de "oportunistas".

Cara amiga,

Por vezes a vida força-nos a fazer mudanças que nos recusamos a fazer conscientemente.
Por vezes o caminho que queremos seguir, não é o caminho que deviamos seguir.
E acabamos "enrrolados" num novelo do qual não encontramos a ponta.

Pelo seu relato, diria que é verdade que o seu filho é uma dessas crianças "especiais", como muitas que estão a nascer pelo mundo todo.

Crenças à parte de como e porque isto está a acontecer, penso que não devia tentar "evita-lo", antes pelo contrario. Estas crianças vieram para mudar o mundo para melhor.

As energias a sua volta (dele) parecem estar a força-la a seguir um caminho diferente do que pretende. Não lute contra elas, mas do lado delas.

A sociedade em que vivemos está "empodrecida" por ideais e formas de estar na vida que não nos favorecem em nada. Por isso compete-nos a nós ajudar essas crianças na sua missao.

Para isso, temos nós também de perceber o que está errado nas nossas vidas e mudá-lo.

E esse seria o unico conselho que lhe daria se eventualmente mo pedisse.

Procure criar à sua volta um ambiente "limpo" de energias negativas. E tudo ficará melhor.

Recorrer a ajuda "especializada" como por exemplo centros espirita, sem duvida irá ajudá-la a establecer objectivos e a "clarear as ideias".

Como é obvio, terá que pagar eventuais "materiais" que deva utilizar nesse processo, no entanto, não será essa a prioridade para as pessoas e centros serios que a possam ajudar e acredito que não vao deixar de a ajudar inclusivamente de graça.

Se o dinheiro se mostrar como prioritário para essas pessoas, esqueça, não são sérios e andam apenas a vender banha da cobra. Procure outros que se mostrem mais interessados em ajuda-la do que em levar-lhe as notas.

Não sei se ajudei em algo, mas espero que sim.

Muita força e pensamentos positivos.

abraço
a minha religião é a verdade...

Ajudou sim, obrigada. Por vezes não é fácil lidar com o pequenote, eu vou tentando aprender mas precisava de muito mais, até porque energia negativa é o que não falta à nossa volta.
Ainda para mais a casa onde moramos e não nos conseguimos libertar não é a melhor do mundo. Mesmo.
A páginas tantas é um febrão imenso que desaparece passado 1 hora +/- e não mais volta ou vómitos sem mais sintomas que a médica não consegue explicar.
A minha vida ficou completamente alterada, o único medo é de não conseguir o que prometi no dia em que me vi na rua, grávida e sozinha: este menino foi-me entregue e só me tem a mim. Sou eu que o tenho de criar e educar. Tenho de conseguir, mas sinto um cerco à volta e cada vez mais apertado.
O meu pequeno é a luz que dá sentido à minha vida, ainda que viesse afugentar muita gente, unindo outros em seu redor.

#5
Estimada Odin,
também eu estive a ler o seu relato lamento que a sua vida seja um verdadeiro inferno. Todavia, aquilo que conta sobre o seu pequenito não me parece a mim que se enquadre nas crianças Cristal ou ìndigo. Sem ser um expert na matéria, parece-me que as atitudes agressivas e o "rosnar" não fazem parte do quadro de sintomas das crianças Cristal. Todavia, existem aqui pessoas ligadas ao ramo da psicologia, mais aptas para lhe darem também uma opinião. Penso que, por exemplo, a nossa moderadora Lilithp estará mais apta para isso. Quanto a toda a situação que se tem desenvolvido desde a sua gravidez, parece-me que na verdade há algo mais do que uma fase má da vida. As dificuldades no emprego, a falência da empresa do seu marido, a não aceitação do filho...
Também deduzi, se calhar estou errado, que estaria já separada, ou quase do seu marido quando forçou uma gravidez para gerar uma maior aproximação. Desculpe a pergunta, mas nessa altura alguém ganhava com a vossa separação? Fez alguma coisa mais para que o seu marido voltasse?
Sem mesmo obter as suas respostas, penso que deveria contactar um centro espirita para colher a sua opinião. Os centros espiritas são gratuitos e talvez a pudessem ajudar.
Desejo que essa nuvem negra que tolda a sua vida, rapidamente dê lugar à LUz.

Lamento imenso o que passou  :( Só lhe desejo do fundo do coração, a melhor sorte do mundo!!! Pensamento positivo que vai correr tudo bem!


Algumas características das crianças cristal:

São tranquilos, pacíficos (têm mesmo uma função pacificadora), gentis, construtores.

Podem apresentar capacidades telepáticas. Possuem uma força interior extraordinária.

Lideram por meio do exemplo, são construtivos, e não têm o hábito de denunciar o que está errado, como os índigo.

Calam-se e afastam-se quando há conflitos. Têm tendência a evitar confrontações e arrelias.

Falam com poucas palavras, mas o que dizem tem profundidade, e só dizem o que pensam se lhes pedem.

Irradiam paz e tranquilidade.

São bastante afetuosos com os outros e percebem as suas necessidades, embora geralmente não gostem de ser abraçados. (Muitas crianças diagnosticadas com autismo são cristal).

Harmonizam naturalmente a energia que os rodeia.

São menos robustos do que os índigo e são mais vulneráveis emocionalmente. Com eles não se pode brigar.

São extremamente sensíveis a tudo o que é o seu meio ambiente: sons, ruídos desagradáveis, cores, emoções negativas nos outros, cheiros, comida, produtos químicos, violência, a dor dos outros, consciência de grupo, frequências eletromagnéticas, raios solares. Podem ligar ou desligar aparelhos elétricos, rádios, televisores, computadores, e queimar outros.

Procuram passar bastante tempo sozinhos, não se sentem bem vivendo em grupo. Gostam de se comunicar com a Natureza.

Não compreendem nem aceitam a falta de humanidade do homem para com o homem: guerra, avareza, perseguição.

Retraem-se, desligam-se ou desconectam-se para se proteger quando à sua volta o ambiente é demasiado violento, podendo ficar traumatizados.

As pessoas sentem-se atraídas por eles como se fossem um imã. Têm grandes e profundas relações de amizade com pessoas que lhes oferecem amor incondicional, o único amor verdadeiro.

São gentis e prudentes, serão capazes de dizer aos outros o que eles necessitam, o que é bom para eles e do que precisam.

Evitam aglomerações de pessoas: centros comerciais, feiras, por haver demasiada concentração de energias diferentes.

Têm capacidade e facilidade para se ligar, ou conectar, com o seu eu superior e com o todo, ascendendo naturalmente ao seu guia interior; por isso, sabem da existência da unidade espiritual.

Possuem um bom equilíbrio dos dois hemisférios cerebrais, integrando as duas energias, a feminina e a masculina.

Uma criança que parece "rosnar" não me parece que tenha uma característica de cristal. A certa altura no seu relato falou na casa onde vivem e que o seu filhote parece ver algo que os outros não veem. Há alguma coisa que a incomode nessa casa?
"Que minha porta se abra àqueles que habitam fora da riqueza, da fama e do privilégio. Que os que jamais andaram descalços não encontrem o caminho que chega à minha porta....
Que o lugar onde habito seja como uma floresta. Que haja caminhos e veredas para as cavernas e poços e árvores e flores, animais e pássaros, todos conhecidos e por mim reverenciados com amor." A Bruxa, Rae Beth

Citação de: Odin em 03 novembro, 2014, 11:18


Quando constatei estar grávida fiquei de boca aberta. Eu não forcei a gravidez, forcei sim a continuidade dela. Recusei-me a abortar perante a pressão de toda a gente.
Eu e o meu marido sempre tivemos o mundo contra, aliás, eu fugi de casa para casar e fomos viver temporariamente para uma casinha velha, sem condições, da avó dele. Nós estávamos juntos, mas quase às escondidas das pessoas, há 4 meses, depois de uma separação.
Ele sempre foi anti-aborto, muito mais radical do que eu, por isso estranhei a atitude naquela altura. A minha vida ficou virada ao contrário, mas eu tinha um sentimento muito forte de protecção do menino, como se fosse a minha missão. Uma estranha ligação mais intensa do que tive logo apriori com os meus outros filhos. Inclusive, eu falava com o bebe sempre com um menino, mesmo que as ecografias me enganassem dizendo que era rapariga, eu dizia que era um menino.
Nunca fiz nada para que ele voltasse, simplesmente estamos separados e falamos ao telefone. Sabemos que se estivermos juntos...há estouro mais forte. A vida dele foi por água abaixo e a minha nem se fala.
Esta casa é sombria. Ninguém gosta de cá estar. O meu marido dizia que ouvia barulhos. Ultimanente quando me trazia os meninos decidiu que não queria entrar porque se sentia mal. Eu também não gosto nada da casa. Mesmo nada. Digamos que parece haver uma densidade cá dentro. Só ainda não fui para outro lado porque não dá para arrendar estando desempregada. Todos os senhorios querem uma garantia de pagamento da renda, o que é absolutamente compreensivel. Sinto-me presa aqui.

Isa Mar
Bom dia,
Parece-me que já foi feita a questão, mas gostaria de questionar novamente, se a criança não veio com intuito de segurar o casamento, casos que tenho conhecimento, sempre negam ter sido feito, mas depois constata-se que pararam de tomar o contraceptivo voluntariamente, e usam de desculpas como "descanso da pílula" e por aí fora, ora sabiam perfeitamente que quem anda à chuva molha-se.
Esta questão não é com o intuito de julgar, neste momento é a criança que interessa, mas achar comportamentos que justifiquem atitudes do pai e dos demais, ainda para mais se eram contra determinadas situações. A atitude revoltada e rejeição pode ter a ver com algum detalhe como o descrito acima que não nos queira dizer, e não seria de estranhar inicialmente. Também não percebo porque têm que andar às escondidas de tudo e todos.
Tendo em conta, que a criança recebe a influência dos estados da mãe na gravidez e que as crianças conseguem perceber e absorver o ambiente que as rodeia, os acontecimentos da sua vida, os azares, a instabilidade, o seu estado de espírito... podem ter contribuído para o comportamento do menino, e creio que se podem traduzir em causar apatia ou irritabilidade.
Sugeria em primeiro ir com o menino ao médico/pediatra e descrever o ambiente em que ele tem estado envolvido.
Sugeria também levar o menino a uma Igreja, ou padre para o benzer, ore por ele, para que o anjo da guarda dele se aproxime, se for crente. Ou tente manter-se no Centro Espírita.
Outra sugestão, Ame o seu filho e dê-lhe atenção, tentando desligar-se das preocupações por alguns momentos, brinque com ele quando estiver mais nervoso ou estranho.
Relativamente à casa, pode centrar alguma energia negativa, causada pelo estado actual, ou por alguém que lá tenha entrado, costuma arejar a casa? apanhar luz? Pode tentar fazer algo como uma defumação, alguém aqui mais entendido pode falar-lhe no assunto, ou se puder, mude-se uns dias para casa dos seus pais e veja como se sente.
São momentos difíceis que atravessa, e tudo junto , não é fácil... tempos melhores hão de vir, temos que acreditar, por si e pelo seu filho, desejo-lhe muita força.



Não, eu não fiz de propósito, e o pai sabe disso. O problema de estarmos juntos é o que temos passado desde que nos conhecemos. Desde família a amigos a meterem intrigas, tanto que saiamos juntos com os filhotes mas nunca diziamos aos familiares que nos haviamos reaproximado.Quando me deparei com um resultado positivo do meu filho...acho que fiquei perplexa. Sei o o impulso inicial é culpar sempre a pessoa que se esquece ou como no meu caso que esteve doente. O estranho está mesmo na reacção do pai que trabalhava mas que no dia em que foi comigo fazer o teste disse que o menino ia desgraçar a nossa vida e que os avós iam fazer-lhe a vida negra. Parecia uma premonição. Ou uma sentença. Não sei...
Agora o pai gosta do filho, mas as dificuldades adensaram-se e nem sempre pode vir vê-lo.

Citação de: Isa Mar em 03 novembro, 2014, 13:10
Bom dia,
Parece-me que já foi feita a questão, mas gostaria de questionar novamente, se a criança não veio com intuito de segurar o casamento, casos que tenho conhecimento, sempre negam ter sido feito, mas depois constata-se que pararam de tomar o contraceptivo voluntariamente, e usam de desculpas como "descanso da pílula" e por aí fora, ora sabiam perfeitamente que quem anda à chuva molha-se.
Esta questão não é com o intuito de julgar, neste momento é a criança que interessa, mas achar comportamentos que justifiquem atitudes do pai e dos demais, ainda para mais se eram contra determinadas situações. A atitude revoltada e rejeição pode ter a ver com algum detalhe como o descrito acima que não nos queira dizer, e não seria de estranhar inicialmente. Também não percebo porque têm que andar às escondidas de tudo e todos.
Tendo em conta, que a criança recebe a influência dos estados da mãe na gravidez e que as crianças conseguem perceber e absorver o ambiente que as rodeia, os acontecimentos da sua vida, os azares, a instabilidade, o seu estado de espírito... podem ter contribuído para o comportamento do menino, e creio que se podem traduzir em causar apatia ou irritabilidade.
Sugeria em primeiro ir com o menino ao médico/pediatra e descrever o ambiente em que ele tem estado envolvido.
Sugeria também levar o menino a uma Igreja, ou padre para o benzer, ore por ele, para que o anjo da guarda dele se aproxime, se for crente. Ou tente manter-se no Centro Espírita.
Outra sugestão, Ame o seu filho e dê-lhe atenção, tentando desligar-se das preocupações por alguns momentos, brinque com ele quando estiver mais nervoso ou estranho.
Relativamente à casa, pode centrar alguma energia negativa, causada pelo estado actual, ou por alguém que lá tenha entrado, costuma arejar a casa? apanhar luz? Pode tentar fazer algo como uma defumação, alguém aqui mais entendido pode falar-lhe no assunto, ou se puder, mude-se uns dias para casa dos seus pais e veja como se sente.
São momentos difíceis que atravessa, e tudo junto , não é fácil... tempos melhores hão de vir, temos que acreditar, por si e pelo seu filho, desejo-lhe muita força.




sofiagov
Citação de: Isa Mar em 03 novembro, 2014, 13:10

Relativamente à casa, pode centrar alguma energia negativa, causada pelo estado actual, ou por alguém que lá tenha entrado, costuma arejar a casa? apanhar luz? Pode tentar fazer algo como uma defumação, alguém aqui mais entendido pode falar-lhe no assunto, ou se puder, mude-se uns dias para casa dos seus pais e veja como se sente.
São momentos difíceis que atravessa, e tudo junto , não é fácil... tempos melhores hão de vir, temos que acreditar, por si e pelo seu filho, desejo-lhe muita força.


concordo

Obrigada.

Eu costumo abrir as janelas, ainda que só tenha uma frente. Os meus rapazes não gostam da casa-de-banho e a entrada tem uma densidade estranha. É para lá que o menino fala a maior parte das vezes, rindo e conversando ou então a olhar e a recuar, chorando.
Esta casa foi comprada já como 3ºs ou 4ºs proprietários. Toda as traseiras do andar do prédio estão vazias. Estranho as discussões nas casas ao lado que já vi e a separação das famílias. Agora nesta ala moro sozinha com o menino. Brincamos muito e eu sou daquelas mães que adora dar beijinhos na bochecha até "dizer chega". O que o meu pequeno tem tido são como que "pequenos ataques" de uma violência estranha. O olhar fica esquisito. Para mim tudo isto é novo a juntar a todas as dificuldades que se juntarem à família. Não é fácil. Mais uma vez obrigada.

#13
Estimada Odin,

talvez ache que vou ser um pouco duro ou insensível, no entanto, depois de tudo o que li, penso que o seu marido não é nenhum adolescente. Porquê então viver e encontrar-se às escondidas com a mãe dos seus filhos? por causa da família? Mas quem manda nele? Ele não é homem suficiente para se impor? A familia principal dele´é formada por ele, a Odim e as crianças, que poder tem a família para vos separar?
Desculpe mas não entendo porque suportam isso? que motivos têm?

É exactamente isso que eu penso. Por isso nos separamos. Ele não assume a família dele, muito menos quando voltou a depender dos pais e da avó para o ajudarem com os filhos. O que importa agora é o bem estar do menino que passa por estas situações que para mim são estranhas. Há pouco estava a brincar com ele e do nada mudou a atitude. Tentava ferrar a todo o custo e pegou em todos os carrinhos que estavam perto e atirou-me com eles. Peguei-lhe nos braços e disse que queria o meu Martim. O olhar não parecia o do meu filho... e de cada vez que eu vopu enfrentando este cenário fico mal disposta, a ponto de vomitar. :-\

Citação de: oculto em 03 novembro, 2014, 19:27
Estimada Odin,

talvez ache que vou ser um pouco duro ou insensível, no entanto, depois de tudo o que li, penso que o seu marido não é nenhum adolescente. Porquê então viver e encontrar-se às escondidas com a mãe dos seus filhos? por causa da família? Mas quem manda nele? Ele não é homem suficiente para se impor? A familia principal dele´é formada por ele, a Odim e as crianças, que poder tem a família para vos separar?
Desculpe mas não entendo porque suportam isso? que motivos têm?